Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

EPTC recolhe 145 cartões TRI por mau uso em ônibus

terça-feira, 19 de março de 2013

Desde que deu início a uma avaliação sobre o uso do TRI no transporte público de Porto Alegre há 90 dias, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) identificou e retirou de circulação 145 cartões. Desses, 81% fazem parte da categoria "isenções".

Eles estão envolvidos nos chamados "esquemas de aluguel", quando são utilizados de maneira indevida pelos usuários. De acordo com monitoramento realizado, um único cartão foi utilizado até 300 vezes em apenas um mês. Segundo estimativas do órgão, atualmente, de cada 100 passageiros dentro de um ônibus, 33 não pagam tarifa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que o monitoramento é feito através de um acompanhamento diário de todas operações realizadas com os cartões. Os dados são filtrados e cruzados com as atividades dos operadores de cada ônibus. 

Aqueles que registram 6 ou mais viagens por dia são levados à uma análise detalhada dos locais de embarque, linhas e trajetos. O objetivo, segundo Capellari, é identificar se houve roubo dos cartões, empréstimos ou fraudes dos cobradores.

Se constatada a irregularidade, é aberto um processo e encaminhado ao Ministério Público, com a possibilidade de apontamento do estelionato.

Este pente-fino será realizado pela EPTC até abril, com a possibilidade de ser prorrogado caso mais fraudes sejam identificadas. A iniciativa busca preservar a integridade do sistema, garantindo uma maior segurança para os próprios usuários, afirma Capellari:

—Este tipo de ação, uma fraude, sobrecarrega o sistema, pesa na tarifa, prejudicando a grande maioria dos usuários do transporte coletivo. Continuamos atentos para coibir estas atividades irregulares.

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Com 106 km de ciclovias, Sorocaba teve só 1 acidente em 4 anos

Dos 106 km da rede de ciclovias de Sorocaba, no interior paulista, 103 km são separados do trânsito de veículos por barreiras físicas como canteiros e gradis. A cidade tem a maior rede de ciclovias do Estado, mas o índice de acidentes envolvendo ciclistas é próximo de zero. Desde 2009, quando o setor de estatísticas de trânsito passou a acompanhar o sistema cicloviário, houve apenas um acidente com morte – o ciclista foi atropelado por um caminhão na periferia, fora da área de ciclovias.

Em quatro anos, o número de bicicletas passou de 190 mil para 300 mil na cidade, segundo pesquisa da prefeitura – uma para cada 1,9 dos 586.625 habitantes. A frota de veículos automotores, em comparação, era de 383 mil veículos no balanço de janeiro.

As ciclovias interligam toda a cidade e já é possível ir de um extremo a outro sem sair da via exclusiva. Os ciclistas dispõem de 50 paraciclos com capacidade para 60 bicicletas e 8 quiosques com bicicletários, além de 19 estações de empréstimo de bike para a população. Neste ano, devem ser construídos mais 20 km de ciclovia. A cidade também será interligada a Itu, a 32 km de distância, por via exclusiva para bikes, com o projeto de duplicação da Estrada Velha Sorocaba-Itu pelo governo estadual.

Separação
O modelo de ciclovia segue o padrão com calçamento pintado em vermelho, sinalização, iluminação e paisagismo. No ano passado, a Câmara aprovou lei impedindo que as bicicletas ocupem o espaço destinado a pedestres, o que ocorre em alguns pontos em que a ciclovia segue paralela à calçada. A prefeitura entrou com ação direta de inconstitucionalidade, alegando que os espaços são delimitados e a ciclovia não interfere no fluxo de pedestres. A ação ainda não foi julgada.

Problemas
No entanto, nem toda cidade do interior paulista é livre de problemas entre ciclistas e motoristas. Em Bauru, a 326 km da capital, o ciclista Airlton Pereira da Silva, de 48 anos, foi atropelado e morto na quinta-feira por um carro desgovernado no acostamento de uma via sem ciclofaixa. Atleta, Silva representava a cidade em competições de ciclismo.

Anteontem, mais de uma centena de ciclistas acompanhou o enterro de Silva. Eles protestavam contra a falta de ciclovias seguras. A cidade tem quatro vias para bikes, mas são usadas também por motociclistas.
Em Piracicaba, os seis quilômetros de ciclovias não são interligados e, para entrar nos trechos, ciclistas se expõem ao risco em avenidas movimentadas. Em Rio Claro, dos 20 km de vias para bicicletas, 14 km são compartilhados com automóveis.

