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Atraso do BRT-ABC deixa 158 milhões sem ligação direta à Capital

domingo, 29 de junho de 2025

“Se entregar em 2028, está rápido ainda. Está muito lento e tem pouca equipe”, descreveu um funcionário da equipe de obras, que trabalha para tirar do papel o tão esperado BRT-ABC, sistema de ônibus rápidos via corredores exclusivos, que deveria já ter transportado cerca de 157,7 milhões de passageiros entre a região e a Capital, se considerar a média diária prevista e a perspectiva inicial de entrega do serviço. Entretanto, quem observa os avanços das intervenções, não consegue acreditar que o corredor será entregue em junho de 2026, após cinco adiamentos por parte do governo do Estado de São Paulo.

O Diário percorreu nesta sexta-feira (27) o trajeto previsto para o BRT-ABC, entre São Bernardo, passando por Santo André e São Caetano, até a Estação Tamanduateí, uma das últimas paradas do corredor, que se estende um pouco mais para a Estação Sacomã, na Zona Sul de São Paulo. Ambas as paradas garantiriam acesso rápido ao sistema metroferroviário à população do Grande ABC, se os ônibus já circulassem onde hoje só há canteiro de obras, entulhos, sujeiras, lama, vegetação, animais abandonados e transeuntes.

As obras começaram no corredor em fevereiro de 2022 e tinham como previsão inicial conclusão em 18 meses, ou seja, em julho de 2023. A partir desse prazo, a estimativa da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), que assume as atribuições da extinta EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), era de 173 mil passageiros fossem atendidos por dia. No entanto, com a nova previsão, já é possível calcular, no mínimo, 912 dias de atraso para o início dessa operação.

A reportagem conversou com os trabalhadores desse projeto ao longo do caminho, que atuam no Grande ABC, como na Avenida Lauro Gomes, em São Bernardo, e em São Paulo. O Diário informou ambas as equipes que a previsão do Estado para o BRT-ABC ser inaugurado seria para o fim do primeiro semestre de 2026. Nos dois casos, a reação dos colaboradores foi a mesma: risada. “Talvez em 2040”, brincou um funcionário, que fazia parte de um grupo de pessoas, que desembarcava no período da tarde de um ônibus que transportava a mão de obra após mais um dia de trabalho.

Os olhares de quem está no dia a dia do corredor de ônibus são um contraste com a visão otimista que o vice-governador Felicio Ramuth (PSD), que naquela ocasião estava no comando do Estado, apresentou ao lado de prefeitos da região em janeiro deste ano, em São Bernardo, na Parada Metrópole, que é atualmente é um modelo isolado de paradas do BRT-ABC. “O corredor tem previsão de entrega em janeiro de 2026”, disse à época. Três meses depois, o prazo foi estendido para junho do mesmo ano.


Enquanto não sai do papel, o Grande ABC se lembra que o BRT veio com a missão de substituir a finada Linha 18-Bronze de monotrilho, que faria o mesmo trajeto, inicialmente previsto, até Tamanduateí, conectando-se com as linhas 2-Verde do Metrô e 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O ramal contaria com 27 trens com capacidade de transportar 653 passageiros cada um. Em maio, o Estado decidiu desembolsar cerca de R$ 344 milhões para dar fim à briga judicial com a concessionária que administraria o ramal por 25 anos.

Assim, o Grande ABC segue sem monotrilho e sem BRT, à espera de um acesso rápido à Capital, custando acreditar de que em breve será diferente.

Informações: Diário do Grande ABC 

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Prefeito de Curitiba anuncia criação da Patrulha da Guarda Municipal para segurança no transporte coletivo

terça-feira, 6 de maio de 2025

O prefeito Eduardo Pimentel abriu nesta segunda-feira (5/5), no dia mundial do trânsito, a programação da Campanha Maio Amarelo 2025 e anunciou a criação de uma patrulha da Guarda Municipal para ampliar a segurança no transporte coletivo de Curitiba. A patrulha contará com equipes treinadas para coibir furtos, casos de assédio e a prática de “rabeira” - em que ciclistas se penduram nos ônibus em movimento nas vias exclusivas do transporte.

