Novo ônibus elétrico começa a circular em Natal *** Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040 *** Transporte público de Belém ganha 300 ônibus novos com Ar Condicionado *** No Grande Recife, Terminal integrado de Igarassu é finalmente entregue *** Aquático-SP ganha embarcação nova e maior para viagens mais confortáveis *** Jundiaí terá novas linhas de trem para SP e Campinas *** SuperVia atinge maior marca de passageiros diários pós-pandemia *** Expansão da Linha-4 Amarela vai ligar centro à cidade de Taboão da Serra *** Metrô de Salvador terá vagões exclusivos para mulheres *** Conheça nossa página no Instagram

Ônibus elétricos superam cem dias de operação em Porto Alegre

domingo, 15 de dezembro de 2024

Menos ruidosos, sem trancos nas arrancadas e frenagens, eficientemente climatizados e com acomodações confortáveis — ao menos quando não estão lotados — os ônibus elétricos que circulam em Porto Alegre oferecem um deslocamento de qualidade superior aos veículos convencionais. A operação ocorre em três linhas: Praia de Belas, Integradora e Vila Farrapos.

Na tarde desta sexta-feira (13), a técnica de enfermagem Bruna Santos, 31 anos, experimentou com os filhos o deslocamento em um Praia de Belas. Iriam ao cinema antes da "comilança" que enche de sorrisos os semblantes dos pequenos Benício e Lorenzo.

— Bem legal. Tem menos barulho. Temperatura boa. Já melhorou nosso passeio — comenta a mãe dos meninos.

Conforme o balanço de 90 dias da Secrataria de Mobilidade Urbana, os 12 ônibus do projeto de eletrificação da frota transportaram, de 19 de agosto a 19 de novembro, 303.045 passageiros em 18.835 viagens realizadas, em que percorreram 165.654 quilômetros nos itinerários.

— Estamos em uma etapa que chamamos de curva de aprendizagem, testando o desempenho da nova tecnologia, proporcionando treinamento aos profissionais. A avaliação é positiva. São veículos mais caros, mas que geram custos inferiores em manutenção e têm baixo consumo energético na comparação com o combustível — descreve o secretário Adão de Castro Júnior.

Segundo ele, a estimativa é que tenha sido evitada a emissão de 220,38 toneladas de gases poluentes, como resultado de não terem sido queimados 82.231 litros de diesel.

Atualmente, de acordo com cotações apresentadas ao poder público municipal, um ônibus elétrico semelhante aos que estão em operação custa em torno de R$ 2,7 milhões. O veículo convencional, com o modelo de motor a diesel mais eficiente disponível sob produção em escala no mercado, custa cerca de R$ 950 mil.

Castro Júnior aponta que a prefeitura calcula que, após sete anos de operação, o custo dos elétricos deve se equiparar ao do convencional, por conta da economia energética e das vantagens relacionadas à manutenção.

Incremento modesto em 2025
A projeção da Secretaria de Mobilidade Urbana é acrescentar, a título de teste, mais alguns ônibus elétricos no ano que vem. Não há, ainda, a definição de um quantitativo específico. A meta é incorporar cerca de cem destes veículos, distribuídos por todas as linhas, até 2028.

Para o motorista Henrique Canto, 38 anos de idade e sete de boleia, será um passo importante também para a qualificação do meio de trabalho.

— É muito mais confortável e estável para dirigir. Ter mais destes será bom para quem trabalha, para os passageiros e para a cidade — observa Canto.

Quem paga a conta
A aquisição com recursos públicos, explica o secretário Adão de Castro Júnior, será repassada às empresas operadoras do sistema e o valor investido será abatido do repasse de subsídio público que será destinado para a concessionária.

Na prática, a prefeitura compra com dinheiro de programa da União, repassa o veículo para a concessionária operadora de uma linha e esta empresa recebe o veículo como parte ou integralidade do subsídio, dependendo dos valores aplicados.

Ao fechamento de 2024, o poder público municipal deve consolidar cerca de R$ 190 milhões em aporte de recurso público para sustentar o sistema, mantendo a tarifa para o passageiro em R$ 4,80.

