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Manifestantes protestam contra aumento da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro

terça-feira, 21 de maio de 2013

Pacificamente, cerca de 80 pessoas realizaram na tarde desta segunda-feira (20) um protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro. O grupo se reuniu por volta das 16h30 na estação de metrô Cidade Nova, em frente à sede da Prefeitura e, após acordo com os PMs que estavam acompanhando o ato, seguiram até estação Central do Brasil, ocupando uma faixa da pista da direita da Avenida Presidente Vargas, o que gerou retenções na via. O mesmo protesto já ocorreu nas cidades de Porto Alegre (RS) e Natal (RN).

O aumento das tarifas no Rio, de R$ 2,75 para R$ 3,05, já estava previsto desde o final do ano passado, mas em fevereiro a presidente Dilma Rousseff pediu aos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro para adiar o aumento das tarifas, temendo que a inflação oficial (IPCA) batesse 1% em janeiro e alimentasse as expectativas para o ano.


Em 24 de abril de 2013, porém, o prefeito Eduardo Paes confirmou que o reajuste tarifário das passagens de ônibus está previsto para junho.


Durante o protesto desta segunda-feira (20), os manifestantes gritaram frases de ordem como “A gente paga, mas não deveria, porque transporte não é mercadoria” e “Paes, mas que absurdo, R$ 3,05 nas passagens eu me recuso”. Para o organizador do ato, Fabrício Silva, a prefeitura poderia aumentar a concorrência entre as empresas de ônibus.

“Uma maior concorrência aumenta a qualidade do serviço prestado pelas empresas. Sou contra o transporte público privatizado, mas como isso seria impossível, uma primeira atitude da prefeitura poderia ser realizar uma licitação que possa dividir entre mais empresas o transporte. Um terço dessas empresas estão na mão de quatro empresários, que são os mesmo que ajudaram a financiar a campanha eleitoral do Paes”, opinou Fabrício.

O manifestante também criticou a diferença entre a qualidade dos ônibus que circulam na zona Sul em relação a outros bairros da cidade.

“Na zona Sul os ônibus são bem equipados, com qualidade, mas se você for para Bangu, por exemplo, não há o mesmo padrão. Se existe um bom transporte na zonal Sul, por que não existe em outros pontos da cidade? Por que aumentar a passagem na cidade inteira, se na zona Sul já tem ônibus de qualidade? A linha 382, que vai da Carioca a Piabas, é sucateada, falta cadeira, tem mijo e fezes; já a linha 583 (Cosme Velho – Leblon) tem ar-condicionado e até parece que você está fora do Brasil”, comparou Fabrício.

Outro manifestante, o cientista social Pedro Paulo Cruz, ao comentar a qualidade do serviço, disse que “não houve nenhuma mudança significativa que justificasse o aumento (das passagens)”. Ele afirma que as empresas, além de explorar seus funcionários, não têm qualidade no serviço. "A solução seria mudar a concepção de transporte de massa", propôs.

“O poder público trabalha o transporte de massa em cima dos ônibus, mas o modelo ideal seria optar pelos transportes de trilho”, opinou Cruz.

por Caio Lima
Informações: Jornal do Brasil
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São Paulo ganhará rede de ônibus na madrugada

São Paulo pode ter ainda neste ano uma rede de ônibus operando durante a madrugada. Segundo o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, o serviço será uma das exigências da licitação da concessão do serviço de transporte da capital, prometida para este semestre pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
Foto: Alf Ribeiro/Folhapress
Tatto diz que o modelo prevê que os ônibus passem a circular após o fechamento das estações Metrô (0h30, de domingo a segunda, e a partir da 1h de sábado para domingo). “A ideia é colocar no edital a operação de uma rede  de transporte 24h, o que não temos hoje”.
Os ônibus noturnos irão percorrer o mesmo trajeto das linhas do Metrô, seguindo o modelo de Londres, na Inglaterra.  A  iniciativa pretende facilitar a orientação de quem procurar pelo serviço. “O passageiro já está acostumando com um determinado percurso. A ideia é manter esse caminho. Encerrou a operação na linha 1-Azul, o ônibus fará o caminho entre a estação Jabaquara e a Tucuruvi”, explica o secretário dos Transportes. 

