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São Paulo pode ter greve de ônibus na próxima segunda (13)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A capital paulista pode amanhecer sem transporte público por ônibus na próxima segunda-feira, 13. Motoristas e cobradores, na tarde de segunda-feira, 6, em reunião na sede do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, no centro, resolveram paralisar as 32 garagens da cidade a partir da 0h do dia 13. A categoria protesta contra os critérios utilizados pela São Paulo Transportes (SPTrans) na aplicação das multas e nos valores delas de acordo com o chamado Regulamento de Sanções e Multas (Resam).

Os motoristas e cobradores afirmam que as empresas, ao repassarem ao holerite os altos valores das multas, comprometem os salários dos funcionários. Segundo o sindicato, a Prefeitura aplica cerca de 400 multas diárias nas empresas de ônibus. Em nota, o sindicato afirma que "desde 2009 a diretoria tenta em vão negociar com os representantes da Prefeitura e da SPtrans uma solução definitiva para a questão de duplicidade de multas que constam no Código de Trânsito Brasileiro e no Resam, que são aplicadas indiscriminadamente pelos agentes da SPTrans".

O sindicato ainda afirma que o objetivo da categoria "não é isentar as empresas das responsabilidades contratuais". Mais de 6,1 milhões de pessoas utilizam ônibus diariamente na capital paulista. Na última paralisação, ocorrida entre as 3h e 6h do dia 31 de janeiro, cerca de 2 milhões de usuários foram prejudicados. A grande maioria dos ônibus começou a circular somente a partir das 6h30.

Informações: Estadão
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Grande Campinas, Ônibus intermunicipais ficam mais caros no domingo

O preço da passagem dos ônibus metropolitanos vai ficar mais caro a partir do próximo domingo (12). Na região Metropolitana de Campinas  (RMC), que tem 170 linhas para interligar as 19 cidades, será um aumento de 5,33% no valor. Com isso, a menor tarifa será de R$ 2,80 e a maior de R$ 6,30.

Foto: Érica Dezonne/AAN
 O anúncio foi feito nesta segunda-feira (6) pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). Mas a tabela com os novos preços deve ser divulgada só no final da semana, às vésperas do aumento entrar em vigor.

A EMTU disse que o embaço para sair o novo preço das passagens ocorre porque as empresas de ônibus podem decidir praticar um valor menor que o reajuste permite. Caso isso não ocorra, tarifas de R$ 2,90, como de Campinas a Vinhedo é a Paulínia e entre Sumaré e Hortolândia, devem pular para R$ 3,05.

Passageiros terão que desembolsar entre R$ 2,80 e R$ 6,30 para o transporte entre as cidades da RMC

Custos

A EMTU diz que levou em conta o aumento dos custos do setor no período de 12 meses, como combustíveis e veículos, obra pra fixar o reajuste abaixo da inflação (6,5%), segundo o IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo).
Fonte: RAC.com.br


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DFTrans cria mecanismo para permitir circulação de ônibus velhos sem multas

Os donos das empresas de ônibus têm um grande aliado para manter as suas sucatas nas ruas, como as duas envolvidas no acidente com 60 feridos, na sexta-feira passada. A Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), órgão que deveria regular e fiscalizar o sistema de transporte público da capital, criou um mecanismo para impedir a retirada dos veículos velhos e ainda não cobra as multas aplicadas pelos seus fiscais. Há pouco mais de um mês, uma norma da autarquia liberou para rodar coletivo com qualquer idade. Dessa forma, ônibus vencidos já retirados de circulação estão voltando às ruas após recadastramento. Além disso, as permissionárias deixaram de quitar 72 mil infrações emitidas desde 2003 porque muitas delas nem sequer saíram da DFTrans. Somadas, chegam a R$ 39 milhões.

Somente nos últimos quatro anos, os fiscais emitiram 47,3 mil infrações às empresas do setor. Nesse período, o calote é de R$ 25,6 milhões (veja arte). Os dados são da DFTrans, que reconhece a dívida gigantesca e ainda admite haver cerca de 80% de ônibus com mais de sete anos, idade-limite imposta por uma resolução do Conselho de Transporte Coletivo do DF. No entanto, além de não cobrar as multas, o órgão também nada faz para obrigar a renovação da frota de 3.953 coletivos, alguns deles com mais de 20 anos. Para piorar o caótico quadro, a unidade subordinada à Secretaria de Transportes publicou uma norma em 28 de dezembro último suspendendo a validade da resolução do Conselho.
 