Informações: Zero Hora

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Prefeitura de Niterói entrega ampliação do Terminal Sul

A Prefeitura de Niterói reabriu, neste sábado (14), o Terminal Sul, localizado em uma das principais avenidas do Centro. O local teve sua capacidade ampliada em 50%, passou a contar com uma terceira plataforma e impacta 23 linhas de ônibus que circulam pela região.
Lucas Benevides

"Fizemos, hoje, a reabertura da entrada dos ônibus aqui no Terminal Sul, em frente à Praça Arariboia. Há poucos dias, inauguramos a Praça, que está linda, e agora estamos entregando a parte viária desse terminal. Os ônibus já podem passar por aqui e vão desafogar o trânsito nas vias paralelas", explicou o prefeito.

O Terminal Sul, localizado na Avenida Visconde do Rio Branco, no Centro, ficou fechado por pouco mais de um mês para obras de ampliação. Os pontos em frente à antiga loja da Leader (atual Loja Torra) e junto à Praça Arariboia serão desativados, e os ônibus passarão a parar no terminal para acessar a faixa da esquerda do novo corredor da Avenida Visconde do Rio Branco.
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O secretário de Mobilidade e Urbanismo, Renato Barandier, ressaltou que essa é mais uma importante entrega para a população, com melhorias ainda por vir:

"Por enquanto, é uma etapa viária que estamos entregando aqui no Terminal Sul. É uma ampliação de 50% da capacidade. Esse terminal tinha duas plataformas e passou para três. Com isso, ganhamos uma maior capacidade para receber mais passageiros e mais ônibus. Também reduzimos o conflito viário entre pessoas, carros e ônibus, melhorando a mobilidade. Entramos agora na etapa final, que inclui a sinalização completa, abrigos, bancos, lixeiras, bicicletários e paraciclos para que o terminal funcione plenamente. Porém, desde agora, os impactos na mobilidade e no trânsito já podem ser percebidos", destacou o secretário.

As alterações provocadas pelo fechamento do Terminal Sul impactaram a circulação de 23 linhas de ônibus. A Prefeitura de Niterói está investindo quase R$ 90 milhões para transformar toda a Avenida Visconde do Rio Branco e a orla da região central da cidade.

Além do prefeito e do secretário, participaram da abertura das vias do terminal a diretora da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), Leila Figueiredo, que representou o presidente Antônio Lourosa, o subsecretário de Urbanismo, Fabrício Arriaga, e operadores da NitTrans, que atuaram na operação de reabertura das vias e no monitoramento do tráfego no local.

Reurbanização - A reurbanização da Avenida Visconde do Rio Branco incluiu a expansão, agora concluída, do Terminal Sul. Antes dos aterros realizados no local, principalmente na década de 1970, o mar chegava até a avenida. A antiga orla se deteriorou, e a Baía de Guanabara ficou mais distante. Agora, por iniciativa da Prefeitura, a orla está sendo revitalizada e ganhando novas funcionalidades.

No trecho norte da avenida, o projeto incluiu o entorno do Mercado São Pedro, a implantação de baias e novos pontos de ônibus no canteiro central, além de ciclovia, paisagismo e arborização. Na Praça Arariboia, houve a desobstrução e ampliação do espaço para as laterais norte e sul da Estação das Barcas, com tratamento paisagístico e espaços de contemplação para a Baía de Guanabara.

As obras também requalificaram as vias no entorno da Concha Acústica, o acesso de entrada do Campus Gragoatá da UFF e a Rua Coronel Tamarindo. As intervenções chegaram até a praça em frente ao Castelinho e outra em frente ao Clube Gragoatá.

Ampliação do bicicletário - A Prefeitura de Niterói iniciará em breve a ampliação do Bicicletário Arariboia. O número de vagas para bicicletas no local passará de 446 para 960. O equipamento também ganhará dispositivos para carregamento de bicicletas elétricas. O investimento total na obra é de R$ 1,1 milhão. O bicicletário é gerido pela Coordenadoria Niterói de Bicicleta e conta atualmente com 18 mil usuários cadastrados.

Informações: O Dia

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Funcionamento do Sistema BRT será suspenso durante os domingos de dezembro


A Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), informa que, devido aos serviços de manutenção que estão sendo realizados no sistema BRT (terminais e estações), somente o Terminal Mangueirão funcionará nos dias 15, 22 e 29 de dezembro.

