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Praia Grande vai criar corredor de ônibus com verba do PAC 2

sexta-feira, 8 de março de 2013

Praia Grande poderá ser a próxima cidade da Baixada Santista a contar com corredor de ônibus. O anúncio foi feito pela Prefeitura nesta quinta-feira. Para a implantação da faixa exclusiva serão utilizados recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) 2. As Avenidas Marginais, do Bairro Mirim ao Solemar, receberão obras de adaptação das vias. 

A contemplação de Praia Grande para construção de um corredor de ônibus por meio do PAC foi divulgada nesta quarta-feira, pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União. O início das obras depende agora do envio de um projeto da Prefeitura à Brasília para o repasse dos recursos. A verba prevista é de R$ 70.584.348,00, sendo R$ 63.584.348,00 do Governo Federal e R$ 7.000.000,00 da Prefeitura. 

O município foi selecionado dentro do âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte). A portaria do Ministério das Cidades, de nº 109, datada de 5 de março, prevê a criação de um sistema viário para a passagem de transporte coletivo, com prazo de execução máximo de 24 meses.

De acordo com a secretária de Obras Públicas, Eloisa Ojea Gomes Tavares, a seleção do projeto para criação de corredores de transporte coletivo se dá pelo fato de as vias poderem ser artérias com características metropolitanas, ligando o Litoral Sul à região norte. “O sistema também servirá de opção viária rápida de ligação entre diversos bairros do Município e que hoje tem como meio principal de ligação a rodovia Padre Manoel da Nóbrega”, disse.

As faixas de ônibus a serem implantadas têm como objetivo agilizar todo o transporte inter-regional (Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá), regional (atendendo a bairros como Cidade da Criança, Princesa, Imperador, Solemar, Flórida, Real, Caiçara, Melvi, Samambaia, Esmeralda e Maracanã). Em função do sistema tronco-alimentador, atenderá também os demais bairros do Município.

Os principais serviços serão de pavimentação, canalização e construção de obras de micro-drenagem. A implantação de paradas de ônibus e sinalização horizontal e vertical complementam o projeto. Pelo novo corredor deverão circular linhas inter-regionais (que opera atualmente com 13 veículos, com demanda de 175.166 passageiros/mês) e linhas municipais (que opera com 15 veículos com demanda de 311.486 passageiros/mês).

Ciclovias

No projeto, pretende-se ainda implantar semáforos inteligentes, que visam dar prioridade ao sistema de transporte de forma organizada e segura. A travessia de pedestres e seu acesso ao sistema por meio de novos e modernos abrigos darão comodidade e segurança aos usuários.

Outro serviço previsto é o monitoramento das vias e sua estruturação por meio de painéis contendo informações das linhas do sistema em tempo real, via tecnologia GPS. O objetivo principal do projeto é melhorar a mobilidade urbana, incentivando o uso do transporte coletivo e do não motorizado, com a implantação de ciclovias no trecho ainda não contemplado.

De acordo com a carta-consulta apresentada ao Governo Federal, com o projeto passará a atender a demanda atual de 18.717 passageiros/dia para 22.460 passageiros/dia. Ainda segundo a carta apresentada, serão implantados 40 pontos de parada, 20 quilômetros de calçadas e 20 quilômetros de infraestrutura cicloviária, ao longo dos corredores de transporte coletivo ou que conectem os bairros ao sistema.

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Tarifa de ônibus em Manaus deverá custar R$ 2,90

Sem especificar datas ou valores, o prefeito Artur Neto (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (06) que deverá conceder reajuste de tarifa às empresas que atuam no transporte convencional de passageiros de Manaus. Com o aumento, a passagem de ônibus, que atualmente custa R$ 2,75, pode passar para R$ 2,91, valor apontado pela última planilha de reajuste elaborada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no fim do ano passado.
Usuários do sistema de transporte coletivo de Manaus podem iniciar a próxima semana pagando a nova tarifa, ainda indefinida (Márcio James)
Em viagem a Brasília, onde cumpre uma vasta agenda de compromissos políticos, Artur Neto afirmou que “sabia que o reajuste tinha que vir” porque o valor da passagem de ônibus está defasado, especialmente após o aumento no preço do combustível.

“O prefeito anterior (Amazonino Mendes) assumiu um compromisso de, a cada outubro, dar um reajuste na tarifa. Faz 17 meses que não acontece. Os empresários investiram muito em renovação da frota. O prefeito anterior não cumpriu o contrato que estabeleceu com os empresários”, alegou.