O intervalo entre os ônibus e as regiões que serão atendidas ainda serão definidos pela Secretaria dos Transportes. As propostas estão em fase final de ajustes pelos técnicos da SPTrans (São Paulo Transporte). “Vamos acompanhar a demanda pelo serviço. Na  Vila Madalena, onde há uma concentração de bares, é possível ter um ônibus a cada meia hora. A meta é garantir o serviço independentemente do número de passageiros”.

A expectativa da prefeitura é de atender trabalhadores da madrugada e frequentadores de bares e restaurantes atentos às blitzes da lei seca na capital.

Táxis

Tatto diz que a prefeitura criou um grupo de trabalho para rever o modelo do “Táxi Amigão”, adotado em 2009, e que tem cerca de 3 mil taxistas cadastrados. Para poder usar vagas de Zona Azul aos sábados e ter prioridade em pontos próximos a bares e restaurantes, o taxista tem de oferecer um desconto de 30% (bandeira 1) nas corridas durante a madrugada.

O secretário diz que, por enquanto, o modelo será mantido, mas que será negociado com o sindicato dos taxistas uma forma de tornar o programa mais atrativo tanto para os profissionais como para os passageiros.

Informações: Band
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Em São Paulo, Mais 50 fiscais vão multar invasão a corredor de ônibus

A Prefeitura de São Paulo autorizou nesta terça-feira mais 50 fiscais da SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal) a aplicarem multas a quem invadir as faixas exclusivas de ônibus da cidade.

Agora, 126 fiscais da empresa poderão aplicar penalidades --os primeiros 26 foram autorizados no início de abril, e começaram as autuações na semana passada. No último sábado, outros 50 foram autorizados.

Os fiscais podem aplicar dois tipos de autuação. Quem invade as faixas à direita das vias recebe multa de R$ 53,20 e mais três pontos na habilitação. Já a invasão das faixas à esquerda configura multa de R$ 127,69 e cinco pontos na habilitação.


Antes da mudança, apenas radares, agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e policiais militares habilitados aplicavam as multas. Os fiscais da SPTrans só multavam táxis sem passageiros e ônibus sem permissão nos corredores exclusivos.

Atualmente, a empresa tem 680 fiscais autorizados a fiscalizar os corredores --os credenciados a aplicar multas a outros veículos representam 18%.

No ano passado, a CET aplicou 335,7 mil multas a motoristas que invadiram o espaço dos ônibus --média de 920 por dia.

O reforço na fiscalização das invasões a corredores de ônibus é mais uma medida da gestão Fernando Haddad (PT) para tentar elevar a velocidade do transporte coletivo. No ano passado a velocidade média dos ônibus ficou abaixo de 13 km/h em alguns pontos, mas a meta é chegar a 25 km/h até 2016.

A prefeitura também pretende instalar mais radares nos corredores, dar prioridade aos ônibus nos semáforos e integrar o monitoramento do trânsito e do transporte coletivo.

Informações: Folha SP
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Bilhete vai permitir três viagens em 90 minutos em Santo André

Passageiros poderão fazer até três viagens em ônibus municipais de Santo André, no ABC, durante 90 minutos com o novo sistema de pagamento que deve funcionar a partir de 10 de junho. A prefeitura vai substituir o atual "Urban Pass" por um novo modelo que será batizado de cartão Bilhete Único.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (20) pelo prefeito da cidade, Carlos Grana (PT).

Serão quatro modelos de cartões: comum, estudante, aposentado (isento) e outro direcionado ao trabalhador (vale-transporte).

Segundo Grana, o modelo do Bilhete Único da cidade é semelhante ao implementado em São Bernardo, onde os usuários podem embarcar em até três ônibus em um prazo de 90 minutos, pagando uma passagem.


