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Terminais de ônibus do Rio sofrem com sujeira, falta de segurança e degradação

domingo, 30 de janeiro de 2011

O estado precário dos terminais de ônibus urbanos do Rio nem de longe lembra a rede de transporte esperada para uma cidade que receberá dois grandes eventos internacionais e dá uma ideia do tamanho do desafio que as autoridades terão que enfrentar para dar conta das melhorias exigidas no caderno de encargos da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

Em setembro do ano passado, a Prefeitura do Rio classificou como “um marco para a cidade” o novo modelo de concessão para as linhas de ônibus, que dividiu as 41 empresas que já operavam antes em quatro consórcios.

Fonte: R7.com



Com o compromisso de investir R$ 1,8 bilhão em melhorias, as empresas ganharam o direito de operar o sistema de transporte rodoviário na cidade por mais vinte anos.
A reforma e a manutenção dos terminais está entre os compromissos assumidos pelas empresas com a prefeitura, mas, quase quatro meses depois, as mudanças mais visíveis para os passageiros por enquanto se limitam à troca das cores dos ônibus.

Enquanto as obras não vêm, passageiros e trabalhadores do setor são obrigados a conviver diariamente com muita sujeira, insegurança, má conservação e falta de ordem.
Em péssimo estado de conservação, o terminal da Pavuna, na zona norte, há dois anos aguarda a desativação prometida pela prefeitura do Rio. Em março de 2009, o prefeito Eduardo Paes decidiu desapropriar a rodoviária, até então administrada por uma empresa privada, e prometeu construir no local uma praça ou um parque.
Mas o que se vê hoje são enormes crateras cheias de lama no principal acesso dos ônibus às plataformas, muita sujeira e um cenário de total abandono, embora a rodoviária fique ao lado de uma das sedes da administração regional da prefeitura do Rio e do fórum regional. Poucos motoristas se arriscam a manobrar em meio às pistas esburacadas, como conta José Andrade Ferreira, que trabalha no terminal há 15 anos.

- Sempre foi assim, mas está ficando cada vez pior. Há muito tempo os motoristas pararam de entrar pelo acesso do terminal. Temos que dar a volta e entrar de ré, o que também acaba tumultuando o trânsito.

Falta de segurança e sujeira são as principais queixas
O segundo andar, que já abrigou lojas, um supermercado e até uma academia, hoje serve de banheiro público para moradores de rua, principalmente nas escadas, onde o cheiro de urina e fezes é fortíssimo. Dois motoristas foram flagrados pela reportagem urinando nos ônibus estacionados.

- Fazer onde? Eu gostaria de trabalhar em um lugar melhor, onde tivesse pelo menos um banheiro, mas aqui não tem.
Dono de um bar na rua Professor Lindolfo Gomes, que dá acesso à rodoviária da Pavuna, José Bernardo Filho, de 54 anos, conta que a clientela tem diminuído.
- As pessoas passam por aqui apressadas. Fico aberto até às 22h, no máximo. Depois disso, é bem perigoso.
A falta de segurança e a sujeira são os principais problemas apontados por trabalhadores e usuários do terminal Padre Henrique Otte, que fica bem atrás da rodoviária Novo Rio, porta de entrada para milhares de turistas. Embora tenha passado por uma reforma há cerca de dois anos, o terminal, que é administrado pelo Rio Ônibus (sindicado que representa as empresas), ainda sofre com a degradação e a falta de ordem que, aliás, toma conta de todo o entorno da rodoviária.
Motoristas e cobradores contam que no último dia 5 uma passageira teve a bolsa roubada por um menino de rua quando subia em um ônibus. Na semana passada, um adolescente invadiu um coletivo pela janela e assaltou a trocadora, conta um fiscal que não quis se identificar. 
- Isso aqui está abandonado, é uma vergonha. Já liguei para a polícia pelo menos três vezes e eles nunca vêm.

Além do forte assédio de taxistas que atuam ilegalmente na rodoviária, os turistas também têm que ficar atentos aos usuários de drogas que perambulam pela região e costumam pedir dinheiro aos passageiros.

- Quando eles percebem alguém pedindo informação pra gente, vêm logo atrás porque sabem que é turista. É muito complicado, muitas vezes servimos de segurança.

