Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Gratuidade nos ônibus é mantida para o segundo turno das eleições em Manaus

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


A gratuidade nos coletivos começa às 4 da manhã de domingo e se estende até meia noite do mesmo dia.  Os mil e quinhentos ônibus das empresas operadoras do sistema coletivo convencional vão circular na cidade, cumprindo as rotas tradicionais.

A Lei nº 1.692 de 13 de setembro de 2012, que garante a gratuidade do Transporte Coletivo Urbano de passageiros do Município de Manaus para as eleições, determina que toda a frota de ônibus convencional permaneça em operação para atender aos usuários.

Vale lembrar que os veículos dos sistemas: Executivo e Alternativo, não fazem parte do programa de gratuidade no dia das eleições. Todavia por se tratar de convenção pública esses modais são obrigados a circular normalmente, com a cobrança da passagem, no dia das eleições.

A circulação dos coletivos será fiscalizada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos – SMTU que vai contar com cerca de 200 servidores no dia do pleito. A multa para a empresa que desrespeitar a lei é de 31 UFM’S, o equivalente a R$2.183,64. Os fiscais da SMTU acompanharão a saída dos ônibus desde as garagens até a circulação dos veículos nos terminais e principais corredores, observando o cumprimento da frota e dos itinerários.

No primeiro turno do pleito, 1.662 ônibus circularam, cerca de 161veículos a mais que  a frota programada pela SMTU. O número de passageiros que usufruíram da gratuidade do transporte chegou a 1.184.054. A expectativa é que este número se mantenha, mesmo com a liberação da Praia da Ponta Negra para os banhistas.

Informações: D24 am

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Em Caxias do Sul, Linhas deixarão de ir direto ao centro com o novo Sistema Integrado de Troncalização


A prefeitura de Caxias do Sul anunciou no sábado (20) o projeto do Sistema Integrado de Troncalização do Transporte Coletivo da cidade. A mudança deve ocorrer quando as estações de transbordo de passageiros Floresta e Imigrante entrarem em operação. O anúncio ocorreu no 36º Fórum Municipal do Transporte Coletivo Urbano, na sede da União das Associações de Bairro (UAB).

Com o novo sistema, as linhas do Desvio Rizzo, Forqueta, Cidade Nova, Santa Tereza, Cidade Industrial, Cidade Nova/Mariani, Verona via RSC-453 e Parque das Rosas deixarão de ir para o Centro, sendo direcionadas para a estação Floresta.  Os ônibus que fazem os itinerários do Cruzeiro, Bela Vista, Plantalto/Santos Anjos, Pena Branca, De Zorzi, Planalto/São Victor, Vila Leon, Vila Mary, Leon/Cruzeiro, Vitória, via BR-116 e Campos da Serra, se dirigem a estação Imigrante. Nestes casos, mesmo utilizando duas linhas para ir ao Centro, o passageiro pagará apenas uma passagem.

O Sistema Integrado de Troncalização do Transporte Coletivo vai substituir o atual modelo por um mais moderno, o que deve garantir um serviço de transporte coletivo mais ágil e eficaz. Além disso, o trânsito no centro da cidade deve descongestionar.

Informações: Folha de Caxias

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População de Campos, RJ, sofre com problemas no transporte público

As reclamações dos usuários de transporte público em  Campos dos Goytacazes, a maior cidade do interior do RJ, é antiga e diária: ônibus lotados, atraso e serviço de má qualidade.

Alguns moradores são obrigados a andar a pé e nos locais mais distantes do Centro, os passageiros garantem: a situação é pior. Em Goytacazes, por exemplo, o atraso nos horários dos ônibus faz com que os pontos fiquem lotados.

São 14 empresas fazendo o transporte público no município e quase 100 mil passageiros que, só este ano, enfrentaram cinco greves, segundo o Sindicato dos Rodoviários de Campos. A maioria foi motivada pelo atraso nos salários dos funcionários.

A última começou na quarta-feira (17), quando 150 funcionários da empresa Tamandaré cruzaram os braços. O impasse só chegou ao fim depois que a empresa se comprometeu a pagar os salários atrasados. 

