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BRT Metropolitano de Belém assina contrato para compra de 265 ônibus

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Na edição desta segunda-feira (4) do Diário Oficial da União, foram divulgados os contratos para aquisição de 265 novos ônibus que irão compor a frota do sistema integrado de transporte público da região metropolitana de Belém/PA (SIT/RMB). Todos os veículos terão ar-condicionado, wi-fi, tomada de energia e ferramentas de acessibilidade. Ao todo, o financiamento celebrado entre o Ministério das Cidades e o Governo do Pará será de R$ 366.858.232 reais. 

Os contratos de financiamento 585/2024/PFN e 584/2024/PFN, firmados com a Caixa Econômica Federal, foram assinados na última sexta-feira (1), entre o governador Helder Barbalho e o ministro das Cidades, Jader Filho, tendo como contragarantia a Caixa, e como intervenientes o banco Banco do Estado do Pará (Banpará) e o Banco do Brasil S.A.
por taboolaLinks promovidos

Ao todo, são 40 unidades elétricas que serão empregadas nas Linhas Troncais do BRT Metropolitano, com capacidade para transportar 75 passageiros. Os 225 outros veículos restante das unidades são ônibus Euro 6, equipados com motores a combustão, turbodiesel, com tecnologias avançadas para diminuir as emissões de poluentes no ar.

BRT MetropolitanoO sistema de transporte BRT Metropolitano visa resolver um problema histórico de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belém. Além dos Terminais de Integração nos municípios de Ananindeua e Marituba, serão instaladas 13 estações de passageiros; 13 novas passarelas; quatro túneis de acesso do BRT Metropolitano e o Centro de Controle Operacional (CCO) na Avenida Augusto Montenegro.O projeto também inclui, em mais de 10 km da BR-316, nova rede de drenagem, pavimentação, ciclovias, calçadas arborizadas, passarelas, paisagismo e nova rede de iluminação.

Informações: O Liberal

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Novas estações-tubo aumentam a capacidade do transporte público em Curitiba

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Os serviços de instalação na Linha Verde das estação-tubo Solar, no Bairro Alto, e Jardim Botânico, no bairro de mesmo nome, estão na reta final para a expansão do transporte público e a integração da cidade. A previsão é que as duas paradas para embarque e desembarque de passageiros dos ônibus sejam entregues em novembro.

A Estação Solar fica entre a Rua Moreno Roseira Penteado de Almeida e a Avenida Francisco M. Albizu, no trecho que vai do Viaduto Alberico Flores Bueno ao Conjunto Solar, entre a loja Daju e o Atacadão. Já a Estação Jardim Botânico fica na altura do número 8.300 da Linha Verde, no viaduto sobre as avenidas Prefeito Maurício Fruet e Presidente Affonso Camargo.

As duas novas estações-tubo têm 30 metros de comprimento e capacidade para aproximadamente 753 passageiros cada uma.

As estruturas tubulares de vidro e metal possuem acessibilidade, amplo espaço e plataformas elevadas para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros. Contam também com sinalização clara e painéis eletrônicos que mostram os horários dos ônibus, além de um sistema evaporativo para a renovação do ar interno.

Além disso, as estações são cercadas por áreas de calçadas bem-cuidadas, incentivando o uso do transporte público e a mobilidade urbana sustentável. O trabalho para a implantação da nova estação-tubo é coordenado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).

Obras de infraestrutura
Antes da instalação das estruturas metálicas que formam as novas paradas de ônibus do sistema de transporte coletivo, foram executadas obras de infraestrutura viária no local. Na Estação Solar, dentro do Lote 4.1 da Linha Verde Norte, foram realizadas a pavimentação em concreto da canaleta exclusiva para os ônibus, pavimentação em asfalto das vias locais, execução de calçadas, implantação de canteiros com plantio de grama e obras de iluminação pública.

Na Estação Jardim Botânico, foram feitas calçadas, implantação de canteiros com plantio de grama e obras de iluminação pública.

Demanda histórica
As novas estações-tubo trarão mais conforto e segurança para os usuários do sistema de transporte público, atendendo a uma demanda histórica da população. O casal Graciele Celestina da Silva dos Anjos e Edmilson Francisco, moradores do Bairro Alto, comemora a implantação da nova estação-tubo e as melhorias viárias realizadas no bairro.