“Nós buscamos morte zero no trânsito da cidade e vamos fortalecer ainda mais as campanhas educativas e de prevenção que já ocorrem o ano inteiro. A transparência na gestão do trânsito de Curitiba também será ampliada. Vamos divulgar a arrecadação e a aplicação dos recursos arrecadados com as infrações registradas nas ruas", afirmou o prefeito, ao lado do secretário municipal de Defesa Social e Trânsito, Rafael Vianna.

Maio Amarelo 
O tema da campanha deste ano é “Desacelere, seu bem maior é a vida”. Ao longo do mês, a Superintendência de Trânsito (Setran), através da Escola Pública de Trânsito ABC, vai realizar uma série de ações voltadas à prevenção e educação.

A programação começa com palestras em escolas municipais e empresas e blitze educativas nas ruas, canaletas e demais faixas exclusivas do transporte coletivo.  

'O objetivo é reduzir pela metade os números que nós temos hoje. Vamos focar a educação crianças e a conscientização dos adultos. O trânsito é feito de escolhas e escolhas corretas e seguras salvam vidas", destacou Melissa Puertas Sampaio, diretora da Escola Pública de Trânsito ABC.

De acordo com o relatório anual do Programa Vida no Trânsito (PVT), coordenado pela Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito, com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) da Secretaria Municipal da Saúde, em 2024 foram registradas 141 mortes em 136 acidentes de trânsito em Curitiba, queda de 5,4% em relação a 2023, quando houve 149 mortes.

Desde o início do Programa Vida no Trânsito (2011) até 2024, Curitiba registrou uma redução significativa de 54,5% no número de mortes. Em 2024, o município registrou o menor número absoluto de mortes desde o início do programa (141).  Em 2011, no início do programa,  310 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito no município. 

Os dados refletem o trabalho educativo e de fiscalização da Setran e da Escola Pública de Trânsito ABC.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Artesp assume regulação do transporte metroferroviário e coletivo metropolitano em São Paulo

sexta-feira, 21 de março de 2025

A partir desta quinta-feira (20), a Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) assume oficialmente a fiscalização, controle e regulação dos serviços e da infraestrutura do transporte metroferroviário concedido e do transporte coletivo metropolitano. A mudança tem como objetivo ampliar a eficiência na supervisão e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

Com a nova atribuição, a Artesp passa a ser responsável pela regulação das concessões das linhas 4 e 5 do metrô, das linhas 7, 8 e 9 de trens metropolitanos e do Trem Intercidades para Campinas, além das empresas que operam o transporte coletivo metropolitano. Antes, essa função era da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP).

A mudança ocorre em conformidade com a Lei Complementar nº 1.413/2024 e foi formalizada por meio de uma Portaria Conjunta, elaborada em parceria com a Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI) e a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM).

O que muda com a nova estrutura regulatória?
Com a ampliação de suas funções, a Artesp agora supervisiona, além das rodovias e aeroportos regionais concedidos, também os serviços hidroviários e coletivos intermunicipais sob concessão.

A nova estrutura permitirá um acompanhamento rigoroso das concessionárias, garantindo:

  • Transparência nos contratos
  • Eficiência na fiscalização
  • Qualidade na prestação dos serviços

Além disso, a Artesp também será responsável pela aprovação de planos, projetos e gestão da alienação de bens reversíveis, promovendo uma supervisão mais integrada do setor.

Impacto para os usuários
De acordo com a Artesp, a transição não altera a operação dos serviços e não impacta diretamente os usuários. O objetivo da mudança é tornar o modelo de governança do transporte público mais moderno e eficiente, garantindo maior controle sobre as concessões e qualidade na prestação dos serviços.

A reformulação da agência é vista como um passo estratégico para melhorar o sistema de transporte em São Paulo, assegurando que as empresas cumpram suas obrigações contratuais e oferecendo aos passageiros um serviço mais seguro e confiável.

