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Prefeitura de Manaus propõe tarifa de ônibus entre R$ 4,50 e R$ 6

domingo, 16 de março de 2025

A Prefeitura de Manaus e o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) propuseram, durante audiência de conciliação nesta quinta-feira (13), tarifas diferenciadas para o transporte coletivo da capital: R$ 4,50 para usuários de baixa renda inseridos no Cadastro Único (CadÚnico), R$ 5 para usuários não cadastrados e R$ 6 para o vale-transporte adquirido por empresas.

A sessão foi realizada na 3.ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Manaus e durou 2 horas e meia. A juíza Etelvina Lobo Braga suspendeu a audiência e marcou a retomada para segunda-feira (17), quando está prevista a homologação do acordo.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP) para suspender o aumento da tarifa de ônibus em Manaus, que passaria de R$ 4,50 para R$ 5 a partir de 15 de fevereiro.

Um dia antes de entrar em vigor, o aumento foi barrado pela Justiça a pedido do Ministério Público. A Prefeitura tentou recorrer, mas o pedido foi novamente negado pelo Judiciário. O MP alega falta de transparência no reajuste anunciado pela Prefeitura.

O MPAM concordou com os valores apresentados pela Prefeitura e IMMU nesta quinta-feira, mas indicou cinco pontos a serem observados, incluindo a reposição da frota e a realização de auditoria para avaliar os custos das empresas.

O MPAM concordou com os valores propostos pela Prefeitura e o IMMU para a tarifa de ônibus, mas destacou cinco pontos que devem ser observados para garantir a qualidade do serviço e a proteção dos usuários mais vulneráveis. São eles:

A audiência contou com a participação de promotores de Justiça, do procurador-geral do Município, do diretor-presidente do IMMU, além de vereadores e um advogado que deram sugestões sobre o tema. A juíza destacou preocupação com o impacto da tarifa sobre os mais vulneráveis e questionou propostas para viabilizar o sistema.

"A audiência foi bem produtiva, com a oitiva dos vereadores que deram sugestões, e partimos para as propostas em mesa. As duas partes ficaram satisfeitas, mas a Prefeitura e o IMMU vão levar ao prefeito os pontos fixados como proposta de acordo, e segunda-feira vamos continuar a audiência e fechar com a homologação", afirmou.

O aumento
Atualmente, a passagem custa R$ 9,00, mas a Prefeitura paga R$ 4,50 de subsídio por cada passagem.

O último reajuste foi em maio de 2023, garantindo a recomposição salarial dos rodoviários e evitando a paralisação dos serviços. Em 2024, a Prefeitura gastou cerca de R$ 519 milhões para manter o sistema.

Os principais fatores analisados incluem o impacto do reajuste nos preços de combustíveis, pneus, peças de manutenção, lubrificantes e o aumento salarial dos rodoviários, conforme acordos de convenção coletiva.

Além disso, a inclusão de novos ônibus na frota, que melhoraram o serviço, também aumentou os custos operacionais. Esses itens são cuidadosamente avaliados na definição da tarifa.

Informações: g1 AM

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Distrito Federal mantém tarifas de ônibus congeladas até 2026

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Enquanto sete capitais brasileiras iniciaram o ano de 2025 com reajustes nas tarifas de ônibus, o Distrito Federal optou por manter os valores atuais das passagens até o final de 2026. A medida foi anunciada pelo secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, em comunicado divulgado na última sexta-feira (10). 

Segundo o secretário, a decisão atende a uma orientação do governador Ibaneis Rocha, que busca evitar impactos no orçamento das famílias que dependem do transporte público. “Não haverá aumento nas tarifas até o final de 2026. É uma determinação direta do governador, pensando no trabalhador, no pai de família e em todos os usuários do transporte público”, afirmou Zeno.

Atualmente, as tarifas no Distrito Federal permanecem com valores fixos: R$ 2,70 para viagens curtas, R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas e R$ 5,50 para viagens longas ou para o metrô.

