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Renovação da frota dos ônibus de Petrópolis, será realizada após intervenção

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Desde o processo instalado para rever a situação do transporte coletivo em Petrópolis, os interventores estão tomando decisões administrativas de curto prazo e necessárias à prestação do serviço técnico operacional. Com a intervenção, as medidas vêm sendo colocadas em prática e a população já vem percebendo.

Embora as empresas estejam operando com a mesma frota que ficou muitos anos sem investimento, ações como compra de óleo e a realização de manutenção constante para a redução das quebras de veículos, reposição de pneus e outros componentes para a melhoria do funcionamento dos carros e verificação da situação dos funcionários está sendo realizada.

Antes da intervenção, os funcionários das empresas de ônibus estavam com seus benefícios e salários atrasos. Com a instalação desse processo, os funcionários começaram a receber as cestas básicas atrasadas, o pagamento de horas extras e tiveram os vales (adiantamentos) pagos. E hoje, estão recebendo o pagamento em dia. Em meses, foi a primeira que os funcionários das empresas de ônibus receberam o pagamento no dia certo.

A intervenção significa que a Prefeitura de Petrópolis tem o controle da administração das empresas de ônibus para analisar a situação contábil, financeira e operacional, mas não tem o poder de comprar ônibus novos, até porque as empresas não tem dinheiro em caixa para isso e as mesmas ficaram anos sem investir na renovação da frota.

A partir da conclusão dos interventores nesse período de trabalho, que não deve passar de 60 dias, o prefeito Paulo Mustrangi vai se posicionar sobre a necessidade de abertura ou não de uma nova licitação para a concessão dos serviços de transporte coletivo no município para que novos investimentos, como compra de ônibus possam ser feitos para melhorar o transporte coletivo em Petrópolis.

Fonte: Diáriode Petrópolis
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Mudanças no transporte coletivo urbano de Caxias do Sul desagradam usuários


As mudanças no embarque e desembarque de passageiros nas estações Central e Ópera têm desagradado boa parte dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano, em Caxias do Sul, operado pela Viação Santa Tereza (Visate). De acordo com os passageiros, a extinção dos terminais nas ruas Bento Gonçalves e Dr. Montaury, no Centro, deixou mais tumultuados os locais de espera para o deslocamento até os bairros.

A partir das alterações, os ônibus passaram apenas a fazer a coleta e desembarque de pessoas no Centro e não mais ficar parados em determinado ponto. Como consequência disso, quem antes esperava pelo transporte em paradas específicas distribuídas ao longo das Bento Gonçalves e da Montaury passou a se concentrar nas quadras da Bento e da Pinheiro Machado entre a Montaury e a Visconde de Pelotas. Agora, os terminais estão localizados nos bairros.

Conforme a Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (STTM), a medida foi tomada para desafogar o fluxo de veículos na região central. O problema, segundo os usuários, é que seriam muitas linhas operando na mesma estação e, consequentemente, mais pessoas circulando pelo mesmo local. Em horários de pico a situação seria ainda pior.— Está uma verdadeira anarquia. Se antes estava ruim, agora está muito pior — reclama a funcionária pública Acélia dos Santos, 60 anos, moradora do Centro e usuária frequente das linhas Santa Fé e Vila Ipê.

Moradora do bairro Santa Lúcia e usuária da linha Santa Lúcia-Cohab para deslocar-se ao Centro para trabalhar, a dona de casa Maria de Fátima Salvador, 50, queixa-se da demora no intervalo entre um ônibus e outro.

— Em determinados momentos, chegamos a esperar 45 minutos. Antes, era de 15 em 15 minutos, no máximo - afirma Maria de Fátima.