A autarquia comunica que o Terminal Mangueirão funcionará com operação das linhas integradoras. Quanto aos ônibus troncais, estes irão trafegar juntamente com os ônibus convencionais pela pista lateral, fora da canaleta. A linha Paricás/Maracacuera fará a integração no Terminal Mangueirão nos referidos dias.

Informações: Prefeitura de Belém

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Prefeitura de Curitiba entrega 17 novos ônibus no Tatuquara

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

O prefeito Rafael Greca e o vice-prefeito e prefeito eleito Eduardo Pimentel entregaram, nesta quinta-feira (12/12), no bairro Tatuquara, 17 novos ônibus, que vão circular em linhas na região Sul da cidade. Os veículos fazem parte de um pacote de 187 novos ônibus a diesel que serão entregues até o final do primeiro trimestre de 2025 para compor a frota do transporte coletivo da capital.

“É com muita alegria que estou aqui entregando esses ônibus aqui ao lado do Terminal Tatuquara. Temos ao lado uma Rua da Cidadania que é das mais ativas e mais frequentadas das dez que possui Curitiba, a UPA que nós abrimos há oito anos e que encontramos inclusive arruinada, esquecida, sem médicos e sem remédio. Essa rua aqui era um poeirão. O Tatuquara se transformou. Quando nós começamos, o Eduardo e eu, nós pensávamos muito num poema de São Francisco de Assis, que ele dizia com os seus frades, quando eles eram muito pobres e estavam começando. Fazer um pouquinho de cada vez. E quando terminar, parecerá que o que fizemos foi fazer o que antes parecia impossível. É isso que fizemos em Curitiba”, disse Greca.

Eduardo destacou os avanços na região, como a construção do Terminal Tatuquara, inaugurado em 2021, e a linha Tatuquara-Centro, que era um pedido antigo da população, que começou a funcionar em 2024. “Nessa linha, as pessoas, que antes tinham que ir ao Terminal Pinheirinho, estão economizando meia hora, 40 minutos todos os dias, com a ligação direta até o Centro. E é esse o meu compromisso para o próximo ano, um transporte público de qualidade e ainda mais eficiente” disse.

Segundo o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, os novos ônibus são modernos, menos poluentes e vão trazer mais conforto para o passageiro e também mais segurança no transporte coletivo. "Os ônibus padron são equipados com seis câmeras e os articulados com oito câmeras. Além disso são os que menos poluem no mundo entre os veículos a diesel”, disse o presidente da Urbs.

Dos 17 ônibus, 15 são tipo padron, da categoria Linha Direta (Ligeirinho), para até 90 passageiros. Os ônibus, na cor cinza, vão circular nas linhas 707 – Tatuquara/Centro; 607-Colombo/CIC; 700-Pinheirinho/Cabral e 304-Pinhais/Campo Comprido, 206 – Barreirinha/São José; e 702-Caiuá/Cachoeira. Outros dois articulados, na cor laranja, com capacidade para até 138 passageiros,  vão circular nas linhas 545-Trabalhador e 528-Boqueirão/Pinheirinho.

“Com o aumento da frota será possível fazer a integração entre Araucária e Fazenda Rio Grande e levar a linha Tatuquara-Centro até a o Jardim da Ordem, que também é uma demanda dos passageiros da região”, completou Maia Neto.

O anúncio deixou feliz a dona de casa Vania Maria Gregorovicz, moradora do Tatuquara há 25 anos. “É uma maravilha. Aqui no bairro foi feita muita coisa nestes anos. E vamos ter um ponto da linha Tatuquara no Jardim da Ordem. É muito importante para quem frequenta a escola, o posto de saúde da região”, completou.

Outros dois articulados, na cor laranja, com capacidade para até 138 passageiros,  vão circular nas linhas 545-Trabalhador e 528-Boqueirão/Pinheirinho.

Do total de 17 novos ônibus, 13 padron são carroceria Caio Millennium V e dois de carroceria Marcopolo G7, todos com chassi Volvo B 320R. Os dois articulados são carroceria Marcopolo Torino G7, chassi Mercedes Benz, O 500M. Os veículos foram adquiridos pelas operadoras do sistema. O valor do investimento é de R$ 19,5 milhões.