A Empresa Municipal de Transportes, a Emut, admite a deficiência do setor. Atualmente, 329 ônibus circulam pela cidade e para atender a demanda de forma adequada, segundo o diretor da Emut, a frota precisaria de um aumento de pelo menos 50%.

De acordo com o advogado Salatiel Pizelli, a única coisa que os consumidores podem fazer é, em caso de se sentir lesado, pedir uma indenização à prefeitura. 

Informações: G1.globo.com

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Montadoras aceleram lançamentos de ônibus híbridos

Modelo com chassi da Volvo já opera em Curitiba

A diminuição da poluição e a economia são os principais atrativos de um tipo de veículo que pode estar cada vez mais presente nas ruas brasileiras a partir do próximo ano: os ônibus híbridos. Equipados com motores elétrico e a diesel, esses coletivos podem garantir uma redução estimada em, pelo menos, 20% no consumo de combustível.

A novidade é uma das apostas para o mercado brasileiro da Mercedes-Benz, que planeja oferecer a partir do primeiro semestre de 2013 um modelo com motorização desenvolvida em parceria com a empresa brasileira Eletra, especializada em tecnologias de tração elétrica. A companhia já comercializa coletivos híbridos na Europa, mas decidiu desenvolver uma tecnologia específica para as características do mercado brasileiro.
MAN planeja testar seu híbrido no Brasil

Curt Axthelm, gerente sênior de Marketing de Produto – Ônibus Sistemas de Transporte – BRT da Mercedes-Benz, explica que o HíbridoBR, como foi batizado o novo modelo, usa o motor diesel para carregar uma bateria de chumbo ácido que alimenta o motor elétrico responsável pela movimentação do veículo. O projeto pretende aplicar a tecnologia em chassis com capacidade para transportar 77 passageiros. O motor a diesel fica isolado acusticamente na parte de trás, diminuindo também o ruído gerado pelo mecanismo.

Apesar de usar o mesmo combustível dos modelos tradicionais, o sistema híbrido permite uma redução no gasto, porque o motor diesel funciona o tempo inteiro no ponto ideal de rotação, o que combina a maior geração de energia com o menor uso de combustível. Nos ônibus convencionais, isso não ocorre porque a constante aceleração e desaceleração do transporte urbano leva a grandes oscilações na rotação, permanecendo a maior parte do tempo distante do ponto ideal, como explica Iêda Maria Oliveira, gerente-comercial da Eletra.

A executiva acrescenta que sistema elétrico também é abastecido por um mecanismo de frenagem regenerativa, que recarrega as baterias com a reutilização de energia perdida quando o veículo para para permitir a entrada ou saída de passageiros. Como precisa das paradas nas estações para recarregar as baterias e trabalha com reaproveitamento de energia nas frenagens, os ônibus híbridos, por enquanto, são direcionados para o transporte nas cidades, como é o caso do chassi híbrido da Volvo, que iniciou, neste ano, a fabricação do conjunto no Brasil, em sua fábrica em Curitiba.

A empresa já tem 60 unidades circulando na capital paranaense e negocia com outras cidades para 2013, quando inicia a produção em série. O chassi da multinacional sueca conta com bateria de lítio e usa um sistema chamado de híbrido em paralelo. O motor elétrico, carregado pelo reaproveitamento da energia gerada nas frenagens, é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até 20 km/h. A partir daí, entra em funcionamento o motor a diesel, que fica desligado enquanto o veículo está parado em um semáforo ou ponto de ônibus. A empresa garante que a tecnologia possibilita uma economia de 35% no uso de combustível e redução do ruído. “O caminho para a eletromobilidade é irreversível”, diz Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America.
Motor a diesel alimenta tração elétrica no modelo desenvolvido por Eletra e Mercedes-Benz

A empresa também trabalha no desenvolvimento de ônibus com sistema totalmente elétrico, que pode ser apresentado até 2016. Outro projeto prevê o desenvolvimento de motores para caminhões, que devem ser voltados para serviços de entregas urbanas e não para longas distâncias. Os caminhões também estão no alvo da Eletra, que pretende apresentar um modelo, desenvolvido em conjunto com uma montadora não revelada, no segundo semestre de 2013. Outra montadora que também coloca o Brasil na rota os ônibus híbridos é a MAN, que já vende modelos desse tipo na Europa e planeja testes da tecnologia no País, com o uso de motor elétrico carregado pela recuperação da energia das frenagens.