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Empresários querem tarifa de ônibus em R$ 3,50 em Manaus

Nem R$ 2,75, como é atualmente, nem R$ 2,91, como previu estudo realizado na gestão de Amazonino Mendes (PDT). O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Manaus (Sinetram) quer que a tarifa do transporte coletivo convencional da capital passe para R$ 3,50, o que ocasionará um aumento de 27,3% sobre o valor praticado hoje. O requerimento com a solicitação será protocolado na próxima terça-feira (19/03), na Prefeitura de Manaus, afirmou o assessor jurídico da entidade, Fernando Borges.

Ele destacou que o valor proposto é fruto de um estudo concluído recentemente pela entidade e leva em consideração os dois últimos reajustes no diesel, além dos investimentos na ordem de R$ 320 milhões feitos pelas dez empresas que detém a concessão do transporte de passageiros convencional em Manaus, e que atendeu às especificações do contrato celebrado em maio de 2011, junto ao Executivo Municipal.

O valor foi aplicado na aquisição de 881 ônibus, explicou Borges, e, para tanto, os empresários tiveram que contrair, inclusive, empréstimos internacionais, quando o dólar estava cotado em R$ 1,60. Hoje, a moeda americana custa cerca de R$ 2, fato que elevou o valor das parcelas pagas pelos empresários.

“Tivemos a data-base de reajuste do contrato, que era outubro do ano passado, e o então prefeito (Amazonino Mendes) se recusou a reajustar (a tarifa), ignorando o contrato”, disse o advogado. O reajuste da tarifa deve ser feito anualmente, conforme prevê a clausula 26ª do contrato celebrado em 2011 e não estabelece percentual fixo de aumento, “e sim elaboração de planilhas de custo”, explicou.

O Sinetram também alega que as empresas tiveram prejuízos no decorrer dos anos, uma vez que a prefeitura não adotou providências eficazes para coibir o transporte clandestino em Manaus. “O reajuste serve para equilibrar a execução do contrato”, frisou Borges. O advogado não soube informar se na hipótese de aceitação da prefeitura do valor proposto, o Sinetram se programará para novo reajuste em outubro de 2013.

A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que o prefeito Artur Neto (PSDB) só irá se pronunciar acerca do tema quando a planilha que está sendo elaborada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), e que apontará o novo valor da passagem, for concluída. Contudo, “a última palavra será do prefeito”, alerta a secretaria.

A elaboração da planilha foi determinada pelo chefe do Executivo Municipal no último dia 7 e levará em consideração a elevação de 5% no preço do combustível (diesel) usado nos ônibus, além do dissídio coletivo dos rodoviários que pedem 8% de aumento e a correção da tarifa cujo reajuste está com atraso de 17 meses. 

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Passageiros reclamam da superlotação no metrô do Rio

segunda-feira, 18 de março de 2013

Quando as portas se abrem, homens, mulheres, idosos e crianças correm, aos trancos, quase uns por cima dos outros, para tentar conseguir um bom lugar. Em pé, claro, porque não há mais onde se sentar quando o metrô chega à Pavuna, estação terminal da Linha 2, onde, teoricamente, os passageiros deveriam embarcar num trem vazio, com toda calma. Segundo informações do jornal O Globo, mas o sufoco diário que é andar de metrô no horário do rush obriga as pessoas a criarem estratégias para o transporte, que opera no limite, levando diariamente uma média de 650 mil passageiros circulam pelas estações.

Ozeas Leal, de 31 anos, embarca todos os dias, por volta das 6h, em Vicente de Carvalho, e anda seis estações para trás, até a Pavuna, para conseguir lugar no trem, “Acordo uma hora antes, levo mais 40 minutos de viagem, mas chego ao trabalho”. Ele não é o único. Às 6h, a estação de Coelho Neto já está lotada, mas não na plataforma de embarque para o Centro, como seria natural. Quando o trem sentido Pavuna chega, todos embarcam e tratam logo de pegar um lugar. O cenário é o mesmo nas estações Colégio, Acari, Fazenda Botafogo e Engenheiro Rubens Paiva. Quem não consegue mais assento procura se posicionar em algum lugar, pois sabe que, ao chegar à Pavuna, não conseguirá mais se mover.
O sufoco dentro dos vagões não é o único problema enfrentado pelos passageiros do metrô. Os usuários também reclamam das frequentes paralisações no sistema, o que aumenta o intervalo entre os trens e lota as plataformas de embarque. No dia 28 de janeiro, centenas de passageiros ficaram presos, por mais de uma hora, dentro dos vagões, devido a uma pane.

Depois de liberados, alguns tiveram de caminhar sobre os trilhos, pelos túneis escuros, até a plataforma mais próxima. Oito estações da Zona Sul ficaram fechadas em pleno rush da manhã.

