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Em Fortaleza, Obras de mobilidade devem ficar prontas até o fim de 2013

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Com investimento total orçado em R$ 232,5 milhões, as obras para a Copa do Mundo de 2014, que estão em andamento na Capital, devem ser concluídas até dezembro de 2013. Os trabalhos de reestruturação foram retomados, no último dia 13 de agosto, na Avenida Alberto Craveiro, após retorno dos serviços paralisados com a quebra de contrato com a Construtora Delta.

Mais quatro avenidas passarão por intervenções: Dedé Brasil, Raul Barbosa, Paulino Rocha e Via Expressa. O objetivo é requalificar a integração da principal zona hoteleira de Fortaleza, além do Terminal de Integração da Parangaba e da BR-116, ao estádio Castelão, que sediará os jogos. Os dados foram divulgados, ontem, durante coletiva de imprensa, na Prefeitura, que tratou do andamento e cronograma das obras de mobilidade sob responsabilidade do Município.

Reestruturações

De acordo com o coordenador do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), Daniel Lustosa, as obras no entorno no Castelão são as mais importantes, como a da Avenida Alberto Craveiro, cujas obras estão 5% concluídas e seguem até maio de 2013. Elas compreendem implantação do BRT (Bus Rapid Transit) e da ciclovia, além de alargamento, passando a ter 45 metros de largura e quatro faixas por sentido. Serviços de drenagem, pavimentação e sinalização também farão parte das mudanças.

A Avenida Dedé Brasil receberá viadutos nos cruzamentos com as Avenidas Osório de Paiva e Germano Frank, além de serviços de pavimentação e padronização de calçadas e canteiros centrais. As obras devem começar neste mês. Já na Avenida Paulino Rocha, também a partir de setembro, será construído um túnel no cruzamento com as avenidas Alberto Craveiro e Dedé Brasil, mantendo-se a rotatória. A previsão é de que a reforma esteja pronta em maio de 2013.

Atrasos
Obras na Via Expressa também estão previstas, porém, já estão atrasadas devido aos processos de desapropriação dos imóveis e terrenos no local, que ainda não aconteceram e são de responsabilidade do governo do Estado, de acordo com o com o titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura (Seinf), Luciano Feijão. "O fator principal para viabilizar a construção dos túneis na Via Expressa são as desapropriações, cuja responsabilidade, na Via Expressa, não é da Prefeitura e, sim, do Estado. Portanto, não temos responsabilidade nenhuma no atraso das obras no local", afirmou o Secretário.

Segundo Luciano Feijão, as desapropriações por parte do Estado deveriam ter sido iniciadas em julho, mas, até o momento, não começaram. "Não aceitamos ser culpados pelo atraso ocasionado por uma responsabilidade que não é nossa", ressaltou. O secretário afirmou compreender que todo o processo de desapropriação não é simples, sendo necessário paciência e diálogo, porém, os prazos devem ser respeitados. Ainda de acordo com o gestor, a construtora responsável pelos túneis está contratada e pronta para iniciar as obras no local. A Prefeitura também informou que procurou o governo do Estado, por meio de um ofício no último dia 13, mas não obteve retorno.

Na Via Expressa deverão ser construídos quatro túneis, três deles, nos cruzamentos com as avenidas Santos Dumont, Padre Antônio Tomás e Alberto Sá. O quarto túnel será na própria Via Expressa, no trecho entre as Avenidas Padre Antônio Tomás e Santos Dumont.

Sem data

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), as áreas dos túneis e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na Via Expressa, não foram desapropriadas e não possuem datas previstas. O local por onde passará o VLT só será desapropriado quando for concluída a construção do condomínio Cidade Jardim, no José Walter, para onde as pessoas deverão ser levadas.