Informações: ABC Agora

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Transporte na palma da mão para atrair os usuários

sábado, 22 de fevereiro de 2025

O perfil da mobilidade urbana mudou bastante nos últimos anos, e o avanço da tecnologia contribuiu de maneira significativa para isso. Conforme a pesquisa Mobilidade da População Urbana, realizada pela CNT em parceria com a NTU, 90,4% dos entrevistados com mais de 15 anos têm celular com acesso à internet. Já 42,5% dos ouvidos consideram que falta ou são limitados os canais de atendimento em empresas e órgãos públicos para consulta, planejamento e avaliação das viagens de ônibus.
Nesse espaço, cresce o número de empresas de tecnologia com foco nos modais coletivos.

“A evasão de passageiros é um problema global, que envolve várias questões. Mas quanto mais cômodo e previsível o transporte for, melhor. Por isso crescemos tanto”, observou o gerente de comunicação do Moovit no Brasil, Marcelo Tavela.

O aplicativo nasceu em Israel, idealizado pelo mesmo fundador do Waze, e começou a operar no Brasil em 2013. “Hoje estamos em todas as capitais, nas cidades com mais de 200 mil habitantes, e em quase todas com mais de 100 mil.” O Brasil é campeão de audiência, com 12,5 milhões de usuários, e São Paulo a cidade onde mais se usa o Moovit no mundo. 

De acordo com Tavela, a plataforma quer responder duas perguntas: como chegar aonde se pretende e em quanto tempo.

Para isso são combinadas opções de transporte disponíveis.

“Tudo isso vai sendo mapeado ao longo do tempo. Quando o usuário chega ele pode, por filtros, personalizar a busca, inclusive escolhendo ficar dentro de um mesmo sistema para usar, por exemplo, o bilhete único.”

Com um conjunto de opções semelhante está a Cittamobi, plataforma desenvolvida com tecnologia 100% nacional. “Estamos há dez anos no mercado com a ideia de que as pessoas querem e precisam de informação para se locomover. Inicialmente a gente funcionava com envio de SMS. Hoje somos uma plataforma que tem um aplicativo no qual investimos fortemente em qualidade de dados. Trabalhamos para ter assertividade, para a que chega no aplicativo ser a mais apurada possível e o passageiro saber, em tempo real, onde está o ônibus dele, a que horas vai passar e em quais paradas”, disse a diretora de produto (CPO) da Cittamobi, Emanuele Cassimiro.


A intermodalidade é um ponto forte dessa ferramenta.
Além dos ônibus, na cidade do Rio de Janeiro, a Cittamobi disponibiliza horários do VLT e das barcas; na Bahia, o horário do metrô; na capital paulista, estão acessíveis os horários da Linha Amarela e dos trens que ligam a região do ABC, de Jundiaí e do Alto Tietê a São Paulo. 

A ferramenta condensa informações de mais de 70 mil ônibus monitorados no país e possui 25 milhões de usuários em 19 estados brasileiros. Em Porto Alegre o Cittamobi foi o aplicativo oficial da prefeitura para avisar a população sobre as linhas durante as chuvas de 2024. “A situação estava muito inconstante, e nós passamos a emitir alertas sobre linhas operantes e inoperantes, onde tinha posto de atendimento,
etc. Para isso, não criamos nada novo. Usamos o que já estava em operação de forma adequada à situação”, comentou Emanuele, ao falar sobre a importância da disponibilidade de dados do transporte público.

Desafios da informação
O fluxo de informações é bem parecido entre os aplicativos voltados ao transporte coletivo. As plataformas se alimentam, basicamente, de dados estruturados da rota, APIs específicos sobre horários e alterações e informações de geolocalização, principalmente por GPS. Tudo isso é combinado com notícias repassadas por uma rede que inclui desde gestores de tráfego a usuários que reportam, de forma voluntária e em tempo real, eventualidades como acidentes, protestos e greves, sinalizam linhas que ainda não estavam mapeadas e comentam sobre a lotação dos veículos.

Esse conjunto, oriundo de várias fontes, é processado por algoritmos que calculam o tempo dos percursos e lançam atualizações nas plataformas. Portanto, maior ou menor precisão dos aplicativos depende do bom funcionamento dessa cadeia que envolve etapas operacionais e técnicas.

Nesse ponto, o Brasil ainda vive desafios.
“Nosso problema está longe de ser os aplicativos. Os grandes players globais estão aqui, e as empresas nacionais também são muito boas. Mas a gente depende do cadastro das informações de planejamento de forma padronizada, do cumprimento fiel desse planejamento e de GPS mais preciso”, defende o sócio fundador do ecossistema Bus2, Gustavo Balieiro.

