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Trem pode virar VLT na cidade de Santa Rosa-RS

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Após 16 anos de completo abandono pela RFFSA, finalmente o serviço ferroviário está retornando à região de Santa Rosa. O Noroeste do RS estava legado à sina do transporte rodoviário e agora há uma nova oportunidade logística que, se bem aproveitada, pode transformar a região.

Ainda, se houver visão política de futuro em conjunto com empresários, além de transporte de carga, há uma oportunidade ímpar de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que propicia um transporte urbano e interurbano barato e concorre com o rodoviário.

Além de ligar o centro de Santa Rosa ao Bairro Cruzeiro, com paradas intermediárias nas vilas. Poderia, ainda, ser estendida uma linha interurbana para ligar Santa Rosa, Giruá, Santo Ângelo até Ijuí ou Cruz Alta.

Esse transporte está em plena utilização em Juzeiro do Norte, Maceió, Fortaleza, Santos e Recife.

As vantagens identificadas são:Menor poluição, com economia de 93% no consumo de diesel comparado ao ônibus;Ajuste na quantidade de vagões conforme a necessidade e horário;Baixo investimento e custo de manutenção, pois utiliza a mesma malha ferroviária da antiga RFFSA concedida à ALL.e, os trens emitem 75% menos ruido que os automóveis.

Fonte: Zero Hora


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Ônibus da Região Metropolitana de BH voltam a circular depois de paralisação


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) esclareceu, por meio de nota, que toda a frota metropolitana já está rodando normalmente. Segundo o Sintram, a paralisação em Nova Lima, na manhã desta segunda-feira, que deixou centenas de usuários sem condução, foi uma medida injustificada. Cerca de 16 linhas de ônibus pararam.

Ainda de acordo com o Sintram, ao contrário do que os representantes do sindicato dos trabalhadores afirmam, todas as cláusulas constantes da Convenção Coletiva do Trabalho de trabalho são cumpridas pelas empresas. O Sintram informou que foi surpreendido pela paralização.O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de BH (STTR) , fez a paralisação com a justificativa de que as empresas não estão cumprindo acordos previstos na convenção, assinada depois da última greve, em fevereiro. Na ocasião, a paralisação durou três dias e provocou caos nas ruas de Belo Horizonte e região metropolitana.



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Campo Grande terá 85% dos ônibus adaptados para deficientes


Até o fim de setembro, com a entrega de 111 novos carros de transporte coletivo, pelo menos 85% da frota de Campo Grande será adaptada para portadores de necessidades especiais.

”Seremos uma das capitais do Brasil com maior índice de acessibilidade”, afirmou o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade Júnior. Do total de novos ônibus, de 20 a 25 são novos. Rudel e técnicos da área de transporte se reúnem neste momento, no Paço Municipal, para decidir em que regiões estes carros começarão a circular. Eles reforçarão bairros onde há pouca oferta de transporte coletivo. “Isso gera mais conforto para o usuário, menos ruído e menos risco de quebrar o carro”, observou o presidente da Agetran.

Pelo menos 15 novos “fresquinhos” (ônibus executivos) também substituirão os carros mais antigos. Hoje, na praça do Rádio Clube, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) entregou 52 carros. O restante entrará em circulação gradualmente até o fim de setembro.

Segundo o diretor da Assetur (Associação de Empresas do Transporte Coletivo), João Rezende Filho, Campo Grande possui hoje 170 linhas de ônibus em funcionamento. Em 1998, a Capital dispunha de 420 carros. Hoje, são 540.Os 111 novos carros, que terão 13,5 metros, são maiores que os que circulam atualmente, com 11 metros. Isso significa um pequeno aumento na oferta de assentos para passageiros.

Agilidade – Além da existência de poucos carros nos horários de pico, outra reclamação dos usuários é a lentidão dos ônibus.Segundo o diretor da Assetur, a fluidez do transporte coletivo só vai melhorar com os corredores exclusivos para ônibus, projeto que deve ser executado pela prefeitura no ano que vem.“Se tiver o corredor, poderemos dobrar a velocidade média dos ônibus, que hoje é de 18 quilômetros por hora. Com isso, aumenta o fluxo e o motorista pode administrar melhor o tempo das viagens”, detalhou.

Outro ponto que precisa ser melhorado para que o embarque e desembarque se tornem mais ágeis é a redução do uso do dinheiro nos ônibus.Hoje, Campo Grande possui 50 pontos de venda do cartão, que pode ser adquirido gratuitamente. Isso sem contar com a internet, onde os cartões também são comercializados.Com o aumento dos pontos, e a redução do uso do dinheiro, a Assetur e a prefeitura esperam queda no número de assaltos.