“Depois que a Prefeitura retomou as obras, elas aconteceram em um bom ritmo e o bairro melhorou. Além do transporte melhor e mais perto de casa, que vai facilitar as idas ao Sítio Cercado, ao Centro e ao Cabral, todo o entorno melhorou, ficou mais seguro com calçadas e ciclovias”, contou Graciele.

Cinco novas estações
O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destaca que a conclusão das obras de infraestrutura viária no trecho da Linha Verde Norte (lote 4.1) possibilitou a instalação de cinco conjuntos de estações-tubo em ambos os sentidos do eixo de transporte. Além da Solar e Jardim Botânico, as estações Atuba, Avenida das Torres e Universidade Federal do Paraná – Centro Politécnico estão em fase final de execução.

“Com o progresso da Linha Verde Norte, pudemos avançar em novos contratos para garantir, além das estações Solar e Atuba no Lote 4.1, a entrega de outras três paradas (Avenida das Torres, Jardim Botânico e Centro Politécnico) em lotes finalizados em outras gestões, mas que ainda aguardavam a implantação das estações-tubo”, explica o secretário Rodrigo Araújo Rodrigues.

De acordo com Rodrigues, a conclusão das estações Atuba, Avenida das Torres e Centro Politécnico está programada para dezembro.

Informações: XVCuritiba

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Ribeirão Preto recebe três Corredores de Ônibus

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

O município de Ribeirão Preto passou a contar com 56 quilômetros de corredores de ônibus. Nos últimos dois meses, o governo municipal entregou os corredores Costábile Romano/Presidente Kennedy, Castelo Branco/Treze de Maio e o Corredor Central.

“A nossa administração cumpriu à risca o que foi prometido. Entregamos este mês o último corredor de ônibus, dos 11 que tínhamos anunciado. Os corredores irão trazer mais mobilidade e agilidade para os moradores de Ribeirão Preto, afirma o prefeito Duarte Nogueira.

Ribeirão Preto passou a ter 11 corredores de ônibus, que juntos formaram os eixos norte/sul e leste/oeste. A implantação dos corredores de ônibus faz parte do pacote de obras de mobilidade urbana.

Iniciado em 2017, o programa Ribeirão Mobilidade contou com investimentos na ordem de 500 milhões de reais, sendo 310 milhões em recursos do Governo Federal e o restante via FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento) e outras agências de crédito. O pacote de mobilidade incluiu 56 quilômetros de corredores de ônibus, 25 quilômetros de ciclovias, três pontes, três viadutos, implantação de abrigos de ônibus público e itens de acessibilidade em todas as esquinas.

Os 11 corredores de ônibus do programa Ribeirão Mobilidade formaram uma malha viária, com mais de 56 quilômetros de pistas exclusivas para ônibus, que depois de todos prontos e interligados, ligarão a cidade de ponta a ponta, proporcionando ganho de tempo e conforto para os usuários do transporte público de Ribeirão Preto. 

“Todos os corredores foram entregues com rampas de acessibilidades em todas as esquinas, pisos táteis, abrigos de ônibus cobertos, com pavimento novo e trechos recapeados. Obras que levam Ribeirão Preto ao futuro”, disse o secretário de Obras Públicas, Pedro Pegoraro. 

Corredor Castelo Branco/Treze de Maio

Com extensão de 8km, o corredor percorre a Avenida Leão XIII da rotatória da Unaerp até a Praça Ministro Marcondes.

- Depois, na Avenida Castelo Branco entre as Praças Elói Chaves (onde se conecta com o corredor Costábile Romano) e Aristófanes Prudente Corrêa (Rotatória do Comercial).

- A partir da Praça Aristófanes Prudente Corrêa (Rotatória do Comercial) o corredor percorre toda a extensão da Avenida Treze de Maio até a Praça da Bíblia (Avenida Meira Junior) onde se conecta com o Corredor Norte Sul.  - Em seguida o corredor percorre a Ruas Capitão Salomão, Roberto Mange e Goiás até a Rua João Ramalho. Nas ruas João Ramalho e Tamandaré o Corredor Castelo Branco / Treze de Maio se conecta ao Corredor do Quadrilátero Central.