Prazo indefinido
O diretor-geral da DFTrans, Marco Antônio Campanella, alega ter sido a maneira encontrada para a população do DF não ficar sem ônibus, pois a maioria deles não poderia mais estar rodando, justamente por ter pelo menos sete anos (leia entrevista). Ele diz que a liberação valerá até o fim da licitação de todo o sistema, sem prazo para ocorrer. Com isso, a idade média da frota de coletivos só aumentará, ao ponto de toda ela poder ultrapassar os sete anos antes exigidos em lei. Segundo o mesmo Campanella e o secretário de Transportes, José Walter Vaz-quez Filho, tal concorrência pública para substituir os veículos e as empresas começaria em abril do ano passado. Depois, ambos prometeram toda a troca do sistema para dezembro. Agora, falam no fim de 2012, sem garantia.



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Ônibus movido a hidrogênio será oferecido a Porto Alegre

Um veículo que tem como matéria-prima um dos mais abundantes recursos do planeta, a água, pode se transformar em alternativa para o transporte coletivo em Porto Alegre. Nesta quarta-feira o executivo caxiense Agenor Boff se reúne com autoridades municipais da capital gaúcha para mostrar o projeto de um ônibus movido a hidrogênio, cuja maior vantagem seria a de ser muito menos poluente que os movidos a óleo diesel.



Foto: Agenor Boff
 Boff representa a Tuttotrasporti, empresa de Caxias do Sul que há mais de 15 anos fabrica chassis de ônibus. Em 2006, essa firma desenvolveu um chassi especial que, segundo ela, é do primeiro veículo a hidrogênio da América Latina. Um protótipo de veículo foi produzido e fornecido à EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, órgão vinculado ao governo estadual de São Paulo.

Após quase seis anos, o projeto foi aprovado e a empresa já firmou contrato para mais três ônibus. Além disso, a Tuttotrasporti acaba de vencer licitação para fornecimento de outros 30 veículos movidos a hidrogênio para a prefeitura municipal de São Paulo.

É com base nessas credenciais que a Tuttotrasporti sonha em abastecer o mercado de ônibus de Porto Alegre. Praça, aliás, na qual já trabalha, construindo veículos articulados (já foram produzidos pela Tuttotrasporti mais de 1,5 mil chassis desse tipo para venda em todo o país). A ideia agora é inovar com relação ao combustível.

— Ele é um combustível totalmente livre de emissões de gases, 100% ecológico, e o Brasil é o país que possui as maiores fontes naturais para produção deste recurso. Com isso, pode se tornar o maior produtor mundial de hidrogênio e a maior plataforma exportadora, tanto deste combustível quanto de ônibus ecológicos com emissão zero de poluentes — argumenta Agenor Boff, que atua como representante da Tuttotrasporti junto aos clientes.

Boff estima que, quando construir 700 unidades, o custo de produção já vai equivaler ao dos veículos à diesel. Como o Brasil possui cerca de 30 mil ônibus por ano, ele considera que não será difícil atingir a meta.

Os ônibus à hidrogênio são dotados de um motor elétrico e não a combustão, como são os convencionais. O hidrogênio pode ser obtido a partir de gás natural (vindo da Bolívia), do etanol (álcool, também abundante no Brasil) e de água. Por eletrólise, as moléculas de hidrogênio são isoladas e transformadas em gás, que é introduzido numa célula de combustível dentro do ônibus e gera energia elétrica — a que move o veículo.

O empresário diz que a empresa já conta com outras firmas aptas a fornecer hidrogênio e ressalta que esse tipo de combustível é usado em países como Austrália e Alemanha, em frotas pequenas, de 20 a 30 ônibus.

A prefeitura de Porto Alegre não confirmou existência de reunião com a Tuttotrasporti, mas fontes da área de transportes informaram que qualquer proposta de tecnologia alternativa será analisada com interesse.

Fonte: Zero Hora



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Prefeitura de São Paulo investe cada vez menos em transporte coletivo

A Prefeitura de São Paulo reduziu praticamente pela metade os gastos da Secretaria dos Transportes. No ano passado, a Pasta investiu R$ 982,2 milhões, ante R$ 1,7 bilhão em 2010.

