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Ônibus movido 100% a gás natural começa a ser testado em Campo Grande

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Campo Grande dá um importante passo em direção à inovação e à sustentabilidade no transporte público ao iniciar, nesta semana, os testes de um ônibus movido a Gás Natural Veicular (GNV). Esta iniciativa, resultado de uma colaboração entre a Prefeitura Municipal, Governo do Estado, MSGás e Consórcio Guaicurus, coloca a cidade na liderança do Centro-Oeste ao adotar essa tecnologia, que visa não apenas aumentar a eficiência do transporte, mas também reduzir significativamente as emissões de poluentes, garantindo maior conforto e segurança aos usuários, além do ganho ambiental para a Capital.

Dentro das iniciativas voltadas para a mobilidade urbana sustentável de Campo Grande, os testes com o ônibus começam nos próximos dias e vão operar em alguns itinerários pré-estabelecidos da cidade. Nesse período, serão avaliados indicadores de eficiência e a viabilidade do Gás Natural Veicular como alternativa ao diesel, considerando as especificidades pontuais, como distâncias, clima e condições de terreno.

O modelo K 280 IB 4×2, da fabricante Scania, tem capacidade para transportar 44 passageiros (incluindo pessoa com deficiência), é equipado com ar-condicionado e câmbio automático, proporcionando uma viagem mais confortável, além de oferecer aos usuários um ambiente mais silencioso e agradável. O mesmo modelo já passou por bateria de testes em São Paulo, Curitiba e Recife.

“Ao iniciarmos os testes do ônibus movido a Gás Natural, estamos dando um passo significativo em direção à inovação e à sustentabilidade no transporte público de Campo Grande. Essa parceria entre a Prefeitura, o Governo do Estado, a MSGás e o Consórcio Guaicurus, reafirma nosso compromisso em proporcionar uma mobilidade urbana mais eficiente e menos poluente. Estamos liderando o Centro-Oeste com esta tecnologia, que não só melhora a qualidade do transporte, mas também garante um futuro mais sustentável para nossa cidade. Esperamos que esses testes tragam resultados positivos e que possamos expandir essa iniciativa, beneficiando nossa população com um transporte mais moderno e confortável”, destaca a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes.

“Estamos comemorando hoje, 29 de outubro, o início dos testes do ônibus a gás natural veicular. Esse é um resultado da parceria da MSGás com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, o Consórcio Guaicurus e da Scania. Esse ônibus vai reduzir em 90% a emissão de gases de efeito estufa em Campo Grande, além de outros benefícios, como maior comodidade para o passageiro viajar nos vários trajetos. Além disso, essa ação também faz parte da política do governador Eduardo Riedel, que é tornar Mato Grosso do Sul, um Estado carbono zero até 2030. É uma conquista de toda população da capital sul-mato-grossense”, enfatiza a CEO da MSGás, Cristiane Schmidt.

O ônibus será monitorado em várias rotas, permitindo uma análise abrangente de seu desempenho sob diferentes condições. Especialistas avaliarão os dados coletados para determinar a viabilidade econômica, técnica e ambiental do projeto. “O nosso objetivo é sempre entregar o melhor para Campo Grande. Estamos atentos às questões ambientais e sabemos que a transição para tecnologias mais limpas é um passo fundamental para o futuro da mobilidade urbana”, afirma Paulo Vitor Oliveira, diretor de operações do Consórcio Guaicurus.

O trajeto será iniciado pela linha 082 – Aero Rancho – Shopping. A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) explica que a escolha desse itinerário levou em consideração os dois terminais de atendimento e as vias sem obstáculos, projetadas para corredores do transporte coletivo.

Com essa iniciativa, Campo Grande não só avança na modernização de seu transporte público, mas também se coloca na vanguarda das práticas sustentáveis no Brasil.

Benefícios:

Ambiental: O uso do GNV pode reduzir as emissões de CO² (aquecimento atmosférico) em até 90%, 97% menos material particulado (doenças respiratórias) e 95% menos NOX (causador da chuva ácida), contribuindo para as metas de descarbonização da cidade.