Agência de Conteúdo / Terra

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Sistema BRT virou mania nacional e agora vai chegar a Belo Horizonte

BRT. É bom guardar essa sigla. Na falta do metrô, as três letras – do inglês transporte rápido por ônibus – se tornaram, além da principal aposta de Belo Horizonte para resolver os problemas de mobilidade até a Copa de 2014, uma mania nacional. Hoje há 113 projetos do sistema em curso em 25 cidades no país, totalizando 1,2 mil quilômetros de corredores exclusivos para os coletivos até 2016, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em linha reta, significaria percorrer a distância de BH a Salvador apenas pelo BRT, que num horizonte de quatro anos deve transportar 16 milhões de passageiros por dia no país, igual a duas vezes a população da Suíça. A demanda representa um quarto dos usuários dos ônibus convencionais.

Somente o Ministério das Cidades está aplicando, entre investimentos e financiamentos, R$ 15,1 bilhões em 930 quilômetros de corredores de ônibus. Oito das 12 cidades sedes da Copa adotaram o BRT como opção de transporte público para atender a demanda do campeonato mundial de futebol. Apesar de prever uma das menores redes de BRT, com 26 quilômetros de pistas exclusivas, o objetivo em BH é transportar cerca de 700 mil passageiros por dia nos corredores. Há também projetos em curso em cidades de médio porte do interior do país, como Cascavel e Maringá, no Paraná, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Lá, um BRT está em operação e quatro em negociação.

Com o mais moderno BRT implantado no país, o Rio de Janeiro inaugurou em junho o primeiro dos quatro corredores previstos para a capital fluminense e já vem colhendo frutos. O TransOeste, que vai de Santa Cruz à Barra da Tijuca, em menos de quatro meses de operação está transportando 70 mil passageiros por dia e reduziu para 50 minutos a viagem que antes era feita em mais de duas horas. O corredor tem 40 quilômetros, mas vai chegar a 56 no fim de 2013, com 120 mil usuários ao dia.

Em Belo Horizonte, a meta é começar a operar o sistema no fim do ano que vem, gradativamente, até a Copa do Mundo, tirando 640 ônibus de circulação do hipercentro e reduzindo pela metade o tempo das viagens. Com financiamento do governo federal, recursos do estado e do município, o BRT de BH conta com investimento de R$ 1,2 bilhão em 26 quilômetros de pistas exclusivas, sendo 16 nas avenidas Antônio Carlos/Pedro 1, 5 na Cristiano Machado e cinco na área central. Criado em 1974, em Curitiba, pelo ex-prefeito da cidade Jaime Lerner, não é à toa que o sistema virou moda no Brasil e no mundo, onde está presente em 35 países.

O BRT se inspira no metrô para tornar o transporte por ônibus mais eficiente. Os pontos de embarque dão lugar a estações confortáveis, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e têm um aspecto diferenciado dos convencionais. Em BH, todos os veículos vão contar com ar-condicionado e espaço para transportar bicicleta. Haverá modelos padrões, com medida entre 13,2m e 15m, e articulados, com pelo menos 18,6m e capacidade para transportar cerca de 140 passageiros.

BARATO E RÁPIDO

O principal motivo para o BRT ter caído na graça do poder público está relacionado, principalmente, ao custo e tempo de implantação. “Essa é uma ideia brasileira, que emplacou no mundo e, só agora, com a retomada dos investimentos em transporte público pelo governo federal, está se disseminando pelo país. O BRT chega a custar 10 vezes menos que o metrô. Além disso, enquanto a construção do corredor de trem subterrâneo demora 15 anos, o corredor de ônibus leva cerca de dois anos”, defende o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, convicto de que os corredores não representam a solução dos problemas do trânsito. “Para ser eficiente, um sistema de transporte tem que envolver todos os modais”, ressalta.