Mudanças
45 metros deve passar a ter a Avenida Alberto Craveiro após o alargamento. A via também vai ganhar faixa prioritária de ônibus e quatro faixas por sentido

Falta de política sustentável de mobilidade preocupa
Sair de casa para ir ao trabalho, médico, deixar o filho na escola ou mesmo para se divertir virou um tormento nas grandes capitais diante da grande quantidade de carros circulando nas vias. Em Fortaleza, a situação não é diferente, e a ausência de uma política sustentável que envolva mobilidade urbana, educação e saúde preocupa entidades que temem por problemas nas cidades sedes da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

O problema foi debatido, ontem, no auditório do Instituto Federal do Ceará (IFCE), durante o seminário "Copa, Olimpíadas e Eleições: Qual é o legado para a sua cidade"? O evento contou com a presença de representantes da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis (RSBCJS), Istituto Ethos, candidatos a Prefeitura de Fortaleza e diversas instituições que discutem a sustentabilidade.

No encontro, foram divulgados 12 eixos da Plataforma Cidades Sustentáveis. Segundo Naia Oliveira, coordenadora da entidade S.O.S Clima Terra, seção Ceará, a proposta é unir forças através do Movimento Nossa Fortaleza para fiscalizar a prática dos eixos sustentáveis.

De acordo com ela, a diminuição de gases poluentes na atmosfera está diretamente ligada a um projeto de mobilidade urbana sustentável, e Fortaleza não possui essa prática definida atualmente.

"É necessário informar melhor as pessoas o que está acontecendo com o nosso planeta e oferecer a elas opções sustentáveis para locomoverem-se. A utilização de uma energia limpa já é um bom começo para uma cidade sustentável", diz Naia.

O gerente executivo de mobilização do Instituto Ethos, Emílio Martos, diz que as entidades estão aproveitando o período eleitoral para reunir os candidatos para propor três pactos: cidades sustentáveis que ofereçam qualidade de vida, a transparência na execução de orçamentos e o pacto pelo esporte nas cidades.

Locomoção

Para ele, a maioria das cidades brasileiras está longe de se tornar sustentável, pois as pessoas não conseguem se locomover adequadamente. O cidadão vive com uma qualidade de vida precária, e os grandes centros passam por um apagão de mão de obra devido à falta de investimento em educação.

Conforme Martos, a RSBCJS desenvolveu 12 eixos temáticos com indicadores e os oferece para os que gestores públicos comecem a refletir. Ele acrescenta que uma cidade sustentável é aquela onde o cidadão consegue se deslocar até o seu destino final em 15 minutos. "Para que isso aconteça, a indústria automobilística tem que passar a ser uma indústria de mobilidade e pensar em outras formas de transporte urbano. Esse é o grande desafio".

Conforme Maurício Broiniz Pereira, diretor executivo do Programa Cidades Sustentáveis da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, uma mobilidade sustentável significa a forma como a cidade se organiza levando o menor tempo possível. Segundo ele, nas cidades do mundo onde houve avanço neste sentido a única solução foi o transporte coletivo.

Por Lívia Lopes / Diário do Nordeste

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Em BH, Governo anuncia obras para melhorar acesso a vetor Norte

Calejados por intervenções que se estendem há décadas, quem precisa usar uma das principais avenidas de Belo Horizonte, a Cristiano Machado, e sua extensão, a MG-010, terá mais alguns anos de obras pela frente. Com elas, mais poeira, riscos aos pedestres, congestionamentos e promessas de solução para o trânsito ainda caótico. A intervenção desta vez é um conjunto de seis obras, que fazem parte das ações de mobilidade para a Copa de 2014. Com previsão para término no ano do mundial, a expectativa é que os turistas que visitem a capital, inclusive para a Copa das Confederações, em 2013, desembarquem em um canteiro de obras.

As intervenções têm um orçamento de R$ 570 milhões. Os recursos virão do governo estadual, por meio de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), e de parcerias público-privadas - as empresas ainda não foram selecionadas. Estão previstas a construção de viadutos, trincheiras, uma ponte, além da revitalização de 19,5 km de rodovias (veja ao lado).

Para especialistas, o cronograma é apertado, as obras serão feitas às pressas e, além de não resolverem o problema, podem criar novos gargalos. 

Permanente.  A maioria das intervenções será feita na Cristiano Machado, que corta 32 bairros e já passa por obras do BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus). Desde sua criação, há 40 anos, ela sofre intervenções praticamente de dois em dois anos, sendo que, nos últimos sete, o movimento de máquinas se intensificou - apenas em 2010 não houve obra.