Econômico: A expectativa é que o GNV apresente uma economia significativa em comparação ao diesel, com abastecimento seguro e menos poluente.

Social: A população terá acesso a um transporte público mais moderno e confortável, com melhorias na qualidade de vida urbana.

Informações: Prefeitura de Campo Grande

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Emdec reforça quatro linhas que circulam na região do Padre Anchieta

Os usuários do transporte público coletivo das regiões do Padre Anchieta, Vila Boa Vista e Parque Via Norte contarão com mais ônibus circulando, a partir desta quarta-feira, 30 de outubro. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) reforçará a frota das linhas 253 (Swift / Vila Boa Vista), 254 (Parque Universal), 263 (Terminal Padre Anchieta) e 265 (Padre Anchieta).

Elas receberão um veículo adicional e terão os intervalos reduzidos em dias úteis. Ao todo, serão beneficiados cerca de 8,8 mil passageiros, que utilizam as quatro linhas diariamente. Ao todo, serão mais quatro ônibus circulando.

O reforço ocorre nos horários de pico, em dias úteis. Serão cinco ônibus circulando na 253 e os intervalos serão reduzidos, de 35 para 28 minutos. Na 254, serão três veículos e os intervalos caem de 60 para 40 minutos.

A 263 passa a operar com sete ônibus e os intervalos caem de 16 para 14 minutos. Já na 265, serão seis ônibus e os intervalos serão reduzidos de 20 para 17 minutos. Também haverá ajustes nos horários de atendimento da linha 265.1 (Padre Anchieta), que é circular. Ela terá partidas entre 6h e 17h49.

Trajetos e horários
A 253 liga a região do Swift ao Parque Via Norte, passando pelo Terminal Mercado e pela região da Rodoviária. Os horários de partida serão mantidos entre 4h36 e 23h40 do Swift; e entre 4h50 e 0h da Vila Boa Vista. No mês de setembro, a 253 transportou, em média, 1,8 mil usuários, em dias úteis.

A 254 parte do Terminal Padre Anchieta e vai até o Centro, chegando ao Terminal Mercado. Passa pelo Parque Universal e Jardim Rosália II. Tem partidas entre 4h40 e 23h20 do Padre Anchieta; e entre 5h40 e 0h20 do Terminal Mercado I. Transporta, em média, cerca de 700 usuários por dia.

A ligação entre os terminais Padre Anchieta e Mercado também é realizada pela linha 263. Ela atende ainda aos bairros Três Marias e Jardim Rosália II. As partidas do Terminal Padre Anchieta ocorrem entre 5h e 23h40; e do Terminal Mercado I, entre 5h50 e 0h25. Transporta, em média, 4,3 mil usuários por dia.

Já a 265 parte da região do Jardim Aparecida, passa pelo Terminal Padre Anchieta e chega até o Terminal Mercado. As partidas da região do Padre Anchieta ocorrem entre 4h50 e 23h45; e entre 5h40 e 0h30 do Terminal Mercado I. Em setembro, transportou cerca de 2 mil passageiros por dia.

Operação de alimentadoras do Campo Grande será ajustada
Também a partir desta quarta-feira (30/10), quatro linhas alimentadoras da região do Satélite Íris terão a operação ajustada, com alterações nos horários de operação. Passam a circulam com novos horários as linhas 226 (Residencial Sirius / Terminal Satélite Íris), 232 (Satélite Íris IV / Terminal Satélite Íris), 233 (Jardim Florence I / Terminal Satélite Íris) e 234 (Satélite Íris III / Terminal Satélite Íris).

Consulte sua linha  
Para informar os usuários sobre as mudanças, a Emdec distribuiu cartazes informativos nos veículos. A partir da data de vigência das alterações, os usuários poderão consultar os novos horários de partida no site da Emdec, pelo endereço portal.emdec.com.br/consultalinha.  

Quem usa o transporte público pode utilizar os aplicativos Cittamobi, Moovit, Kim ou Bus2, que informam onde embarcar, desembarcar e que ônibus municipais utilizar. Também é possível consultar as previsões de chegada dos ônibus em tempo real, selecionando os pontos no mapa. 