Embora mais barato e de execução mais rápida, o BRT não está livre de problemas. “O primeiro desafio é a decisão política, pois as cidades terão que tirar o espaço do automóvel. Outro entrave são as desapropriações”, lista Cunha. No Rio, onde o sistema começa a ganhar o dia a dia na cidade, brotam críticas dos motoristas quanto ao fato de duas pistas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, terem sido transformadas em corredores do Ligeirão, nome local do sistema. “Eles poderiam ter construído o BRT no canteiro central”, reclama um taxista.

Mas quem enfrentava longas horas de suplício dentro do coletivo só vê vantagens. “Antes, gastava três horas de casa até o trabalho e agora são só 50 minutos. O ônibus é geladinho, estou achando ótimo”, comenta a atendente Márcia Santana, de 40 anos. “Uma pesquisa apontou 90% de satisfação entre os usuários”, afirma o secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão. O Rio tem previsão de implantar um total de 149 quilômetros de pistas para os Ligeirões até 2016. “A intenção é atender 1,5 milhão de passageiros e tirar a metade dos ônibus do Centro do Rio”, afirma Sansão.
*A repórter viajou a convite da Fetransport

Adaptação ao estilo mineiro

Em pouco mais de um ano, moradores de Belo Horizonte vão poder circular num novo sistema de transporte inspirado em modelos ao redor do Brasil e do mundo. Para formatar o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), técnicos da BHTrans viajaram para Curitiba, berço do sistema, contrataram consultoria gaúcha e andaram no BRT carioca. Também conheceram de perto a experiência do Chile, da Colômbia e do México. A mistura de todos esses sotaques começa a circular no fim de 2013, com a inauguração dos corredores da Antônio Carlos e da Cristiano Machado. Mas o BRT belo-horizontino traz inovações à mineira que já estão dando o que falar. Além de mesclar ônibus metropolitanos e municipais, algumas linhas do BRT vão trafegar fora dos corredores exclusivos, como no Anel Rodoviário.

Para isso, o sistema contará com modelos de ônibus diferenciados, com portas normais à direita e adaptadas ao BRT à esquerda. “Estamos usando a criatividade a favor do usuário”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A manutenção de ônibus metropolitanos nos corredores exclusivos é outra diferença. “O terminal de integração de Venda Nova, por exemplo, não tinha espaço para acolher os ônibus metropolitanos. Por isso, optamos por manter as linhas, mas no modelo do BRT e com estações diferenciadas”, ressalta Freitas.

O presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aponta que, como se trata de uma inovação, ela precisará ser testada. “É um trabalho audacioso e muito diferente”, ressalta Cunha, que aponta outro diferencial do sistema de BH. “A capital mineira vai misturar ônibus articulados com os de tamanho padrão. É uma concepção nova de BRT e tenho a impressão de que, nesse aspecto, perde-se um pouco da eficiência”, afirma. Mas, para chegar ao produto final que os belo-horizontinos conhecerão no ano que vem, a empresa que administra o trânsito da cidade foi buscar experiências fora dos limites da capital.

Segundo o diretor da BHTrans, as experiências de outras cidades ensinaram a não repetir os erros. “ Em Santiago, eles começaram a implantar todas as operações no mesmo dia e isso gerou um colapso. Já vimos que teremos que implantar as linhas aos poucos”, conta Freitas. Mesmo o recém-implantado BRT do Rio tem dado lições a BH. “Eles promoveram visitas guiadas com pessoas de referência dos bairros e grupos de deficientes e idosos, para mostrar como o sistema iria funcionar. Vamos repetir essa experiência”, conta. Em Bogotá, técnicos da prefeitura vislumbraram como o sistema de informação ao usuário poderá se tornar mais eficiente.

