Ônibus incendiados e depredados, muita correria e uma pessoa ferida. Esse foi o resultado da manifestação de usuários do sistema Transcol, que começou por volta das 7h desta sexta-feira (26) no terminal de Campo Grande, em Cariacica. De acordo com a Polícia Militar cerca de 500 pessoas chegaram a participar do tumulto no início da manhã.
O que começou com o apedrejamento de um ônibus da linha 724 (Novo Brasil - Terminal de Campo Grande) e ainda outro coletivo, que estava atravessado na saída do terminal, terminou com o incêndio em ao menos três ônibus nas imediações do terminal de Campo Grande e na BR 262, ainda em Cariacica.
De acordo com o repositor de estoque Paulo da Silva Ribeiro, 23 anos, que estava no terminal no início da manifestação, tudo começou com a insatisfação dos usuários com a demora para a saída dos coletivos, uma vez que os rodoviários estão em greve desde a última quarta-feira (24) e apenas 50% da frota está circulando.
"Eu estava no terminal desde 7h da manhã. Não saía ônibus e então todo mundo se revoltou e começou a jogar pedras nos ônibus. Depois começaram a atear fogo. A revolta é porque queriam ir para o trabalho e não conseguiam. Eu esperei por duas horas e meia e não consegui. Agora vou voltar para casa", afirma o passageiro.
No meio da confusão, uma jovem de 23 anos foi atingida por uma pedra na cabeça e socorrida por uma viatura da Polícia Militar para o hospital São Francisco. Até o carro do Corpo de Bombeiros, acionado para conter as chamas nos ônibus, foi apedrejado.
Os comerciantes que atuam dentro do terminal fecharam as portas em meio à correria dos passageiros que, assustados, não sabiam para onde ir. O local foi fechado para entrada e saída e ficou vazio durante toda a manhã.
A população que mora na região e quem passava pelo local, reprovava o protesto, que fechou a BR 262 nos dois sentidos por mais de duas horas. Somente com a chegada do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar é que a via foi liberada. Foi preciso o uso de balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão.
Desde o início da manhã policiais militares acompanhavam a movimentação dentro e fora do terminal de Campo Grande. O comandante da Rondas Ostensivas Tático Motorizadas (Rotam), tenente-coronel Laércio, diz que a polícia foi chamada, a princípio, para atuar na BR 262.
Após os tumultos, 15 pessoas foram presas e levadas para a delegacia de Campo Grande, mas ainda de acordo com o tenente-coronel, imagens fornecidas por populares serão analisadas para identificar se os detidos têm ou não envolvimento com as ações de vandalismo. Ao todo, de acordo com os sindicatos que representam as empresas do transporte coletivo, GVBUS e Setpes, quatro ônibus foram incendiados e 20 depredados nesta sexta-feira na Grande Vitória.
Fonte: Gazeta Online
O que começou com o apedrejamento de um ônibus da linha 724 (Novo Brasil - Terminal de Campo Grande) e ainda outro coletivo, que estava atravessado na saída do terminal, terminou com o incêndio em ao menos três ônibus nas imediações do terminal de Campo Grande e na BR 262, ainda em Cariacica.
De acordo com o repositor de estoque Paulo da Silva Ribeiro, 23 anos, que estava no terminal no início da manifestação, tudo começou com a insatisfação dos usuários com a demora para a saída dos coletivos, uma vez que os rodoviários estão em greve desde a última quarta-feira (24) e apenas 50% da frota está circulando.
"Eu estava no terminal desde 7h da manhã. Não saía ônibus e então todo mundo se revoltou e começou a jogar pedras nos ônibus. Depois começaram a atear fogo. A revolta é porque queriam ir para o trabalho e não conseguiam. Eu esperei por duas horas e meia e não consegui. Agora vou voltar para casa", afirma o passageiro.
No meio da confusão, uma jovem de 23 anos foi atingida por uma pedra na cabeça e socorrida por uma viatura da Polícia Militar para o hospital São Francisco. Até o carro do Corpo de Bombeiros, acionado para conter as chamas nos ônibus, foi apedrejado.
Os comerciantes que atuam dentro do terminal fecharam as portas em meio à correria dos passageiros que, assustados, não sabiam para onde ir. O local foi fechado para entrada e saída e ficou vazio durante toda a manhã.
A população que mora na região e quem passava pelo local, reprovava o protesto, que fechou a BR 262 nos dois sentidos por mais de duas horas. Somente com a chegada do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar é que a via foi liberada. Foi preciso o uso de balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão.
Desde o início da manhã policiais militares acompanhavam a movimentação dentro e fora do terminal de Campo Grande. O comandante da Rondas Ostensivas Tático Motorizadas (Rotam), tenente-coronel Laércio, diz que a polícia foi chamada, a princípio, para atuar na BR 262.
Após os tumultos, 15 pessoas foram presas e levadas para a delegacia de Campo Grande, mas ainda de acordo com o tenente-coronel, imagens fornecidas por populares serão analisadas para identificar se os detidos têm ou não envolvimento com as ações de vandalismo. Ao todo, de acordo com os sindicatos que representam as empresas do transporte coletivo, GVBUS e Setpes, quatro ônibus foram incendiados e 20 depredados nesta sexta-feira na Grande Vitória.
Fonte: Gazeta Online
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