Com essa decisão, o Governo do Distrito Federal  (GDF) reforça seu compromisso em manter o transporte público acessível à população, priorizando o alívio financeiro dos cidadãos em um cenário onde outras capitais reajustam tarifas para equilibrar os custos operacionais.

Tarifa técnica

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) informou que o GDF adota o critério da tarifa técnica, uma política que beneficia os usuários do transporte coletivo ao evitar que o custo total do sistema recaia integralmente sobre os passageiros.

Parte desse custo é coberta pelo valor das passagens, sendo a outra pelo complemento tarifário, que é subsidiado pelo governo. O investimento é calculado com base na quantidade de acessos dos passageiros. Além disso, o GDF arca com as gratuidades e dois acessos de integração para cada usuário.

“É uma grande transferência de renda. O governo cobre essa diferença para que o custo não pese no bolso do usuário. Sem esse investimento, a tarifa paga pelo usuário seria de aproximadamente R$ 13”, destacou Zeno.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)

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Tarifa de ônibus da cidade de SP aumenta para R$ 5 a partir de segunda

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

O aumento da tarifa de ônibus na capital paulista de R$ 4,40 para R$ 5 começa a partir da próxima segunda-feira (6). O reajuste da passagem é de 13,6% e foi anunciado na quinta-feira (26).

A tarifa na cidade estava congelada em R$ 4,40 desde janeiro de 2020, último ano em que houve reajuste, ainda na gestão do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB). A inflação desse período foi de cerca de 32%, segundo o IPCA.

Segundo a prefeitura, caso fosse considerada a recomposição da inflação, a tarifa passaria de R$ 4,40 para, no mínimo, R$ 5,84.

O valor foi apresentado pela SPTrans — a empresa de transporte do município — durante reunião do CMTT realizada no dia 26 de dezembro. Na reunião, a administração municipal chegou a cogitar reajuste para R$ 5,20, um aumento de 18,2%.

O novo valor será encaminhado à Câmara Municipal. Todas as gratuidades existentes estão mantidas, bem como a integração entre até quatro ônibus em um período de três horas.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) explicou que o valor da tarifa é impactado por uma série de fatores, como o preço do diesel, o dissídio de funcionários, a estimativa de inflação e a alta do dólar.

Ao longo de sua campanha nas eleições de 2024, Nunes não confirmou nem negou os planos de reajuste para o próximo ano. Ele seguiu o discurso de que tinha a intenção de manter o valor congelado, mas não poderia ser irresponsável com as contas do governo.

Neste ano, o sistema municipal de transporte custou R$ 11,4 bilhões, enquanto sua receita atingiu R$ 11,3 bilhões. Mais da metade do valor arrecadado foi proveniente de subsídios da prefeitura, a chamada "compensação tarifária", que chegou a R$ 6,7 bilhões.

De acordo com a SPTrans, a cada R$ 0,10 de reajuste, a receita tarifária do transporte aumentaria R$ 106 milhões por ano.

Na reunião do CMTT, conselheiros e representantes da sociedade civil se colocaram contra o aumento. Eles questionaram a SPTrans sobre a qualidade do transporte ofertado, o tamanho da frota em circulação e até sobre os dados referentes à arrecadação de tarifa, uma vez que o Ministério Público investiga uma fraude no sistema do bilhete único, gerido pela empresa.

Desde a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), os reajustes da tarifa dos ônibus municipais e do Metrô eram feitos em parceria com o governo de São Paulo, equiparando o valor da tarifa do sistema municipal com os transportes estaduais (Metrô, CPTM e trens metropolitanos privatizados), em razão do Bilhete Único conjunto entre todos os modais.

Contudo, em 2023, véspera de ano eleitoral, Nunes optou por manter os R$ 4,40 da tarifa congelada pelo quarto ano seguido, mesmo com o aumento para R$ 5,00 promovido pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nos outros modais que atendem a cidade.

Informações: g1 SP

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Passagem de trem no Rio subirá de R$ 7,10 para R$ 7,60 em fevereiro

A tarifa de trens urbanos no Rio de Janeiro passará de R$ 7,10 para R$ 7,60 a partir de 2 de fevereiro. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (2) pela SuperVia, concessionária que administra o transporte.