“Melhora não só a segurança como a fluidez. Cerca de 20 pessoas podem passar em um minuto por uma roleta. Mas com dinheiro, um só passageiro pode ficar por muito mais tempo na catraca”, observou.



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Em Sao Paulo, obra viária recebe mais que expansão do metrô


A Grande São Paulo deve completar a década com um desembolso acima de R$ 13,5 bilhões nas suas dez principais obras viárias, segundo levantamento feito pela reportagem.

Apesar do discurso generalizado entre políticos de que a solução para o transporte é a expansão do metrô, a quantia supera os R$ 12 bilhões estimados para construir e equipar os 30 km de novas linhas de metrô que a região ganhou ou ganhará de 2000 até meados de 2011.
A conta considera só a ampliação do sistema metroviário em quilômetros e a construção de mais faixas de tráfego. Ela exclui os casos que se limitaram à modernização, reformas e equipamentos para vias ou metrô.
Os cálculos motivam duas avaliações de especialistas. Primeiro, o ritmo de expansão do metrô prosseguiu tímido, embora superior à média das décadas anteriores. Segundo, ainda que haja boas obras viárias, é ruim que se invista mais nelas do que em metrô.
"Os políticos só pensam no alívio imediato do trânsito. Mas os problemas voltam piores", diz Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela USP.
Na lista de obras viárias desta década estão desde túneis construídos pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT) até a alça sul do Rodoanel, que teve a contribuição do ex-governador José Serra (PSDB) e do presidente Lula (PT).
A insuficiência da expansão do metrô também tem responsabilidade dividida. O governo federal, por exemplo, gastou mais com o Rodoanel do que com o metrô.



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Paralisação de ônibus confirmada em BH

domingo, 15 de agosto de 2010


Usuários de transporte coletivo na capital devem ficar em alerta. A partir desta segunda-feira, os motoristas de ônibus e trocadores que atendem BH e também a Região Metropolitana prometem uma nova paralisação. Assim como na sexta-feira, a greve será parcial, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de BH (STTR). A decisão foi tomada durante assembleia da categoria, nesse sábado.
A nova greve poderá ocorrer nas garagens, nos corredores e nas estações. Segundo os organizadores, quantas e quais serão as linhas afetadas não pode ser divulgado para não perder o efeito surpresa. "Para que o movimento não seja prejudicado, essa informação sigilosa", adverte o coordenador de comunicação do STTR, Carlos Henrique Marques. Segundo ele, caso os donos das empresas de transporte não negociem com os trabalhadores haverá novas paralisações. “Não queremos isso, mas se não houver diálogo para que as nossas reivindicações sejam atendidas, é isso que vai ocorrer”, ameaça.
Na última sexta-feira, 200 ônibus e duas garagens aderiram ao movimento, o que prejudicou cerca de 30 mil usuários. De acordo com Carlos, a intenção é repetir e até aumentar esse número. "A nossa estratégia é preparar para uma greve geral. A paralisação deve voltar a mobilizar os trabalhadores para a causa."
O sindicado garante que os trabalhadores cruzam os braços alegando que patrões não estão cumprindo com o que foi acordado na Convenção Coletiva do Trabalho, firmada após a última greve, em fevereiro. A paralisação se estendeu por três dias e provocou um verdadeiro caos na região metropolitana. Outros pontos que motivam a paralisação são os descontos de multas de trânsito e administrativas nos salários da categoria, além de mudanças nos planos de saúde sem o consentimento dos rodoviários.

Fonte: Uai - Minas


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Política de transporte no Rio está ultrapassada, diz especialista


Tema de um seminário que acontecerá amanhã, segunda-feira, dia 16, o trânsito e o sistema de transportes é a principal dor de cabeça de quem mora na Barra ou de quem passa pelo bairro da Zona Oeste.

Walter Porto, professor da Coppe, instituto da UFRJ:

1-O senhor teria algumas propostas para melhorar o trânsito naquele bairro?