Outros pontos são o ar-condicionado dos trens, especialmente dos antigos, já que os novos têm um sistema mais potente , e equipamentos como escadas rolantes e elevadores, que dão defeito constantemente, dificultando o acesso de idosos e pessoas com deficiência. Marina Vieira Alves, de 40 anos, mãe de Vitória, de 14, cadeirante, não poupa críticas.

- Os elevadores vivem quebrados. Há pouco tempo, o da Estação Flamengo não estava funcionando. Tive que subir com a cadeira pela escada rolante, sem a ajuda de funcionários. Não fossem os passageiros, a cadeira teria tombado.

Inaugurado em 5 de março de 1979, o metrô do Rio não conseguiu nunca ir muito longe. Depois de 34 anos, conta com apenas duas linhas, 40,2 quilômetros de trilhos e 35 estações, das quais 34 estão em funcionamento, já que General Osório, em Ipanema, está fechada para as obras da Linha 4, que ligará a Zona Sul à Barra.

A frota atual é de 42 trens, sendo dois reservas. Desse total, 15 são modelos novos, comprados na China; outros quatro estão em fase de teste. Até o ano passado, o sistema operava com uma grade de 32 trens, de seis e cinco carros. Devido à interdição da Estação General Osório, operamos com 42 trens de seis carros, um aumento de 30% de oferta, e não tivemos aumento de passageiros no ano passado. A média de usuários é de 650 mil em dias úteis, a mesma de agosto do ano passado”,  afirma Joubert Flores, diretor de engenharia da Metrô Rio, concessionária que, em abril de 1998, assumiu o serviço, até então administrado pelo Estado.

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Obras do Túnel da Abolição começam nesta quarta-feira no Recife

A partir desta quarta-feira (20), os motoristas e usuários de ônibus que cruzam a Avenida Caxangá, pela Real da Torre, ou que seguem da Caxangá para a rua Benfica precisam estar atentos às alterações que serão feitas no trânsito do local. As mudanças são necessárias para que sejam iniciadas as obras de construção de um túnel em frente ao Museu da Abolição, no bairro da Madalena. 

A ordem de serviço para o início da obra foi assinada, na manhã desta segunda-feira (18), pelo Governador Eduardo Campos e pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral. 

O empreendimento está integrado ao corredor exclusivo de ônibus do eixo Leste/Oeste, que irá do bairro do Derby até Camaragibe, e trará mais agilidade, conforto e segurança para os motoristas e usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros que circulam na área. A contrução do túnel está orçada em 16 milhões de reais.

Pelo projeto publicado no Diário Oficial em 22 de junho de 2012, a estrutura passará sob a Avenida Caxangá, entre as ruas Real da Torre e João Ivo da Silva. Após a construção do túnel será possível eliminar o semáforo entre a Avenida Caxangá e a Rua Benfica, garantindo mais velocidade ao trânsito da área. Com isso, os veículos que trafegam pela Rua Real da Torre poderão passar pelo túnel, e os ônibus que rodam pela Avenida Caxangá em direção à Benfica, trafegarão pela via construída por cima da estrutura.

A obra será realizada em etapas para que o tráfego local não seja interrompido totalmente. Na primeira etapa da interdição, que começa nesta quarta (20) e segue até o dia 28 de março, uma faixa da Real da Torre (entre a José Osório e a Av. Caxangá) será interditada, ficando duas faixas para o tráfego misto. Nesta fase, serão demolidos 17 imóveis localizados na Rua João Ivo da Silva, incluindo a igreja do final da Av. Caxangá. 

Essa intervenção também vai provocar a desativação da primeira parada de ônibus da Rua João Ivo da Silva e os usuários devem embarcar ou desembarcar na parada anterior, na Real da Torre, ou na seguinte, na própria João Ivo da Silva.

Com as alterações no trânsito que iniciarão nesta semana, os motoristas que seguirem pela Real da Torre em direção ao subúrbio não poderão seguir em frente no cruzamento com a José Osório e terão que entrar à direita na via. Todos os desvios serão feitos pela Rua José Osório, que passará a ser apenas sentido únido, na direção Centro/Subúrbio. Hoje a via é mão dupla.

Para quem segue pela Rua Real da Torre e pretende retornar ao Centro da cidade a orientação é outra. Será necessário entrar na Rua José Osório até chegar à Avenida Caxangá. Uma vez na Caxangá, os motoristas terão que pegar à direita e fazer um giro de quadra.

Equipes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano já estão na região distribuindo panfletos e informando as mudanças no trânsito para a população. 