Corredor de Ônibus Costabile Romano/Presidente Kennedy

Com o prazo em contrato de 15 meses (prazo este que foi cumprido à risca), foi entregue no dia 27 de setembro de 2024. O Corredor Costabile Romano / Presidente Kennedy tem 5km e 300metros de extensão e 7km de ciclovia (interligando a Praça Winston Churchill até o Parque Luís Carlos Raya, e todo o trecho da Avenida Maurilio Biagi desde a Avenida Presidente Kennedy até a Costábile Romano).

- O corredor percorre a Avenida Nove de Julho, a partir da Avenida Presidente Vargas, a extensão da Avenida Costabile Romano, depois segue na Avenida Presidente Kennedy até a Praça Winston Churchill, na Lagoinha. E faz a interligação com o Corredor Castelo Branco/Treze de Maio, que será entregue no dia 10 de outubro.

Os corredores Costábile/Kennedy e Castelo/Treze irão formar, juntamente com o corredor da D. Pedro I (já pronto) o eixo Leste-Oeste:

Corredor de Ônibus Central

Com extensão de 7 km e 350 metros, o corredor percorre a extensão das ruas Barão do Amazonas e Visconde de Inhaúma, entre Avenidas Dr. Francisco Junqueira e Nove de Julho.

- Rua Lafaiete entre rua José Bonifácio e Avenida Independência.
- Rua Florêncio de Abreu entre avenidas Jerônimo Gonçalves e Independência.
-  Avenida Jerônimo Gonçalves entre rua Lafaiete e Avenida Dr. Francisco Junqueira.
- Avenida Dr. Francisco Junqueira entre Avenida Jerônimo Gonçalves e rua Barão do Amazonas e rua José Bonifácio entre rua Lafaiete e Florêncio de Abreu.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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Porto Alegre deixou de investir R$ 40 milhões em ciclovias desde 2017, aponta TCE

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Mais de R$ 40 milhões deixaram de ser investidos na estrutura cicloviária de Porto Alegre entre 2017 e 2022, fazendo com que o Fundo Municipal de Apoio ao Sistema Cicloviário (FMASC) deixasse de receber dinheiro e viesse a ser extinto em 2023. A constatação é do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE-RS), em auditoria que fiscalizou a execução orçamentária do Município entre janeiro de 2018 e agosto de 2023. A investigação foi motivada por uma representação do Fórum Municipal dos Conselhos da Cidade de Porto Alegre (FMCC), que denunciou supostas irregularidades na extinção de alguns fundos municipais.

Se hoje as ciclovias de Porto Alegre não chegam a 20% da meta estabelecida em 2009, no Plano Diretor Cicloviário Integrado, parte se deve à falta de investimento de R$ 41 milhões pela Prefeitura entre 2017 e 2023. O Município deveria fazer, anualmente, um aporte financeiro equivalente a 20% do valor arrecadado em multas de trânsito. Esse montante seria investido em ciclovias, programas educativos, ou ainda repassado ao FMASC – o que não ocorreu na prática.

Desde 2015, quando foi criado o Fundo, os 20% do arrecadado em multas já somam mais de R$ 78 milhões. Além disso, já havia R$ 6 milhões em saldo anterior à criação do FMASC. O investimento em ciclovias desde aquele ano, no entanto, foi de R$ 42 milhões. Os R$ 41 milhões que sobraram não foram investidos em políticas públicas ligadas ao uso da bicicleta, como demonstra o TCE na auditoria:
Fonte: TCE


A gestão de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) deixou de investir R$ 35 milhões, tendo aplicado somente R$ 12 milhões do valor disponível entre 2017 e 2020. Nos dois primeiros anos da gestão de Sebastião Melo (MDB), o valor que deveria ter sido aplicado era de R$ 20 milhões, dos quais foram investidos R$ 15 milhões.
Fonte: TCE


Conforme a lei de criação do FMASC, não havendo a integralização pelo Executivo Municipal dos 20% arrecadados em multas, a EPTC deveria fazer aporte de saldo remanescente ao Fundo. Essa quantia seria repassada, anteriormente, pelo Município à empresa.