No entanto, Artur Neto disse que não pretende consultar os empresários antes de decidir pelo reajuste. “Eu não vou dar nenhuma satisfação a eles. Vou pedir o cálculo ao Pedro Carvalho (SMTU) e, o que for considerado justo, vou arbritrar pelo que achar que seja bom senso. Não vou consultar empresário para saber que tarifa vai ser”, disse.

Ele ainda esclareceu que não deu o reajuste logo no início do mandato por várias razões, e não para evitar desgastes com as classes patronal ou trabalhadora. “É porque eu tinha que fazerm e estou fazendo, conversas frequentes com empresários e trabalhadores para vermos quais as responsabilidades de cada ente. Não vou fugir disso porque não sou demagogo, nunca fiz demagogia tarifária na minha vida política”.

Condição

O superintendente municipal de Transportes Urbanos (SMUT), Pedro Carvalho, lembrou que aumento só deverá ser concedido quando as dez empresas que operam o sistema  melhorarem o serviço.

O último cálculo para definir o novo valor da tarifa foi feito em dezembro de 2012, pela SMTU, na gestão de Amazonino Mendes. O estudo apontou que a passagem seria de R$ 2,91, o que corresponde a um aumento de R$ 0,16 sobre a atual tarifa. A antiga gestão do órgão levou em consideração o consumo do combustível dos veículos, velocidade média, número de passageiros por quilômetro rodado, entre outros itens para definir o valor.

Segundo Pedro Carvalho, este valor não é valido para um possível reajuste e novos cálculos precisam ser feitos, caso a reajuste seja concedido. O aumento anual da passagem consta no contrato de concessão entre o município e as empresas de transporte e foi descumprido no ano passado.

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Sistema BRT será implantado em Feira de Santana

O prefeito José Ronaldo (DEM) apresentou, durante coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (7), o rendimento da última visita a Brasília para audiência no Ministério das Cidades.

Todos os prefeitos de municípios que possuem entre 250 a 750 mil habitantes foram convocados pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT) para participar da audiência que aconteceu na ultima quarta-feira (6) onde foram informados a respeito de aprovações de projetos na área de saneamento e infraestrutura. O prefeito de Feira de Santana foi um dos convidados para a reunião.

A União aprovou o projeto BRT (Bus Rapid Transit) que contará com linhas exclusivas de ônibus, sinaleiras sincronizadas, GPS nos veículos e benefícios para o trânsito feirense.

A aprovação foi publicada na edição do Diário Oficial da União como obra do PAC 2 e o projeto ficará pronto nos próximos anos. Um investimento em torno de R$ 100 milhões para modernizar o trânsito da cidade. O recurso será financiado pelo governo federal.

Modernização dos ônibus – No projeto BRT estão programadas a construção de viadutos ou passagens subterrâneas, ciclovias, passeios e acessibilidade.

José Ronaldo afirmou que deverá cobrar do poder executivo ações para que o processo seja o mais célere possível. O sistema BRT conta com linhas exclusivas para ônibus além de construções de novas estações de transbordo, que serão instaladas nos bairros Pampalona e SIM, conforme anunciou o prefeito. 

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Motoristas denunciam precariedade em terminais de ônibus de Campinas

Os terminais de ônibus de Campinas (SP) estão em situação precária, segundo denúncia de motoristas sobre a falta de estrutura e má qualidade das instalações nos locais. A equipe da EPTV visitou alguns terminais na cidade e confirmou a situação. No Terminal Central, os motoristas reclamam dos banheiros. "Não tem como andar ali dentro. Tudo está quebrado e muito sujo", relata o motorista Jamoir Lopes.

Os trabalhadores afirmam que o refeitório é pequeno e que o equipamento para esquentar marmitas está com os fios expostos. Em 2012, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores fez uma fiscalização nos terminais e constatou várias irregularidades. Um ano depois, outra fiscalização foi feita e pouca coisa mudou.

Nos principais terminais da cidade ainda falta estrutura, área de descanso e a principal reclamação é a falta dos banheiros. "Não tem condições, os banheiros estão todos sujos, eu não consigo nem entrar e fico com vontade de urinar o dia inteiro", afirma a cobradora Raimunda da Silva.

