Considerado por muitos como o maior legado da Copa do Mundo, as obras de mobilidade urbana previstas nas 12 sedes da Copa do Mundo apresentam baixíssimo índice de conclusão a 100 dias do torneio.
Até agora, só três de 40 intervenções previstas foram integralmente concluídas: o Boulevard Arrudas-Tereza Cristina, em Belo Horizonte, o Viaduto da BR-408, em Recife, e obras de microacessibilidade no entorno da Fonte Nova, em Salvador.
O levantamento feito pelo LANCE!Net não considerou reformas e construções de portos e aeroportos também discriminados pela Matriz de Responsabilidades, documento que elenca as obras que seriam realizadas até o início da Copa-2014
Quando as cidades do Mundial assinaram, em 2010, a Matriz, estavam previstas 49 intervenções urbanas, que contemplavam corredores expressos de ônibus, Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), além de alargamento de avenidas e criação de outras tantas vias.
Após uma revisão, efetivada em setembro de 2013, o número caiu para 40. As obras que foram retiradas da Matriz foram todas transferidas para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujos prazos são mais
elásticos do que os da Copa.
– A infraestrutura não ficou pronta em um volume necessário para receber a Copa. Isso é algo que já era esperado – opinou Marcelo Tessler, especialista em gerenciamento de obras.
Os investimentos das obras são de responsabilidade dos governos estaduais, prefeituras e União. Segundo o último balanço divulgado, o montante previsto gira em torno de R$ 8 bi.
Informações: O Povo Online
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