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Metrô Leve que ligará São Bernardo à estação Tamanduateí vai custar R$ 3 bilhões

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O morador do Jardim Laura, em São Bernardo, Edicarlos Roberto de Souza, de 39 anos, faz parte de uma banda de MPB e forró. Para comprar os equipamentos de som que utiliza é preciso ir até o centro de São Paulo. “Tenho que pegar um ônibus intermunicipal até o terminal Sacomã e de lá seguir de metrô. Ao todo, levo uma hora e vinte para chegar”, explicou o músico que mora a um minuto da Estrada do Alvarenga.
A operadora de telemarketing Daniele Bini, de 16 anos, mora na Estrada do Alvarenga, em São Bernardo, e costuma  ir à avenida Paulista para passear com os colegas. “Fico 30 minutos em um ônibus da minha casa até o terminal Ferrazópolis. Depois passo quase uma hora no trólebus até o Metrô Jabaquara e  por último pego o metrô até a Linha Verde”, explicou a estudante que demora quase duas horas para completar o trajeto.

Em breve Daniele e Edicarlos devem demorar menos para chegar ao local de lazer e compras. Com o metrô leve que está para ser construído na  região, a perspectiva é de que os moradores gastem aproximadamente 35 minutos para se deslocarem de casa até a estação Tamanduateí da linha verde do metrô.
O projeto é uma promessa de campanha do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e só agora a administração está definindo datas para licitações e obras. A prefeitura já gastou cerca de  R$ 1, 3 milhão para entregar o esboço da obra no ano passado.
Os novos prazos foram discutidos ontem, durante uma reunião do prefeito Marinho  com o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes. O chefe da pasta estabeleceu datas e firmou o compromisso para a construção da obra.  “ Vamos lutar a ferro e fogo para começar essa obra em maio  de 2012” afirmou.
O orçamento total é de R$ 3 bilhões, ou seja, uma média de R$ 150 milhões por quilômetro.  O financiamento ficará por conta do Estado e prefeituras de São Caetano, São Bernardo e Santo André.  Segundo o secretário, além da contribuição em dinheiro as administrações deverão ceder áreas e cuidar das desapropriações.
O secretário disse que em 15 dias será decidido quais das duas opções de trem serão escolhidas, o monotrilho ou veículo leve sobre pneus (VLT). Após isso, começará o desenvolvimento do projeto básico que consiste na estruturação da obra. Esse processo  deve levar  nove meses para ser executado,  e a partir de novembro devem começar os editais de licitação.

Obra completa terá 20 quilômetros de extensão Durante reunião ontem com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes anunciou mais detalhes sobre o projeto do Metrô Leve na região.
Segundo o secretário, a obra vai incluir a construção de 20 quilômetros de linha para o metrô, sendo 14  de São Paulo até o centro  de São Bernardo e mais 6 até a Estrada do Alvarenga.
O metrô leve andará sob uma linha elevada no seguinte itinerário:  avenida Café Filho,  avenida Capitão Casa,  viaduto sobre a via Anchieta,  Terminal Ferrazópolis, avenida Faria Lima, Centro, avenida Pereira Barreto, avenida Aldino Pinotti, avenida Lauro Gomes, avenida Winston Churchill, Fundação Santo André,  Faculdade Mauá, avenida Guido Aliberti e Estação Tamanduateí do Metrô.
As obras não têm previsão de conclusão, mas segundo o secretário “as pessoas podem ficar cientes de que pode demorar, mas vai acontecer”. O chefe da pasta ainda disse que a  inauguração deve ser feita por trechos, assim como ocorreu com as linhas verde e amarela do Metrô, em São Paulo.
Durante a reunião, Marinho falou da importância da obra para a região. “Uma obra de R$ 3 bilhões é muito importante para o ABC. O metrô vai valorizar a região e melhorar a qualidade de vida dos moradores de São Bernardo, São Caetano e Santo André.”

IntegraçãoO secretário estadual ainda comentou sobre a integração entre os sistemas de transportes. "É um processo que depende de engenharia financeira, política e administrativa, e isso é o mais complicado. Já temos uma bilhetagem bastante evoluída na orla metropolitana, composta por 38 municípios, mas é um processo que está em discussão.”


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EMTU SP conclui reorganização do sistema metropolitano no ABC

terça-feira, 5 de abril de 2022

A reorganização do sistema metropolitano de ônibus da Área 5, que engloba os municípios do ABC, foi concluída quando a concessionária ABC Sistema (Next Mobilidade) assumiu o atendimento de 11 linhas gerenciadas pela EMTU e atualmente operadas pela empresa Rigras. Cerca de 11 mil passageiros foram beneficiados diariamente pela mudança.

As viagens e o valor das tarifas permaneceram os mesmos. Já a frota foi atualizada com veículos mais novos, proporcionando conforto e segurança adicionais às viagens metropolitanas, além do cumprimento dos padrões de qualidade exigidos pela EMTU.

A mudança foi estabelecida em decreto do governador João Doria, assinado em março de 2021, que estipula uma reformulação e modernização nos transportes intermunicipais do ABC.

Além de operar todas as linhas, a NEXT Mobilidade terá de construir um corredor de ônibus tipo BRT (Bus Rapid Transit) entre a região e a capital paulista, e também reformar o Corredor ABD (de ônibus e trólebus).

Em fevereiro, foram iniciadas as obras do BRT-ABC, sistema rápido de ônibus elétricos que conectará a região do Grande ABC à capital. O novo modal de transporte metropolitano receberá investimento de mais de R$ 860 milhões, exclusivamente pela iniciativa privada, e prevê a implantação de um total de 20 estações. A obra beneficiará cerca de 173 mil passageiros por dia que vão percorrer o trajeto entre São Bernardo do Campo e São Paulo em até 40 minutos.

Na reforma do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), serão investidos cerca de R$ 237 milhões na atualização da sinalização, manutenção profunda das escadas rolantes, reconfiguração dos terminais metropolitanos (melhorias na iluminação, instalação de gradis, implantação de rampas acessíveis), modernização dos pontos de paradas com implantação do sistema pré-embarque, restauração do pavimento rígido, entre outras melhorias.