O reajuste não alcança os passageiros que têm direito ao Bilhete Único Intermunicipal (BUI), restrito a moradores do estado com renda mensal declarada inferior a R$ 3.205,20, que  pagam R$ 5 pela passagem.

Segundo a SuperVia, a tarifa que vigorará em fevereiro foi autorizada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).

O reajuste anual, de 7,04%, foi calculado com base na inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), apurado pela Fundação Getulio Vargas, conforme previsto no contrato de concessão.

“O reajuste tarifário previsto em contrato considera custos fixos com a operação que foram fortemente impactados pela inflação, como energia, manutenção dos trens e da via férrea, aquisição de peças e equipamentos importados para reposição nos trens, entre outros”, afirmou a SuperVia em comunicado.

Concessão
O sistema de trens urbanos no estado do Rio transporta cerca de 300 mil passageiros por dia. A malha é formada por 270 quilômetros em cinco ramais, três extensões e 104 estações, que alcançam 12 municípios da região metropolitana: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim. São 201 trens em operação.

A SuperVia entrou em recuperação judicial em 2021, apontando prejuízos que chegam a R$ 1,2 bilhão. Na ocasião, a empresa alegou que a situação decorria dos impactos da pandemia de covid-19, do congelamento de tarifas e de questões à segurança pública, sobretudo o furto de cabos. 

O consórcio de empresas japonesas que atualmente controlam a SuperVia já ameaçou devolver a operação dos trens urbanos algumas vezes. O governo do estado e a empresa fizeram um acordo, homologado em dezembro pelo Tribunal de Justiça, objetivando a transição do serviço até a realização de nova licitação.

Dentro de um prazo que deve durar de seis e nove meses, estão previstos investimentos de R$ 450 milhões, sendo R$ 300 milhões do estado e R$ 150 milhões da concessionária.

Ônibus mais caro
O início de ano está sendo de reajuste nos transportes públicos no Rio de Janeiro. A prefeitura da capital publicou no Diário Oficial desta quinta-feira o decreto do prefeito Eduardo Paes que estabelece o aumento na passagem de ônibus, de R$ 4,30 para R$ 4,70 a partir do próximo domingo (5). 

O aumento de R$ 0,40 equivale à correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA – considerado a inflação oficial do país – referente aos dois anos em que a tarifa ficou sem reajuste. O último havia sido em janeiro de 2023.

Além dos ônibus municipais, o que inclui o BRT (sigla para bus rapid transit, sistema de ônibus expressos em vias exclusivas), o novo valor será válido também para os chamados “cabritinhos”, transportes em comunidades por meio de vans e kombis, e o veículo leve sobre trilho (VLT).

Informações: AgenciaBrasilEBC

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Tarifa de ônibus em SP pode ser reajustada após 04 anos

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), reeleito no domingo, 27, para mais quatro anos à frente da Prefeitura de São Paulo, não descarta a possibilidade de um reajuste no preço na tarifa dos ônibus municipais da capital paulista para 2025. O valor hoje é R$ 4,40, mantido desde janeiro de 2020.

Nunes afirma que a decisão será tomada e comunicada em dezembro, quando serão analisados os dados referentes aos dissídios de funcionários, valor do combustível (diesel) e o funcionamento da política pública de mobilidade da cidade.

"Em dezembro, eu sento com a minha equipe para tomar uma decisão; se a gente consegue manter - é a minha vontade - ou se não consegue manter e explicar o motivo de não manter", disse o prefeito em entrevista ao programa Bom Dia SP, da TV Globo.

Conforme a Prefeitura de São Paulo, e reforçado por Nunes na entrevista, o número de passageiros que usam os ônibus municipais na capital, por dia, diminuiu de 9 milhões, em 2019, para os atuais 7 milhões. "Não dá para ver a tarifa como uma planilha. Eu preciso incentivar o transporte coletivo, desincentivar o transporte individual", acrescentou o prefeito.