No Américo Fontenelle, atrás da Central do Brasil, e de onde partem dezenas de ônibus para a baixada, os problemas do terminal refletem o abandono e a degradação do entorno. Faltam lâmpadas, longos trechos do telhado estão sem cobertura e usuários aguardam os coletivos em meio ao forte cheiro de urina. Calçadas quebradas e bancas enferrujadas completam o cenário de degradação. Além disso, é grande a presença de moradores de rua e usuários de crack dormindo nas plataformas, lamenta João Carlos Gomes, que todos os dias circula pelo terminal.
- Aqui não dá pra bobear.

Em Campo Grande, na zona oeste, a sujeira, a presença de moradores de rua e a má conservação são as principais queixas dos usuários do terminal. No prédio que abriga as lojas e a administração da rodoviária, faltam lâmpadas e ripas do teto, e a fiação está exposta em vários pontos. Para a atendente Leide Louzano, de 26 anos, a aparência do local onde trabalha incomoda.
- Isso aqui precisa de uma boa reforma.
Dono de uma lanchonete há 14 anos, um comerciante que não quis se identificar conta que no dia 30 de novembro recebeu uma notificação informando que a prefeitura assumiria o terminal e, desde então, não soube mais notícias sobre o processo.
- Os comerciantes estão apreensivos. Até agora nada aconteceu, ninguém entrou em contato conosco. Sabemos das coisas pela imprensa.

Prefeito admite problemas e pede paciência
O prefeito Eduardo Paes admitiu que a maioria dos terminais têm problemas, mas ressaltou que "vai levar algum tempo" para que as empresas façam as intervenções previstas no contrato de licitação. Sobre a rodoviária da Pavuna, Paes disse que pretende demolir o terminal, mas que tem enfrentado problemas na justiça para desapropriar o imóvel.
- O problema é que o espaço é privado, não é público. Ali tem um imbróglio desgraçado, estou tentando desapropriar. Quero demolir e fazer outro no lugar, estamos trabalhando nisso há algum tempo. Aquilo é cheio de dívida, é uma confusão jurídica bem complexa.
Em nota, o Rio Ônibus informou que sete terminais já foram remodelados (Alvorada, Usina, dois no Méier, Madureira, Cosme Velho e Padre Henrique Otte) e que outros dois estão em obras (Praça 15 e Cascadura).
Os quatro consórcios vencedores vão assumir a operação dos terminais, mas o edital de licitação não estipula um prazo para que isso aconteça. Apesar disso, as empresas garantem que até 2014 todos “estarão dentro da legislação vigente para a acessibilidade”. A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) afirmou, por sua vez, que as empresas se comprometeram a fazer as obras em seis meses, a partir de novembro do ano passado.
Segundo a Coderte (Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro), todos os terminais da região metropolitana devem passar para a iniciativa privada, cabendo ao órgão apenas a fiscalização e a administração das rodoviárias do interior do estado.
A SMT informou ainda que o terminal de Campo Grande, até então a cargo da Coderte, será administrado pelo consórcio Santa Cruz, que deverá renegociar diretamente com os comerciantes os contratos de locação de lojas e lanchonetes, sem a interferência da prefeitura. 
A Coderte informou que a licitação que passará a administração do Américo Fontenelle para a iniciativa privada já foi lançada e aguarda parecer do Tribunal de Contas do município.
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Grande Recife: Corredor exclusivo de ônibus da BR-101 em Abreu e Lima não é respeitado pelo motorista de carros


Está faltando fiscalização no corredor de ônibus da BR-101 em Abreu e Lima, é impressionante o número de carros que invadem a faixa exclusiva para os ônibus, para ganharem tempo, já são poucos os corredores de ônibus na Região Metropolitana e os que estão em operação são invadidos numa total falta de respeito com a regulamentação. O Blog Meu Transporte não precisou de muito tempo para flagrar os abusos dos motoristas, para se ter uma idéia, não fica 01 minuto sequer sem que não passe nenhum carro.
O condutor notificado por circular nas vias exclusivas para ônibus é enquadrado no Artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro, o CTB. O Inciso I do código reconhece como infração leve o ato de dirigir na pista da direita, regulamentada como faixa de circulação exclusiva para os coletivos. Ele perde 3pontos na carteira de habilitação e sofre multa de R$ 53,20.
Mesmo com todas essas promessas de que este corredor de ônibus se transformará em BRT, o que está chamando a atenção é o número de carros invadindo este corredor, e cabe a prefeitura e Abreu e lima junto com a Polícia Rodoviária Federal fiscalizar e punir os infratores.
O que chama atenção é que esse corredor em breve será uma rota do BRT, na qual será uma corredor de ônibus no meio da BR-101 ligando Abreu e lima à Prazeres, na qual funcionará como a quarta perimetral.
De acordo com o projeto do Norte/Sul, as paradas de ônibus vão ser centralizadas na pista que já se encontra duplicada. O projeto prevê 43 quilômetros de extensão para o corredor de ônibus.
Fonte: Blog Meu Transporte 

