O novo sistema de refrigeração está distribuído em oito aparelhos de ar condicionado, dois em cada vagão. Segundo o gerente regional de Manutenção da CBTU, Ricardo Beltrão, o risco dos equipamentos quebrarem é mínimo. ´O sistema funciona alimentado por inversores eletrônicos redundantes, que atuam em duplicidade. Assim, se houver algum problema com um equipamento, o outro é acionado automaticamente. O que antes não acontecia com os antigosmotores com alternadores`, esclareceu.
A reforma dos trens, que teve um custo de R$ 64 milhões, foi realizada pelo consórcio formado entre as empresas Faiveailey e Siemens e supervisionada pela Coordenadoria de Manutenção da CBTU-Metrorec. Além da aquisição e instalação dos aparelhos de refrigeração, segundo Ricardo Beltrão, foram realizados investimentos para reforçar a estrutura dos carros de passageiros. ´Cada ar-condicionado representa um acréscimo de 8 mil quilos para cada trem. Por isso tivemos que reforçar a estrutura dos carros`, disse. Beltrão informou que os usuários não terão nenhum acréscimento no preço da passagem por conta do serviço.
Segundo o gerente de manutenção, o controle de fluxo de ar refrigerado e da temperatura é realizado por microprocessadores, permitindo, dessa forma, manter o ambiente com a mesma temperatura, apesar da movimentação de embarque e desembarque e a constante abertura das portas. Beltrão adiantou que os 15 novos trens encomendados pela CBTU/Metrorec já virão com ar condicionado.