O preço da passagem está atrelada ao subsídio repassado pela administração municipal, que paga uma parte do valor da tarifa às companhias que operam o serviço na cidade.

O valor de R$ 4,40 é mantido desde janeiro de 2020. Havia a expectativa de os preços subirem para este ano, como aconteceu com o transporte sobre trilhos e ônibus intermunicipais, em decisão tomada pelo governo do Estado de São Paulo.

Contudo, além de manter a passagem congelada, a Prefeitura da capital tornou o uso dos ônibus aos domingos gratuito a partir do programa 'Domingão Tarifa Zero'.

"A minha ideia é de manter (a tarifa a R$ 4,40), mas eu não poderia ser irresponsável sem antes olhar todos os dados, dissídios de funcionários, valor do diesel, todo o custo, para saber se a gente pode manter porque eu não posso tirar da saúde, da educação, da habitação. Eu preciso governar mantendo todas as pastas equilibradas", completou Nunes.

Informações: Terra

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Metrô de BH será o mais caro por quilômetro de trilho entre capitais do país

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Com o reajuste anunciado nesta quinta-feira (27 de junho), que passa o valor da tarifa do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte de R$ 5,30 para R$ 5,50, a capital mineira terá a tarifa mais cara por quilômetro rodado entre as 12 capitais do país que possuem sistema metroviário — seja metrô subterrâneo, como São Paulo, ou veículos leves sobre trilhos (VLT). Isso porque, em BH, a tarifa média agora passa a ser de R$ 0,19 por quilômetro, caso se utilize toda a extensão do metrô (Vilarinho/Eldorado). O aumento foi autorizado pelo governo de Minas nesta quinta-feira (27 de junho) e passa a valer a partir de 1º de julho. 

Em termos gerais, a capital mineira se iguala a Brasília e passa a ter a segunda tarifa de metrô mais cara entre as capitais do país que possuem sistema metroviário. Conforme levantamento de O TEMPO, BH fica atrás apenas do Rio de Janeiro, onde a passagem custa R$ 7,50, em um sistema que possui 58 km de extensão, uma média de R$ 0,12 por quilômetro de trilho. 

A tarifa de BH já é mais cara do que a do metrô de São Paulo, considerado o maior sistema de transporte sob trilhos do país, com extensão de 104,4 km, onde o bilhete custa R$ 5 — média de R$ 0,04 por km. 

Hoje, a linha de metrô de BH, com 28,1 km, só é maior que a de Teresina, no Piauí, que tem 13,5 km. Mas a quantidade de passageiros que utilizam a linha na capital mineira diariamente, cerca de 85 mil pessoas, é 17 vezes maior do que o número de pessoas que usam o modal da cidade nordestina — onde é cobrada R$ 1 de tarifa (média de R$ 0,07 por km de trilho). 

Confira a tarifa do metrô em cada capital do país:

Rio de Janeiro: R$ 7,50
Brasília: R$ 5,50
Belo Horizonte: R$ 5,50 
São Paulo: R$ 5 
Natal: R$ 4,50
Recife: R$ 4,25
Porto Alegre: R$ 4,20
Salvador: R$ 4,10
Fortaleza: R$ 3,60
Maceió: R$ 2,50
João Pessoa: R$ 2,50 
Teresina: R$ 1,00

Confira o preço do metrô por quilômetro de trilho em cada capital do país

Belo Horizonte R$ 0,19
Rio de janeiro R$ 0,12 
Brasília: R$ 0,12
Salvador: R$ 0,12
Porto Alegre: R$ 0,09
João Pessoa: R$ 0,08
Teresina: R$ 0,07
Maceió: R$ 0,07
Fortaleza: R$ 0,06
Natal R$ 0,05
Recife R$ 0,05
São Paulo R$ 0,04

Informações: O Tempo

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Cidade de Campinas congela tarifa em 2024

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Com o valor da passagem de ônibus entre as mais caras do Brasil, atrás apenas de três capitais, Campinas (SP) anunciou nesta quinta-feira (28) que irá congelar a tarifa do transporte público em 2024. Com isso, a passagem unitária segue em R$ 5,90, enquanto o usuário do Bilhete Único paga R$ 5,45 - veja comparativo abaixo.

