Até o fim de setembro, com a entrega de 111 novos carros de transporte coletivo, pelo menos 85% da frota de Campo Grande será adaptada para portadores de necessidades especiais.
”Seremos uma das capitais do Brasil com maior índice de acessibilidade”, afirmou o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade Júnior. Do total de novos ônibus, de 20 a 25 são novos. Rudel e técnicos da área de transporte se reúnem neste momento, no Paço Municipal, para decidir em que regiões estes carros começarão a circular. Eles reforçarão bairros onde há pouca oferta de transporte coletivo. “Isso gera mais conforto para o usuário, menos ruído e menos risco de quebrar o carro”, observou o presidente da Agetran.
Pelo menos 15 novos “fresquinhos” (ônibus executivos) também substituirão os carros mais antigos. Hoje, na praça do Rádio Clube, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) entregou 52 carros. O restante entrará em circulação gradualmente até o fim de setembro.
Segundo o diretor da Assetur (Associação de Empresas do Transporte Coletivo), João Rezende Filho, Campo Grande possui hoje 170 linhas de ônibus em funcionamento. Em 1998, a Capital dispunha de 420 carros. Hoje, são 540.Os 111 novos carros, que terão 13,5 metros, são maiores que os que circulam atualmente, com 11 metros. Isso significa um pequeno aumento na oferta de assentos para passageiros.
Agilidade – Além da existência de poucos carros nos horários de pico, outra reclamação dos usuários é a lentidão dos ônibus.Segundo o diretor da Assetur, a fluidez do transporte coletivo só vai melhorar com os corredores exclusivos para ônibus, projeto que deve ser executado pela prefeitura no ano que vem.“Se tiver o corredor, poderemos dobrar a velocidade média dos ônibus, que hoje é de 18 quilômetros por hora. Com isso, aumenta o fluxo e o motorista pode administrar melhor o tempo das viagens”, detalhou.
Outro ponto que precisa ser melhorado para que o embarque e desembarque se tornem mais ágeis é a redução do uso do dinheiro nos ônibus.Hoje, Campo Grande possui 50 pontos de venda do cartão, que pode ser adquirido gratuitamente. Isso sem contar com a internet, onde os cartões também são comercializados.Com o aumento dos pontos, e a redução do uso do dinheiro, a Assetur e a prefeitura esperam queda no número de assaltos.
“Melhora não só a segurança como a fluidez. Cerca de 20 pessoas podem passar em um minuto por uma roleta. Mas com dinheiro, um só passageiro pode ficar por muito mais tempo na catraca”, observou.
Fonte: Campo Grande News
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