O pesquisador do Departamento de Trânsito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dimas Gazolla afirma que as intervenções na avenida deveriam ter sido planejadas há seis anos, quando a Linha Verde começou a ser construída. "As obras são uma extensão tardia da Linha Verde. O fluxo de veículos vai aumentar de forma ainda inestimável por causa do shopping novo e também da catedral que vão construir na área".

Além disso, a duplicação da LMG 800 até o trevo de Confins e da MG-010, em Lagoa Santa, vai permitir a criação de um novo acesso ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Para o especialista em mobilidade urbana José Aparecido Ribeiro, as intervenções são bem vindas, mas não resolvem o problema. "O investimento vai melhorar o acesso a Confins, mas a curto prazo. Em menos de cinco anos, o fluxo de veículo deverá ser bem maior do que as duas obras esperam. Aí novas ações serão necessárias".

As intervenções vão afetar 3 milhões de pessoas que vivem em nove cidades da região metropolitana. Segundo o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman, a expectativa é reduzir de cerca de 45 minutos para 30 minutos o trajeto do centro da capital até o aeroporto - meta proposta na implementação da Linha Verde, mas que não foi cumprida.


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Aluguel de bikes funcionará a partir de setembro em Porto Alegre

A prefeitura de Porto Alegre anunciou, nesta terça-feira, a empresa Serttel como responsável por implantar o sistema de aluguel de bicicletas na cidade. A iniciativa funcionará nos mesmos moldes do que já existe no Rio de Janeiro e São Paulo, praças onde a mesma empresa é responsável pelo serviço. A meta da prefeitura é implantar ao menos cinco estações até o dia 22 de setembro, quando é celebrado o dia mundial sem carro.

As primeiras estações devem, segundo a Empresa Pública de Transporte Circulação (EPTC), ser instaladas na região central: prefeitura ou Mercado Público, na Casa de Cultura Mario Quintana, na Usina do Gasômetro, na Câmara de Vereadores e no Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A projeção prevê a instalação de 40 estações de aluguel de bicicleta até abril de 2013.

Segundo o gerente de projetos de mobilidade urbana da EPTC, Antonio Vigna, o local para a retirada das bicicletas será construído ao lado de estações de transporte público. "A ideia não é transformar o aluguel de bicicletas em lazer, mas sim em um complemento para transporte de pequenas distâncias", afirma.

Para alugar a bicicleta, a pessoa deverá possuir um cartão de crédito com limite mínimo de R$ 350. O valor é de R$ 10 por mês ou R$ 5 por 24 horas. As bicicletas podem ser usadas por um período de 30 minutos, com intervalos de 15 minutos entre cada novo uso.

Segundo a EPTC, está em estudo a possibilidade do aluguel ser feito através do cartão Tri, um sistema integrado de bilhetagem eletrônica, mas isso ainda depende de discussões técnicas entre a prefeitura e a empresa que disponibilizará o serviço.

Também está previsto a disponibilização de um aplicativo para smartphone que disponibilizará informações sobre tempo de uso, locais para retirada de bicicletas, vagas disponíveis e rotas mais seguras.

Serão ainda feitas campanhas de conscientização no trânsito para promover um maior respeito e segurança para os ciclistas. "A cidade de Londres, quem conhece sabe que é uma cidade com transito caótico, que possui poucas ciclovias, mas é uma questão cultural. O número de ciclistas aumenta dia-a-dia e com isso ocorre a mudança da cultura do cidadão em relação à bicicleta", disse o prefeito.