Ao final da transição, a Next Mobilidade estará operando 103 linhas na região, entre elas serviços que pertenciam às operadoras EAOSA, Viação Ribeirão Pires, ABC, Expresso SBC, Mobibrasil, Publix, Transbus, Auto Viação Triângulo, Empresa Urbana Santo André, Viação Imigrantes, Viação São Camilo, Viação Riacho Grande, Tucuruvi e VIPE.

Linhas operadas pela Next Mobilidade a partir deste sábado (26):

041      RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)      

117      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SANTO ANDRÉ (ELCLOR)                       

165      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)   

165BI1               SANTO ANDRÉ (PARQUE REPRESA BILLINGS) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)

165EX1   RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)

215      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SUZANO (CENTRO)          

336      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / MAUÁ (CAPBURGO)         

374      RIO GRANDE DA SERRA (SITIO MARIA JOANA) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)   

381      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRAO PIRES) / SUZANO (BARUEL)           

381BI1 RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SUZANO (VILA FÁTIMA)  

402      RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)

Renovação da frota - A frota metropolitana do ABC está em processo de modernização desde 2021. Em agosto do ano passado, 116 novos ônibus começaram a operar no sistema intermunicipal gerenciado na região pela EMTU, beneficiando a população de Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, municípios que formam a Área 5 de concessão. Neste mês de março, a Next Mobilidade recebeu mais 14 veículos zero km.

A renovação da frota faz parte de um investimento de R$ 90,2 milhões a ser realizado pela Next Mobilidade (ABC Sistema), SPE (Sociedade de Propósito Específico) criada a partir da prorrogação por 25 anos do contrato de concessão com a Metra, operadora do Corredor Metropolitano ABD. Com a reorganização do sistema, os ônibus passam a ter prefixo iniciado com o número 8.

Os novos veículos foram montados com carroceria Caio Apache Vip e dispõem de ar-condicionado. Dos 116 ônibus entregues, 20 têm suspensão a ar, característica que oferece mais segurança e melhor dirigibilidade, maior estabilidade e menor impacto com o solo, reduzindo o desgaste dos pneus. Câmeras estão instaladas nas portas de 60 desses veículos, proporcionando mais segurança a motoristas e passageiros. Todos possuem elevador para pessoas com mobilidade reduzida e são equipados com roteador wi-fi e tomadas USB para celulares.

EMTU - Vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) é controlada pelo Governo de São Paulo. Fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas cinco regiões metropolitanas do Estado: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba / Litoral Norte. Juntas, as áreas somam 134 municípios.

Informações: EMTU
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Tarifa permite uso de múltiplos ônibus em São Bernardo

terça-feira, 12 de abril de 2016

Mais pessoas utilizam ônibus atualmente em São Bernardo pagando menos em relação a 2009. Isso tem acontecido em função do Cartão Legal, o sistema de bilhetagem eletrônica implementado pela Prefeitura em 2010 e que permite que o passageiro, ao custo de apenas uma tarifa, use mais de um ônibus, desde que dentro do período de até três horas.

Operado pela SBCTrans, o transporte público de São Bernardo realizou, no ano passado, 72,6 milhões de viagens, 68,5% delas realmente pagas. Em 2009, este índice era maior: 77,5% das 72,5 milhões das viagens foram pagas.

Maria da Penha Araripe, moradora do Bairro Botujuru, em São Bernardo, usufrui do Cartão Legal há cerca de cinco anos. Ela usa o Cartão Cidadão, modalidade que é destinada a todos os usuários do transporte público de São Bernardo. De acordo com Maria, o fato de utilizar o transporte coletivo por mais de uma vez, pagando apenas uma tarifa, representa uma boa vantagem financeira, além de ser um sistema prático. O Cartão Legal funciona por meio de recargas de créditos, que podem ser feitos em dinheiro ou cartão bancário.

“Coloco R$ 70 em crédito, que dura cerca de um mês. Vou daqui até o Centro e de lá sigo para outros bairros, como o Rudge Ramos, por exemplo”, explicou. Ela disse que se tivesse que pagar os outros deslocamentos, o custo iria, no mínimo, dobrar. “Não tenho condução própria e, com o Cartão, não preciso depender de ninguém. Saio muitas vezes na semana, preciso ir ao médico, supermercado e faço tudo de ônibus”, comentou.

Outras vantagens citadas por Maria são a comodidade, conforto e segurança que o sistema oferece. “Além de não precisar carregar dinheiro, o troco não está fácil, né? ”, brinca.

Mais investimentos – Outras modalidades de bilhete eletrônico em São Bernardo são o Empresarial, Escolar, Social, Sênior, Especial, Especial Acompanhante e Criança Cidadã. Somente no ano passado foram emitidos 427.852 cartões. Os interessados em obter um dos cartões podem acessar o site www.cartaolegal.com. O sistema também disponibiliza o aplicativo Recarga Agora, compatível com os sistemas operacionais Android e do iPhone.

Além da implantação do Cartão Legal, a Prefeitura de São Bernardo realizou outros investimentos no setor de transportes como na ampliação da frota de ônibus. Em 2009, a cidade contava com 348 veículos em operação. Neste ano, são 387 ônibus. Além de um aumento de 12% no total de veículos, a renovação permitiu diminuir a idade média dos ônibus: passou de 6,6 anos para 5,8 anos. Outro benefício foi a ampliação da acessibilidade nos veículos. O número de veículos acessíveis às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida passou de 78, em 2009, para 299, neste ano.

O diretor operacional da Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo (ETCSBC), Alécio Batista, disse que a política pública para o setor na cidade representa mais conforto e segurança para os passageiros. “Além de tudo, há os investimentos nos corredores de ônibus, que vão mudar a forma como as pessoas se locomovem pela cidade”, comentou. Em todo o município serão implantados 12 corredores de ônibus, três dos quais em construção: o Leste-Oeste, com 13 quilômetros de extensão; o Alvarenga, que vai atender umas das regiões mais adensadas da cidade; e trecho do Corredor João Firmino. Outra obra de porte em andamento é a do Terminal Alves Dias, no Bairro Assunção.