Para esclarecer dúvidas sobre trânsito e transporte, acesse os canais do Fale Conosco Emdec: telefone 118; site (portal.emdec.com.br/faleconosco); aplicativo “Emdec”, disponível no Google Play e na App Store; chatbot da Emdec, disponível na página inicial; e WhatsApp (19 3731-2910). O número também recebe chamadas realizadas a partir de outra cidade ou DDD.  

Informações: EMDEC

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Prefeitura de Uberlândia anuncia a chegada de mais 43 novos ônibus com ar-condicionado

A Prefeitura de Uberlândia segue com a renovação da frota do transporte público municipal. Na tarde desta segunda-feira (28), durante evento realizado na plataforma de embarque e desembarque do Centro Administrativo Municipal, o prefeito Odelmo Leão anunciou a chegada de mais 43 novos ônibus com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade. Ao todo, as três concessionárias que operam na cidade fizeram um investimento de R$ 48,6 milhões com a aquisição dos novos carros. Com a renovação, a idade média da frota passa a ser 4,63 anos.

“Como sempre reiterei durante todos esses anos ao longo dos quatro mandatos à frente da Prefeitura, o bom gestor público precisa trabalhar em prol da população em todos os segmentos da sociedade. Hoje, entregamos mais 43 novos ônibus que vão atender todas as regiões da cidade. Nosso povo poderá usufruir de uma frota renovada para realizar os deslocamentos do dia a dia com qualidade e segurança em veículos que emitem menos poluentes na atmosfera. Nossa missão e obrigação é fazer o melhor a todos que residem em Uberlândia”, destacou o prefeito Odelmo Leão.

A concessionária Sorriso de Minas, que detém 39,39% dos veículos em operação no município, apresentou 17 novos ônibus, que vão atender a população dos setores Oeste, Sul e Central da cidade.  A Autotrans, por sua vez, detém 34,34% dos veículos em operação e apresentou cinco veículos, que vão se somar aos 21 entregues dia 1º de outubro (dos quais 16 novos ônibus já estão atendendo a população nas regiões Sul, Leste e Central).

Já a São Miguel, com 26,26% da frota operante, apresentou 21 novos veículos, que vão transportar os usuários dos setores Norte, Leste e Central de Uberlândia. 

Atualmente, 396 ônibus atendem as 128 linhas do Sistema Integrado de Transporte (SIT) municipal. Desse total, 156 veículos estão sob operação da Sorriso de Minas, 136 da Autotrans e 104 da São Miguel. De 2017 até este ano, foram renovados 197 carros, um percentual de 47,47% da frota. O sistema realiza uma média superior a 127 mil viagens mensais, com cerca de 135 mil pessoas por dia em dias úteis.

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Porto Alegre deixou de investir R$ 40 milhões em ciclovias desde 2017, aponta TCE

Mais de R$ 40 milhões deixaram de ser investidos na estrutura cicloviária de Porto Alegre entre 2017 e 2022, fazendo com que o Fundo Municipal de Apoio ao Sistema Cicloviário (FMASC) deixasse de receber dinheiro e viesse a ser extinto em 2023. A constatação é do Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE-RS), em auditoria que fiscalizou a execução orçamentária do Município entre janeiro de 2018 e agosto de 2023. A investigação foi motivada por uma representação do Fórum Municipal dos Conselhos da Cidade de Porto Alegre (FMCC), que denunciou supostas irregularidades na extinção de alguns fundos municipais.

Se hoje as ciclovias de Porto Alegre não chegam a 20% da meta estabelecida em 2009, no Plano Diretor Cicloviário Integrado, parte se deve à falta de investimento de R$ 41 milhões pela Prefeitura entre 2017 e 2023. O Município deveria fazer, anualmente, um aporte financeiro equivalente a 20% do valor arrecadado em multas de trânsito. Esse montante seria investido em ciclovias, programas educativos, ou ainda repassado ao FMASC – o que não ocorreu na prática.