Segundo a Prefeitura, a decisão foi tomada após avaliação da conjuntura atual, como a estabilização do preço do diesel.

"Entendendo o impacto de um aumento da passagem de ônibus no orçamento familiar, principalmente das famílias que vivem em situação de vulnerabilidade, nós decidimos não aumentar o preço da passagem de ônibus", destacou, em comunicado, o prefeito Dário Saadi (Republicanos).

O último reajuste da tarifa, de 5,56% em média, começou a valer no primeiro dia útil de 2023. O valor do Bilhete Único subiu de R$ 5,15 para R$ 5,45, e do vale-transporte de R$ 5,60 para R$ 5,90, tarifas que estão mantidas para o próximo ano.

"Após um período em que o transporte público ainda sofria impactos da pandemia, o volume de passageiros mostrou recuperação. Se em 2022 foram transportados 122 milhões de passageiros, em 2023 esse número subiu para 124 milhões. Ou seja, 2 milhões de passageiros voltaram a escolher o transporte coletivo como meio de deslocamento", informou, em nota, a prefeitura.

Tarifa em comparação com as capitais
Apesar do congelamento das tarifas, o preço da passagem de ônibus urbano em Campinas figura entre as mais caras do Brasil. No comparativo com capitais brasileiras, só fica abaixo das cidades de Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Velho (RO), isso considerando o valor inteiro. Confira:


Segundo a Prefeitura, a decisão de manter a tarifa em 2024 está consolidada, e mesmo com algum contratempo no cenário econômico, "o impacto não será sentido" no valor da passagem.

"Caso haja necessidade, estudos serão feitos para reequilibrar o subsídio pago às empresas de ônibus. Neste ano, de acordo com o decreto 22.857 de 5 de julho de 2023, o valor para o subsídio do transporte coletivo foi de 156 milhões", diz a Prefeitura.

Informações: G1 Campinas

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Metrô de BH vai ter terceira passagem mais cara do Brasil com aumento de quase 18%

terça-feira, 27 de junho de 2023

O preço da passagem do metrô de Belo Horizonte vai subir 17,78% a partir do dia 1º de julho, passando dos atuais R$ 4,50 para R$ 5,30. Com esse aumento, a capital mineira vai passar a ter a terceira passagem de metrô mais cara entre as capitais do Brasil (confira o ranking completo abaixo).

A nova tarifa do metrô de BH só não é mais cara do que a do Rio de Janeiro (R$ 6,90) e de Brasília (R$ 5,50). Porém, o metrô das duas cidades é maior do que o da capital mineira. Por outro, Belo Horizonte tem o segundo menor metrô entre as capitais do país, perdendo apenas para Teresina (PI).

Confira o preço e a extensão do metrô em todas as capitais do Brasil:

Rio de Janeiro (RJ): R$ 6,90 (58km de extensão)

Brasília (DF): R$ 5,50 (42,4km de extensão)

Belo Horizonte (MG): R$ 5,30 (28,1km de extensão)

Porto Alegre (RS): R$ 4,50 (43,8km de extensão)

São Paulo (SP): R$ 4,40 (104,4km de extensão)

Recife (PE): R$ 4,25 (71km de extensão)

Salvador (BA): R$ 4,10 (33km de extensão)

Fortaleza (CE): de R$ 1 a R$ 3,60 (inteira) (56,8km de extensão)

Natal (RN): R$ 2,50 (77,5km de extensão)

Maceió (AL): R$ 2,50 (34,7km de extensão)

João Pessoa (PA): R$ 2,50 (30km de extensão)

Teresina (PI): R$ 1,00 (13,5km de extensão)

Metrô de BH fica mais caro
Usuários do metrô de Belo Horizonte vão pagar mais caro pela passagem a partir de 1º de julho. A tarifa vai subir 17,78%, passando de R$ 4,50 por R$ 5,30. O reajuste foi anunciado no último sábado (24) após autorização da Secretaria de Estado de Infraestrutura.