Informações: ABC do ABC

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São Paulo: Metrô Leve, prefeituras apresentam projeto inicial

sexta-feira, 12 de março de 2010


Os estudos da primeira fase do projeto do Metrô Leve do Grande ABC - trem elevado que ligará a região à estação Tamanduateí - foram apresentados nesta quarta-feira em cerimônia realizada no Paço Municipal de São Bernardo. O levantamento faz parte da primeira fase do plano básico do novo transporte, que ainda levará alguns anos para ser concluído.
Participaram do evento de hoje os prefeitos José Auricchio Júnior, de São Caetano, e Luiz Marinho, de São Bernardo, além do secretário adjunto estadual de Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, e do diretor de planejamento do Metrô de São Paulo, Marcos Kassab.Desenvolvido em conjunto por técnicos das prefeituras de São Caetano, São Bernardo e do Governo do Estado, o material exibido nesta quarta-feira apresentou os detalhes técnicos do transporte. Agora, começa a elaboração do chamado projeto básico, que deverá ficar pronto em um ano. O Governo Federal liberou R$ 27,6 milhões para a elaboração da segunda etapa do estudo, que se somarão à verba de R$ 1,5 milhão de São Bernardo.O transporte - A expectativa é que 300 mil passageiros utilizem diariamente o futuro serviço, sendo 20 mil no horário de pico, em cada sentido. Com 23 quilômetros de extensão e 18 estações, o estudo traz duas opções de trem: monotrilho ou veículo leve sobre pneus (VLT).
O Metro Leve sairá da Estrada do Alvarenga, em São Bernardo, e passará de maneira elevada pela Avenida Café Filho; Avenida Capitão Casa; viaduto sob a Via Anchieta; Terminal Ferrazópolis; Avenida Faria Lima; Paço Municipal de São Bernardo; Avenida Pereira Barreto; Avenida Aldino Pinotti; Avenida Lauro Gomes; Avenida Winston Churchill; Fundação Santo André; Faculdade Mauá (já em São Caetano); Avenida Guido Aliberti; e Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital paulista.

Fonte: Diário do Grande ABC

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Prefeitura de São Bernardo do Campo vai construir 12 corredores de ônibus

terça-feira, 31 de julho de 2012


Para diminuir o trânsito e melhorar o desempenho do transporte público, a Prefeitura de São Bernardo do Campo vai construir na cidade 12 corredores de ônibus. O objetivo é melhorar o desempenho dos coletivos, que farão o percurso com mais agilidade. Além disso, as linhas irão garantir mais conforto e economia ao usuário, que poderá fazer a integração com os ônibus intermunicipais e, futuramente, com a Linha 18 – Bronze do metrô, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, em São Paulo.

Outra ideia para aumentar a rapidez dos ônibus em São Bernardo é aproveitar os corredores de trólebus presentes no município, como na Avenida Brigadeiro Faria Lima, para a circulação dos coletivos. Como explica o prefeito Luiz Marinho, para que isso ocorra é necessário chegar a um acordo com o Governo do Estado, que administra as linhas de trólebus por meio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). “Nossa intenção é fazer uma integração em todo o sistema, inclusive de tarifas, utilizando o Cartão Legal. Queremos induzir as pessoas a utilizarem o transporte público, tornando dessa forma São Bernardo referência nacional em mobilidade urbana”, disse.

Leste/Oeste - O primeiro e principal corredor será o Leste/Oeste, cujas obras terão início no primeiro semestre de 2013 e devem estar concluídas em até 30 meses.

Com 20 quilômetros de extensão, o corredor ligará a Praça dos Bombeiros, região leste da cidade, com a Rodovia dos Imigrantes, no extremo oeste. Ele passará pelas avenidas Francisco Prestes Maia, José Odorizzi e Samuel Aizemberg, que precisará ser duplicada. Para a conclusão do corredor será necessária a construção de quatro viadutos: um sobre a Praça dos Bombeiros, outro sobre a Rodovia Anchieta, duplicando a capacidade do viaduto Tereza Delta, o terceiro sobre a Av. Robert Kennedy e o último sobre a Av. Humberto de Alencar Castelo Branco.

O corredor terá pontos de parada com informações aos usuários e acessíveis para pessoas com deficiência por meio de plataformas elevadas.

A intervenção tem investimento de R$ 331 milhões, sendo R$ 247 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades: R$ 82 milhões repasse do Orçamento Geral da União, R$ 165 milhões de financiamento e R$ 84 milhões recursos do município.

Corredores – Os outros 11 corredores de ônibus têm financiamento de US$ 125 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A assinatura do contrato está prevista para ocorrer até setembro.

Os locais escolhidos pela Prefeitura para receber as vias exclusivas - entre os quais os corredores Alvarenga, Senador Vergueiro e João Firmino - têm grande demanda por transporte coletivo.

A proposta para a Estrada dos Alvarenga e João Firmino é a implantação de um corredor com faixa exclusiva para os ônibus, com pontos de paradas no canteiro central bem como ciclovias. Já na Avenida Senador Vergueiro, em alguns trechos os ônibus terão circulação compartilhada com o tráfego local, que terá apenas uma faixa.

O projeto prevê ainda duas estações de conexões, uma na Estrada dos Alvarenga e outra entre a Estrada Galvão Bueno e a Avenida Servidei Demarchi. Está prevista também a construção de quatro terminais: na Estrada dos Alvarenga, Avenida Tiradentes, nos bairros Vila São Pedro e Batistini.

Linha 18 - Bronze – A Linha 18 – Bronze do metrô, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, em São Paulo, tem previsão de chegar ao Paço Municipal em 2015. Esse projeto foi antecipado em 15 anos pelo prefeito Luiz Marinho, o primeiro a defender, já em 2008, a necessidade da construção do monotrilho. Além de elaborar o projeto funcional ao custo de R$ 1,3 milhão, a Administração viabilizou junto ao Governo Federal uma verba de R$ 27,6 milhões para o projeto básico.

O trajeto, com cerca de 20 quilômetros, terá início no Paço Municipal e percorrerá as avenidas Aldino Pinotti, Lauro Gomes e Guido Aliberti, em São Caetano, onde encontrará a linha 10 Turquesa da CPTM e seguirá até a Estação Tamanduateí.

Numa segunda fase, o monotrilho ligará o Paço Municipal à Estrada dos Alvarenga passando pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, transpondo a Rodovia Anchieta e seguindo pela Avenida João Café Filho. A previsão é que essa etapa esteja em funcionamento em 2016.