Desde 2015, quando foi criado o Fundo, os 20% do arrecadado em multas já somam mais de R$ 78 milhões. Além disso, já havia R$ 6 milhões em saldo anterior à criação do FMASC. O investimento em ciclovias desde aquele ano, no entanto, foi de R$ 42 milhões. Os R$ 41 milhões que sobraram não foram investidos em políticas públicas ligadas ao uso da bicicleta, como demonstra o TCE na auditoria:
Fonte: TCE


A gestão de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) deixou de investir R$ 35 milhões, tendo aplicado somente R$ 12 milhões do valor disponível entre 2017 e 2020. Nos dois primeiros anos da gestão de Sebastião Melo (MDB), o valor que deveria ter sido aplicado era de R$ 20 milhões, dos quais foram investidos R$ 15 milhões.
Fonte: TCE


Conforme a lei de criação do FMASC, não havendo a integralização pelo Executivo Municipal dos 20% arrecadados em multas, a EPTC deveria fazer aporte de saldo remanescente ao Fundo. Essa quantia seria repassada, anteriormente, pelo Município à empresa.

O TCE solicitou à EPTC a relação dos valores recolhidos pelo FMASC entre 2019 e o primeiro semestre de 2023, além do cálculo do valor anual do aporte e documentação comprobatória. Foi constatado que o único valor depositado na conta do Fundo foi de R$ 39 mil em 2019. A EPTC informou ainda que “não houve, até o presente momento, aporte anual pelo Executivo Municipal”.

Mesmo com as previsões legal e orçamentária de recursos para o FMASC, praticamente não houve movimentações financeiras na conta bancária do fundo. O TCE constatou que não houve ingresso de recursos, realização de despesas e nem aporte municipal para a implantação de políticas públicas a partir do FMASC.

Como resultado, Porto Alegre tem 92,7 km de ciclovias implantadas, o que representa 18,7% da meta de 496 km aprovada em 2009. Em 2022, a Prefeitura usou o Dia Mundial do Ciclista (comemorado em 15 de abril) para anunciar a meta de 100 km de ciclovias até 2024. Mesmo perto de atingir a meta, as ciclovias da cidade se encontram sucateadas – mal pintadas, sobre calçadas irregulares e interditadas, as faixas estão longe de estimular o uso de bicicletas com segurança.

A EPTC afirmou que, junto da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), está revisando os valores investidos em ciclovias e ciclofaixas, “cujas informações corretas dependem de dados e registros internos e também de verificação de informações em outras Secretarias”.

O Tribunal questionou também se existiram outras fontes constituídas legalmente para a implantação do sistema cicloviário, ao que a EPTC apontou a busca por captação de recursos federais e de instituições financeiras. O prefeito Melo obteve aprovação da Câmara para contratar um empréstimo de R$ 20 milhões junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul para obras de expansão da rede cicloviária e recuperação da ciclovia na Avenida Ipiranga. O TCE avalia que essa medida “expandirá a dívida pública municipal para ser quitada pelos próximos administradores municipais”.

Como mostra uma reportagem da Matinal, os mais de 30 km de ciclovias implantadas na Capital entre 2017 e 2022 foram financiados pela iniciativa privada, executados graças a contrapartidas de empreendimentos de grande porte.

Mil vezes menos investimento
Apesar de ter investido mais do que a gestão anterior na estrutura cicloviária, o prefeito Melo aplicou mil vezes menos do que o valor anual previsto.

No Plano Plurianual (PPA) da atual gestão municipal para o período de 2022 a 2025, Melo destaca prioridades e indicadores do Programa de Metas (Prometa), adotado para o período de 2021 a 2024. O Prometa engloba o objetivo de “ampliar de 58,86 km para 138 km a infraestrutura cicloviária implantada”, prevendo a destinação de R$ 11 milhões anuais do FMASC para implementar políticas públicas, ações e campanhas relativas ao sistema cicloviário municipal. A Lei Orçamentária Anual de 2023, no entanto, registrou uma previsão de R$ 1 mil no ano para recursos ao FMASC.