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São Paulo: CET implanta Operação Volta às Aulas

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inicia, no próximo dia 31 de janeiro, a Operação Volta às Aulas nas proximidades de 127 escolas particulares e públicas, entre municipais e estaduais. O objetivo dessa operação é dar continuidade às ações educativas e operacionais, orientando, ordenando e fiscalizando o trânsito nas proximidades das escolas cujo tráfego intenso tem potencial para causar reflexos negativos ao sistema viário.

A operação, que conta com 263 Operadores de Trânsito da CET e funcionários de escolas devidamente treinados, visa disciplinar o embarque e desembarque de alunos e propiciar segurança na travessia de pedestres. Filas duplas e estacionamentos irregulares são considerados alguns dos principais problemas que causam reflexos negativos no trânsito e, portanto, deverão ser coibidos com esta ação, que visa, ainda, diminuir o impacto no trânsito com o fim das férias, gerado pelo acréscimo médio de 20% no número de viagens realizadas na cidade, por meio de ajustes semafóricos e intensificação de fiscalização de estacionamentos irregulares.

O projeto conta com quatro atividades distintas para serem aplicadas nas 127 escolas contempladas na Operação Volta às Aulas, levando em conta o impacto que essas unidades geram no trânsito:

- Operação Contínua (14 escolas): aplicada em escolas localizadas em pontos estratégicos da Cidade e que geram grande número de viagens nos horários de entrada e saída das aulas provocando grande impacto no trânsito. Diariamente, equipe de agentes da CET estarão operando as entradas e/ou saídas dos alunos. A CET também oferece treinamento específico aos funcionários dessas escolas para desenvolverem ações operacionais.

- Operação Periódica (67 escolas): aplicada em escolas localizadas em áreas que podem eventualmente provocar impactos à fluidez do trânsito. Periodicamente contará com equipe de agentes nos horários de entrada e/ou saída dos alunos. Nesses casos, a CET também desenvolve treinamento específico com os funcionários dessas escolas.

- Operação Supervisionada (30 escolas): aplicada em escolas que raramente causam impacto sobre o trânsito, compreende  treinamento dos funcionários dessas escolas para desenvolverem ações operacionais básicas e de orientação. Nos primeiros dias de atuação destes funcionários, é deslocada equipe de agentes para consolidar a rotina.

- Ação Educativa (16 escolas): treinamento prévio da CET para funcionários das escolas, que desenvolvem ações básicas de segurança e orientação. Também, para estas escolas, são treinados bolsistas que atuam como orientadores de travessia - Operação Trabalho.

Escolas com maior impacto no sistema viário

As 14 principais escolas no índice de impacto no trânsito que serão alvo de operação contínua da CET são:

Mackenzie
Rio Branco
FAAP
Escola Boni Consilii
Colégio Mackenzie
Colégio Renascença
Colégio São Luís
Colégio Dante Alighieri
Colégio Britânico
Colégio Palmares
Colégio Madre Paula Montalt
Colégio Bandeirantes
Colégio Arquidiocesano
Colégio Santa Maria

Recomendações da CET aos motoristas
   
- Transporte crianças com segurança: somente no banco de trás, usando cinto ou assentos apropriados;

- Nunca pare em fila dupla. Não obstrua o tráfego ou comprometa a segurança;

- Embarque e desembarque pelo lado da calçada. Garanta a segurança do aluno;

- Reduza a velocidade próxima a escolas e locais com grande movimentação de pedestres;

- Respeite a travessia de escolares e não pare sobre a faixa de pedestres;

- Estacione somente em locais permitidos;

- Nunca feche o cruzamento.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

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Obras do VLT de Brasília continuam paradas

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) permanecem suspensas até o dia 25 de abril devido problemas nos estudos ambientais e urbanísticos e no andamento dos processos na Vara do Meio Ambiente. A continuidade da interrupção foi determinada em audiência pública entre as Promotorias de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) e de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) sobre o VLT, onde foram discutidas questões jurídico-ambientai e político-administrativas.