Por Daniel Favero / Terra

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Plataformas do Metrô de São Paulo terão vão reduzido

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Metrô vai instalar nos próximos meses dispositivos para reduzir o vão entre as plataformas e os trens nas estações das linhas Azul, Verde e Vermelha. O objetivo da medida é evitar acidentes.
Uma licitação para a compra dos equipamentos foi aberta pela companhia. O dispositivo, chamado “elastômetro”, tem formato de pente e evita que os usuários coloquem o pé no vão entre o trem e a plataforma. Os equipamentos devem ser instalados ainda em 2012.
Segurança
O Metrô concluiu no final de semana mais uma etapa de testes do sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) na Linha 2- Verde (Vila Prudente-Vila Madalena). No último domingo as estações Vila Prudente, Tamanduateí e Sacomã ficaram fechadas ao público de 4h40 ao meio-dia.
O CBTC é considerado o sistema de controle de trens mais moderno do mundo e está em operação em linhas de metrôs nas cidades de Nova York, Londres e Paris, entre outras. Quando esse sistema estiver funcionando plenamente, o intervalo entre um trem e outro será reduzido e a capacidade de transporte ampliada em cerca de 20%.
Fonte: Band SP
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BRT em Belém começa a ser operado em outubro

O sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou trânsito rápido em ônibus) deve começar a operar, de forma experimental, no início do mês que vem, na avenida Almirante Barroso, uma das linhas troncais. Com essa etapa experimental, as linhas de ônibus que existem atualmente na via ainda não deixarão de circular totalmente (isso acontecerá gradativamente) e parte delas será remanejada para outras vias, como as avenidas João Paulo II, Romulo Maiorana, Duque de Caxias, Marquês de Herval e Pedro Miranda (que terá o corredor central exclusivo para ônibus).
  Até lá, acredita-se que os elevados do Entroncamento, que vão ligar a Almirante Barroso com a rodovia Augusto Montenegro (segunda linha troncal), já estarão prontos, acabando com parte da lentidão do trânsito que tem atormentado a população. Também nessa etapa, os ônibus vindos de outros municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) já não vão mais circular dentro da cidade e o sistema de Bilhete Único (BU) já deverá estar implantado. A conclusão da Augusto Montenegro está prevista apenas para o final de 2013.
 A gerente do programa da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Suely Sawaki Pinheiro, reiterou que os cruzamentos da Almirante Barroso e da Augusto Montenegro não serão fechados, uma dúvida que não sai da cabeça da população. Os condutores vão continuar cruzando normalmente essas vias pelas transversais. O único cruzamento fechado definitivamente foi o da travessa Perebebuí com a Almirante Barroso. Os demais estão apenas em obras, mas serão liberados integralmente. Um trecho já terá em funcionamento o sistema de semáforos inteligentes, controlados por uma central de operações e, futuramente, todos os cruzamentos das linhas troncais serão com esse sistema. As ciclovias ficam no centro da linhas troncais.
 'Todas essas mudanças serão informadas em campanhas massivas aos usuários e condutores para quem entendam como usar o sistema e o que muda. Quanto aos ônibus, a Ctbel (Companhia de Transportes do Município de Belém) deverá fazer um estudo para determinar como será a readequação dessas linhas e deverá ser concluído a partir dessa semana. A aplicação do BU e da integração também será com a Ctbel', explicou Suely.
 A estimativa é de que sejam 23 paradas, sendo oito na Almirante Barroso e 15 na Augusto Montenegro, com mais três estações, sendo uma em São Brás, uma no Entroncamento e uma no início da Augusto Montenegro no distrito de Icoaraci. Atualmente há 36 paradas por sentido na Augusto Montenegro e mais 14 na Almirante Barroso, mas muitas estão com baixa demanda ou não respeitam a distância mínima de 400 a 500 metros entre uma parada e outra. Porém, esse número pode aumentar. Estimativas informais da Ctbel apontavam a necessidade de duas paradas a mais.
Fonte: O Liberal



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Em Pernambuco, Ampliação do VLT vai exigir a derrubada de 1,046 hectares da vegetação nativa

O projeto de requalificação, recuperação e duplicação do trecho ferroviário entre Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, e o Cabo de Santo Agostinho vai exigir a derrubada de 1,046 hectares da vegetação nativa.

As obras serão para se implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sistema que interligará a Linha Sul do Metrô do Recife ao centro do Cabo e ao Porto de Suape.

A  maior perda de vegetação será no estuário do Rio Jaboatão, onde está previsto a retirada de 0,8936 hectares de mangue, enquanto a menor será na Área de Preservação Permanente(APP) do Rio Pirapama.

A autorização foi dada pelo governvo do estado através do Projeto de Lei Ordinária 1049/2012, que teve o aval da Assembleia Legislativa.