O atual modelo, "Urban Pass", não permite a integração entre diferentes linhas. O cadastro e a migração de quem já tem o bilhete municipal começa no dia 7 de junho e deve ocorrer dentro de um prazo de quatro meses.

“Vamos fazer o cronograma de recadastramento por data de nascimento. Os primeiros a serem chamados serão os usuários nascidos nos meses de janeiro, fevereiro e março. A partir da conclusão deste processo é que o Urban Pass deixará de valer”, disse Leando Petrin, diretor da Santo André Transportes (SATrans).

Segundo a SATrans, o Bilhete Único está sendo implementado de modo que possa permitir ao usuários a integração com o transporte que integra o ABC com a Região Metropolitana de São Paulo, como Metrô (Linha 18), Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a CPTM.

O novo cartão andreense vai ter controle biométrico (por meio das digitais) para eliminar fraudes. "Sobretudo aos passageiros que têm direito à gratuidade integral ou parcial, como estudantes, idosos e portadores de necessidades especiais", disse Leandro Petrin.

A mudança passou por votação na Câmara Municipal. O projeto de lei nº 007/2013 foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade, 19 votos favoráveis e duas abstenções, no começo deste mês.

O texto tem uma emenda que obriga a administração municipal a enviar à Câmara um relatório semestral com dados sobre o total de bilhetes utilizados por viagem sem custo adicional ao usuário. O projeto foi sancionado pelo prefeito e o decreto será publicado em 5 de junho.

Segundo Luiz Carlos Marcondes, gerente da Associação das Empresas de Transportes de Santo André (AESA), o cartão vai atender 450 mil usuários do sistema de transporte da cidade. "Muitos são de cidades vizinhas e circulam por aqui”, disse.

O prefeito afirmou que 50% usuários usam dinheiro atualmente para pagar as passagens. "Mas quem tem o Urban Pass pode ficar tranquilo que não perderá os créditos existentes. Vai deixar de circular dinheiro nos ônibus.”

Para funcionar o sistema, a prefeitura vai investir cerca de R$ 1 milhão por mês, sem aumentar o valor da passagem, que subiu de R$ 2,90 para R$ 3,30 em dezembro passado. Segundo a prefeitura, as empresas de ônibus investiram cerca de R$ 3 milhões na aquisição de equipamentos e adequações técnicas para o funcionamento do sistema. “E também terão de oferecer uma renovação de frota de 50 ônibus”, disse o prefeito.

Segundo dados da Santo André Transportes, a frota de ônibus na cidade é de 396 veículos em 48 linhas e 4,3 mil viagens nos dias úteis e cerca de 300 mil por mês.

Por Glauco Araújo
Do G1 São Paulo, em Santo André
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Nova faixa de ônibus é implantada na zona norte de São Paulo

Uma nova faixa exclusiva de ônibus será implantada, a partir desta segunda-feira (20), na região do bairro Casa Verde, na zona norte de São Paulo. A alteração faz parte da Operação Dá Licença Para o Ônibus, implantada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans (São Paulo Transporte).

A sinalização exclusiva para coletivos será colocada nas ruas João Rudge e Zanzibar, sentido único (centro), entre a rua Bernardino Fanganiello e a avenida Brás Leme. As intervenções ocorrerão de segunda-feira à sexta-feira no período da manhã, das 6h às 9h, em uma extensão de 200 metros.

Pelas ruas João Rudge e Zanzibar circulam nove linhas de ônibus transportando, aproximadamente, 84 mil passageiros em um dia útil, com frequência média de 68 ônibus/hora na faixa mais carregada do pico da manhã.

A faixa exclusiva de ônibus será implantada à direita das vias, mantendo-se as outras faixas destinadas ao tráfego geral de veículos. De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

Informações: R7.com

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Greve de ônibus em Jundiaí deixa mais de 100 mil pessoas prejudicadas

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Jundiaí e Região anunciou greve de três mil funcionários, entre motoristas e cobradores da região de Jundiaí (SP). A paralisação começou à meia-noite desta terça-feira (21). Cerca de 130 mil usuários do transporte público serão afetados pela greve.