Fundo esquecido
Na época de sua criação, o FMASC foi vinculado à Secretaria Municipal de Transportes (SMT) – atual Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) – e à EPTC. O fundo deveria ser gerenciado por um Conselho Gestor, com mandato de quatro anos. Na prática, as atribuições da EPTC e da SMT na operacionalização do fundo não foram comprovadas e o Conselho Gestor não teve sua composição formalizada.

O TCE solicitou documentação que comprovasse a operação do FMASC pela EPTC e pela SMMU. Em retorno, a EPTC informou que “mantém o registro de investimentos realizados em ciclovias” e que consultou a Procuradoria Municipal em 2020 para “realizar o acompanhamento destes investimentos e ter certeza quanto à interpretação do dispositivo legal”.

A empresa não comprovou, entretanto, que fez a prestação de contas junto à Controladoria-Geral do Município (CGM). Também foi solicitada, pelo Tribunal, a comprovação de que a EPTC realiza inventário anual dos bens e direitos adquiridos com recursos do FMASC. A resposta foi “não há aquisições de bens e direitos”.

Quanto ao Conselho Gestor do FMASC, a EPTC informou que a minuta de decreto que formalizava sua composição foi encaminhada à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade, para envio à Procuradoria-Geral do Município (PGM). Contudo, o processo foi encerrado na unidade SEI PGM e a nomeação dos integrantes do conselho não foi publicada.

“Apesar de não ter ocorrido a formalização da composição mediante decreto, foram recebidas indicações para o Conselho e as reuniões de fato ocorreram”, informou a EPTC ao Tribunal – sem comprovar a realização de tais reuniões.

O TCE responsabilizou, pela falta de operacionalização do FMASC, os diretores-presidentes da EPTC Marcelo Soletti de Oliveira (2018 a 2019), Fábio Berwanger Juliano (2019 a 2021) e Paulo Roberto da Silva Ramires (2021 a 2023). Também foram responsabilizados os secretários de Infraestrutura e Mobilidade Urbana: Elizandro Silva de Freitas Sabino (2018), Luciano Brasiliense Marcantonio (2018 a 2019), Marcelo Gazen (2019 a 2020), Luiz Fernando Salvadori Záchia (2021 a 2022) e Adão de Castro Junior (2022 a 2023)

Marchezan e Melo foram responsabilizados pelo TCE por terem deixado de tomar providências para que fosse publicado o decreto com a composição do conselho gestor do FMASC.

Extinção do FMASC
Conforme previsto na lei que criou o Fundo de Reforma e Desenvolvimento Municipal (FRDM), os fundos públicos municipais que não tiverem movimentação financeira por três exercícios financeiros consecutivos são extintos, como ocorreu com o FMASC. Sem qualquer receita ou despesa realizada entre 2019 e 2022, o fundo atendeu aos requisitos para sua extinção.

Com a edição da Lei Complementar 985/2023, o FMASC foi extinto. O saldo financeiro oriundo desse fundo deve ser revertido ao FRDM. O único valor contabilizado na conta contábil é o do repasse de R$ 39 mil ocorrido em 2019.

por Bettina Gehm
Informações: Sul21

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Tarifa de ônibus em SP pode ser reajustada após 04 anos

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), reeleito no domingo, 27, para mais quatro anos à frente da Prefeitura de São Paulo, não descarta a possibilidade de um reajuste no preço na tarifa dos ônibus municipais da capital paulista para 2025. O valor hoje é R$ 4,40, mantido desde janeiro de 2020.

Nunes afirma que a decisão será tomada e comunicada em dezembro, quando serão analisados os dados referentes aos dissídios de funcionários, valor do combustível (diesel) e o funcionamento da política pública de mobilidade da cidade.

"Em dezembro, eu sento com a minha equipe para tomar uma decisão; se a gente consegue manter - é a minha vontade - ou se não consegue manter e explicar o motivo de não manter", disse o prefeito em entrevista ao programa Bom Dia SP, da TV Globo.

Conforme a Prefeitura de São Paulo, e reforçado por Nunes na entrevista, o número de passageiros que usam os ônibus municipais na capital, por dia, diminuiu de 9 milhões, em 2019, para os atuais 7 milhões. "Não dá para ver a tarifa como uma planilha. Eu preciso incentivar o transporte coletivo, desincentivar o transporte individual", acrescentou o prefeito.