Fonte: Pioneiro
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Comitê da Copa conhece sistema de ônibus BRT para Cuiabá

quinta-feira, 13 de maio de 2010


Os integrantes do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL) visitaram Cuiabá nesta quinta-feira para verificar como estão as obras do estádio que sediará jogos na capital mato-grossense. Apesar da visita técnica ter sido voltada especificamente para acompanhar o andamento das obras da nova Arena Multiuso, o Comitê também foi apresentado a 26 projetos que fazem parte da proposta de Cuiabá para receber os jogos da Copa daqui a quatro anos.Algumas destas obras são obrigatórias por determinação da Fifa, como o estádio, o entorno do estádio, construção de centros de treinamento e reforma do aeroporto.
- A garantia que nós demos é que, com relação a esses projetos que são requerimento da Fifa, estão todos dentro do prazo - disse o diretor de Assuntos Estratégicos da Agecopa, Yuri Bastos Jorge.Segundo o diretor, os membros do Comitê fizeram questionamentos sobre a ampliação do Aeroporto Marechal Rondon.
- Esta é uma obra do governo federal e existe um acompanhamento por parte da Agecopa. Já há R$ 83 milhões disponíveis na Infraero para fazer a obra, que praticamente triplica a capacidade aeroportuária de Cuiabá - argumentou Yuri Bastos.
Segundo ele, o Governo do Estado também colocou outros aeroportos de cidades vizinhas, como de Rondonópolis e Cáceres, para dar suporte na Copa do Mundo se for necessário. As duas cidades estão, em média, 200 quilômetros distantes da capital.BRT (Transporte Rápido por Ônibus)A Agecopa definiu o novo sistema de trânsito que deve ser implantado em Cuiabá para melhorar o transporte coletivo até a Copa do Mundo de 2014. O sistema escolhido será o Bus Rapid Transit (BRT), ou Transporte Rápido por Ônibus, semelhante ao que já existe em Curitiba (PR). São ônibus articulados e com vias exclusivas para sua circulação. A iniciativa pretende desafogar o trânsito no centro da cidade e permitir facilidade de acesso entre as áreas mais populosas da capital.Os membros do COL que visitaram Cuiabá também conheceram um protótipo deste ônibus, que os transportou do aeroporto até o local onde será construída a nova Arena Multiuso.
- Mostramos que os trabalhos de mobilidade urbana estão adiantados. O que era apenas uma ideia, hoje é uma concepção de projeto e começa a tomar forma física - disse Carlos Brito, diretor de Obras da Agecopa.Brito explicou que na próxima semana começam os trabalhos de topografia necessários para implantar os projetos de mobilidade urbana, aumentando avenidas e construindo viadutos na capital.
- E em um prazo de 60 dias teremos como começar algumas das licitações do sistema BRT - finalizou o diretor.

Fonte: G1
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Guarulhos: Rodoviários ameaçam entrar em greve geral por tempo indeterminado


A categoria está em Campanha Salarial e reivindica reajuste de 14,10%, mas as empresas só oferecem a reposição da inflação. O aviso de greve foi protocolado na noite de terça, 11.Cerca de 12 mil motoristas e cobradores do transporte coletivo privado da cidade de Guarulhos ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado a partir de sexta, dia 14.

A decisão foi aprovada em assembleia, realizada na noite de terça, 11, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, em razão da lentidão das empresas de transportes que não avançaram nas reivindicações da Campanha Salarial dos trabalhadores, cuja data-base é 1º de maio.

A categoria está em estado de greve e protocolou aviso de paralisação para as seis empresas da região – que são responsáveis pelo transporte de 1,3 milhão de passageiros diariamente. O documento informa que após o prazo de 72 horas (três dias úteis), contados a partir da entrega do comunicado, ou seja, sexta, dia 14, os rodoviários poderão suspender o trabalho por tempo indeterminado.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,10% (referente à reposição da inflação calculada pelo INPC-IBGE do período da data-base 1º de maio, 4,56%, e mais 9,12% de aumento real); vale-refeição de R$ 12; a implantação de um piso salarial único; o fim da dupla função (motorista que atua também como cobrador) e do “motorista leve” (que passou de cobrador para motorista, mas ganha salário inferior à função), bem como a jornada 40 horas semanais.

As empresas de transportes, no entanto, só ofereceram a reposição da inflação calculada em 4,56%. Segundo o assessor da Diretoria do Sindicato, Wagner Menezes (o Marrom), se as empresas não avançarem nas reivindicações, os rodoviários vão cruzar os braços por tempo indeterminado.