Uma nova tentativa de resolver o problema será feita em reunião entre os promotores de Justiça e representantes do GDF, do Metrô-DF, do Detran-DF e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no dia 25 de abril. A novela do VLT teve início em 10 de fevereiro do ano passado, quando, em audiência judicial, a exigência de estudos urbanísticos do impacto da construção nas avenidas W3 Sul e Norte levou à paralisação da construção. Por suspeitas de irregularidades na licitação do projeto básico do veículo, a 7ª Vara da Fazenda Pública do DF também decidiu pela suspensão das obras.

De acordo com o projeto inicial, o VLT terá três trechos: um ligando o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao terminal da Asa Sul; outro ligando o terminal da Asa Sul à 502 Norte; e o terceiro ligando 502 Norte até o terminal da Asa Norte. A inauguração da primeira etapa do VLT estava prevista para setembro do ano passado.



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Ônibus atrasa até meia hora no Centro de Ribeirão

Um estudo da Transurb (Associação das Empresas de Transporte Coletivo) aponta que o congestionamento de veículos no Centro de Ribeirão Preto atrasa os itinerários dos ônibus de transporte urbano em até 30 minutos. A demora leva os usuários a ofender verbalmente e até fisicamente os motoristas, como na semana passada, quando um deles recebeu um soco no rosto ao pedir calma pelo transtorno. O agressor estava nervoso porque perdeu o horário de uma consulta médica.
Na tentativa de resolver o problema, a associação busca fortalecer a discussão com a Transerp sobre a implantação de faixas exclusivas para ônibus em ruas do Centro.
O assessor especial da Transurb, Marcelo Rosa, admite que, em horários de pico, o transporte urbano entra em caos na região central. "Ninguém vê que o problema é o trânsito. As ruas são estreitas e Ribeirão tem uma frota grande de veículos", diz.
A reportagem de A Cidade flagrou nesta sexta-feira trechos de congestionamento na rua Américo Brasiliense, principalmente no quarteirão entre a Visconde de Inhaúma e a Barão do Amazonas. Um motorista da Transcorp levou quase dez minutos para percorrer o trecho.
"Dependo do ônibus para trabalhar e fico estressada", diz a doméstica Marícia Cecília Pereira Arcanjo.
No Centro
Rosa diz que ao menos 70% da frota do ônibus urbano passa pelo Centro. "Criar faixas exclusivas para os ônibus é o essencial", afirma.
O aposentado Mário Arroyo Fernandes, de 64 anos, sugere a construção de miniterminais no entorno do Centro. Desses pontos, apenas vans ou micro-ônibus seguiriam para a área central.


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TCE paralisa privatização de linhas em Diadema