O preço da passagem está atrelada ao subsídio repassado pela administração municipal, que paga uma parte do valor da tarifa às companhias que operam o serviço na cidade.

O valor de R$ 4,40 é mantido desde janeiro de 2020. Havia a expectativa de os preços subirem para este ano, como aconteceu com o transporte sobre trilhos e ônibus intermunicipais, em decisão tomada pelo governo do Estado de São Paulo.

Contudo, além de manter a passagem congelada, a Prefeitura da capital tornou o uso dos ônibus aos domingos gratuito a partir do programa 'Domingão Tarifa Zero'.

"A minha ideia é de manter (a tarifa a R$ 4,40), mas eu não poderia ser irresponsável sem antes olhar todos os dados, dissídios de funcionários, valor do diesel, todo o custo, para saber se a gente pode manter porque eu não posso tirar da saúde, da educação, da habitação. Eu preciso governar mantendo todas as pastas equilibradas", completou Nunes.

Informações: Terra

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Juiz de Fora inicia testes com primeiro ônibus urbano elétrico do transporte coletivo

Inicialmente, as experiências serão realizadas com a linha 640 (Rodoviária/Rio Branco), mas outras rotas poderão contar com o veículo posteriormente. Durante esse período, o carro passará por avaliação de desempenho, eficiência energética e impacto ambiental.

A Auto Nossa Senhora de Aparecida (Ansal), uma das empresas responsáveis pelo transporte público de Juiz de Fora, iniciou, nesta segunda-feira (28), os testes com um ônibus elétrico na cidade.

O Attivi Integral, criado pela Marcopolo, tem capacidade para 80 passageiros, com 40 assentos e espaço para 40 pessoas em pé, além de autonomia de até 280 km e tempo de carga de até 4 horas.

Durante esse período, o carro elétrico passará por avaliação de desempenho, eficiência energética e impacto ambiental.

Segundo o Consórcio Via JF, a iniciativa tem objetivo de promover a mobilidade sustentável e acessível e diminuir a emissão de gases poluentes.

O ônibus
  • Chamado de 'Attivi Integral', o veículo é o primeiro ônibus da Marcopolo com chassi próprio e 100% elétrico;
  • O carro é desenvolvido totalmente no Brasil, predominantemente com itens fabricados por empresas nacionais;
  • Além da potência do motor e o pouco tempo de recarga, o ônibus traz inovações que auxiliam os motoristas. Uma delas é o sistema de supressão de incêndio nos compartimentos das baterias para garantir a segurança;
  • Outra é a direção hidráulica eletroassistida, que reduz o esforço do trabalhador com o volante e melhora a dirigibilidade, especialmente em baixas velocidades.

Informações: g1 Zona da Mata

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SuperVia implementa kits antivandalismo nas portas dos trens

A SuperVia está implementando um projeto piloto para tentar mitigar os efeitos do vandalismo: um kit de proteção nas portas, que estão entre os equipamentos mais depredados nos trens. A iniciativa tem por objetivo aumentar a segurança e a integridade dos carros de passageiros. 

Os kits antivandalismo consistem em material policarbonato duplo, preso tanto do lado interno quanto do externo de cada lado da porta, proporcionando uma contenção robusta. A tecnologia foi desenvolvida pelo setor de engenharia de manutenção da concessionária e, durante os testes, foram aplicadas forças muito maiores das capacidades de um chute humano. Ou seja, dificultando a ação dos vândalos. 

“Estamos trabalhando nesse projeto desde agosto. Nosso objetivo é ter resistência ao impacto, proporcionando segurança e ter um baixo custo de execução”, afirma Juliana Barreto, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da SuperVia. 