O TCE solicitou à EPTC a relação dos valores recolhidos pelo FMASC entre 2019 e o primeiro semestre de 2023, além do cálculo do valor anual do aporte e documentação comprobatória. Foi constatado que o único valor depositado na conta do Fundo foi de R$ 39 mil em 2019. A EPTC informou ainda que “não houve, até o presente momento, aporte anual pelo Executivo Municipal”.

Mesmo com as previsões legal e orçamentária de recursos para o FMASC, praticamente não houve movimentações financeiras na conta bancária do fundo. O TCE constatou que não houve ingresso de recursos, realização de despesas e nem aporte municipal para a implantação de políticas públicas a partir do FMASC.

Como resultado, Porto Alegre tem 92,7 km de ciclovias implantadas, o que representa 18,7% da meta de 496 km aprovada em 2009. Em 2022, a Prefeitura usou o Dia Mundial do Ciclista (comemorado em 15 de abril) para anunciar a meta de 100 km de ciclovias até 2024. Mesmo perto de atingir a meta, as ciclovias da cidade se encontram sucateadas – mal pintadas, sobre calçadas irregulares e interditadas, as faixas estão longe de estimular o uso de bicicletas com segurança.

A EPTC afirmou que, junto da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), está revisando os valores investidos em ciclovias e ciclofaixas, “cujas informações corretas dependem de dados e registros internos e também de verificação de informações em outras Secretarias”.

O Tribunal questionou também se existiram outras fontes constituídas legalmente para a implantação do sistema cicloviário, ao que a EPTC apontou a busca por captação de recursos federais e de instituições financeiras. O prefeito Melo obteve aprovação da Câmara para contratar um empréstimo de R$ 20 milhões junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul para obras de expansão da rede cicloviária e recuperação da ciclovia na Avenida Ipiranga. O TCE avalia que essa medida “expandirá a dívida pública municipal para ser quitada pelos próximos administradores municipais”.

Como mostra uma reportagem da Matinal, os mais de 30 km de ciclovias implantadas na Capital entre 2017 e 2022 foram financiados pela iniciativa privada, executados graças a contrapartidas de empreendimentos de grande porte.

Mil vezes menos investimento
Apesar de ter investido mais do que a gestão anterior na estrutura cicloviária, o prefeito Melo aplicou mil vezes menos do que o valor anual previsto.

No Plano Plurianual (PPA) da atual gestão municipal para o período de 2022 a 2025, Melo destaca prioridades e indicadores do Programa de Metas (Prometa), adotado para o período de 2021 a 2024. O Prometa engloba o objetivo de “ampliar de 58,86 km para 138 km a infraestrutura cicloviária implantada”, prevendo a destinação de R$ 11 milhões anuais do FMASC para implementar políticas públicas, ações e campanhas relativas ao sistema cicloviário municipal. A Lei Orçamentária Anual de 2023, no entanto, registrou uma previsão de R$ 1 mil no ano para recursos ao FMASC.

Fundo esquecido
Na época de sua criação, o FMASC foi vinculado à Secretaria Municipal de Transportes (SMT) – atual Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) – e à EPTC. O fundo deveria ser gerenciado por um Conselho Gestor, com mandato de quatro anos. Na prática, as atribuições da EPTC e da SMT na operacionalização do fundo não foram comprovadas e o Conselho Gestor não teve sua composição formalizada.

O TCE solicitou documentação que comprovasse a operação do FMASC pela EPTC e pela SMMU. Em retorno, a EPTC informou que “mantém o registro de investimentos realizados em ciclovias” e que consultou a Procuradoria Municipal em 2020 para “realizar o acompanhamento destes investimentos e ter certeza quanto à interpretação do dispositivo legal”.

A empresa não comprovou, entretanto, que fez a prestação de contas junto à Controladoria-Geral do Município (CGM). Também foi solicitada, pelo Tribunal, a comprovação de que a EPTC realiza inventário anual dos bens e direitos adquiridos com recursos do FMASC. A resposta foi “não há aquisições de bens e direitos”.