Autor: Ana Carolina Martins
Fonte: PMSBC

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Mobilidade Urbana na Grande São Paulo: Expansão imobiliária vai travar avenidas na região do ABC

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A expansão imobiliária está à vista de todos no Grande ABC. Basta olhar para cima e no horizonte que é possível ver prédios sendo erguidos. São Bernardo, São Caetano e Santo André concentram os maiores condomínios verticais em construção. Os moradores estão cautelosos com a possível piora no trânsito em vias já saturadas.
As principais críticas são para quem utiliza as avenidas Presidente Kennedy, em São Caetano, Pereira Barreto, em São Bernardo, e Giovanni Battista Pirelli, em Santo André, para sair de casa ou chegar ao trabalho.
Atualmente essas vias já ficam engarrafadas em horários de pico, e estão sendo construídos condomínios que vão despejar mais de 1.000 carros em cada um desses locais, diariamente.
O trânsito foi a maior queixa que o Diário ouviu das pessoas nas três cidades. "Isso aqui vai virar o caos se a Prefeitura não fizer nada para melhorar", disse Getúlio Silva, 60 anos, que há 15 mora no Baeta Neves, em São Bernardo. Ele e vizinhos reclamam da falta de planejamento da administração.
Na Avenida Pereira Barreto, no terreno onde funcionava a fábrica Tognato, estão sendo erguidas torres comerciais e residenciais. A Rua Itu e outras das imediações, no próprio Baeta, já se transformaram em rotas de fuga que os motoristas adotaram para escapar do trânsito, antes mesmo da entrega dos empreendimentos.
A Prefeitura de São Bernardo também já espera pelo impacto na infraestrutura do entorno da Pereira Barreto com a inauguração das torres, mas informou que a autorização para as obras foi concedida pela administração anterior, em 2007.
A falta de melhorias no trânsito ou mudanças gerais de infraestrutura, deixam preocupados os vizinhos dos grandes condomínios.
A Prefeitura informou que estão sendo analisadas propostas de mudanças no Plano Diretor, como a adoção do Programa de Transportes Urbano, que prevê obras como o rebaixamento da Avenida Lions - em execução -, junto com a canalização e implantação de sistema viário ao longo do Ribeirão dos Couros.
O governo municipal também prevê a construção de corredores de transporte coletivo, além do metrô-leve, que terá como destino a Capital. Em 2010, foram concedidos 653 alvarás de construção residenciais e 215 comerciais em São Bernardo.
Para a professora de planejamento urbano Silvana Zioni, da UFABC (Universidade Federal do ABC), esse é um dos prejuízos que a expansão imobiliária traz. "Na questão macro, é excelente a construção de novas moradias, com planejamento e com as devidas licenças do poder público. As microrregiões acabam sofrendo mais, e um dos prejuízos é o aumento do tráfego."

Vizinhos já esperam pela piora da qualidade do trânsito

"Isso aqui virou um inferno", contou a aposentada Conceição da Silva, 74, que reside há 42 anos, no Baeta Neves, em São Bernardo. Ela é uma das preocupadas com a inauguração dos prédios comerciais e residenciais na Avenida Pereira Barreto.
"Se com essas chuvas nós levamos horas para chegar em casa, imagina quando esses milhares de carros começarem a circular por aqui?, disse Ayrton Rodrigues, 66, também do Baeta Neves.
O pôr do sol e a vista do Pico do Jaraguá não são mais possíveis apreciar da janela da casa do técnico em segurança do trabalho, Paulo Beraldo, 51, no Jardim Marajoara II, em Santo André.
Morando há 23 anos no bairro, ele perdeu à vista e a paciência com as construções dos prédios. "Tem pontos positivos, mas inúmeros negativos", afirmou.
Para o presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, Milton Bigucci, que é proprietário de uma construtura que conta com 13 empreendimentos na região, as cidades terão capacidade de receber os novos moradores. "Para ser aprovado, um empreendimento é analisado por vários departamentos e as prefeituras estão preocupadas com a infraestrutura", disse.
O aposentado Valter Guerrero, 56, que mora em São Caetano, espera por mudanças no trânsito e no transporte. "Essa é a hora de colocar em prática algumas promessas que estão no papel."

Em dois anos, mais 18,5 mil apartamentos

O Grande ABC contabilizou em 2010 a comercialização de 6.124 apartamentos, isso até setembro. Esse número é quase o dobro em relação ao mesmo período de 2009, quando a marca foi de 3.187 residências vendidas, segundo a Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC. Nos últimos dois anos, foram construídos 18.520 apartamentos. O fácil acesso ao crédito e as melhorias na economia impulsionaram o mercado.
Em Santo André, os moradores dos bairros Homero Thon, Parque Marajoara II e imediações estão apreensivos com a inauguração de mais um condomínio na Avenida Giovanni Battista Pirelli - uma das ligações com Mauá e a Avenida dos Estados.
A tranquilidade que predomina durante o dia muda drasticamente no fim da tarde para quem vive nas proximidades da Avenida Presidente Kennedy, no bairro Santa Maria, em São Caetano, onde estão em fase de acabamento oito prédios.
A previsão é que 750 famílias passem a morar no local. No município estão sendo erguidos 60 empreendimentos. A Prefeitura informou que todos devem ser entregues até 2012 e está próxima de contratar uma consultoria para planejar o transporte público devido ao processo de verticalização por que passou na última década.

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São Paulo: Dilma libera R$ 1,7 bi para o Metrô na região

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A presidente Dilma Roussef (PT) anunciou, ontem, repasse de recursos no valor de aproximadamente R$ 1,7 bilhão ao governo do Estado para a implementação da Linha 18-Bronze do Metrô, que fará ligação do Grande ABC com a Capital, passando por São Bernardo, São Caetano e Santo André, através de monotrilho. O valor total previsto para a construção é de R$ 2,8 bilhões, sendo o restante da verba contrapartida estadual.
As obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) serão financiadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. O projeto funcional foi elaborado pela Prefeitura de São Bernardo ao custo de R$ 1,3 milhão. Após o repasse da verba federal ser publicado no Diário Oficial da União, o Estado tem 18 meses para apresentar o projeto finalizado. Atualmente, o governo analisa propostas de empresas interessadas em realizar os estudos técnicos do empreendimento. Ainda não há previsão para início das obras.
A linha terá 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. O trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.
O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos. A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. Com isso, o número de composições deve dobrar.