A licitação que visa entregar à iniciativa privada 40% das linhas de ônibus que hoje estão a cargo da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema) foi paralisada ontem pela segunda vez por determinação do TCE (Tribunal de Contas do Estado). A corte acolheu denúncia de irregularidades no edital feita pela empresa Auto Três Irmãos de Judiaí. A Prefeitura tem quatro dias, a partir de hoje, para apresentar justificativas. No ano passado, o tribunal determinou que a peça fosse refeita, a administração atendeu e publicou de novo as regras do certame no penúltimo dia do ano.
Em primeira análise, apenas um dos três questionamentos feitos pela companhia de Jundiaí foi acatado. Trata-se do modo como o edital estabelece a classificação de empresas pequenas. Para o TCE, a exigência de experiência operacional de sete anos e meio feita pelo edital confronta com a legislação vigente e com a jurisprudência da corte. O requisito é exatamente a metade do prazo de concessão das linhas: 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. A Viação Imigrantes opera 60% dos itinerários de ônibus da cidade há oito anos.
No parecer, o conselheiro substituto Marcos Renato Bottcher afirma que a continuidade do pregão na forma atual poderia causar perda da competitividade (favorecimento) e contratação da proposta que não é a mais vantajosa à Prefeitura.
O segundo item questionado pela Auto Três Irmãos é a falta de legislação municipal determinando o prazo de concessão. A Câmara autorizou o certame sem incluir na lei essa especificação. O terceiro é sobre a classificação de micro e pequena empresa. O faturamento mensal é previsto em R$ 26,958 milhões, valor que descaracterizaria uma empresa de pequeno porte, já que o valor mínimo da outorga cobrada da vencedora seria de R$ 9 milhões.
A Prefeitura de Diadema informou que foi notificada da suspenção ontem e que irá justificar as observações dentro do prazo legal.
Na primeira revisão do edital, o motivo da revisão do edital proposta pelo TCE foi provocado por questionamento da Cooperlíder, que opera no sistema de micro-ônibus em São Paulo. A entidade não concordava com o fato de o edital excluir cooperativas do certame. O tribunal não incluiu o grupo no pregão, mas alertou a Prefeitura sobre erros na licitação.

PRIVATIZAÇÃO

A Prefeitura de Diadema vai privatizar as seis linhas de ônibus que eram administradas pela ETCD. Durante a campanha eleitoral de 2008, o prefeito Mário Reali (PT) proferiu discursos visando a manutenção da "empresa e com vida financeira saudável".
Caso a administração consiga vencer as dificuldades com o TCE e encerre o certame, a ETCD será extinta. A empresa tem débitos de cerca de R$ 110 milhões, sendo R$ 22 milhões devidos à Viação Alpina - pertencente ao grupo Auto ABC. A Secretaria de Transporte vai continuar centralizando a gestão e a fiscalização do transporte coletivo público de Diadema.

Operadora do transporte em Mauá também retirou edital

Ao ser notificada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), a Prefeitura de Diadema encaminhou e-mail às empresas e pessoas que retiraram o edital via internet informando a paralisação. A mensagem revelou interesse de 26 companhias de transporte coletivo.
Entre elas está a Leblon, companhia paranaense que protagonizou batalha judicial ao lado da Transmauá e da Estrela de Mauá. O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) anulou a vitória, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a empresa como operadora de 18 linhas de transporte. A Leblon não quis comentar o interesse na licitação de Diadema.
A equipe do Diário esteve na porta da ETCD na manhã de ontem, local onde os editais estavam sendo retirados pelos interessados e coletou a informação de que operadoras como a Viação Riacho Grande - ligada à Viação Imigrantes, operadora de 60% das linhas de Diadema - e muitas de outros Estados procuraram o edital.
Nos bastidores da cidade, comenta-se que a Viação Alpina - pertencente ao grupo Auto ABC e principal credora da ETCD - e Viação Riacho Grande são as favoritas a vencerem o certame.


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Sindicato descarta greve de ônibus em Curitiba

O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores das Empresas do Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, afirmou, na tarde de ontem, que são falsas as informações sobre uma possível greve da categoria, que estão sendo distribuídas em terminais de Curitiba. Segundo ele, um panfleto intima os trabalhadores a iniciar uma paralisação amanhã, o que não vai acontecer.
De acordo com Teixeira, as negociações com o sindicato patronal estão acontecendo normalmente, inclusive rendendo benefícios para os trabalhadores. Em suma, o panfleto intimava a categoria a revoltar-se contra o sindicato patronal. Alguns trechos demonstravam a suposta indignação da classe.
“Vamos mostrar que quem dá as cartas somos nós. Vamos parar de ser covardes”, dizia o panfleto. “Acreditamos que essa ação tenha vindo de pessoas com más intenções e que não querem ver a classe negociando com a parte patronal. Querem deturpar esse momento de negociação que está acontecendo de forma tranquila”, disse Teixeira, afirmando não saber a procedência do informativo.


Segundo Teixeira, a ação não provocou atritos com os patrões. “Esse episódio não afetou a relação. Nosso impasse está na negociação do reajuste aos trabalhadores”, diz. Em princípio, a categoria pediu 38% de aumento.


“Estamos fazendo de tudo para conseguir um valor justo. Os dois lados contam com profissionais da área econômica que trabalham para trazer benefícios sem prejudicar os lados”, garantiu. Representantes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estão participando das conversas.