Euro VI
Todos os novos veículos são de motorização Euro VI/Conama P8, com o objetivo de reduzir a produção de poluentes atmosféricos, assegurar melhor qualidade do ar e minimizar os efeitos climáticos e impactos ao aquecimento do planeta

“Considerando a incorporação efetiva dos 187 ônibus com tecnologia Euro 6, a ser completada no primeiro trimestre de 2025, teremos uma redução de emissão anual em torno de 1.730 toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente)”, ressalta Celso Ferreira Lucio, gestor da área de especificação e inspeção de frota.

“Perto do que temos atualmente os novos veículos vão reduzir expressivamente o nível de emissões. Temos certeza que os veículos irão atender muito bem a população da região”, disse Angelo Gulin, diretor operacional a autoviação Redentor.

Os veículos dispõem de dois espaços para cadeirantes e bancos estofados, sendo 20% dos assentos destinados a pessoas com deficiência. Também possuem sistema de monitoramento por câmeras, sinais sonoro e visual de fechamento das portas, plaqueta com o prefixo do ônibus em Braille, mensagem de voz na solicitação de parada do cadeirante.

Também possuem sistema de monitoramento por câmeras, sinais sonoro e visual de fechamento das portas, plaqueta com o prefixo do ônibus em Braille, mensagem de voz na solicitação de parada do cadeirante.

Além da iluminação interna em LED para melhor eficiência, todos os ônibus também estão equipados com tomadas USB para recarga das baterias de celular e ainda com calhas verticais nas janelas para que possibilitem a entrada e melhor circulação interna do ar em dias chuvosos.

Elétricos
Além de ônibus a diesel menos poluentes, a Prefeitura já adquiriu, neste ano, sete ônibus elétricos, com zero emissões, que estão em operação nas linhas Interbairros I e Água Verde, e programa a aquisição, para 2025, de 54 ônibus elétricos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).

Os recursos de R$ 380 milhões são do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal. Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Novo Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).Segundo o presidente da Urbs, outros R$ 400 milhões estão garantidos do KfW Bankengruppe, o banco de Desenvolvimento da Alemanha, para a aquisição de mais 70 ônibus.

Estiveram presentes no evento o administrador da regional Tatuquara, Marcelo Ferraz Cesar; o diretor da área de operações da Urbs, Aldemar Venâncio Martins Neto; o gestor de fiscalização Claudinei Moro; o coordenador de fiscalização, Geovane da Silva; o coordenador do Centro de Controle Operacional da Urbs, Clodoaldo Valentim; o gestor da área de manutenção, Alceu Portela; o vereador Mauro Bobato; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; os diretores da empresa Redentor Sueli Gulin Calabrese e Acir Gulin, o gerente José Carlos Travain e funcionários da empresa.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Linha Centro do Metrô do Recife tem problemas na rede aérea


A Linha Centro do Metrô do Recife precisou ser fechada por volta das 12h30 desta quinta (12) por conta de problemas na rede aérea. Passageiros que estavam no metrô próximo ao Terminal Integrado de Passageiros (TIP), área em que parte da fiação pegou fogo, ficaram sem poder sair do veículo por alguns minutos, antes de descerem em um ponto anterior ao da estação.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU),a Linha Sul não foi afetada e continua operando normalmente. Por conta da pane na rede aérea, foram ativadas as seguintes linhas emergenciais de ônibus: 2481 - TI CAMARAGIBE/TIP, 238 - TI Jaboatão/TI BARRO e 858 TI JOANA/TI AFOGADOS/TI BARRO.

Foto: Melissa Fernandes/Arquivo Folha de Pernambuco
Informações: Folha de Pernambuco

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Estado de SP vai contratar obras da Linha 19-Celeste para ligar Guarulhos a capital

O Metrô de São Paulo vai contratar as obras de implantação da Linha 19-Celeste, que vai ligar o Bosque Maia, em Guarulhos, ao Anhangabaú, na capital paulista. A empresa está elaborando o edital para iniciar ainda no primeiro trimestre de 2025 o processo licitatório de contratação do projeto executivo, implantação de sistemas e das obras civis de 17,6 km de vias, 15 estações e um pátio de manutenção.