"Será forma de construir rompimento territorial com a integração com o Metrô. Pensar em transporte de massa rápido é buscar convencer as pessoas a deixarem de usar o carro. Isso trará grande contribuição de mobilidade para a região", afirmou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT).

S.Bernardo recebe R$ 247 mi para corredor
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades, do governo federal, também irá repassar R$ 247 milhões à Prefeitura de São Bernardo para a construção do corredor de ônibus Leste/Oeste. Do total, R$ 82 milhões são repasse do OGU (Orçamento Geral da União) e R$ 165 milhões serão financiados.

O trecho terá faixas exclusivas para circulação de ônibus e pontos de parada acessíveis com plataformas elevadas e informações aos usuários, ligando a Praça dos Bombeiros, na Avenida Tiradentes, no bairro Santa Terezinha, à Rodovia dos Imigrantes.

A administração municipal ainda pretende construir mais dez corredores de ônibus na cidade. "O governo federal aprovou o principal deles. Agora, vamos dar processo nos outros projetos que foram enviados para financiamento", disse o prefeito Luiz Marinho (PT).

NACIONAL
O programa anunciado hoje foi de investimentos de R$ 32 bilhões na construção de 600 quilômetros de rodovias, 200 quilômetros de trilhos, 381 estações e terminais e a compra de 1.060 veículos para sistema sobre trilhos. O repasse beneficia diretamente 51 cidades.

Fonte: Diário do Grande ABC


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São Bernardo terá mais corredores de ônibus

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

São Bernardo deve anunciar nos próximos dias a construção de mais dois corredores de ônibus que interligarão a cidade com Diadema. A meta é aliviar a demanda por transporte público, que tem provocado o aumento do número de veículos em circulação na cidade.

Uma das linhas deve ter início na Praça dos Bombeiros, localizada no fim da avenida Prestes Maia, e a outra ligará a Estrada do Alvarenga até o bairro Piraporinha.

Segundo o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, as obras terão investimentos dos governos federal e estadual, e serão anunciadas oficialmente em dezembro, em solenidade com a presença do governador Geraldo Alckmin e da presidente Dilma Rousseff.

“Os dois corredores estarão interligados com a linha 18 do Metrô, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí”, explicou. O projeto prevê que a estação final da nova linha fique localizada no bairro Alvarenga. Marinho ressaltou ainda que deve buscar financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

De acordo com o prefeito, duas vias também devem ser duplicadas em São Bernardo. A Estrada do Alvarenga, além de passar por duplicação, terá o trecho final asfaltado.

Em evento no ABC, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, comentou a relevância da obra e ressaltou que o governo deve anunciar em breve pacote de cidades selecionadas para receber aportes para projetos de mobilidade urbana. “Serão R$ 18 bilhões em incentivos para esses projetos e 24 cidades beneficiadas. Se tratam de demandas antigas dos municípios para melhorar a malha urbana”, afirmou Miriam.

Na região, o projeto do Metrô Leve que passará pelas cidades de São Caetano, Santo André e São Bernardo já recebeu R$ 1,8 milhão de investimento. O monotrilho cruzará importantes avenidas, como Faria Lima, Café Filho, Capitão Casa, Pereira Barreto e Guido Aliberti.




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Obras da fase 1 do BRT-ABC atingem 80% e seguem a São Caetano

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

A Fase 1 do BRT-ABC já está 80% terminada conforme o cronograma, o que inclui a moderna Parada em frente ao Shopping Metrópole, no Centro de São Bernardo. As obras compreendem preparação do pavimento e concretagem de um trecho de 2,5 km da pista do BRT em São Bernardo, dos quais 2 km já estão prontos.

A Fase 1 começou nas Avenidas Aldino Pinotti e Lauro Gomes e termina nos próximos dias na Avenida Winston Churchill, em Rudge Ramos, divisa com São Caetano do Sul.

No Centro de São Bernardo, o design arrojado da Parada em frente ao Shopping Metrópole já chama a atenção das pessoas que circulam na área do Paço Municipal. A Parada terá ar-condicionado, wi-fi, bilhetagem antes do embarque, acesso em nível aos veículos e facilidades para pessoas portadoras de deficiência.

Os engenheiros do BRT-ABC estão concluindo neste momento a sinalização e a instalação do Sistema de Transporte Inteligente (ITS), que traz uma série de soluções tecnológicas de grande relevância para mobilidade urbana, como informações sobre horários dos ônibus, condições de trânsito, lotação, além de garantir a interoperabilidade entre as Paradas e o futuro Centro de Controle Operacional (CCO) no Terminal São Bernardo.

SÃO PAULO

A próxima fase das obras aguarda liberação das respectivas licenças ambientais. Acordo firmado em julho entre a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual já abriu caminho para o início das obras no trecho paulistano. Foi mais uma etapa do processo de autorização do sistema viário do BRT-ABC, um dos mais importantes projetos de transporte urbano da Grande São Paulo.

O acordo autoriza a celebração de convênio de cooperação técnica entre a Prefeitura e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo do Estado. O convênio permitirá o início da Fase 2, ou seja, a construção da pista do BRT-ABC a partir da divisa de São Bernardo do Campo até o terminal Sacomã em São Paulo.

Informações: Diário do Grande ABC

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EMTU SP altera 16 linhas de ônibus no ABC e região Oeste

domingo, 20 de novembro de 2022

16 linhas da EMTU passaram por alterações operacionais na Grande SP neste sábado. Elas operam nas cidades de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Jandira, Osasco, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Veja as alterações feitas:

050EX1 – São Bernardo do Campo (Terminal Ferrazópolis) x São Paulo (Campo Belo): Alteração de horários de partida aos sábados.
086 – Osasco (Jardim Veloso) x São Paulo (Lapa): Atualização dos horários para Osasco e menos dois horários para SP. Alteração feita nos dias úteis.
181 – Carapicuíba (Parque Santa Tereza) x São Paulo (Lapa): Atualização dos horários nos dias úteis. Menos uma partida por sentido, ficando então com 22 na ida e 23 na volta.
279 – Diadema (Terminal Diadema) x São Paulo (Metrô São Judas): Menos três viagens nos dias úteis, ficando então com 14.