Coordenadora de projetos de transportes da Embarq Brasil, organização internacional voltada para a promoção do transporte sustentável, Brenda Medeiros ressalta que o BRT da capital mineira será exemplo em segurança viária. “Acompanhamos o projeto e há muita preocupação em relação à travessia segura de pedestres. O investimento para qualificar o sistema de ultrapassagens dos ônibus também faz muita diferença e aumenta muito a capacidade operacional”, afirma Brenda.
Obras de implementação do BRT na Avenida Cristiano Machado
DEMANDA
A expectativa da BHTrans é transportar pelo menos 700 mil passageiros por dia. O corredor Antônio Carlos/Pedro I, que corta as regiões Norte e Pampulha, terá 16 quilômetros de extensão, 25 estações e vai transportar 400 mil usuários por dia. O sistema reduzirá de 482 para 126 o número de ônibus que vão da Antônio Carlos em direção ao Centro.

Já o corredor da Cristiano Machado, com cinco quilômetros de extensão e 10 estações, deve receber 300 mil passageiros por dia O BRT evitará que 284 dos 455 ônibus que passam pela Cristiano Machado continuem a circular na área central, onde haverá seis estações. “Trabalhamos com o número de 700 mil passageiros, a demanda atual, mas esperamos que motoristas deixem o carro em casa e passem a usar o BRT”, explica Freitas, que garante, no caso das linhas expressas, sem paradas, a redução em 50% do tempo de viagem.

TRÊS PERGUNTAS PARA: Luiz Silla, gestor de operação do transporte coletivo de Curitiba

Como funciona o BRT em Curitiba?
Aqui, chamamos o sistema de expresso ou de canaletas. Ele foi criado em 1974 e faz parte de uma rede integrada de transportes. São 81 quilômetros, distribuídos em seis corredores exclusivos, que transportam 700 mil passageiros por dia. Além das canaletas exclusivas, o BRT trafega por vias laterais locais e em ruas destinadas apenas para ônibus, na região central de Curitiba. São 30 terminais e 364 estações tubo.

O sistema de transporte em Curitiba está prestes a completar 40 anos. Quais desafios surgiram a partir da maturidade do modelo?
Um dos nossos desafios é manter a velocidade. Quando começamos a operar as canaletas, os ônibus trafegavam a cerca de 22km/h. Hoje essa média é de 18km/h e, em horários de pico, 17km/h. Um dos problemas é não termos pistas de ultrapassagem e os ônibus acabam ficando em comboio.

Há projetos de revitalizar e ampliar as canaletas?
Em 2010, inauguramos o sexto corredor, que está com seu prolongamento em obras. Além disso, em outra canaleta fizemos um “up grade” para permitir ultrapassagens e aumentar a velocidade operacional. Isso dobra a capacidade do corredor. Hoje já temos circulando na cidade ônibus biarticulados, com 28 metros de extensão e capacidade para 250 passageiros. Também estamos recuperando a velocidade operacional com um sistema de prioridade semafórica.

SAIBA MAIS: BRT NO MUNDO
O transporte rápido por ônibus está presente em 35 países, em todos os continentes do planeta. O sistema, criado na década de 1970, em Curitiba, já inspirou projetos na Colômbia, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, China, França, entre outros. Bogotá, na Colômbia, recebeu o primeiro BRT de alta capacidade e mostrou que o transporte de massas poderia ser feito fora dos trilhos. De acordo com a organização mundial BRT Data, os corredores exclusivos para ônibus transportam hoje no mundo 23,6 milhões de passageiros por dia, em 146 cidades.

Informações: Estado de Minas

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Boa Vista recebe ônibus moderno e com maior capacidade para a população

domingo, 21 de outubro de 2012


A Prefeitura de Boa Vista está trabalhando para melhorar o transporte coletivo urbano em Boa Vista. Em setembro, a empresa Viação Cidade de Boa Vista, responsável pelo serviço no município, recebeu um novo ônibus com capacidade para 120 lugares.

O novo veículo está circulando fazendo três viagens para cada rota dos bairros Caçari e Equatorial. Com 100% de acessibilidade, o transporte é adaptado com elevador e espaço para cadeirante, buscando atender às pessoas com necessidades especiais.

O transporte sanfonado já existe nas grandes cidades brasileiras e conta com espaço para 60 pessoas sentadas e 60 em pé.

Conforme a presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur), Maria Helena Veronese, esta foi uma aquisição importante para o município, que irá contribuir muito para a melhoria do transporte coletivo em Boa Vista.