A meta é assinar os contratos e começar a elaboração dos projetos executivos até o fim de 2025, possibilitando o início das obras em 2026. Após o início da construção, as obras devem ser concluídas em até 72 meses.

Essa licitação objetiva a contratação em três lotes, para realizar em conjunto o projeto executivo – que fornece o detalhamento técnico da construção – e a obra civil. O primeiro lote vai abranger um trecho com cinco estações e seis poços de ventilação (VSE) entre Bosque Maia e Itapegica, o segundo terá cinco estações e seis VSEs entre Jardim Julieta e Vila Maria, além do Pátio Vila Medeiros, enquanto o terceiro compreenderá cinco estações e seis VSEs de Catumbi a Anhangabaú.

A contratação também vai promover as adequações nas estações São Bento (Linha 1-Azul) e Anhangabaú (Linha 3-Vermelha), que serão conectadas à futura linha, além do fornecimento e implantação dos sistemas auxiliares, que envolvem escadas rolantes, elevadores, ventilação e detecção de incêndio, bem como energia para o funcionamento das estações.

A implantação da 19-Celeste já conta com o projeto básico, que foi concluído pelo Metrô em 2024, fornecendo os subsídios para a elaboração do edital das obras e sistemas. Esse projeto considerou um inédito estudo mercadológico feito pelo Metrô que agregou na concepção das estações as melhores formas de exploração comercial e imobiliária, em acordo com a região de cada estação, de forma a atrair investimentos e receitas não-tarifárias, promovendo também mais comodidade aos passageiros com serviços agregados.

A futura Linha 19 será uma importante ligação de Guarulhos, que é o segundo município mais populoso de São Paulo. Quando pronta, a linha terá 17,6 km de extensão e 15 estações e sua operação será definida futuramente pelo Estado. Sua estrutura também contará com 31 trens que vão transportar 630 mil passageiros por dia, que poderão ter o trajeto reduzido em até uma hora, e utilizar a conexão com outras três linhas de metrô (1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha), além da possibilidade de futuras conexões com linhas de trem.

O orçamento estimado para a Linha 19 é de R$ 19,5 bilhões, em investimento que será executado gradualmente ao longo de todo o período de implantação e abrangendo as obras civis, além de outras etapas que serão contratadas futuramente, como fornecimento de trens e sistemas de controle, bem como para as desapropriações necessárias.

Estações beneficiadas: Bosque Maia, Guarulhos-Centro, Vila Augusta, Dutra (Linha 2-Verde), Itapegica (5 primeiras em Guarulhos), Jardim Julieta, Vila Sabrina, Cerejeiras, Santo Eduardo, Vila Maria, Catumbi, Silva Teles, Cerealista, São Bento (Linha 1-Azul) e Anhangabaú (Linha 3-Vermelha).

Informações: Governo de São Paulo

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Marcopolo investe R$ 50 milhões em fábrica no ES para produção de ônibus elétrico

Conforto e segurança são pilares para empresas do setor de transportes, mas nos últimos anos – com a crescente necessidade de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa –, um terceiro fator se tornou crucial para esse mercado: a inovação com foco na sustentabilidade. Neste cenário, soluções que contribuam para a diminuição do uso de combustíveis fósseis, como o diesel e a gasolina, têm sido uma forte aposta de marcas do segmento.

Visando contribuir para a descarbonização do transporte, a Marcopolo desenvolveu o Attivi Integral, ônibus 100% elétrico que, em 2024 começou a ser produzido na fábrica em São Mateus, no Norte do Espírito Santo. Atualmente, a empresa tem oito unidades do modelo circulando em Porto Alegre.

Segundo o CEO da Marcopolo, André Armaganijan, a unidade capixaba amplia o protagonismo da empresa no setor de mobilidade sustentável, sendo a única do Brasil com duas fábricas destinadas à produção de ônibus elétricos – a de São Mateus e a de Caxias do Sul, que também produzem outros modelos à combustão.

“Com foco na inovação e em estar sempre à frente das demandas de mercado, a companhia tem participado, há várias décadas, dos mais avançados projetos de mobilidade sustentável, como o desenvolvimento de produtos híbridos, a gás e hidrogênio e trens. Nos últimos anos, a Marcopolo fortaleceu o seu compromisso com a descarbonização do transporte através do Attivi Integral, modelo que incorpora as mais avançadas tecnologias e foi projetado para atender às características das cidades brasileiras”, destaca.