Mudanças no Transporte coletivo


Durante as obras, as linhas que seguem pela Rua Real da Torre, em direção à Rua João Ivo, precisarão realizar um desvio que seguirá pela Rua José Osório, Avenida Caxangá, Rua Carlos Gomes, Rua Manoel Câmara, retornando à Rua João Ivo da Silva. A linha 412 – San Martin/Largo da Paz sai da Avenida Caxangá para a Rua Carlos Gomes. 
Abaixo, as linhas que serão atendidas pela segunda parada da Rua João Ivo da Silva e terão seu itinerário alterado após a Rua Real da Torre. 

Real da Torra/João Ivo da Silva 

313 San Martin (Abdias de Carvalho) 
314 Mangueira 
315 Bongi 
321 Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho) 
322 Jardim São Paulo (Bacurau) 
324 Jardim São Paulo (Piracicaba) 
331 Totó (Jardim Planalto) 
332 Totó (Abdias de Carvalho) 
333 Totó (Bacurau) 
341 Curado I 
411 Estrada dos Remédios 
426 Torrões (Bacurau) 
680 Vasco da Gama/Afogados 
700 Beberibe/Afogados 
800 Dois Unidos/Afogados 
870 Caixa D’água/Afogados 
914 PE-15/Afogados 

O Grande Recife estará com divulgadores espalhados entre a Av. Caxangá, a Rua Real da Torre e a primeira parada da Rua João Ivo da Silva para poder guiar os usuários que ainda não estiverem cientes das alterações. 

Para o secretário Danilo Cabral todas as interdições serão feitas baseadas no Plano de Circulação realizado para a área. "Todos os esforços estão sendo feitos para minimizar os transtornos aos motoristas e usuários de ônibus, mas é importante lembrar que o tráfego na área é muito grande e vamos precisar contar com a compreensão da população", ressaltou o secretário Danilo Cabral, informando que são mais de 56 mil veículos de passeio e quase 6 mil ônibus circulando nas vias do entorno da Real da Torre.

CORREDOR NORTE/SUL - Nesta segunda (18), além do Túnel da Abolição, o Governador Eduardo Campos também autorizou a realização de serviços que darão continuidade ao Corredor Exclusivo de Ônibus do Eixo Norte/Sul. Serão alargadas as pontes sobre o Rio Beberibe (Ponte Preta), próxima ao Parque Memorial Arcoverde, e o canal da Malária, nas imediações do Atacadão da Pan Nordestina, ambas em Olinda. O serviço está orçado em 3,1 milhões de reais.

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Novela Metrô de Salvador: Impasse agora é sobre valor da passagem de ônibus que fará integração com o metrô

Uma divergência entre a Prefeitura de Salvador e o Governo da Bahia sobre o preço das passagens de ônibus que farão a integração com os trens do metrô está travando as negociações da transferência do sistema de transporte para o Estado. Em uma nota divulgada pela Agência Geral de Comunicação do Município (Agecom), a prefeitura afirma apoiar a construção do metrô, mas defende que não deve caber ao usuário de ônibus, o financiamento da operação metroviária. 

“Se cedermos à atual proposta do governo do estado de, considerando uma tarifa integrada de R$ 2,80, apenas R$ 0,95 serem repassados aos ônibus, ficando o metrô com R$ 1,75, haverá necessidade de aumentar a passagem de ônibus para prejuízo de toda a população”, diz o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia.
De acordo com Aleluia, mesmo com a conclusão das Linhas 1 e 2, quando o metrô estiver em operação, atenderá apenas 3% da demanda total de usuários do transporte coletivo da cidade, podendo chegar a 30% com o abastecimento de passageiros que deverá ser feito pelos ônibus. “Enquanto isso, 70% da demanda de usuários continuará sendo transportada apenas por ônibus”, aponta. 

Por outro lado, o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, garante que esse modelo é o que assegura a tarifa mais barata. “A proposta da prefeitura de cobrar R$ 1,40 pela tarifa de ônibus e acrescentar a passagem do metrô no bolso da população inviabiliza o sistema. Na nossa proposta, a passagem do ônibus alimentador sairia por R$ 0,95. É uma falsa polêmica afirmar que o usuário de ônibus vai subsidiar o metrô. Ao contrário, o preço das tarifas será subsidiado pelo governo e o povo vai ter o modelo mais barato, economizando mais de R$ 0,50 por viagem”, afirmou.