A alta está prevista no contrato de concessão e corresponde à inflação acumulada entre março de 2021 e março de 2023, período em que a tarifa não foi reajustada.

Metrô de BH: usuários comentam aumento da passagem para R$ 5,30 a partir de 1º de julho

Concessão e linha 2
O metrô foi concedido à iniciativa privada em março, após o grupo Comporte Participações S.A. vencer a disputa com a oferta de R$ 25.755.111,00 milhões. A empresa vai gerir o metrô de BH por 30 anos.

Em nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura informou que a concessionária responsável pelo metrô já começou a fazer intervenções no sistema. Reformas de estações, compra de novos trens com ar condicionado, internet Wi-FI e atualizações tecnológicas são algumas das melhoras que já estão saindo do papel.
As 19 estações da Linha 1 vão começar a ser revitalizadas em setembro e 10 serão reformadas. A primeira estação a receber intervenções, segundo o Governo de Minas, será a Estação Lagoinha. Além disso, a Estação Novo Eldorado deve ser construída até 2026, quando entrará em funcionamento.

Já a Linha 2, que vai ligar o Barreiro até o Nova Suíça em sete estações, deve ser construída até 2029.

Informações: Itatiaia
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Passagem de ônibus já custa R$ 6 em Belo Horizonte

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Quem precisou pegar ônibus para se deslocar dentro de Belo Horizonte neste domingo (23) já pagou R$ 6. A tarifa teve um reajuste de 33%, porcentagem cinco vezes acima da inflação definido na quarta-feira (19), após audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A medida acirra o embate entre o prefeito Fuad Noman e o presidente da Câmara Municipal Gabriel Azevedo.

Segundo a PBH, o valor da tarifa seguirá até que a Câmara aprove o projeto de lei que prevê novo modelo de remuneração às empresas. O reajuste voltou a ser discutido diante do fim do repasse do subsídio de R$ 237,5 milhões concedido pela prefeitura às concessionárias até 31 de março, que congelava as tarifas. As empresas alegam dificuldade de manutenção do sistema. 

Além da tarifa principal ter passado de R$ 4,50 passa para R$ 6, a das linhas circulares e alimentadoras saiu de R$ 3,15 para R$ 4,20. O transporte em vilas e favelas, que custavam R$ 1, terá tarifa zero.
Após o fim do repasse, o imbróglio se estendeu na Justiça. No começo de abril, as empresas do transporte receberam aval para cobrar R$ 6,90. A prefeitura recorreu e conseguiu retornar com o valor de R$ 4,50. 

Em nota, a PBH informou que vai arcar com parte dos custos. “A intenção é que a diferença entre as receitas e os custos do sistema seja paga pela Prefeitura, em função do quilômetro rodado. A conta é matemática e depende do montante financeiro disponível no orçamento”.

Para que a PBH ajude a custear parte das passagens, a CMBH precisa aprovar o Projeto de Lei encaminhado pelo Executivo para um novo repasse de R$ 476 milhões às empresas de ônibus.

Medida duramente criticada pelo vereador Gabriel Azevedo. Segundo o parlamentar, Fuad “se rendeu” aos empresários do transporte público. O presidente da Câmara ainda chamou o prefeito de covarde.

Gabriel disse que o Legislativo não vai aceitar o pagamento de quase meio bilhão sem uma contrapartida. 

“A decisão de aumentar a tarifa é exclusiva do prefeito, que poderia ter decidido o contrário. Condicionar esse valor, que mais se assemelha a um assalto, ao Poder Legislativo é uma história que não cola, pois a cidade sabe como os empresários de ônibus atuam em Belo Horizonte há anos. Quem se alinha ao empresariado de ônibus se coloca contra o povo”.