No caso do cadastro das informações, onde começa a cadeia, o uso de dados em GTFS (General Transit Feed Specification) por prefeituras ou operadoras do transporte e a disponibilização deles é algo fundamental ao desenvolvimento das tecnologias. “O GTFS é a base de absolutamente tudo. É a base da informação para o usuário”, completa Balieiro. 

Tecnologia e Inovação

O GTFS foi desenvolvido pelo Google em meados de 2005 como maneira de uniformizar dados de transporte público de distintas regiões do mundo para serem lidos e processados por qualquer software sem adaptações específicas. A partir dele, surgiu a funcionalidade do Google Maps para transporte público.

Os feeds gerados são de GTFS Estática — referente às informações estáticas sobre horários e localizações de paradas de ônibus, linhas, e outras — e, mais recentemente, de GTFS Realtime, com atualizações em tempo real, alertas de atrasos e mudanças de cursos. No entanto, mesmo predominante em nível mundial, essa padronização ainda é desconhecida por grande parte dos gestores brasileiros.

Como forma de resolver esse gargalo, algumas empresas passaram a oferecer ferramentas de monitoramento e gestão de frotas que funcionam como integrador de informações para os desenvolvedores de aplicativos. Uma delas é a Cittati, com a FLITS. Ela gera e repassa dados de GPS, APIs e GTFS aos softwares de tecnologia que entregam o produto final ao passageiro. Um aplicativo que usa o serviço da FLITS é a MobiliBus, desenvolvida pela Bus2. Ele atende usuários de Uberlândia e Uberaba e tem entre suas funcionalidades a previsão de chegada dos ônibus, com cálculos realizados mesmo quando o veículo está offline.

A capital paulista é uma das cidades que mantém os dados em GTFS abertos. Apesar de não possuir aplicativo próprio, todos os ônibus que operam em São Paulo possuem GPS e as informações recebidas pela tecnologia embarcada ficam disponíveis às aplicações de localização dos veículos. A SPTrans também possui o site Olho Vivo, que disponibiliza ao usuário um formatador de origem-destino com linhas de interesse e trajetos. Utilizam a tecnologia Olho Vivo aplicativos como o Cadê o Ônibus, o Cittamobi, o Moovit e o SP Pass.

“Ter mais dados permite aumentar a previsibilidade e levar mais passageiros para o transporte público. Hoje temos cidades em que 75% das empresas disponibilizam dados que nos permitem dar informações em tempo real de maneira mais precisa, enquanto 25% não o fazem. E a maioria dos passageiros que usa o nosso aplicativo acaba escolhendo aquela que traz mais confiabilidade de informações”, defendeu Marcelo Tavela.

Recentemente a discussão sobre o uso de GTFS passou a abranger o debate em torno da revisão do modelo de remuneração e subsídio do sistema de transporte. “A gente tem um grande problema que é a dificuldade de medição de dados por falta de padronização. A popularização do GTFS seria uma oportunidade para estimar custos operacionais e rediscutir o modelo de remuneração e subsídio. Essa discussão já está em curso”, disse Balieiro, lembrando que o assunto foi pauta do MobilityData Summit deste ano, em Montreal no Canadá.

Informações: NTU

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Expresso Turístico da CPTM será concedido com a Linha 10

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O Governo de São Paulo também vai conceder para a iniciativa privada o serviço de Expresso Turístico da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).Coisas para fazer perto de São Paulo

A informação está presente no documento de plano operacional que a futura concessionária da Linha 10-Turquesa deverá seguir quando este trecho  for passado para a administração particular.

Nesta quinta-feira (30), a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) tornou público as informações do projeto de concessão da linha que atende o ABC, junto com a futura Linha 14-Ônix.

A vencedora do leilão previsto para o ano de 2026, deverá manter três serviços expressos ativos ao passageiro, sendo um deles o Expresso ABC, que são os trens em horários específicos entre Tamanduateí e Santo André.

Já os outros dois, são do Expresso Turístico com os destinos de Mogi das Cruzes, realizado em pequenas quantidades ao longo do ano, e o roteiro de Paranapiacaba, o mais procurado e concorrido que sempre parte com assentos lotados.