Para intensificar a atuação nesse mercado, a Marcopolo investiu R$ 50 milhões na ampliação e modernização da operação em São Mateus. O objetivo é transformá-la em um centro de excelência na fabricação de ônibus elétricos tanto para o mercado nacional quanto internacional.

A fábrica, inclusive, já exportou 50 ônibus urbanos para Angola e algumas unidades para Costa Rica.

O Attivi integral começou a ser produzido na fábrica da Marcopolo em São Mateus em 2024. (Marcopolo/Divulgação)

Primeiro modelo da Marcopolo com chassi e carroceria próprios, o Attivi Integral também é um ônibus desenvolvido totalmente no Brasil, com tecnologia e componentes predominantemente nacionais.

“O modelo consolida uma solução completa de mobilidade urbana sustentável. As configurações diferenciadas e adaptáveis são capazes de atender às condições de operação e durabilidade necessárias”, ressalta André Armaganijan.

Com capacidade para transportar até 81 passageiros – sendo 40 em pé e 41 sentados –, o Attivi Integral conta com poltronas estofadas, espaço para cadeira de rodas, ar-condicionado, bateria com autonomia de até 250 quilômetros e tempo de carga de até quatro horas, de acordo com o carregador.

A Marcopolo também disponibiliza assistência aos operadores, com ampla rede de atendimento de pós-vendas e peças de reposição, incluindo sistema de recarga e manutenção das baterias.

Sustentabilidade

O Attivi Integral tem bateria com autonomia de até 250 quilômetros e tempo de carga de até quatro horas, de acordo com o carregador. (Marcopolo/Divulgação)

Outro destaque para o CEO é a descarbonização, tema que está diretamente relacionado com o setor de transporte. Segundo ele, as empresas do ramo estão trabalhando para atingir a meta de emissões zero rapidamente. Por isso, na avaliação do executivo, é necessário desenvolver novos produtos e ter capacidade para atender a demanda do mercado por ônibus elétricos, uma vez que a expectativa é de crescimento na procura por esses modelos no Brasil e em diferentes países.

“A Marcopolo está preparada para os desafios da mobilidade, com produtos adequados para as demandas atuais e futuras”, afirma.

Nesse cenário, André avalia que focar os investimentos e os recursos intelectuais de seus profissionais em projetos e práticas sustentáveis é o caminho mais eficiente para o bem-estar e a sustentabilidade da sociedade, não apenas no transporte.

“Práticas sustentáveis e a conscientização de toda a sociedade, começando pelas pessoas da própria empresa são fundamentais. A transformação realizada na operação da Marcopolo em São Mateus ao longo deste ano, reforça e demonstra isso”, completa.

Desenvolvimento na região

Em operação desde 2014, a unidade em São Mateus já possibilitou a criação de quase dois mil novos empregos. (Marcopolo/Divulgação)

Além de contribuir para a descarbonização do transporte e ampliar a atuação da Marcopolo, a presença da empresa em São Mateus também tem um papel importante para a economia da região, que se tornou uma das poucas cidades que possuem instalação para o desenvolvimento e produção de veículos elétricos.

“Isso coloca o Estado e a região na vanguarda tecnológica da indústria automobilística brasileira e mundial. Assim como os demais modelos produzidos pela Marcopolo na unidade há 10 anos, o Attivi fabricado em São Mateus poderá ser fornecido para diversas cidades brasileiras e exportado, o que colabora para o desenvolvimento e crescimento da economia do Espírito Santo”, avalia.

Em operação desde 2014, a unidade já possibilitou a criação de quase dois mil novos empregos.

Em outubro de 2024, a Marcopolo recebeu o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, para a apresentação do primeiro Attivi Integral produzido na planta capixaba. Durante a visita, também foram destacados os avanços para a ampliação da capacidade produtiva da operação no Estado.

"A ampliação da operação da Marcopolo é uma conquista para o Espírito Santo. É gratificante quando as políticas públicas de incentivos contribuem para a consolidação e crescimento de empresas que têm a capacidade de gerar oportunidades às pessoas. Novas linhas de produção são mais postos de trabalho, mais empregos, mais renda e desenvolvimento na região", destacou Ricardo Ferraço durante a visita.