346 – Jandira (Fátima) x Santana de Parnaíba (Terminal Alphaville)

468 – Santana de Parnaíba (Terminal Alphaville) x Cotia (Terminal Cotia): Ativada integração tarifária entre o trecho “Barueri (centro) x Alphaville” da linha 346 e a linha 468, por meio do Cartão TOP, no valor de R$7,10.
359 – São Bernardo do Campo (Terminal Ferrazópolis) x São Paulo (Saúde): Menos uma partida por sentido nos dias úteis, ficando então com 17.
380 – Diadema (Terminal Diadema) x São Paulo (Jardim Guacuri): Menos cinco partidas por sentido nos dias úteis, ficando então com 83.
431 – São Bernardo do Campo (Jardim Las Palmas) x São Paulo (Terminal Sacomã): Menos uma partida por sentido nos dias úteis, ficando então com 36 em cada.

449 – Carapicuíba (Aldeia) x Santana de Parnaíba (Alphaville 10): Algumas alterações de horários para Santana e mais uma partida para Carapicuíba, ficando então com 15.
450 – Carapicuíba (Jardim Novo Horizonte) x Barueri (Alphaville 2): Mais cinco partidas por sentido aos sábados, ficando então com 21.
466EX2 – Osasco (Santa Maria) x Barueri (Alphaville / Green Valley): Alteração em horários de partida aos domingos.
468BI1 – Barueri (Shopping Tamboré) x Cotia (Terminal Cotia): Segundo sua tabela oficial, linha deixou de operar aos sábados.

492 – Carapicuíba (Parque Jandaia) x São Paulo (Metrô Vila Sônia): Mais uma partida por sentido nos dias úteis. A linha ficou então com 40 partidas para SP e 39 para Carapicuíba.
494 – São Caetano do Sul (Terminal Rodoviário) x São Paulo (Terminal Sacomã): Alteração nos dias úteis. Menos nove partidas para SP (ficando então com 47) e menos sete para São Caetano (ficando com 46), nos dias úteis.
840 – Osasco (Terminal Km 21) x São Paulo (Metrô Butantã): Alteração de horários aos sábados.

Informações: linhasmetropolitanas.com
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São Bernardo: Cartão Legal começa em setembro

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


O Cartão Legal de São Bernardo, sistema semelhante ao Bilhete Único da Capital, começa funcionar na segunda quinzena de setembro.

O serviço permite ao usuário fazer mais de uma viagem em linhas do município pagando tarifa única, de R$2,50.

Dos 380 ônibus municipais, 304 já receberam o equipamento para leitura dos cartões e da impressão digital, além dos moedeiros. A implantação deve ser finalizada até o fim do mês.

O cadastro começou no dia 19 de julho para os idosos no dia 16 para deficientes físicos.

A expectativa é de que o registro dos aposentados comece na primeira quinzena de setembro e das crianças, menores de 5 anos, em outubro, seguida pelas demais categorias. Ao todo, há foram 18.717 cadastros.

Segundo a consultora em Planejamento de Transporte Urbano da Prefeitura de São Bernardo Andreia Azevedo Brisida, para iniciar a operação é preciso que a maioria das gratuidades esteja cadastrada.

"Quem possui o benefício de isenção precisa do cartão para usar o sistema. Por isso demos prazo de 60 dias para o cadastro", disse.

Além de apresentar o cartão, idosos e estudantes deverão validar o serviço com a identificação digital.

"Ao sair da loja do Cartão Legal, o usuário passa pela catraca para conhecer o sistema. Se nos ônibus houver algum problema com a digital, o cobrador e motorista irão liberar a passagem, para não causar tumulto e demora", explica.

O modelo de bilhetagem eletrônica e integração tarifária de São Bernardo é formado por nove cartões, um para cada tipo de público.

O passageiro que utilizar o Cartão Legal poderá, nos dias úteis, embarcar em mais de uma linha no período de 90 minutos. Aos sábados, domingos e feriados, a transferência poderá ser em 120 minutos - mas só valem para as viagens de ida, a volta será cobrada.

Os períodos foram calculados de acordo com o tempo médio das linhas e a espera nos pontos. "Se a pessoa pegar o transporte no primeiro ponto e descer na última linha e ainda pegar outro ônibus, os 90 minutos serão suficiente", garante.

SEGURANÇA
A consultora diz que o objetivo é proporcionar a integração das linhas. "Também dar segurança ao passageiro e cobrador que não precisarão lidar com dinheiro". Em casos de roubo ou furto, a pessoa deve registrar boletim de ocorrência e comparecer a loja do Cartão Legal (Rua Marechal Deodoro, 760, Centro). "Serão recuperados os créditos e emitida segunda via do cartão, mediante cobrança de R$ 25."

População elogia sistema, mas cobra ônibus extras

A equipe do Diário foi até um ponto de ônibus na Avenida Faria Lima para saber se a população conhecia o Cartão Legal. Todos disseram conhecer o sistema.

A dona de casa Francisca da Silva Paz já fez o cadastro. "Assim que meu filho soube do registro, me avisou. Faz uns 15 dias que fui até a loja", disse, moradora da Vila São Pedro. "Agora não preciso usar somente os primeiros assentos do ônibus", afirma.

Outras pessoas desconhecem as mudanças no sistema. "Ainda não sei como vai funcionar. Não tem muita divulgação. Vi escrito apenas no ônibus", explica a auxiliar de perecíveis Edelia Santos de Magalhães, 48, moradora do Baeta Neves.

Para o encarregado de higienização Edvaldo Barbosa da Silva, 30 anos, a iniciativa vai beneficiar quem precisa pegar mais de um ônibus.

"Todos os dias são duas conduções para trabalhar. Gasto por mês, em média, R$160. Agora com o cartão vou conseguiu usar duas linhas no percurso de 90 minutos", disse o morador da Vila Carminha.

Segundo o açougueiro Robson Santos Gomes, 29, será preciso aumentar o número de ônibus. "Acredito que o cartão proporcionará um fluxo maior de pessoas. Os microônibus, por exemplo, não vão dar conta", disse o morador do Baeta Neves que reclama da lotação da linha Baeta-Rudge Ramos. BG

Projetos vão aumentar frota e reduzir intervalos

O sistema de transporte público de São Bernardo é alvo constante de reclamações por parte dos passageiros. Ao todo são 59 linhas municipais.