Quanto ao Conselho Gestor do FMASC, a EPTC informou que a minuta de decreto que formalizava sua composição foi encaminhada à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade, para envio à Procuradoria-Geral do Município (PGM). Contudo, o processo foi encerrado na unidade SEI PGM e a nomeação dos integrantes do conselho não foi publicada.

“Apesar de não ter ocorrido a formalização da composição mediante decreto, foram recebidas indicações para o Conselho e as reuniões de fato ocorreram”, informou a EPTC ao Tribunal – sem comprovar a realização de tais reuniões.

O TCE responsabilizou, pela falta de operacionalização do FMASC, os diretores-presidentes da EPTC Marcelo Soletti de Oliveira (2018 a 2019), Fábio Berwanger Juliano (2019 a 2021) e Paulo Roberto da Silva Ramires (2021 a 2023). Também foram responsabilizados os secretários de Infraestrutura e Mobilidade Urbana: Elizandro Silva de Freitas Sabino (2018), Luciano Brasiliense Marcantonio (2018 a 2019), Marcelo Gazen (2019 a 2020), Luiz Fernando Salvadori Záchia (2021 a 2022) e Adão de Castro Junior (2022 a 2023)

Marchezan e Melo foram responsabilizados pelo TCE por terem deixado de tomar providências para que fosse publicado o decreto com a composição do conselho gestor do FMASC.

Extinção do FMASC
Conforme previsto na lei que criou o Fundo de Reforma e Desenvolvimento Municipal (FRDM), os fundos públicos municipais que não tiverem movimentação financeira por três exercícios financeiros consecutivos são extintos, como ocorreu com o FMASC. Sem qualquer receita ou despesa realizada entre 2019 e 2022, o fundo atendeu aos requisitos para sua extinção.

Com a edição da Lei Complementar 985/2023, o FMASC foi extinto. O saldo financeiro oriundo desse fundo deve ser revertido ao FRDM. O único valor contabilizado na conta contábil é o do repasse de R$ 39 mil ocorrido em 2019.

por Bettina Gehm
Informações: Sul21

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Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil

domingo, 20 de outubro de 2024

Um levantamento realizado pela Aliança Bike, com base em dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), aponta que Goiânia foi a capital brasileira com maior crescimento na extensão de ciclovias e ciclofaixas em 2024. O estudo divulgado pelo jornal Folha de São Paulo revela que a malha cicloviária da cidade teve um aumento de 66%, passando de 47 km para 78,2 km no período de um ano.

O resultado coloca Goiânia em destaque no cenário nacional, superando outras capitais como Palmas (TO) e Belém (PA). Enquanto Palmas teve um crescimento de 35,7%, saltando de 68,5 km para 93 km, Belém apresentou uma expansão de 29,2%, consolidando-se em terceiro lugar no ranking.

De acordo com a prefeitura de Goiânia, o crescimento da malha cicloviária reflete investimentos contínuos em mobilidade urbana. Nos últimos anos, a cidade entregou 20,4 km de novas ciclofaixas, sendo a conclusão do Anel Cicloviário, em 2022, uma das principais obras. Essa intervenção conecta importantes vias da cidade, como a Avenida T-63 e a Avenida dos Alpes.
Além das expansões já realizadas, a prefeitura anunciou que está em tramitação uma licitação que prevê a construção de mais 48 km de ciclofaixas. A proposta, atualmente sob análise da Semad, tem expectativa de publicação do certame ainda neste semestre.

A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) também realiza estudos semestrais para monitorar o uso das ciclovias e ciclofaixas. Esses levantamentos, baseados na contagem de bicicletas em horários de pico e finais de semana, indicam um aumento constante no número de ciclistas que utilizam essas estruturas na capital.

Informações: Curta Mais

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Praia Grande, no litoral de São Paulo, tem a maior ciclovia à beira-mar do Brasil

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

A cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo, tem a maior ciclovia à beira-mar do Brasil. Com cerca de 22,5 km de extensão, a via acompanha o calçadão da praia, que teve sua construção iniciada em 1993. Acompanhando a orla, a ciclovia vai desde a cidade vizinha, Mongaguá, até a Ponte do Mar Pequeno, em São Vicente.

