A prefeitura de Porto Alegre anunciou, nesta terça-feira, a empresa Serttel como responsável por implantar o sistema de aluguel de bicicletas na cidade. A iniciativa funcionará nos mesmos moldes do que já existe no Rio de Janeiro e São Paulo, praças onde a mesma empresa é responsável pelo serviço. A meta da prefeitura é implantar ao menos cinco estações até o dia 22 de setembro, quando é celebrado o dia mundial sem carro.
As primeiras estações devem, segundo a Empresa Pública de Transporte Circulação (EPTC), ser instaladas na região central: prefeitura ou Mercado Público, na Casa de Cultura Mario Quintana, na Usina do Gasômetro, na Câmara de Vereadores e no Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A projeção prevê a instalação de 40 estações de aluguel de bicicleta até abril de 2013.
Segundo o gerente de projetos de mobilidade urbana da EPTC, Antonio Vigna, o local para a retirada das bicicletas será construído ao lado de estações de transporte público. "A ideia não é transformar o aluguel de bicicletas em lazer, mas sim em um complemento para transporte de pequenas distâncias", afirma.
Para alugar a bicicleta, a pessoa deverá possuir um cartão de crédito com limite mínimo de R$ 350. O valor é de R$ 10 por mês ou R$ 5 por 24 horas. As bicicletas podem ser usadas por um período de 30 minutos, com intervalos de 15 minutos entre cada novo uso.
Segundo a EPTC, está em estudo a possibilidade do aluguel ser feito através do cartão Tri, um sistema integrado de bilhetagem eletrônica, mas isso ainda depende de discussões técnicas entre a prefeitura e a empresa que disponibilizará o serviço.
Também está previsto a disponibilização de um aplicativo para smartphone que disponibilizará informações sobre tempo de uso, locais para retirada de bicicletas, vagas disponíveis e rotas mais seguras.
Serão ainda feitas campanhas de conscientização no trânsito para promover um maior respeito e segurança para os ciclistas. "A cidade de Londres, quem conhece sabe que é uma cidade com transito caótico, que possui poucas ciclovias, mas é uma questão cultural. O número de ciclistas aumenta dia-a-dia e com isso ocorre a mudança da cultura do cidadão em relação à bicicleta", disse o prefeito.
Por Daniel Favero / Terra
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