Informações: Hoje em Dia
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Tarifa do VLT no Rio aumenta para R$ 4,05

domingo, 7 de agosto de 2022


A tarifa do Veículo Leve sobre Trilhos da cidade do Rio de Janeiro sofreu reajuste nessa sexta-feira. A passagem foi reajustada em 25 centavos, subindo dos atuais R$ 3,80  para R$ 4,05. Essa é a primeira alteração no valor desde o início da operação do sistema em 2016.

A nova tarifa, que é a mesma dos ônibus municipais, mantém a possibilidade de integração sem nova cobrança. O reajuste preserva também as integrações, via bilhete único intermunicipal, que garantem as conexões com trens, barcas e ônibus vindos de outros municípios pelo valor máximo de R$ 8,55 . A transferência entre linhas do VLT ou nova viagem no mesmo sentido em até 1 hora seguem gratuitas, sempre com a validação do cartão de passagem no ato do embarque.

O VLT corta a região do centro da cidade, passando ao lado de estações do metrô, além da Rodoviária Novo Rio, Aeroporto Santos Dumont e o Museu do Amanhã.

Informações: Agência Brasil
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Tarifa de ônibus em Niterói é reajustada para R$ 4,45

domingo, 31 de julho de 2022

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade de Niterói autorizou a revisão nas tarifas de todas as linhas de ônibus da cidade, a partir da zero hora de sábado (30). O índice concedido é inferior à inflação acumulada desde 2019, de 23,82%, período em que não houve reajuste de tarifa em Niterói. Mesmo previsto no contrato de concessão de serviços de transporte público de 2012, o reajuste estava suspenso nos últimos três anos e, agora, a correção de 9,88% visa minorar o impacto da inflação acumulada, agravada pelos reajustes do diesel.

A nova tarifa municipal, a partir da 0h de 30 de julho, será de R$ 4,45. A Secretaria manterá a fiscalização da frota de ônibus no município, com a possibilidade de rastrear os coletivos por aplicativo de celular. Também haverá a ampliação dos pontos de venda do Bilhete Único de Niterói, que permite que o usuário pague menos pela tarifa.

A Prefeitura de Niterói vai criar também o Cartão Arariboia Transporte, para garantir o transporte gratuito a passageiros em situação de extrema pobreza inscritos no CadÚnico e que não recebam o benefício do vale transporte. O projeto está em fase final de elaboração e será enviado à Câmara de Vereadores. O secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, destacou que o momento de crise é pauta inclusive na Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que discute atualmente um modelo nacional de subsídios para o setor. E que Niterói pretende focar na concessão do subsídio da tarifa para as pessoas que mais precisam.

"Niterói congelou os preços das tarifas de ônibus nos últimos três anos, mas o descontrole do Governo Federal sobre a política de combustíveis e a disparada do preço do diesel, que teve aumento de 95% no último ano, tornou impossível manter as tarifas congeladas. Com a criação do Cartão Arariboia Transporte, será possível proteger as famílias mais pobres da cidade, que terão direito a tarifa zero no transporte", explicou o secretário.

A Secretaria de Urbanismo e Mobilidade determinou que as empresas retomem imediatamente a frequência normal da frota nas linhas da cidade. Além disso, deverão ser ampliados os investimentos em tecnologia, que preveem a instalação de QR Codes nos pontos com integração em aplicativo, para que os usuários possam fazer o rastreamento dos ônibus em tempo real. A Secretaria também está contratando um estudo de reequilíbrio financeiro do sistema, que definirá, de forma transparente, os custos operacionais e a tarifa técnica das linhas operantes.

Descontos para o usuário - Utilizando o Bilhete Único de Niterói, os passageiros de linhas municipais pagam apenas uma tarifa para usar dois ônibus municipais em sequência, dentro do intervalo de uma hora entre o primeiro e o segundo embarque.