No refeitório do Terminal Ouro Verde foi feita uma ampliação, mas ainda assim o local é alvo de reclamação dos profissionais. "Tem dia que a torneira entope, o refeitório fica cheio de água  e as pessoas almoçam com tudo molhado", conta a cobradora Rita dos Santos. Já no Terminal Mercado, o espaço em que 20 pessoas passam por dia para se alimentar tem apenas uma cadeira e uma mesa. 

O diretor do sindicato Sidnei Lopes acredita que os trabalhadores estão esquecidos. "Nem banheiro tem. As pessoas precisam olhar mais para a condição do trabalhador porque os motoristas não têm condição de trabalhar assim", defende.

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) afirmou que realizou algumas obras no ano passado e que está aberta a negociações com os motoristas, mas ressaltou que só poderá fazer algo se receber alguma reclamação oficial dos trabalhadores.

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Sistema BRT será implantado na cidade de Londrina

O prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, apresentou na manhã de hoje (7) o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Entre as melhorias que serão realizadas no transporte urbano do Município está prevista a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), sigla em inglês para transporte rápido por ônibus. Este sistema é adotado hoje em vários países e em grandes e médias cidades brasileiras como Curitiba.

O BRT será financiado por recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que vai destinar R$ 126 milhões a este projeto. A finalização das obras deve levar cinco anos. Isso porque, está estipulado que os dois primeiros anos serão destinados para a elaboração dos programas e outros três serão para o andamento das obras.

O anúncio do repasse foi feito ontem (6), em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff durante solenidade no Palácio do Planalto, onde Kireeff esteve presente. De acordo com o Ministério das Cidades, o custo pra a implantação do BRT é de 4 a 20 vezes menor do que o do veículo leve sobre trilhos (VLT).

Para o prefeito, essa será a primeira grande mudança na história do sistema de transporte urbano da cidade e também o maior investimento federal já recebido para o transporte coletivo. “Esse valor equivale a quase 15% do orçamento municipal. Ele por si só já vai trazer desenvolvimento, porque vai gerar empregos e movimentar toda a economia, com o próprio início das obras. Além disso, vamos ganhar vantagens competitivas e melhorias de longo prazo para a nossa cidade", disse Kireeff.

Além do repasse de R$ 126 milhões para o BRT, o governo municipal conseguiu o financiamento de outras três ações através do PAC-2. Ao todo, são quatro projetos para a melhoria da mobilidade urbana de Londrina que totalizam R$ 174 milhões.

Estão inclusos também a pavimentação das vias marginais do trecho urbano da BR-369, a recuperação e pavimentação da rua Antônio Carvalho Lage (região oeste) e avenida Angelina Ricci Vezozzo (região leste) e a construção do Contorno Leste, que vai oferecer novo acesso pavimentado de Londrina a Ibiporã. O Contorno Leste prevê a interligação da Waldemar Spranger a BR-369, na altura da Ceasa, passando pelas avenidas Duque de Caxias, Portugal, das Américas, Salgado Filho até a BR-369.
    
Além de recursos do PAC-2, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana inclui projetos que, se aprovados, serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eles incluem o Trem Pé Vermelho, que tem como foco a integração com os municípios da Região Metropolitana de Londrina. O Trem Pé Vermelho deverá ser integrado ao BRT por uma estação do corredor Norte-Sul, na zona norte da cidade.

O Instituto e Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) também prevê a implantação do sistema cicloviário, uma rede de ciclovias com 106 quilômetros. Atualmente, o município conta com 17 quilômetros de ciclovias. O instituto está realizando uma pesquisa, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que pretende entrevistar 3.000 pessoas, entre trabalhadores que usam bicicleta para se locomover, estudantes e pessoas que pedalam como lazer. O resultado desse levantamento vai permitir ao IPPUL definir a extensão total do sistema, que poder maior do que os 106 quilômetros projetados hoje.

Um novo modelo
A implantação do BRT vai promover uma revisão do transporte coletivo urbano como um todo. O sistema será baseado em dois grandes corredores, um no sentido norte/sul, com 13 quilômetros, e outro no sentido leste/oeste, com 11 quilômetros. Eles vão utilizar os leitos das avenidas 10 de Dezembro (Via Expressa) e Leste-Oeste, eliminando a necessidade de desapropriação de áreas. Com isso, a construção elimina uma das mais complexas etapas para a implementação de grandes estruturas desse tipo.  

O BRT de Londrina terá dois grandes terminais de bairro e outras 25 estações. As localizações ainda serão definidas pela Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL. Pelo padrão estabelecido pelo Ministério das Cidades, as estações terão uma distância média de 700 metros entre uma e outra.