Fonte: CNTT-CUT
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Salvador: Poluição sonora supera limites impostos por lei e metrô irá piorar a situação


Não bastassem o atraso de dez anos para finalização de apenas 6,5 km de extensão e as denúncias de superfaturamento, as obras do metrô de Salvador não preveem estrutura de isolamento sonoro, o que pode agravar, caso a falha persista, os já elevados níveis de poluição sonora da região da Avenida Bonocô.
O diagnóstico é da arquiteta Débora Barreto, mestre em engenharia ambiental Urbana. Ela fez projeção acústica da área a partir da implementação do metrô. Os estudos apontam para acréscimo de seis decibéis (dB) nos ruídos da avenida, em trechos a menos de 30 metros do equipamento, com os trens rodando. A estudiosa defendeu dissertação de mestrado sobre o tema em 2007.
A projeção foi realizada a partir de medições do metrô de Brasília, cuja emissão de ruído a quatro metros de distância do trem chega a 97 dB. “É a mesma tipologia de implantação da via do metrô de Salvador, portanto, ruídos semelhantes”, explica Débora.
Como referência, Débora usou medição de 2006 do estatístico José de Jesus Araújo, hoje fiscal sonoro da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). À época, o volume sonoro na Av. Bonocô tinha média de 79 dB.
Hoje, inclusive, tende a ser maior. Mesmo assim, 79 dB já é um nível muito acima dos permitidos pela NBR 10.151 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 45 dB para ambientes internos e 60 dB para externos. Também extrapolam os limites estabelecidos por lei municipal, uma média de 65 dB.
Níveis sonoros acima de 70 dB aumentam, por exemplo, os riscos de enfarte, provocam alterações do sistema auditivo e perda de 70% dos estágios profundos do sono, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Um aumento de seis decibéis, com o metrô, elevaria os níveis de poluição sonora na região para além dos 80 dB. “Acima de 80 dB, com seis horas de exposição direta, a pessoa pode sofrer de problemas auditivos”, pondera o otorrino Paulo Dórea.

Fonte: A Tarde online

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Feira de Santana: Passageiros reivindicam cumprimento de horário dos ônibus


Usuários do transporte coletivo urbano de Feira de Santana reclamam do atraso em algumas linhas do sistema. Segundo muitos passageiros, os usuários do serviço passam muito tempo no ponto a espera de um ônibus, outros dizem que nunca sabem os horários em que os carros passam.
A passageira Jaci Carla Melo afirma que várias vezes perdeu compromissos por conta desses atrasos. “Já cheguei a ficar uma hora e vinte minutos esperando o ônibus que faz linha para o bairro Nova Esperança e Feira IX. Os ônibus atrasam e, quando passam, estão sempre cheios. Já cheguei atrasada no trabalho e perdi compromissos por causa disso”, relata.

“Já são 17 horas e estou desde 16h25h esperando o ônibus do Aviário. Uma vez passei uma hora no ponto esperando por ele e quando vem está muito cheio. Temos que esperar muito pelo ônibus do Aviário. Já cheguei atrasada várias vezes no trabalho por causa do atraso do carro”, diz Joseleide Figueredo, enfatizando que a empresa responsável pela linha não tem a preocupação de deixar a população informada sobre os horários dos ônibus.

Justificativa

O gerente da empresa de ônibus 18 de Setembro, Rock Gomes, afirma que os atrasos não são significativos e que fatores externos podem colaborar para que eles aconteçam. Ele também alega que a população pode ficar atenta aos horários disponibilizados nos carros e que assim passará menos tempo à espera do transporte. Porém, nossa equipe identificou que o ônibus da empresa 18 de Setembro, placa JRN 8273, que faz a linha Feira X /Terminal Central, não apresenta o mapa de horário no vidro localizado atrás do banco do motorista.