Das 22 secretarias da administração Gilberto Kassab (PSD), a dos Transportes foi a que registrou a maior redução em investimentos no ano passado (45%). Em contrapartida, a de Relações Internacionais teve o aumento mais expressivo: 257%. O total liberado para a Pasta passou de R$ 3,3 milhões para R$ 11,9 milhões.
Prefeitura de São Paulo investiu abaixo do esperado na área de transportes / José Patrício/ AE

Em 2011, Transportes contou com um orçamento de R$ 1,27 bilhão, mas 23% não saíram do caixa da administração municipal.

A execução orçamentária revela que projetos com verba prevista terminaram o ano com parte do dinheiro congelado ou sem recursos.

O montante destinado à Secretaria dos Transportes é responsável pelo custeio de projetos de sinalização viária, modernização dos semáforos, reforma e manutenção dos corredores de ônibus e obras para o trânsito.

Kassab orçou R$ 4 milhões para a implantação de abrigos de ônibus, mas gastou apenas R$ 1 milhão. Já a reforma dos terminais recebeu apenas R$ 9,2 milhões dos R$ 16 milhões previstos.

A participação da prefeitura na parceria para a construção de bicicletários nas estações do metrô contaria com R$ 200 mil, mas o dinheiro não foi liberado. O balanço da secretaria também aponta o congelamento dos recursos para o projeto de expansão do Expresso Tiradentes, obra realizada em parceria com o governo do Estado.

Na semana passada, pesquisa divulgada pela ANTP revelou que 60% dos usuários reprovaram os ônibus da capital. A principal queixa foi a superlotação e o tempo de espera.

Resposta

A Secretaria Municipal de Transportes alega que a redução entre 2010 e 2011 ocorreu porque, no primeiro ano, houve um repasse de R$ 650 milhões para as obras de expansão do metrô. Além disso, os subsídios às empresas de ônibus passaram de R$ 660 milhões, em 2010, para R$ 520 milhões no ano passado.

A Pasta informa que os investimentos em obras e projetos foram cumpridos em 2011. No caso dos abrigos de ônibus, o órgão garante que gastou R$ 8,4 milhões em manutenção.

Para este ano, o órgão promete repassar R$ 2 bilhões para o metrô, incluindo investimentos na expansão do Expresso Tiradentes, que irá funcionar como um monotrilho.

Serão feitas licitações para um corredor de ônibus com 14 quilômetros na Radial Leste e um com 3 quilômetros na Berrini. O Orçamento da Pasta será de R$ 1,1 bilhão em 2012.

Fonte: Band



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Ambulantes são retirados dos terminais de ônibus em Goiânia

Os vendedores ambulantes que trabalham dentro dos terminais de transporte coletivo em Goiânia estão sendo retirados pela Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC). A justificativa é que sem os ambulantes, os terminais vão ficar mais organizados e o comércio ilegal será coibido. Mas a medida não agradou a todos os passageiros.

“Eu sou contra porque facilita para a gente e para eles, que estão ganhando o dinheiro honestamente”, diz uma passageira. No Terminal Goiânia Viva, todas as bancas foram fechadas durante o fim de semana. Os passageiros que passaram pelo local sentiram falta dos serviços: “Eu estava vindo do Centro e precisava beber água, mas não achei lugar nenhum lugar para comprar”, conta a faccionista Amanda Aires.

Mas há quem concorde com a nova regra. O auxiliar de serviços gerais Alan Yuri de Almeida afirma que a medida deixará o lugar mais organizado:“Ficou bem melhor. Vamos ver se agora muda, porque estava tendo muito tumulto e muita confusão”.

O processo de retirada dos camelôs começou no dia 29 de janeiro e já foram retirados os ambulantes de seis terminais em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Para a CMTC, o local deve ser de uso exclusivo do usuário do transporte coletivo.

Fonte: G1 Goiás

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Passagem de ônibus está mais cara em Porto Alegre

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

As passagens de ônibus em Porto Alegre custam R$ 2,85 desde esta segunda-feira, após um reajuste de 5,56%. Com o aumento, Porto Alegre tem agora a terceira passagem mais cara do país entre as capitais, perdendo apenas para São Paulo e Florianópolis.

Onovo valor foi fixado após o estudo técnico da coordenação de regulação de Transportes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) apontar R$ 2,88 como tarifa dos ônibus da Capital. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) havia pedido que o valor subisse de R$ 2,70 para R$ 2,95.