O Expresso Turístico
Em funcionamento há 15 anos, o Expresso Turístico foi criado pela CPTM como um novo modo de utilizar trem, trazendo cultura e informação aos passageiros, que em seu passeio, aprendem mais da história das regiões por onde passa.

Mais de 200 mil pessoas viajaram ao longo destes anos em um dos tres roteiros, realizados em um trem com locomotiva a diesel, modelo ALCO RS-3 de 1952, que conduz carros de passageiros, de aço inoxidável, fabricados no Brasil pela BUDD – MAFERSA nos anos 60 e que foram cedidos pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária).

Informações: Diário nos Trilhos

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BRT-ABC estará operando em janeiro de 2026, diz governo de São Paulo

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O governador em exercício, Felicio Ramuth, esteve em São Bernardo, nesta manhã de quarta (8), onde vistoriou, junto aos prefeitos Marcelo Lima (São Bernardo), Gilvan Júnior (Santo André), Taka Yamauchi (Diadema), Guto Volpi (Ribeirão Pires) e Akira Auriani (Rio Grande da Serra) e a presidente da Eletra Bus, diretora executiva Next Mobilidade e BR7 Mobilidade, Milena Braga Romano, as obras do BRT-ABC, sistema rápido de ônibus elétricos que conectará o ABC à capital.

O novo modal de transporte metropolitano será implantado e operado pela concessionária Next Mobilidade e receberá investimento de R$ 1 bilhão. Estão previstas a implementação de 16 estações. A obra beneficiará mais de 140 mil passageiros por dia que vão percorrer o trajeto entre São Bernardo e São Paulo em até 40 minutos.

“O corredor tem previsão de entrega em janeiro de 2026. As obras acontecerão ao longo de 2025. O corredor sofreu uma série de atrasos, mas o principal e último deles foi o questionamento na Justiça de um partido político, isso foi vencido, o Judiciário deu luz verde para que se continuasse esta importante obra. Então, em janeiro de 2026 estaremos operando e ao longo de 2025 haverá os testes e a construção”, explicou Ramuth.

De acordo com o governador em exercício, na primeira etapa das obras, do total de 18 km, 4km já foram executados. Atualmente, as intervenções estão na Fase 2. “A velocidade de conclusão da Fase 1 não é a mesma dos 18km, porque ela foi feita considerando todos os questionamentos judiciais e as desapropriações que estavam em cursos. Agora, temos este cenário muito mais simples para que a obra possa ser concluída. Existe alguma coisa, ainda, lá no Tamanduateí, alguns acertos e ajustes de projetos, mas a obra pode avançar”, esclareceu.

A Fase 2, com extensão de aproximadamente 15 km, inclui 13 paradas, três viadutos, quatro pontes e cinco passarelas. Nessa etapa, está sendo construída a pista a partir da divisa de São Bernardo até o terminal Sacomã, em São Paulo.

O prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima, se mostrou otimista em relação ao prazo de entrega das obras. “São Bernardo e toda nossa região está empolgada para, em janeiro do ano que vem, estarmos, ao lado da equipe do governador, estar entregando”, frisou.

O BRT-ABC será operado por 92 ônibus totalmente elétricos, com ar-condicionado, silenciosos e não poluentes, fabricados pela Eletra, empresa brasileira de tecnologia de tração elétrica com sede em São Bernardo.

À Folha, Ramuth revelou que os testes do BRT-ABC já foram iniciados. “Hoje, já iniciam estes testes na utilização dos veículos, independente de usar o corredor ou não. Como a via tem apenas 4 km não é o ambiente ideal. Quando falamos de teste, estamos falando da própria estação. Toda a previsão que existia de relação, por exemplo, a climatização da estação, o que se comprova que ela é suficiente, adequada, está dentro daquilo que está planejado. Então se procurou aproveitar este tempo por questionamentos judiciais para podermos avançar, agora, ao longo deste um ano”, afirmou. “Estes testes acontecem, seja, dentro da própria fábrica, que produz os veículos, como também, nesta estação (Parada Metrópole), que já passou por uma série de testes e vai continuar passando, tudo isso que já acontece para que se valide toda a implementação ao longo dos 18km”, completou.