O projeto prevê a construção de sete viadutos ao longo dos 24 quilômetros de dois corredores, em pontos que vão ser definidos pelo IPPUL. Essas obras são necessárias, porque o BRT é baseado no tráfego rápido dos ônibus. Por isso, ele vai exigir soluções para pontos de lentidão como rotatórias e cruzamentos.

Serão utilizados veículos articulados ou biarticulados. O IPPUL deverá coordenar uma pesquisa de origem e destino domiciliar para identificar o público potencial do sistema de transporte coletivo dentro da nova realidade que será implantada na cidade. A diretora de Trânsito e Sistema Viário do instituto,Cristiane Biazzono Dutra, explica que o estudo permitirá dimensionar o serviço e definir, por exemplo, quantos e quais tipos de veículos (articulados, biarticulados ou convencional) serão necessários nos horários de pico e nos demais ao longo do dia.

Cristiane afirma que a implantação do BRT inclui uma reformulação das linhas do transporte urbano. Serão promovidas adequações para fazer a integração com os dois corredores. Parte das linhas atuais passará a funcionar como alimentadoras do BRT. A mudança maior, porém, deverá ser no perfil de todo o sistema. O objetivo do IPPUL é atrair mais usuários para transporte público, em especial aqueles que hoje utilizam automóveis. “Nossa intenção é trazer para o sistema pessoas que hoje não utilizam o ônibus no seu dia-a-dia”, explica Cristiane Dutra.

Segundo estimativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), feita com base nos dados atuais do sistema, 25,5 mil pessoas deverão usar o BRT diariamente, que representam 32% dos usuários dos ônibus urbanos.

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Mobilidade urbana é problema em Fortaleza para Copa das Confederações

quinta-feira, 7 de março de 2013

A 100 dias para o início da Copa das Confederações, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, está no Brasil para inspecionar o avanço das obras para a competição. O francês segue preocupado com a conclusão dos estádios. O Maracanã, local da final, ainda não chegou a 90% das obras concluídas, e tem previsão para ficar totalmente pronto somente no fim de maio.
Foto: Fábio Lima
Para o membro da entidade que comanda o futebol mundial, a entrega de arenas no período próximo ao torneio atrapalhará os últimos ajustes para o evento. Mesmo desaprovando, Valcke segue com um discurso confiante em relação ao término das intervenções.

“Sem dúvida estamos com uma agenda muito apertada, com poucos dos estádios para a Copa das Confederações prontos, mas confiamos no compromisso feito pelo governo federal e pelos governadores e prefeitos responsáveis de que vão cumprir as garantias que prometeram”, comentou o secretário-geral da Fifa.

Fortaleza não tem o mesmo problema. Ainda em 8 de novembro de 2012, a cidade teve a confirmação que tanto almejava para o principal teste antes da Copa do Mundo: foi escolhida oficialmente como uma das sedes da Copa das Confederações.

O Castelão tinha mais de 90% das obras concluídas, o que representava certa relevância frente a quatro estádios de cidades que sediarão a competição intercontinental. Apenas Belo Horizonte possuía um estádio com números tão expressivos, já que o Mineirão também partia para a finalização do projeto de reforma.

A grande preocupação daquele momento ainda é a principal incerteza do atual cenário. Restando pouco mais de três meses para o começo do torneio, nenhuma obra de mobilidade urbana de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza foi entregue. A promessa é que duas das quatro avenidas de acesso à Arena Castelão só sejam finalizadas no dia 15 de junho, quatro dias antes do primeiro jogo no estádio.

“O nosso compromisso é a entrega do que está acordado na matriz de responsabilidades, que compreende a avenida Alberto Craveiro e a rotatória que circula o Castelão. A Dedé Brasil e o corredor Via Expressa/Raul Barbosa nós temos até o dia 31 de maio de 2014 para entregar”, pontuou o secretário especial da Copa em Fortaleza, Domingos Neto.

No entanto, a Secopa de Fortaleza e o Ministério das Cidades ainda estudam uma maneira viável de solucionar os impasses da mobilidade urbana durante o período da Copa das Confederações.

As modificações nas avenidas Alberto Craveiro e Paulino Rocha compreendem a instalação do BRT (Bus Rapid Transit), que consiste em vias exclusivas para o tráfego de ônibus. As obras só foram iniciadas no segundo semestre do ano passado e registram até agora avanços de 6,5% e 4,2% nas respectivas vias.

