As propostas técnicas incluem valor do preço pago pelo perador do sistema, a chamada “outorga”, e documentos que comprovem a experiência das empresas no ramo do transporte coletivo. De acordo com a SMTU, o edital exige que o grupo vencedor do edital renove a frota de 800 ônibus em toda a cidade, divididas em dez lotes com 235 linhas.
A divulgação da primeira etapa do processo, com a abertura do primeiro lote de envelopes, aconteceu no último dia 4 de fevereiro, onde apenas quatro das nove empresas que se candidataram ao processo, aberto em dezembro do ano passado, foram imediatamente habilitadas.
Das outras cinco empresas não imediatamente aprovadas, quatro estavam pendentes apenas de documentação e outra entrou com recurso dentro do prazo previsto – o que permitiu que todas permanecessem após a primeira etapa do certame.
As empresas que disputam são Viação São Pedro LTDA, Expresso Coroado LTDA, Via Verde Transportes Coletivos LTDA, City Transportes LTDA, Rondônia Comércio e Extração de Minérios LTDA, Viação Nova Integração LTDA, Transtol Empresa de Transporte Coletivo Toledo LTDA, Global GNZ Empreendimentos e Participações LTDA e Auto Ônibus Líder LTDA.
O presidente disse ainda que a Comissão vai realizar um “mutirão” neste fim de semana para agilizar a divulgação do resultado. “Vamos trabalhar sábado se for preciso, domingo se for preciso”, disse Cavalcante.
O presidente da SMTU informou ainda que após a divulgação da segunda etapa do processo, as empresas já terão “certeza” da vitória ou da derrota no certame, “Acredito que até maio os ônibus estarão circulando na cidade. É um prazo razoável”, disse Marcos Cavalcante.
“Evidentemente as empresas que atuam na cidade e que não vão continuar não poderão ser retiradas imediatamente da cidade, mas tudo será feito de modo a não prejudicar os trabalhadores destas empresas e a população”, informou.
Cavalcante destacou o que chamou de “saúde econômica” das empresas. “O mais importante é que as empresas candidatas na atual licitação têm saúde econômica, não têm débitos. Era o que queríamos, eram o que queriam as instituições fiscais”, disse.