Informações: A Gazeta

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No Rio, Tarifa dos trens pode chegar a R$ 7,60 em 2025; metrô deve ter reajuste pelo IPCA

A tarifa dos trens da SuperVia deve subir R$ 0,50 em 2025 e chegar a R$7,60. A informação consta num ofício enviado pela empresa à Agetransp, a agência que regulamenta o setor. O documento, obtido com exclusividade pela CBN, trata do reajuste ordinário do valor máximo unitário da tarifa padrão, ou seja, qual o valor da passagem máxima, desconsiderando subsídios ou benefícios sociais. Nesse cenário, os trens chegariam a ficar mais caros que o metrô, cotado hoje em R$7,50.

A medida começaria a valer a partir de fevereiro do ano que vem. De acordo com o contrato de concessão, as tarifas da SuperVia deverão ser reajustadas anualmente, no mês de novembro, seguindo a variação do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas. Dessa forma, considerando o valor atual da passagem, de R$7,10, mais 6,33%, o valor total arredondado chegaria a R$ 7,60.

Para o reajuste começar a valer, é preciso que a Agetransp homologue. No entanto, o cálculo já foi aprovado na Câmara de Política Econômica e Tarifária da Agência e, por ser uma definição contratual, é difícil que o valor seja revisto. Segundo a Câmara, o pleito da SuperVia “está fundamentado no Contrato de Concessão e em seus Termos Aditivos” e não foram encontradas divergências na fórmula apresentada.

A possibilidade de reajuste desagradou usuários, que reclamam da qualidade do serviço oferecido. Entre as principais queixas estão a qualidade dos trens, insegurança e os atrasos recorrentes.

Patricia Menezes mora em Campos Elíseos, em Duque de Caxias. Ela usa o trem diariamente e diz que o valor cobrado não faz jus ao serviço prestado.

"A gente tem uma baldeação desnecessária no nosso ramal, que é entre Saracuruna e Gramacho, que quando tem os primeiros trens diretos funciona perfeitamente, porque durante o dia não pode funcionar? Atrasos praticamente todos os dias, nunca tem um horário certo, é estimativa, isso não existe. Os problemas agora são portas sem vidros, assentos sem as tampas, assaltos. Hoje mesmo uma passageira relatou que tinha um pessoa assaltando num trem de manhã, saiu correndo, uma menina quase ficou sem telefone. Não é justo e nunca vai ser, porque eles não oferecem serviço de qualidade pra gente", afirma.

Atualmente, o Estado banca o subsídio da 'Tarifa Social'. Pessoas entre 5 e 64 anos com renda mensal inferior ou igual a R$3.205,20 têm direito a pagar menos em transportes geridos pelo Estado, como os trens, metrô e barcas. No caso dos trens, o valor fica em R$ 5 para quem tem o benefício.

A CBN apurou que o metrô ainda não definiu o valor do reajuste para 2025. Pelo contrato, o cálculo é feito pelo IPCA do IBGE, com base na inflação. Se consideramos o valor atual, de R$7,50, e o índice acumulado até novembro, de 4,29%, o valor subiria hoje para R$ 7,82. Hoje, a tarifa já é a mais cara do país.

O valor alto já vem preocupando a própria MetrôRio, que enviou ofício ao governo estadual sobre a implementação do Jaé nas catracas do metrô, a empresa cita uma disparidade entre o preço cobrado no metrô e nos ônibus da cidade. No documento, a concessionária cita que a diferença entre o valor da tarifa metroviária e da tarifa dos modais municipais, que era de 13% em 2019, passou para "insustentáveis" 74% em 2024, devido ao subsídio universal oferecido pela prefeitura.

A situação, segundo o MetrôRio, tem levado o sistema de transportes a uma situação de grave desequilíbrio e aumento de custos. Apenas nos últimos 6 meses, a demanda metroviária, desconsiderados os passageiros que utilizam a Tarifa Social, caiu 10%.

Hoje, sem a integração do Jaé com o metrô, a empresa teme que a falta de política de integração tarifária entre os modais estaduais e municipais agrave esse problema.

Informações: CBN

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