Por enquanto, os kits serão instalados nas portas 1 e 8 de cada composição, a um custo a partir de R$ 520 por porta.  As portas 1 e 8 foram as primeiras contempladas porque são as mais visadas pelos vândalos. Quando ocorrem a ação criminosa, por causa de um protocolo de segurança, essas portas ficam travadas.   
"Vale ressaltar que a SuperVia gasta em média R$ 150 mil por mês na manutenção dessas portas. Com a instalação dos kits, espera-se uma redução drástica nos custos de reposição e uma melhoria na segurança dos trens. A implementação deste projeto é um passo importante para combater o vandalismo e garantir a integridade dos trens, refletindo o nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade", finaliza Juliana. 

Informações: Supervia

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Sete ônibus elétricos já estão em operação em Curitiba

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Duas linhas de ônibus de Curitiba já receberam os novos ônibus 100% elétricos da Prefeitura, dando início à eletromobilidade no transporte coletivo da capital. A frota conta com sete veículos – seis nas linhas 010-Interbairros I (horário) e 011-Interbairros I (anti-horário) e um na linha 863-Água Verde.

Os ônibus elétricos são os primeiros da frota de Curitiba com ar-condicionado, para melhor conforto térmico dos passageiros. Têm piso baixo para melhor embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida e ainda contam com entradas USB para recarga de celulares e sistema de anúncio de fechamento das portas.

Os veículos em funcionamento são das marcas BYD e Volvo, e cada um evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo.

Além dos sete elétricos já entregues, a Prefeitura de Curitiba vai comprar mais 54 veículos com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, com previsão para entrar em funcionamento em 2025.

Os veículos, articulados, devem circular nas linhas novo Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo). Os recursos previstos no PAC vão bancar tanto a compra dos veículos como a infraestrutura de recarga dos ônibus que será necessária para o funcionamento dos veículos elétricos. Também já foi aprovado, na Câmara Municipal de Curitiba, o projeto para a aquisição de 70 ônibus, com investimento de R$ 317 milhões.

Interbairros I
Os seis ônibus da linha Interbairros I são do modelo D9W, da marca BYD, e têm 13,2 metros, com capacidade para 90 passageiros e autonomia de 250 quilômetros. Os veículos estão em operação desde 15 de julho.

As linhas 010-Interbairros I (horário) e 011-Interbairros I (anti-horário) transportam cerca de 2,5 mil passageiros por dia e percorrem 14 bairros, em trajeto de cerca de 20 quilômetros e 75 minutos. Elas passam pelos bairros Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Bigorrilho, Batel, Água Verde, Rebouças, Parolin, Prado Velho, Jardim Botânico, Alto da XV, Hugo Lange, Alto da Glória e Juvevê.

Água Verde
Com extensão de 13.584 metros (ida e volta) ligando o bairro Água Verde à Praça Tiradentes, a linha 863-Água Verde atende a 900 passageiros em dias úteis. Desde setembro, um ônibus elétrico do modelo Volvo BZL está circulando na linha, com capacidade para 85 passageiros e extensão de 12,6 metros.

Meta de descarbonização
O projeto de descarbonização da frota está alinhado ao PlanClima (Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba) e é considerado referência no país por unir um amplo programa de testes da tecnologia a um novo modelo de concessão, em 2025, que já contemplará a matriz energética não poluente.

“Desde 2018 estamos trabalhando no projeto de introdução de veículos elétricos no transporte coletivo. Agora, a eletromobilidade torna-se real para a população que utiliza o transporte coletivo da cidade. Os usuários terão um meio de deslocamento não poluente, sem ruído e com conforto”, afirmou o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.  

A meta é que, até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.

Sem aumento na tarifa
Mesmo com a implantação de uma nova tecnologia no transporte coletivo, a tarifa não teve aumento. Como a aquisição de veículos elétricos não estava prevista no atual contrato de concessão, foi firmado um aditivo, que estabelece as normas para a aquisição, compra e suprimento de energia.

A operação dos elétricos será computada na tarifa técnica, mas de maneira segregada para acompanhamento mês a mês dos custos de manutenção, depreciação e amortização dos veículos.

“O preço de entrada do veículo elétrico é maior, mas ao longo da vida útil, incluindo os custos de troca de bateria, o veículo movido a energia é mais barato que o movido a combustão”, acrescentou Maia Neto.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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