Ao longo do trajeto, a ciclovia passa por regiões como a Praia de Mirim e Praia de Solemar, por exemplo. Em 2023, Praia Grande já contava com 98,9 km de ciclovias e ciclofaixas. De acordo com a Prefeitura de Praia Grande, a cidade também possui a maior malha cicloviária da Baixada Santista.

Conforme dados da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), um terço da população da cidade possui bicicleta e a utiliza como meio de transporte diário. O número equivale a, aproximadamente, 100 mil pessoas. Durante o período de temporada, o número costuma crescer com a presença de turistas.

O município também já recebeu cinco vezes o troféu “Cidade Amiga da Bicicleta”, concedidos por entidades como a Associação Brasileira de Ciclistas. Além disso, Praia Grande ganhou outros reconhecimentos pelo Instituto Pedala Brasil e pela União de Ciclistas do Brasil, durante o evento “Bicicultura”, realizado na cidade de Sorocaba, em 2010.

Informações: Mobilidade Estadão

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Parceria entre os governos federal e do Pará garante compra de ônibus do BRT Metropolitano

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Em solenidade de assinatura de contratos realizada no Palácio dos Despachos, em Belém, na tarde de segunda-feira (30), o Governo do Pará garantiu R$ 367 milhões para aquisição dos mais de 260 ônibus do sistema BRT Metropolitano. O governador Helder Barbalho e o ministro das Cidades, Jader Filho, participaram da solenidade ao lado de outras autoridades.
O investimento do governo federal é realizado por meio do Programa Pró-Transporte FGTS, com financiamento via Caixa Econômica. O objetivo é melhorar a mobilidade urbana na RMB.

Helder Barbalho enfatizou que a soma de esforços entre os governos estadual e federal tem como principal finalidade a melhoria da qualidade de vida da população. "Estamos falando aqui de um financiamento que permite ao Estado fazer a aquisição de 265 ônibus, entre veículos elétricos e veículos modernos, com redução de emissões, portanto sustentáveis, e isto estará sendo utilizado dentro da estratégia do BRT, que tem obras avançadas, caminhando para a conclusão. 

A partir do início da operação do sistema, esses ônibus já estarão disponíveis para atendimento, lembrando que são ônibus com ar condicionado e Wi-Fi, promovendo mais qualidade no ir e vir da vida das pessoas, atendendo Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara e Santa Izabel do Pará, que fazem parte da Região Metropolitana", detalhou o governador.

O diretor-geral da Agência de Controle e Fiscalização dos Serviços Públicos de Transporte (Artran), Eduardo Ribeiro, informou que “o Estado está adquirindo, para operarem no sistema BRT Metropolitano, 265 veículos, dos quais 40 elétricos e 225 a diesel Euro 6, que emite menos poluição que o ônibus a diesel que hoje circula aqui. Dezessete vezes menos. Em relação aos elétricos, eles são ônibus de baixo carbono, sem emissão de combustão a diesel. Em relação aos ônibus elétricos é importante frisar também que, junto com os ônibus, foram adquiridos 16 carregadores para fazer a energização dos veículos. Desses 16, oito serão instalados no Terminal de Marituba e oito no Terminal de Ananindeua. Os 16 carregadores são fundamentais para que os ônibus, ao chegarem aqui, possam ter seus pontos de recarga e rodarem no circuito do BRT”.

BRT Metropolitano - O sistema de transporte BRT Metropolitano visa resolver um problema histórico de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belém. Além dos Terminais de Integração nos municípios de Ananindeua e Marituba, serão instaladas 13 estações de passageiros; 13 novas passarelas; quatro túneis de acesso do BRT Metropolitano e o Centro de Controle Operacional (CCO) na Avenida Augusto Montenegro.

O projeto também inclui, em mais de 10 km da BR-316, nova rede de drenagem, pavimentação, ciclovias, calçadas arborizadas, passarelas, paisagismo e nova rede de iluminação.

Informações: Agência Pará

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Capitais brasileiras ganharam 280 km de ciclovias e ciclofaixas em 2024, diz levantamento

As capitais brasileiras ganharam 280 km de ciclovias e ciclofaixas entre em 2024, na comparação com o ano anterior, chegando a um total de 4.106,8 km. O aumento de 7,33%, no entanto, está abaixo do que as cidades poderiam investir para ampliar suas malhas cicloviárias.