Resposta: Sim! Entretanto, os principais problemas de trânsito da Barra não são exclusivos do bairro e, sim, de ordem mais ampla, relacionada à política de transporte, que prioriza o carro particular em detrimento do transporte coletivo. Porém, existem algumas características específicas da localização que dificultam a fluidez do trânsito. São elas:
- a Barra está confinada entre o mar e a montanha;
-o centro principal da cidade localiza-se longe e atrai muitas viagens dos residentes da Barra;
- possui grandes PGVs (Pólos de Geração de Viagens), como por exemplo: hipermercados, áreas de lazer, entre outros;
- é utilizada como rota de tráfego de passagem para realizar viagens interurbanas.
As duas últimas características atraem muito trânsito de outras zonas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que somados ao trânsito local dos residentes ampliam o número de conflitos. Com tudo isso, o grande gargalo do Trânsito na Barra são suas “portas” de entrada e de saída.
2-As BRTs (corredores expressos) serão uma solução para a região?
Resposta: Os corredores expressos de ônibus, que estão sendo projetados, além da provável ampliação de uma linha de metrô, por serem sistemas com alta capacidade de transporte, são, sem sombra de dúvida, intervenções que irão facilitar o acesso e a saída da Barra da Tijuca, aliviando seus gargalos.
3-A duplicação da Avenida Niemeyer seria uma boa opção?
Resposta: Não! A causa dos congestionamentos urbanos é consequência da "Tradicional Política de Transporte", que prioriza os investimentos na ampliação da infraestrutura viária para circulação dos automóveis e estimula a aquisição do carro particular. Enquanto isso, os Sistemas de "Transporte Coletivo Regulamentado" permanecem anos afio sem alteração.
Essa Política equivocada é responsável pela reprodução de um processo insustentável, no qual a oferta de mais vias atrai mais automóveis particulares que provocam mais congestionamentos.
4-Quais são os principais entraves para a solução do problema?
Resposta: Ausência de prioridades na aplicação de investimentos em infraestrutura e no gerenciamento da mobilidade que favoreçam a ampliação e diversificação dos sistemas de transporte coletivo;
-Regulamentação dos transportes públicos obsoleta. A atual regulamentação cria uma camisa de força, pois estabelece concessões por até 20 anos para a oferta e operação de linhas de transporte público com serviços padronizados, homogêneos e rígidos, o que limita a atuação de empresário de ônibus a mero operador de transporte. Em outras palavras, a referida regulamentação não reconhece demandas distintas, nem a necessidade de ajustes periódicos nos serviços prestados. A cidade funciona como um organismo vivo, se desenvolve e cresce. Portanto, a legislação deveria ser aprimorada para permitir;
-Ajustes periódicos nas rotas das linhas de ônibus para acompanhar variações da demanda;
-Reconhecer a necessidade de diversificar os serviços ofertados para atrair outras demandas mais exigentes, como por exemplo: ser capaz de atrair o usuário do automóvel particular;
5-Os gargalos ficam em que locais?
Nas “portas” de entrada e de saída da Barra.



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Prefeitura de Campo Grande entrega novos ônibus para o transporte coletivo na segunda


A Prefeitura de Campo Grande vai realizar a primeira etapa da entrega de novos ônibus que deverão integrar a frota de coletivos da Capital nesta segunda (16.08). A solenidade será às 8h30min, na Praça do Rádio Clube, centro da cidade. Serão entregues na segunda 52 ônibus do total de 111 novos ônibus que entrarão em circulação.
A novidade é que todos os 111 ônibus serão adaptados para o uso de deficientes físicos, desde os coletivos urbanos até os micro-ônibus urbanos e micro-ônibus executivos (com ar condicionado). Com estes novos carros, a frota total de Campo Grande passará de 540 veículos para 563, sendo 84% dos veículos adaptados.

Outra novidade é a ampliação dos micro-ônibus urbanos, que antes tinham 24 lugares e agora passarão a ter 32, além de segunda porta. Por norma contratual, os ônibus novos são pagos pelas 5 empresas de transporte público atuantes no município. A segunda entrega de novos ônibus será no dia 1º de setembro, também na Praça do Rádio Clube, às 8h30.

Fonte: Correio do Estado


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Belo Horizonte com nova paralisação de ônibus a partir de segunda

sábado, 14 de agosto de 2010


Os usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana devem se preparar para novas paralisações dos rodoviários na próxima segunda-feira. Em assembleia, na tarde deste sábado na capital, os sindicalistas que representam a categoria decidiram continuar mobilizados alegando que precisam pressionar os donos das empresas para que cumpram a convenção coletiva de trabalho acertada com os empregados.

De acordo com o coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH) , Carlos Henrique Marques, a partir de segunda-feira as mobilizações podem acontecer nas estações do BhBus, garagens e também nos principais corredores de Belo Horizonte. Ele ainda esclareceu que os locais onde vão acontecer os protestos serão decididos em uma reunião na madrugada de segunda.

Na manhã de sexta-feira, os funcionários das viações Betânia e Zurick cruzaram os braços. De acordo com o sindicato da categoria, houve paralisação de 100% dos coletivos da viação Zurick e 80% da Viação Betânia.

Segundo o sindicato estas empresas estariam descumprindo acordo em relação ao recebimento de atestado médico, repasse de multas de trânsito, participação nos lucros e ainda o recebimento no feriado dobrado dos últimos cinco anos. Em nota, a BHTrans informou que pediu os patrões que se comprometessem a cumprir a convenção coletiva de trabalho.



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