O presidente do Sindimoc ressalta que, caso haja necessidade de uma paralisação, o movimento será amplamente informado a todos. “Se isso acontecer, entraremos em contato com os veículos de comunicação para divulgar nossa intenção de greve. Por enquanto continuamos as negociações”, diz. Uma nova reunião acontecerá na próxima quarta-feira (2 de fevereiro) pela manhã.

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Em Mogi das Cruzes, Sistema Integrado Mogiano (SIM) revolucionou o Transporte da cidade em 02 anos

Mogi das Cruzes consolidou ontem uma revolução no transporte coletivo, algo impensável até dois anos atrás, quando a Mito Turismo, uma das concessionárias, que vivia uma crise terminal, teve, enfim, sua cassação decretada pelo então novo prefeito Marco Bertaiolli (DEM). Daquele momento até hoje, o que se viu foi um esforço sobre-humano para a organização de todo o aparato, estrutural e conceitual, do serviço, denominado de Sistema Integrado Mogiano, o SIM, com a escolha da substituta da Mito Turismo, a integração total, o Bilhete Único e a construção de dois equipamentos públicos modernos, os terminais Central, entregue o ano passado, e o Estudantes, inaugurado ontem.

O trajeto, que durou pouco mais de 24 meses, foi uma prova de competência e de vontade política. Quem imaginaria, em 2008, em sã consciência, que o então meio-transporte, improvisado em 50%, com a Transcel tendo de cobrir as enormes deficiências da Mito, fosse se transformar em eficiência, controle público do poder delegado à iniciativa privada, investimento social comprovado e muita transformação positiva?
Quem assistiu à longa novela da quebra do monopólio, arrastada e prejudicial ao interesse público, com um braço de ferro sem precedentes entre diversos prefeitos que se sucederam e a Eroles, antecessora da Mito, em meio a perueiros, ameaças, morte de um transportador individual, a quebra, enfim, do monopólio, em 2004, depois a persistência da Mito diante de problemas que se agravavam e, por último, a decisiva cassação, simplesmente olha para trás e percebe a evolução.

E que os mais críticos, que nunca pegaram uma "condução" e, mesmo assim, apontam, com dedo em riste, que o sistema de transporte ainda é falho, reconheçam o avanço, a eficiência, o respeito aos recursos públicos aplicados no setor nos últimos dois anos, tudo a partir da determinação de Bertaiolli.

Em razão disso, o Mogi News registra hoje, em sete páginas, desde a cobertura da entrega do Terminal Estudantes, com o anexo Parque Botyra Camorim Gatti, à espera de uma integração física com a Estação Estudantes da CPTM, até uma remontagem da história, com os tempos da Eroles, a falta de organização da política de transporte coletivo durante décadas, entregue aos vícios do monopólio, depois as tentativas de profissionalização da empresa, pelas mãos de seu então gerente operacional, o hoje psicólogo Flávio Amorim, até o agravamento da crise, arrastando-se por anos a fio, até a quebradeira total.

No meio disso, um período de transporte clandestino incentivado pelo poder público, depois renomeado de transporte alternativo, posteriormente seu fim, o início da integração, até a modernização total e a distribuição em dois pontos da área central da cidade, como bolsões que regulam o tráfego, norteiam horários e embarques, num controle bem-vindo e essencial para a qualidade dos serviços.

Mais do que isso: o Estudantes traz consigo uma nova concepção de lazer, agregado que está ao Parque Botyra, até seis meses atrás um local baldio, repleto de insegurança, viciados em droga, vandalismo e lixo. Tudo junto, agora, no que eram os fundos da sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário locais, nas proximidades de prédios públicos importantes, como o INSS, e as duas universidades, além do terminal de ônibus intermunicipais, o Geraldo Scavone e um shopping regional de grande movimento.

Mogi das Cruzes, que há tempos pode ser realçada por sua localização estratégica, entre portos e aeroportos, capital, Vale do Paraíba, Baixada Santista e litoral norte, agora pode também ser lembrada por organizar seu transporte coletivo, colocando um de seus terminais no seu coração administrativo e redimensionando um serviço tão importante, à disposição de uma população que vence dificuldades.

Fonte: Mogi News

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