De acordo com levantamento técnico realizado pela EPTC, em relação aos itens que compõem a planilha tarifária, os principais aumentos foram nos gastos com pessoal (7,5% em salário e 15,38% em vale-refeição) e pneus e recapagens (23,75%).

Entre os principais itens da planilha tarifária estão os tributos (9,15%), combustíveis e lubrificantes (16,08%), pessoal (47,97%) e frota (25,10%). A tarifa é calculada pela divisão entre o custo por quilômetro rodado e o índice de quem paga a passagem.

Até domingo, Porto Alegre ocupava o quinto lugar no ranking das tarifas no país, entre as capitais, perdendo para São Paulo (R$ 3), Florianópolis (R$ 2,90), Rio de Janeiro (R$ 2,75), e Manaus (R$ 2,75). Questionado sobre a mudança na lista das mais caras, o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, defendeu a qualidade do serviço na Capital e o fato de que, em alguns municípios, as passagens contam com subsídios das prefeituras.

— Há cidades que não reajustaram as passagens neste ano — reforçou Cappellari.

O sistema de transporte coletivo de Porto Alegre atende mensalmente 32 milhões de passageiros. Destes, 28% não pagam tarifa por algum tipo de isenção, segundo a EPTC.

A frota da Capital é de 1.659 ônibus, sendo 23% com ar-condicionado e 51% adaptada para deficientes físicos. A idade média é de quatro anos. Em 2011, a frota sofreu uma renovação de 13,5%, com 225 novos veículos, diz a empresa.

Aumento não altera as isenções de pagamento

Sobre o reajuste, o órgão explica que a meia-passagem dos estudantes ficará em R$ 1,42, enquanto a segunda passagem na integração, em até 30 minutos após a primeira viagem, continua grátis para os usuários que têm os cartões TRI Vale-Transporte, Passe Antecipado e Escolar.

O aumento nos preços não altera as isenções de pagamento de passagem para pessoas a partir de 60 anos (com comprovação de baixa renda) e de 65 anos (sem restrições). Também não precisam pagar rodoviários, portadores de necessidades especiais e seus acompanhantes.

— Por 60 dias, os créditos adquiridos até o dia 5 valerão igual. Ou seja, os R$ 2,70 desses créditos valerão por uma passagem — ressalta Cappellari.

O reajuste ainda se aplica à confecção da segunda via dos cartões TRI e aos sistemas de integração dos ônibus com o trem e o transporte coletivo da Região Metropolitana. O bilhete dos lotações passará para R$ 4,25.



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Governo do Pará negocia empréstimo de R$ 320 mi para o projeto “Ação Metrópole"

Começou nesta segunda-feira (6), em Brasília, a negociação oficial entre o governo do Pará, Governo Federal e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), para o acordo de empréstimo de R$ 320 milhões que serão investidos na segunda etapa  do “Ação Metrópole”, projeto que cria um sistema integrado de transporte público na Região Metropolitana de Belém. Os recursos vão garantir as obras no corredor da BR-316,  avenida Almirante Barroso e centro, além da construção de um terminal de integração e estação de transbordo, melhorando o serviço e a qualidade do transporte público na grande Belém.
O projeto pretende criar um sistema integrado de transporte público na Região Metropolitana de Belém e vão garantir as obras no corredor da BR-316 avenida Almirante Barroso e centro

Tendo a frente o secretário especial de Infraestrutura e Logística, Sérgio Leão, a equipe paraense, composta por técnicos, advogados e diretores do Núcleo de Gerenciamento do Transporte Metropolitano (NGTM), desembarcou em Brasília, onde deve ficar até a próxima sexta-feira, quando serão discutidas todas as cláusulas do acordo.

A reunião é coordenada pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento e também conta com a participação de técnicos da Procuradoria da Fazenda Nacional. “Nesta fase, o trabalho é muito técnico, de discussão minuciosa dos termos do acordo para definir condições de pagamento, se o estado concorda ou não” explicou o secretário. E completou: “como acontece em todas as operações de crédito externo envolvendo os estados, o Governo brasileiro é o grande avalista do acordo. Fechando essa parte, vamos partir para as negociações com a Jica, já a partir da próxima quarta-feira (8)”.

Aprovado o acordo entre as partes - Governos estadual, federal e Jica - a proposta de empréstimo segue para aprovação no senado, quando será transformada em contrato. A previsão é de seja votada até o final de março.

Fonte: Governo do Pará


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