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BRT’s reduzirá até 40% circulação de ônibus no centro de Porto Alegre

Até o final do ano, Porto Alegre ganhará quatro corredores em que circularão os ônibus rápidos, chamados de BRT’s – sigla em inglês para Bus Rapid Transit. As vias expressas estarão localizadas nas avenidas Bento Gonçalves, João Pessoa, Protásio Alves e Padre Cacique. Com o novo sistema, segundo a preefitura da capital gaúcha, o número de ônibus que circulam diariamente pelo Centro (em média 33 mil) será reduzido entre 30% a 40%, eliminando os congestionamentos.

Os BRT's são veículos com capacidade para 170 pessoas cada. Já nos ônibus normais, a capacidade é de 85 pessoas e 120 nos articulados.

O projeto dos BRT’s faz parte das melhorias que estão sendo feitas em Porto Alegre visando a Copa de 2014. A obra, que teve início em março de 2012 com uma previsão de 18 meses para ficar pronta,está orçada em R$ 15,3 milhões.

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Recife recebe R$ 54,6 milhões do PAC para pavimentação e qualificação da Avenida Beira-Rio

O prefeito Geraldo Julio assegurou, na manhã desta quarta-feira (6), R$ 69,4 milhões junto ao Governo Federal para a execução de cinco obras de pavimentação no Recife, todas vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O gestor participou, em Brasília, de uma reunião sobre o tema com a presidente Dilma Rousseff, o governador Eduardo Campos, e demais prefeitos e governadores do País no Palácio do Planalto. Do montante assegurado para a capital pernambucana, R$ 54,6 milhões serão investidos na pavimentação e qualificação da Avenida Beira-Rio, entre as W e da Torre. O restante será aplicado em outras quatro intervenções na cidade.  

Geraldo Julio destacou o empenho do seu governo na ampliação da capacidade de investimento da Prefeitura, garantindo recursos em outras esferas de Poder. “A reunião de hoje foi muito proveitosa para o Recife. Vamos utilizar esses recursos para tirar do papel ações estruturantes que integram o nosso programa de governo na área de mobilidade e pactuado com os recifenses durante a campanha”, pontuou o prefeito.

Elaborado pela URB, o projeto de requalificação da Avenida Beira-Rio compreende um trecho de 864 metros de extensão. A obra, além de exercer sua função de estruturação viária, sendo uma alternativa de percurso paralela à avenida Rui Barbosa, permitirá a construção de um circuito de caminhada e ciclovia com aproximadamente dois quilômetros de extensão.

A nova via será constituída por duas pistas de rolamento para cada sentido de tráfego, medindo 3,50 metros cada. Além da circulação de veículos, seu perfil também compreenderá passeios de 2,5 metros, para ambos os lados, ciclovia de 2,50 metros junto à calçada do lado do rio e canteiro de para separar os veículos dos ciclistas.

Além da obra na Beira-Rio, a Prefeitura vai utilizar os outros R$ 14, 8 milhões previstos no empréstimo para pavimentar e qualificar vias nos bairros de Curado e Jardim São Paulo (R$ 3 milhões); Brejo de Beberibe e Brejo da Guabiraba (R$ 3,1 milhões) e Passarinho, especificamente na Rua da Linha, com um aporte de R$ 5,3 milhões.

Os R$ 3,4 milhões restantes serão investidos na pavimentação de 16 vias no Centro do Recife, através do projeto “Caminhos do Recife”. Estão previstas ações nas ruas do Imperador, das Calçadas, Felipe Camarão, Tobias Barreto, Coração de Maria, da Penha, de Santa Maria, Vidal de Negreiros, Direita, do Fogo e Larga do Rosário, do Livramento, 1º de Março, Estrita do Rosário; além da Avenida Nossa Senhora do Carmo, Travessa de São Pedro e Praça das Cinco Pontas.

Dilma Rousseff aproveitou a reunião para anunciar R$ 33 bilhões para estados e municípios. O dinheiro será repassado a projetos de mobilidade urbana, pavimentação e saneamento selecionados pelo PAC 2. “É uma reunião extremamente importante, porque nela estamos discutindo as questões mais importantes para o Brasil. Nós temos uma função em comum para o desenvolvimento do País, que é a garantia de mais condições para o povo brasileiro e mais oportunidades para eles. (…) Nós estamos mudando o patamar de reivindicação do nosso povo”, ressaltou a presidente.

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