A consultora em Planejamento de Transporte Urbano da Prefeitura de São Bernardo Andreia Azevedo Brisida explica que, além da implantação do Cartão Legal, há dois projetos que visam melhorar a oferta e aumentar a frota municipal.

Segundo Andreia, projeto de reprogramação de linhas deverá ser implementado até o fim do ano.

"Vamos priorizar as três linhas de maior demanda: 19 (Vila Industrial - Los Angeles), 01 (Taboão - Vila Esperança) e 11 (Jardim das Orquídeas- Paço)".
A consultora ressalta que com a compra de novos veículos haverá aumento no número das linhas e os intervalos passarão a ser de, no máximo, 20 minutos.
"Este ano, a SBCTrans adquiriu 62 microônibus que estão nas ruas, além de 50 ônibus convencionais que serão usados para substituir e complementar a frota."

TERMINAIS
Segundo Andreia, o projeto de redimensionamento de rede pretende melhorar todo o sistema de transporte.

"A criação de linhas troncais (linhas com paradas reduzidas e veículos maiores) que chegariam aos terminais estratégicos (bairro Alvarenga, Rudge Ramos e Riacho Grande) e depois seguiriam pelas linhas alimentadoras (que liga aos bairros próximos) vai gerar rapidez e otimização do serviço", afirma.

De acordo com a consultora, o projeto depende de estudo e da licitação dos terminais estratégicos para que possa ser executado. BG

Fonte: Diário Grande ABC


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Monotrilho será novo sistema de transporte público no ABC Paulista

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A implantação do monotrilho no ABC, novo sistema de transporte público, será um dos temas abordados na reunião de prefeitos no Consórcio Intermunicipal na próxima segunda-feira (5). O encontro vai contar com a presença dos secretários estaduais Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano).

Os titulares do governo Alckmin (PSDB), convidados pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), vão levar aos chefes de Executivo as últimas informações sobre a criação da linha 18-bronze. O trecho de 28 km vai ligar São Bernardo à estação Tamanduateí do Metrô, passando por Santo André e São Caetano.

“O projeto está em curso. As três esferas de governo trabalham em conjunto. Acredito que não haverá atraso na implantação da linha”, diz Edson Aparecido. “O secretário Jurandir vai apresentar detalhes da obra na segunda-feira”, adianta.

Até o final do ano a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin devem anunciar parceria para viabilizar a construção da linha, como já projetaram a ministra Miriam Belchior, em recente visita ao ABC, e o próprio Luiz Marinho.

A linha bronze vai contar com 18 estações, entre elas Goiás e Espaço Cerâmica, em São Caetano; Baeta Neves e Djalma Dutra, em São Bernardo, além da estação Fundação Santo André, em Santo André. Na última visita ao ABC, Jurandir chegou a cogitar para o primeiro semestre de 2012 o início das obras.

Embora seja projetado para ter a operação e a velocidade (90 km/h) do metrô, o monotrilho se diferencia em alguns aspectos: impacto visual reduzido, implantação mais barata, abrange número menor de desapropriações, tem construção mais rápida por ter as peças pré-moldadas, não emite gases e nem ruídos pelo uso de pneus.

Capital terá modelo
O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). “Como dispõe de área desapropriada, o monotrilho é um mecanismo mais eficiente para atender a demanda. Na Baixada Santista foi o VLT. O estudo técnico apontou o monotrilho por ser mais barato, atende melhor a demanda e o projeto de engenharia”, diz o secretário Aparecido.

O sistema está sendo adotado como padrão de outras linhas elevadas que o Metrô pretende construir na Capital. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e previsto para ser entregue parcialmente em 2012. Outra obra que segue o padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha 4-amarela.

Sistema não deve impactar trólebus, avalia Metra
A concessionária responsável pela operação do Corredor ABD ainda estuda quais serão os impactos da instalação do monotrilho no número de passageiros dos ônibus que circulam pelo corredor de trólebus. Numa análise inicial, no entanto, a empresa não prevê alteração na demanda.

Quando estiver em funcionamento, o novo modelo deve se tornar opção para usuários que moram em São Bernardo e precisam pegar o trem. Dependendo do trajeto a ser feito, o monotrilho pode ser alternativa ao trólebus.


“Efetivamente ainda não tem concorrência na rua para que essa comparação possa ser feita”, explica o diretor da Metra, Carlos Alberto Sigliano. “Estamos acompanhando, mas acho que não vai impactar tanto em nossa operação”, completa.
O corredor ABD tem extensão total de 33 km e liga o bairro de São Mateus ao Jabaquara, passando por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema. A frota de veículos chega a 270 ônibus e transporta cerca de 60 milhões de usuários por mês.

Vantagens
Empresa responsável pelo gerenciamento do corredor ABD desde 1997, a Metra defende o modelo de transporte utilizado na linha. Na avaliação do diretor da empresa, o sistema adotado no corredor é vantajoso em comparação com outros modais.

“O sistema de BRT (Bus Rapid Transit), como o nosso, é extremamente eficaz para atender às demandas até numa faixa de 50 mil passageiros por hora em cada sentido. Sou um entusiasta desse sistema”, avalia. “Além disso, o custo e tempo de implantação são menores em comparação ao monotrilho ou ao metrô”, completa.

Criada em 1997 com o objetivo de gerenciar o corredor São Mateus-Jabaquara, a Metra transporta por dia cerca de 300 mil passageiros. Em 2010, a empresa passou a operar novo trecho, que liga Diadema ao bairro do Brooklin, na Capital, onde circulam também ônibus de outras empresas, o que não acontece no corredor ABD.

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Empresas do VEM ABC insistem em monotrilho para região

domingo, 16 de julho de 2017

O Consórcio VEM ABC, composto pelas empresas Primav, Cowan, Encalso e Benito Roggio, responsável pela construção e futura operação do monotrilho da linha 18 Bronze, diz que vai insistir no modal para ligar em 15,7 km as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo (estação Tamanduateí).

No início desta semana, num workshop na capital paulista, o presidente do VEM ABC, Maciel Paiva, disse que não está prevista em contrato a substituição do meio te transporte e que o Governo do Estado também vai insistir em monotrilho.