É o que diz a Aliança Bike, responsável por consultar as prefeituras e produzir o levantamento, obtido com exclusividade pela Folha de S.Paulo. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e consideram o período de julho de 2023 a julho deste ano. A lista considera apenas as estruturas exclusivas para a circulação de bicicletas e separadas do espaço para veículos motorizados, excluindo, assim, as ciclorrotas.

São Paulo lidera com folga na extensão de malha, com 710,9 km de ciclovias e ciclofaixas, embora tenha acrescentado 21 km -um aumento relativo de 3,16%- até a data do levantamento. Atrás da capital paulista estão o Distrito Federal, com 551,5 km, que também teve o maior crescimento absoluto, adicionando 50,2 km às estruturas no período, e Fortaleza (443,1 km).

No outro extremo do ranking, Macapá (18 km), Porto Velho (23,5 km) e Manaus (28,1 km) têm as menores extensões. Outras cinco cidades ficaram estagnadas, e Vitória teve decrescimento. Segundo a entidade, o número pode ser explicado por alguma obra que interferiu em algum trecho de malha cicloviária.

Somadas, as capitais nordestinas têm a maior malha de ciclovias e ciclofaixas entre seus pares de outras regiões, com 1.287,3 km. A marca está ligada, segundo Daniel Guth, diretor-executivo da Aliança Bike, a uma forte cultura de uso da bicicleta.

Essas cidades têm uma cultura antiga de ocupação de espaços públicos, mais do que cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, tanto pela questão topográfica e pela facilidade de trânsito quanto pelo acesso barato, especialmente quando a produção nacional deslanchou no fim dos anos 1950. O outro lado da questão seria o transporte público insuficiente, aliado à baixa renda como barreira para a compra de carros.

O crescimento relativo e o de quilometragem a cada 100 mil habitantes foram maiores em Goiânia, com 78,2 km de ciclovias e ciclofaixas, sendo 31,1 adicionados no último ano. Mas o total da malha é baixo, segundo Guth, e pode estar relacionado à expansão das ciclovias junto a diferentes rodovias que cortam o município.

Já a prefeitura diz que tem investido na ampliação das ciclofaixas e que a gestão atual, de Rogério Cruz (Solidariedade), construiu 20,46 km dessas vias em áreas estratégicas da capital goiana.

“Uma das intervenções mais importantes é a conclusão do Anel Cicloviário em 2022, que liga a avenida T-63 e a avenida dos Alpes, duas das principais vias da cidade. O circuito possui 13 km de extensão e cruza alguns dos bairros mais populosos da cidade.”

O trecho, segundo contagens semestrais da prefeitura, tem apresentado aumento de usuários. Ainda, a gestão espera fazer até o fim do ano uma licitação para construir mais 48 km.

Os principais fatores para uso da bicicleta, segundo o especialista, estão associados a como a cidade cresce e se organiza.

“Nos ‘alphavilles’ da vida, Los Angeles, nos EUA, ou subúrbios, o nível pode ser plano, um tapete, mas vai ter baixo uso. Porque as distâncias são longas, o desenho é favorecido para o uso de carro e baixo adensamento [populacional].”

A classe política que quiser favorecer o uso de bicicleta, inclusive, precisa bancar a decisão, segundo Guth. Ele cita como exemplo o uso de bicicletas em Paris, patrocinado pela prefeita Anne Hidalgo, que superou o de carros em abril deste ano, segundo estudo feito por empresas públicas e privadas da região da capital francesa

“Em São Paulo, o problema é a falta de vontade política. Tem recurso, tem projeto, tem demanda e tem programa de metas.”

A cidade prevê, segundo a meta, chegar a mais 300 km de ciclovias e ciclofaixas no fim deste ano.

Procurada, a gestão Ricardo Nunes (MDB) afirmou que foram entregues 49,7 km de malha desde 2021, em um total de 743 km.

Outros 263 km estão em diferentes fases de implantação, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), sendo 90 km pela Parceria Público-Privada da Habitação, 15 km em contratos vigentes na pasta municipal de transportes e 158 km em uma licitação em andamento.

Informações: Jornal de Brasília

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