“Às vezes o ônibus pode atrasar por conta das condições do solo, em tempo de chuva isso acontece muito. É claro que devemos levar em consideração a melhoria da pavimentação urbana realizada pela Prefeitura, mas as chuvas podem destruir o solo. Quando o piso fica danificado é mais fácil que um pneu fure ou um carro quebre e até para que outro carro chegue ao local para substituir o quebrado requer um certo tempo”, explica o gerente da empresa.

Fonte: Folha do Estado

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Cresce o serviço de van e mototáxis nas cidades


Vans e mototáxis são os meios de transporte cada vez mais usados nas cidades. É o que aponta a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Segundo o levantamento, em 2008, 59,9% dos municípios tinham serviço de transporte de van e 52,7%, de mototáxis. Em 2009, esse índice aumentou para 66,7% e 53,9%, respectivamente. Mesmo entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, o percentual é maior comparando os dois anos – houve um aumento de 3,9 pontos percentuais no serviço de mototáxi e passou de 73% para 80% o transporte por vans nesses municípios.
Percebe-se, porém, uma maior presença no serviço de mototáxi nas cidades com população entre 20 mil e 100 mil habitantes, onde o percentual chega a 71,8%.
Para Gilberto Almeida dos Santos, presidente da Federação Brasileira dos Motociclistas e Ciclistas Profissionais (Febramoto), o aumento do número de mototaxistas no País vem para suprir problemas de governos e prefeituras. . "A categoria nasceu pela deficiência do transporte de qualidade. Muitas cidades pequenas só têm essa opção de locomoção. E ainda é um transporte mais barato. Sou nordestino e sei que em muitas cidade de lá, as motos estão substituindo o transporte animal".
A profissão de mototaxista foi sancionada no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela lei federal, os municípios têm autonomia para regulamentar a profissão de mototaxista. O assunto ainda é polêmico entre os gestores - principalmente nas grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, prevalece uma lei de 1998 que proíbe o uso de motos para o transporte remunerado de passageiros. No Rio de Janeiro, onde o serviço também é proibido, estima-se que quase 2 mil mototaxistas trabalhem de forma ilegal.
O presidente da Febramoto concorda com a proibição da regulamentação da profissão de mototaxistas em grandes centros urbanos. "Nas cidades pequenas tudo bem. Mas nas cidades grande é muito perigoso. Em São Paulo temos 800 mil motos trafegando. Seriam 1,6 milhão de pessoas em uma condição que hoje é de risco", afirmou Santos.

Fonte: Ultimo Segundo
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Metrô está presente em 15 cidades com mais de 50 mil habitantes


Um estudo divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que apenas 15 cidades brasileiras, todas com mais de 50 mil habitantes, contam com transporte por metrô, do total de 5.565 municípios do país. A pesquisa aponta ainda que, entre 2008 e 2009, houve crescimento no número de cidades com transporte por ônibus intermunicipal, e que só em 29,2% dos municípios brasileiros os critérios de acessibilidade em ônibus são considerados.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) considera dados de 2009. Os números foram obtidos por meio de questionários respondidos pelas prefeituras.

Segundo o IBGE, considerando os tipos de transporte existentes nos municípios, com exceção do transporte coletivo por ônibus, entre 2008 e 2009 cresceu o número de municípios com transporte por barco (de 10,5% para 11,3%), mototáxi (de 52,7% para 53,9%), trem (de 1,5% para 3%) e van (de 59,9% para 66,7%). Houve um decréscimo apenas nos municípios com transporte coletivo por táxi, passando de 81,5%, em 2008, para 80,8%, em 2009. O percentual de municípios com transporte por metrô se manteve o mesmo: 0,3%.

Do total de municípios brasileiros, o transporte por barco tem grande relevância na Região Norte, de acordo com a pesquisa, por se tratar de uma região onde o transporte fluvial se faz muito presente.

No caso do metrô, o serviço está presente apenas nos municípios com mais de 50 mil habitantes, por se tratar de um transporte de massa, que precisa de um volume de investimento grande e com retornos financeiros de longo prazo.

Ainda de acordo com o IBGE, no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal o metrô é subterrâneo em grande parte de seu percurso. Nos demais municípios, apenas de superfície.
Fonte: G1, em São Paulo
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