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Em Diadema, Paralisação de ônibus prejudicou usuários nesta manhã

Motorista e cobradores de ônibus de 17 linhas de Diadema, na região do ABC paulista, cruzaram os braços durante greve na manhã desta segunda-feira (18). Os trabalhadores exigiam melhores condições de trabalho, depósito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e redução da jornada de trabalho. As linhas voltaram a circular gradativamente por volta das 8h depois de a empresa Mobibrasil Transporte Ltda se comprometer atender as exigências dos trabalhadores.        

O presidente do Sindicato dos Rodoviários e Setor Diferenciado de São Paulo, Francisco Demontie Leite, o Tie, informou que a greve só foi suspensa por que a direção da empresa MobiBrasil, que opera as linhas, se dispôs a dar uma resposta sobre as reivindicações nessa terça-feira (19). "O que a empresa está fazendo é inaceitável. Eles obrigam os trabalhadores a cumprirem cinco horas a mais de trabalho por dia. Essa jornada excessiva faz com que o motorista coloque a  vida dele e dos passageiros em risco", diz Tie.             

Em nota, a assessoria de imprensa da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) informou  que desde as 4h desta segunda-feira (18) houve uma paralisação dos trabalhadores da empresa Mobibrasil em 17 linhas metropolitanas da região de Diadema. A manifestação ocorreu por pendências trabalhistas da Viação Imigrantes, empresa que operava as linhas antes da Mobibrasil.

Segundo a EMTU, a empresa confirmou que após uma reunião entre os representantes dos trabalhadores e a Diretoria, a paralisação foi encerrada e a operação retomada gradativamente a partir das 7h50.  Procurada, a empresa Mobibrasil não se manifestou.

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Audiência pública vai debater metrô 24 horas em São Paulo

domingo, 17 de março de 2013

Uma audiência pública organizada pelos deputados estaduais Leci Brandão (PCdoB) e Luiz Cláudio Marcolino (PT) vai ocorrer na Assembleia Legislativa de São Paulo na próxima quarta-feira (20), às 18h30, para debater o funcionamento do metrô paulistano 24 horas por dia.

A proposta aparece no Projeto de Lei 621, de 2011, de autoria de Marcolino, e tomou grandes proporções no debate sobre o tema quando as redes sociais repercutiram a criação de uma petição online, criada no site Avaaz.org, que se propõe a fazer mobilizações sociais pela internet reivindicando a operação ininterrupta dos trens na cidade.

A descrição da petição se utiliza de argumentos comparativos com a cidade de Nova York, que conta com o funcionamento do metrô em tempo integral. “Vamos nos mobilizar para que o governo coloque o metrô sempre em operação, como em Nova York, pois uma cidade como São Paulo, que tem a quarta maior população do mundo, não pode ficar na inércia de não ter transporte coletivo após a meia-noite.” A petição foi criada no mês passado, e até hoje (17) contava com pouco mais de 89.000 assinaturas.

Estão convidados para a audiência os secretários de Transportes e Segurança do Estado e do município de São Paulo, os presidentes do metrô e da Empresa de Transportes Urbanos (EMTU) e representantes dos sindicatos dos metroviários, dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb-SP), da União Geral dos Trabalhadores, e o autor da petição no Avaaz.org, Rômulo Zillig.

O PL de Marcolino está anexado a outro projeto, de autoria da deputada Leci Brandão, o PL 379, de 2011, que dispõe sobre o horário de funcionamento das estações do metrô nos finais de semana. A proposta é que os trens operem ininterruptamente nos fins de semana, sendo que no período entre 01h e 05h o intervalo entre eles seja de 30 minutos.

A criação de empregos e a locomoção com segurança na cidade são os pontos levantados por Marcolino em seu projeto. Ele cita a demanda crescente pela circulação dos trens 24 horas por dia, vinda principalmente de trabalhadores e estudantes. “[Existem] empresas que funcionam com até quatro turnos de trabalhadores, call centers, hotéis, supermercados, restaurantes e hospitais funcionando a todo vapor mesmo durante a noite. Alunos que estudam em escolas distantes de sua casa e muitas vezes não conseguem retornar tendo que ficar na porta da estação”, diz o texto.

A vida cultural e o lazer noturnos da cidade também são lembrados pelo deputado como fatores que pesam para a aprovação do projeto. Em reportagem da RBA sobre a questão, o secretário de Comunicação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Ciro Moraes, contestou a possibilidade da operação ininterrupta, afirmando que seria “impraticável, devido à própria negligência do governo do estado em investir na construção de mais linhas de metrô para suprir a carência de transporte”.

O principal entrave apontado por ele é a manutenção preventiva dos trens, que é feita da 1h da madrugada, quando a circulação de trens termina, até as 4h. A operação recomeça às 4h40.

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