Mas a supressão, segundo o projeto, está condicionada à preservação ou recuperação de ecossistema semelhante. E isso deve ser feito, no mínimo, em uma área do tamanho da que deve ser destruída.

Como as leis, no Brasil, costumam ficar somente no papel é bom ficarmos atentos. Afinal, há exemplos de empresas e órgãos governamentais que assumem compromissos e adiam as compensações ambientais por longos anos.

A compensação ambiental está prevista na Lei 11.206/1995.
Informações: Diário de Pernambuco/Meio Ambiente


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Salvador tem um ônibus para cada 333 moradores

Segundo dados da frota municipal do mês de julho deste ano, do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), há 7.512 ônibus em Salvador. Isto representa um ônibus para quase 333 pessoas, utilizando estimativas da população com data de referência em 1º de julho de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Salvador tem a 6ª frota entre as capitais brasileiras, aproximadamente cinco vezes menor do que a de São Paulo, que lidera o ranking com 41.137 ônibus.
"Salvador, em termos de número de ônibus, é ate bem atendida. O que a gente não tem é qualidade e confiabilidade no sistema", afirma a analista de trânsito e transporte e blogueira do iBahia, Cristina Aragón. De acordo com Cristina, um dos problemas do sistema de ônibus são os roteiros superpostos. As linhas precisariam ser distribuídas e há muitas delas nos mesmos lugares, o que provoca engarrafamento dos próprios ônibus.
A falta de conforto dos ônibus, de integração tarifária e de confiabilidade no sistema (como o cumprimento dos horários) são outros pontos complicados. "Se a gente pudesse reestruturar o sistema, fazendo com que ele fosse mais racional, com certeza seria um serviço mais atrativo", diz Cristina.
Por Camila Queiroz
Fonte: iBahia

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No Rio, Idosos e pessoas com deficiência enfrentam obstáculos de acessibilidade no transporte público

Vida de pedestre não é fácil no município do Rio de Janeiro. Ainda mais para os idosos e os deficientes visuais e físicos. Calçadas quebradas, falta de sinalização adequada e muitas barreiras pelo caminho mostram que a acessibilidade está longe de fazer parte do cotidiano dos cariocas.

Em rápida volta pelos bairros da Urca e de Copacabana, o Metro constatou vários casos de falta de acessibilidade. Deficiente visual, Alcei Garcia, 77 anos, cita os principais males: “Há muitos obstáculos, faltam calçadas lisas, orientações, trilhas para bengala e corrimãos”. Ele, que mora em Irajá, zona norte, e frequenta o Instituto Benjamin Constant, na Urca, zona sul, desabafa: “Minha canela e cabeça já levaram muita pancada”.

Veja a edição do Metro Rio desta segunda-feira

Calçadas quebradas e desniveladas também são reclamação em Copacabana, bairro onde, segundo o Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), 23% da população tem mais de 65 anos. Com o joelho operado há quatro meses, Dilma da Silva, 75 anos, encontra de tudo no trajeto até a fisioterapia. Para ela, que usa muleta, é complicado desviar das obras, caçambas e crateras: “Aqui, o que mais tem é quebra-quebra e buraco. Assim fica muito difícil”, reclama.

Segundo a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), a responsabilidade pela manutenção das calçadas é “dos proprietários dos imóveis” e, desde junho de 2011, fez vistorias em 23 bairros. Das 7,5 mil irregularidades constatadas no período, 71% foram resolvidas.

Ainda de acordo com a Seconserva, as concessionárias de serviços públicos também são culpadas. E afirma que, este ano, já foram emitidas a elas 1.363 notificações e 635 multas, equivalentes ao valor total de R$ 364.626,18.

De acordo com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, o Plano Estratégico da Cidade (2013 - 2016) inclui a revitalização, em 4 anos, de 700 mil m2 de calçadas e 5 mil rampas do projeto “Rio Acessível”.

Segundo a secretaria, estão previstas a revitalização dos pavimentos e meio-fios, a remoção de obstáculos e a implantação de rampas e piso tátil, além de faixas lisas para cadeirantes.
Do Metro Rio
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