“Sem dúvida é um modal de sucesso em diversos países. E para esta ligação é o mais adequado. Tem custo menor que o metrô e ocupa menos espaço que um BRT, corredor de ônibus” –  defendeu o responsável pelo consórcio que faz parte da PPP – Parceria Público Privada com o Governo do Estado de São Paulo.

O VEM ABC procurou destacar para jornalistas e blogueiros as vantagens do modal, alegando capacidade de 40 mil passageiros por sentido, tração elétrica e menos área ocupada dos carros e edificações nas áreas urbanas.

Entretanto, são as desapropriações os maiores entraves hoje para o monotrilho do ABC, prometido para 2014, sair do papel. Não há mais prazo para o início da obra.

A Cofiex – Comissão de Financiamento Externo, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, não autorizou o Governo do Estado a captar recursos externos que somam US$ 128,7 milhões para financiar as desapropriações necessárias para a instalação das estações e das vigas dos trens leves com pneus que devem seguir sobre um trilho por sentido.

O aval é necessário porque o Governo Federal atua como espécie de fiador no negócio. Se a gestão estadual der calote no empréstimo, o financiamento terá de ser pago com recursos federais. A Cofiex entendeu haver risco de inadimplência pelo Governo do Estado.

Os problemas relacionados ao monotrilho do ABC não se limitam às desapropriações e aos recursos.

Ainda não houve uma definição sobre a situação das galerias de água sob a Avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo, que podem alterar o lado de implantação das vigas para o elevado por onde passariam os trens leves com pneus.

Foram problemas de galerias pluviais na Avenida Luiz Inácio de Anhaia Melo não previstas no projeto que atrasaram as obras do monotrilho da linha 15-Prata, na zona leste de São Paulo, onde há apenas duas estações no trajeto de 2,3 quilômetros.

Também há a interpretação sobre uma cláusula no contrato que determina que o monotrilho do ABC só poderia ser inaugurado após os testes e o funcionamento da linha 17-Ouro, também de monotrilho, que está em construção, mas sem operação.

O Consórcio Intermunicipal do ABC, que reúne hoje seis dos sete prefeitos do ABC, sugere a implantação de um corredor de ônibus BRT no trajeto que, segundo a entidade, transportará demanda semelhante de passageiros com custos dez vezes menores e implantação em até dois anos.

“ O prazo [do contrato do monotrilho] foi aditado por mais 180 dias, é o terceiro aditamento, e nós percebemos que mediante a crise econômica, tá muito distante [a concretização da obra] e a sociedade clama por um novo modal. Não dá para a gente continuar só simplesmente justificando que por fatores financeiros a obra não vai ser iniciada. A gente [Consórcio] está oferecendo então por autorização e deliberação que o governo do Estado submeta uma nova proposta, dentre elas poderia ser um BRT, ‘aonde’ o tempo de viagem origem-destino aumentaria alguma coisa em torno de sete minutos, o corredor seria o mesmo que hoje seria a linha, então sairia por São Bernardo do Campo, ingressando pela Aldino Pinotti, passando pela Lauro Gomes, Guido Aliberti e Presidente Wilson, que seriam as três cidades [do ABC] mais a capital, ‘aonde’ tem um trecho de 1,5 km. Nós estamos já no dia de amanhã [quarta, 07 de junho] mandando este comunicado, buscando uma solução e ao mesmo tempo oferecendo uma alternativa”– disse o presidente do Consórcio Intermunicipal ABC e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.

RISCO FISCAL:

A linha 18-Bronze do monotrilho que deveria ligar São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, à estação do Tamanduateí na capital, passando pelos municípios de Santo André e São Caetano do Sul representa risco fiscal e pode custar ao menos R$ 252,4 milhões a mais aos cofres públicos estaduais.

É o que aponta relatório de riscos fiscais sobre as PPPs – Parcerias Público-Privadas do Governo do Estado de São Paulo, publicado no Diário Oficial do Estado de sábado, 1 de abril de 2017.

Inicialmente, o monotrilho do ABC deveria custar, contando os recursos públicos e privados, R$ 4,2 bilhões em 2014. Em 2016, o valor foi corrigido para uma estimativa de R$ 4,8 bilhões e, se forem realizadas estas complementações previstas, a linha 18 do ABC pode ter custo que ultrapasse R$ 5 bilhões.

O empreendimento total, contando com a primeira e a segunda fase, deve ter 15,7 quilômetros para atender a uma demanda prevista de 314 mil passageiros por dia. Levando em conta o valor de R$ 5 bilhões já com a complementação, cada quilômetro do monotrilho do ABC pode custar R$ 318,4 milhões.  A título de comparação, de acordo com dados da UITP  – União Internacional de Transporte Público, cada quilômetro de BRT – Bus Rapid Transit, corredor de ônibus que pode atender a uma demanda de até 300 mil passageiros por dia, custaria em média quase 10 vezes menos, R$ 35,4 milhões. Já cada quilômetro de metrô poderia custar entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão, no entanto, a demanda seria praticamente três vezes maior que do monotrilho, podendo levar até um milhão de passageiros por dia.

SUCESSOS E FRACASSOS NO MUNDO

Enquanto o Consórcio VEM ABC no Workshop procurou mostrar exemplos bem sucedidos do monotrilho, como de Kuala Lumpur, e Tóquio, por outro lado também há exemplos negativos.

Mais da metade dos monotrilhos inaugurados em todo mundo já foi desativada, de acordo com dados da Associação Internacional de Monotrilhos –  MonorailSociety –  e da UITP – União Internacional de Transportes Públicos. Além disso, com exceção da Ásia, grande parte dos países que implantaram sistemas de monotrilhos, não deu prosseguimento em outros projetos do modal.

Relatório da UITP – União Internacional de Transporte Público, de 2015, Apontam ainda que a desativação de linhas de monotrilho, como aconteceu em Sydney, na Austrália, é um sinal das deficiências do modal.

Inaugurada em 1988, a linha de 3,6 foi desativada em 2013 porque a demanda era baixa e os custos operacionais para mantê-la funcionando não valiam a pena.

Mas de 20 projetos pelos mundo foram engavetados depois da realização de estudos de viabilidade, como os dos monotrilhos de Jacarta (Indonésia), Bancoc (Tailândia), Johanesburgo (África do Sul) e Teerã (Irã).

Informações: Diário do Transporte
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