“Dessa forma estamos modernizando nossa frota, oferecendo mais conforto à população e o veículo irá diminuir o número de viagens e o tempo de espera devido à maior capacidade de pessoas”, ressaltou Maria Helena.

A aquisição foi uma solicitação da Emhur à empresa responsável, como é feito sempre que necessário, conforme a demanda. Com este novo ônibus a população de Boa vista dispõe agora de 76 veículos circulando nas 12 linhas que atendem aos 53 bairros da capital. O ônibus tradicional tem capacidade para 60 pessoas com assento para 30 usuários. 

Também foi ampliada a acessibilidade no serviço de transporte coletivo que hoje, corresponde a 27 veículos adaptados para atender às pessoas com necessidades físicas especiais, incluindo os cadeirantes.

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No DF, Corredores exclusivos melhora a vida dos usuários de ônibus

De acordo com DFTrans, as faixas trouxeram economia de tempo para os passageiros. Mas muitos motoristas são frequentemente flagrados invadindo os corredores. Em quatro meses, mais de cinco mil motoristas foram multados por não respeitarem a faixa. 
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No Rio, Vans serão proibidas de circular na Avenida Brasil

A prefeitura vai licitar de uma única vez o sistema de vans para todas as regiões da cidade, com exceção da Zona Oeste, onde já foi realizada a concorrência pública. A novidade é que o transporte alternativo terá horários para circular e não vai passar pelos grandes corredores, como as avenida Brasil, Rio Branco e Presidente Vargas. Os topiqueiros também serão obrigados a oferecer equipamento para o uso do Bilhete Único. O edital deverá sair até 15 de novembro.
Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
“É um transporte complementar que tem que ter horário. Não é táxi, que a pessoa trabalha na hora que quer. No caso de van, não pode ser (assim). Se a gente está pegando uma área da cidade que não tem nenhum transporte, então ela (van) vai entrar onde tem espaço. Eu não exijo isso dos ônibus? Eles (topiqueiros) não querem ser formalizados? Não querem entrar na regra? A regra é essa: não pode circular a hora que quer pelo percurso que quiser”, antecipa o prefeito Eduardo Paes, com exclusividade para O DIA.

Na avenida Brasil,  em Bonsucesso, vans concorrem com ônibus e embarcam passageiros no meio da pista da via expressa, atrapalhando o trânsito.

Hoje, há 450 contratos individuais assinados na Zona Oeste, referentes a 13 lotes licitados, e cerca de 5.500 vans no cadastro. “A gente tem um superproblema, que é o negócio das vans. É uma área sob intervenção do prefeito. Onde tem transporte, não precisa de van. O modelo é de licitação individual, de transporte complementar, alimentando os grandes troncos, os grandes modais. Não vai ter nenhuma van fazendo grandes corredores. Vai ter horário de circulação, noturno, diurno”, detalha.

Força-tarefa vai fiscalizar

De acordo com o prefeito, será montada força-tarefa para fiscalizar vans. O grupo terá integrantes do Ministério Público, da Justiça e da Secretaria Estadual de Segurança Pública. “Vamos organizar o sistema e acabar com eventuais delinquentes deste sistema”, completa o prefeito.

Em nove meses, 1.287 vans punidas

De janeiro a setembro, motoristas de 1.287 vans cadastradas na prefeitura foram punidos por irregularidades. A maioria estava sem documentação completa, com a vistoria vencida ou apresentou veículo em mau estado. As operações foram feitas pela Subsecretaria de Fiscalização da Secretaria de Transportes. No mesmo período, 451 vans, que circulavam sem autorização do município, foram paradas e levadas para depósito público.

Manifestantes serão excluídos

O prefeito ameaça tirar da licitação topiqueiros que participarem de carreatas. Manifestações serão filmadas, e o motorista identificado será excluído da concorrência. A fiscalização das vans será chefiada pelo ex-titular da Draco, delegado Claudio Ferraz, que atuou no combate às milícias.

“Se eu vir uma carreatazinha, vai ter fotografia e não participará da licitação. Minha sugestão é que não o faça”, ameaça o prefeito.

Informações: O Dia Online

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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