Uma pesquisa feita com mais de 3 mil passageiros de ônibus e análise das informações geradas pelo sistema de bilhetagem digital dos ônibus municipais de Niterói mostraram que pelo menos um terço dos passageiros desconhece os benefícios tarifários do Bilhete Único Niterói, que permite economizar no preço da passagem.
A Prefeitura de Niterói mantém ainda um modelo de integração entre os ônibus municipais e as barcas, que garante um desconto de R$ 4 para o passageiro que pegar um ônibus municipal e depois a barca. O subsídio faz parte do Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável e tem o objetivo de incentivar o uso do transporte público. O município subsidia ainda as passagens para os alunos da rede pública de ensino e para os beneficiários do Vale Social.

Por determinação da Prefeitura, os consórcios deverão aprimorar a comunicação direta com o passageiro e a oferta de produtos que facilitem a experiência no transporte público. Entre as ações previstas ou já implementadas, estão: o acesso 24 horas aos equipamentos de recarga instalados na loja que funciona no Terminal Roberto Silveira; a instalação de novas máquinas de recarga em estações e pontos movimentados; e a divulgação contínua de todos os serviços on-line já disponibilizados pelo site e pelos aplicativos gratuitos Riocard Mais e Cartão Digital, que permite o uso do celular para o pagamento da passagem de ônibus. 
  
Informações: O Dia
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Tarifa de ônibus de Vitória da Conquista é reajustada para R$ 3,00

quinta-feira, 9 de junho de 2022


A tarifa de ônibus de Vitória da Conquista aumentou. De acordo com informações da prefeitura da cidade que fica no sudoeste da Bahia, a medida foi publicada na edição extra do Diário Oficial do Município de segunda-feira (6) e entra em vigor nesta quinta (9).

Na prática, os moradores que utilizam o cartão-passe terão que pagar R$ 2,50 e para quem paga em dinheiro, o valor subiu para R$ 3,00. Ainda segundo a prefeitura, a decisão de atualização da tarifa foi tomada por causa dos aumentos sucessivos no preço do diesel e de insumos do transporte coletivo como pneus.

A tarifa de ônibus não era atualizada desde setembro do ano passado. As linhas que operam na zona rural da região também tiveram reajuste.

Informações: iBahia
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Preço da passagem de ônibus em Araucária cai para R$ 1,50

domingo, 17 de abril de 2022

O preço da tarifa do transporte público de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, caiu de R$ 1,70 para R$ 1,50, a partir desta sexta-feira (15).
Foto: Carlos Poly


A redução foi a sétima consecutiva na cidade, desde 2018, quando o município informou que a tarifa passaria de R$ 4,25 para R$ 2,90. Outras quedas no valor cobrado aos passageiros ocorreram em 2019 e 2021.

De acordo com a prefeitura, houve aumento no número de pagantes no sistema de transporte nos primeiros meses do ano, o que fez com que a receita do sistema aumentasse e possibilitasse a redução da tarifa.

Em janeiro de 2022, segundo a prefeitura, o sistema registrou 715 mil usuários pagantes. O número subiu para 799 mil em fevereiro e, em março, foi de 924 mil passageiros pagantes.

Em 2018, quando começaram as reduções, a média de passageiros por dia era de 32 mil. Atualmente, a média é de 53 mil passageiros diários.

O custo técnico do transporte por passageiro em Araucária é de R$ 3,50, mas o município banca parte do valor, como também ocorre em outras cidades.

Histórico de reduções
No início de 2018, o valor da tarifa do Transporte Integrado de Araucária (Triar), que seguia a tarifa metropolitana (R$ 4,25 na época; hoje R$ 4,50), foi reduzida para R$ 2,90.

Em abril de 2019, caiu de R$ 2,90 para R$ 2,65 e, em novembro de 2019, passou a ser de R$ 2,40. Pouco antes do início da pandemia, o sistema de transporte chegou a 53 mil passageiros por dia, um recorde.

De janeiro até início de setembro deste ano, a tarifa do Triar ficou em R$ 2,20. A partir do dia 13 de setembro, a tarifa foi reduzida para R$ 1,95.

A última redução havia sido feita em dezembro de 2021, quando passou de R$ 1,95 para R$ 1,70.

Informações: G1 PR
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