Segundo o governador em exercício, o progresso da obra foi “lento” na primeira fase, por conta do impasse judicial, mas que isso não se repetirá na Fase 1. “Apesar de termos um progresso lento da obra até aqui, temos a convicção que ela pode avançar com muito mais tranquilidade e rapidez para que, em janeiro de 2026, a gente entregue”, disse. 

Informações: Folha do ABC

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ABC tem a primeira Floresta Urbana Linear em corredor de ônibus

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Com um acervo de 12 mil árvores, a Next Mobilidade lança o 1º Inventário de Floresta Urbana Linear do Brasil já realizado em um corredor de ônibus – o Corredor ABD.

O inventário utiliza, em 100% da área mapeada, duas poderosas tecnologias de apuração de dados de levantamento arbóreo. Essas tecnologias produzem informações precisas e totalmente auditáveis, por meio de monitoramento via satélite e rastreabilidade física e digital dos ativos.

Todas as árvores do Corredor estão cadastradas por QR Code e sua evolução e características podem ser acompanhadas pelo site https://map.forest.watch/nextmobilidade/corredor-verde-abd.

O Corredor ABD – também conhecido como Corredor Verde – tem 90 km de extensão (ida e volta) e conecta as zonas Sul e Leste de São Paulo, passando por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema.

A Next Mobilidade – Corredor ABD é reconhecida por sua excelência na operação do mais moderno sistema de trólebus do país e pelo uso de veículos de última geração, com menor impacto ambiental. A empresa está na vanguarda das tecnologias para a preservação dos recursos naturais na Grande São Paulo.

O projeto Corredor Verde começou em 2008 com o primeiro plantio de mudas. Desde então, a Next Mobilidade passou a plantar e conservar outros milhares de mudas ao longo dos últimos 16 anos.

Atualmente, mais de 140 espécies predominantemente nativas da Mata Atlântica compõem os jardins dos nove terminais metropolitanos e demais áreas verdes do Corredor ABD, como canteiros de vias, praças e pátios.

Manacás-da-Serra, quaresmeiras, ipês e sibipirunas são alguns exemplos de espécies de grande importância para o bioma da Mata Atlântica preservados no Corredor. Outras, como pau-brasil, jatobá, grumixama e jacarandá-paulista figuram na lista de 15 espécies ameaçadas de extinção.  

MENOS CONCRETO, MAIS VERDE

Para expandir sua floresta urbana, a Next Mobilidade removeu cerca de 200 placas de concreto de 1m² das áreas adjacentes ao Corredor. No lugar de cada placa, foi plantada uma árvore, aumentando a permeabilidade no solo para absorver a água da chuva.

A redução da poluição por meio da cobertura vegetal ocorre pelo chamado sequestro de carbono da atmosfera. O CO2 é retirado do meio ambiente e fixado na biomassa durante a fase de crescimento das árvores e plantas. Cada grupo de sete árvores do Corredor pode sequestrar até uma tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. 

Com base nesta média e por meio do inventário florestal, é possível determinar a quantidade de árvores necessárias para neutralizar as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) de toda a logística da operação de transporte de passageiros. 

Florestas plantadas num ambiente caracteristicamente urbano, como um corredor de ônibus, são uma importante solução para preservar as árvores das florestas nativas de origem, criar espaços de regeneração e promover a biodiversidade, além de restaurar áreas degradadas e a diminuir os impactos climáticos.

O Corredor Verde conta com uma excelente avaliação de seus usuários: 83,3% de aprovação excelente/bom em 2023, segundo o IQC EMTU.

RISCO DE EXTINÇÃO

Dentre as espécies plantadas no Corredor ABD, 15 delas estão sob risco de extinção:

Amarelinho
Amendoim-Bravo
Araçá-Vermelho
Aroeira-Preta
Dedaleiro
Grumixama
Guanandi
Ipê-Amarelo-Flor-de-Algodão
Ipê-tabaco
Jatobá
Paineira-Vermelha
Pau-Brasil 
Pindaíba
Ipê-Amarelo-do-Cerrado Jacarandá-Paulista

Informações: Folha do ABC

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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