Na Feliciano Sodré, onde as faixas no sentido Ponte Rio-Niterói são exclusivas para ônibus, carros de passeio trafegam o tempo todo. Quem sofre é quem pega ônibus na via.
“Fazem uma grade confusão no trânsito e acaba atrasando muito o trânsito, fazendo com que os ônibus demorem mais”, reclama o químico José Mauro Ferreira, 52 anos.
Ele diz, ainda, que muitas vezes carros param na frente do ponto de ônibus, obrigando o transporte coletivo a passar pela pista de fora.
Na Alameda, a reclamação é a mesma. Na tentativa de fugir dos engarrafamentos que sempre se formam nas vias, alguns motoristas passam pela pista da esquerda, exclusiva para ônibus. Mas ao se aproximarem de radares ou de guardas municipais fazem verdadeiros malabarismos para entrar novamente na faixa correta. Quem tem que passar de carro pela via, reclama e até se assusta com a imprudência de alguns veículos. E as vans também são alvo de reclamação.
“É um perigo, até evito de sair de casa de carro para não ter que enfrentar isso. Quando os motoristas de vans irregulares voltam para a pista cortam todos os carros, quase causam acidentes graves”, analisa a advogada Helem Barbosa, 42.
A Prefeitura de Niterói, através da Niterói, Transporte e Trânsito (NitTrans), informou que mantém fiscalização em toda a cidade, a Operação Araribóia, realizada diariamente, inclusive aos sábados. Toda a cidade é fiscalizada e há 60 agentes de trânsito divididos em três turnos.
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