Na manhã desta terça-feira, os funcionários foram até a empresa, mas permaneceram do lado de fora. Os três mil funcionários das empresas do sistema de transporte coletivo de Jundiaí, reivindicam um aumento de 17% no salário, além de um ticket de refeição de R$ 15 por dia.

As empresas oferecem um aumento de 9% nos salários e um ticket refeição de R$ 12 por dia, R$ 2 a mais do que eles já recebem. Segundo a assessoria de imprensa das empresas de transporte coletivo urbano da região de Jundiaí, o pedido de aumento começou há três semanas.

O Tribunal Regional do Trabalho de Campinas concedeu uma liminar determinando que pelo menos 50% da frota circule durante a greve. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Jundiaí e Região, Laurindo Lopes, a obrigação de 50% é da empresa.
Às 10h, haverá uma reunião no Ministério do Trabalho de Jundiaí entre trabalhadores, sindicato e os representantes das empresas, para tentar achar um acordo.

Informações: G1 SP

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Câmara de BH discute baixa oferta de ônibus durante a madrugada

Mais ônibus durante a madrugada para quem trabalha em horários não-convencionais ou pra quem quer aproveitar bares e festas até mais tarde. Reclamação antiga dos moradores de Belo Horizonte, a proposta será discutida na Câmara Municipal nesta segunda-feira (20), em audiência pública.

A baixa oferta de transporte coletivo entre 11h e 6h, na capital mineira, incluindo linhas que deixam de circular durante a madrugada, provoca a discussão. Com a aplicação da lei seca, muitos motoristas que saem para beber só têm disponível o serviço de táxis, que também é insuficiente no horário.

Segundo a BHTrans, BH tem uma frota de 3.037 ônibus convencionais e 285 suplementares, e atende a 1,6 milhão de usuários por dia útil - 37 milhões por mês. São 298 linhas, que fazem 27 mil viagens por dia. No período da meia-noite às 5 horas da manhã o número das viagens diminui: 176 linhas circulam nesse horário, em cerca de mil viagens.

A audiência ocorre na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, por iniciativa do vereador Iran Barbosa (PMDB). Foram convidados representantes  da BHTrans, sindicatos dos trabalhadores e das empresas de ônibus, sindicatos de garçons e Polícia Militar, entre outros.

Informações: R7.com/minas

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Empresas de ônibus de Porto Alegre alegam prejuízo e pedem suspensão de encargos

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) de Porto Alegre afirma nesta segunda-feira que as empresas de ônibus acumularam um prejuízo de R$ 20 milhões com a suspensão da tarifa de R$ 3,05. Em um anúncio publicado em jornais da Capital, a ATP pede à prefeitura a suspensão do pagamento dos encargos de Imposto Sobre Serviços (2,5%) e a Taxa de Contribuição (3%) para a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Segundo a ATP, com o valor de R$ 2,85, as companhias não têm condições de prestar serviço com eficiência, qualidade e continuidade. Com a suspensão do pagamento dos encargos, a intenção é evitar "caos financeiro" no setor que poderia repercutir na qualidade do trabalho.  

A tarifa tinha sido reajustada em março, dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,05, o que gerou uma série de protestos de estudantes na Capital, inclusive com quebra-quebra no prédio da Prefeitura. Uma liminar permitiu que o preço da passagem voltasse para a quantia atual. 

Nos últimos 70 dias sem reajuste, o total de ISS e taxa da EPTC representaram o valor de R$ 7,7 milhões. As empresas solicitam que a Prefeitura tome a mesma medida adotada pelas prefeituras do Rio de Janeiro e Florianópolis que cobram 0,01% de ISS, ou seja, um valor simbólico.

Informações: Correio do Povo

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