Um veículo que tem como matéria-prima um dos mais abundantes recursos do planeta, a água, pode se transformar em alternativa para o transporte coletivo em Porto Alegre. Nesta quarta-feira o executivo caxiense Agenor Boff se reúne com autoridades municipais da capital gaúcha para mostrar o projeto de um ônibus movido a hidrogênio, cuja maior vantagem seria a de ser muito menos poluente que os movidos a óleo diesel.
Boff representa a Tuttotrasporti, empresa de Caxias do Sul que há mais de 15 anos fabrica chassis de ônibus. Em 2006, essa firma desenvolveu um chassi especial que, segundo ela, é do primeiro veículo a hidrogênio da América Latina. Um protótipo de veículo foi produzido e fornecido à EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, órgão vinculado ao governo estadual de São Paulo.
Após quase seis anos, o projeto foi aprovado e a empresa já firmou contrato para mais três ônibus. Além disso, a Tuttotrasporti acaba de vencer licitação para fornecimento de outros 30 veículos movidos a hidrogênio para a prefeitura municipal de São Paulo.
É com base nessas credenciais que a Tuttotrasporti sonha em abastecer o mercado de ônibus de Porto Alegre. Praça, aliás, na qual já trabalha, construindo veículos articulados (já foram produzidos pela Tuttotrasporti mais de 1,5 mil chassis desse tipo para venda em todo o país). A ideia agora é inovar com relação ao combustível.
— Ele é um combustível totalmente livre de emissões de gases, 100% ecológico, e o Brasil é o país que possui as maiores fontes naturais para produção deste recurso. Com isso, pode se tornar o maior produtor mundial de hidrogênio e a maior plataforma exportadora, tanto deste combustível quanto de ônibus ecológicos com emissão zero de poluentes — argumenta Agenor Boff, que atua como representante da Tuttotrasporti junto aos clientes.
Boff estima que, quando construir 700 unidades, o custo de produção já vai equivaler ao dos veículos à diesel. Como o Brasil possui cerca de 30 mil ônibus por ano, ele considera que não será difícil atingir a meta.
Os ônibus à hidrogênio são dotados de um motor elétrico e não a combustão, como são os convencionais. O hidrogênio pode ser obtido a partir de gás natural (vindo da Bolívia), do etanol (álcool, também abundante no Brasil) e de água. Por eletrólise, as moléculas de hidrogênio são isoladas e transformadas em gás, que é introduzido numa célula de combustível dentro do ônibus e gera energia elétrica — a que move o veículo.
O empresário diz que a empresa já conta com outras firmas aptas a fornecer hidrogênio e ressalta que esse tipo de combustível é usado em países como Austrália e Alemanha, em frotas pequenas, de 20 a 30 ônibus.
A prefeitura de Porto Alegre não confirmou existência de reunião com a Tuttotrasporti, mas fontes da área de transportes informaram que qualquer proposta de tecnologia alternativa será analisada com interesse.
Foto: Agenor Boff |
Após quase seis anos, o projeto foi aprovado e a empresa já firmou contrato para mais três ônibus. Além disso, a Tuttotrasporti acaba de vencer licitação para fornecimento de outros 30 veículos movidos a hidrogênio para a prefeitura municipal de São Paulo.
É com base nessas credenciais que a Tuttotrasporti sonha em abastecer o mercado de ônibus de Porto Alegre. Praça, aliás, na qual já trabalha, construindo veículos articulados (já foram produzidos pela Tuttotrasporti mais de 1,5 mil chassis desse tipo para venda em todo o país). A ideia agora é inovar com relação ao combustível.
— Ele é um combustível totalmente livre de emissões de gases, 100% ecológico, e o Brasil é o país que possui as maiores fontes naturais para produção deste recurso. Com isso, pode se tornar o maior produtor mundial de hidrogênio e a maior plataforma exportadora, tanto deste combustível quanto de ônibus ecológicos com emissão zero de poluentes — argumenta Agenor Boff, que atua como representante da Tuttotrasporti junto aos clientes.
Boff estima que, quando construir 700 unidades, o custo de produção já vai equivaler ao dos veículos à diesel. Como o Brasil possui cerca de 30 mil ônibus por ano, ele considera que não será difícil atingir a meta.
Os ônibus à hidrogênio são dotados de um motor elétrico e não a combustão, como são os convencionais. O hidrogênio pode ser obtido a partir de gás natural (vindo da Bolívia), do etanol (álcool, também abundante no Brasil) e de água. Por eletrólise, as moléculas de hidrogênio são isoladas e transformadas em gás, que é introduzido numa célula de combustível dentro do ônibus e gera energia elétrica — a que move o veículo.
O empresário diz que a empresa já conta com outras firmas aptas a fornecer hidrogênio e ressalta que esse tipo de combustível é usado em países como Austrália e Alemanha, em frotas pequenas, de 20 a 30 ônibus.
A prefeitura de Porto Alegre não confirmou existência de reunião com a Tuttotrasporti, mas fontes da área de transportes informaram que qualquer proposta de tecnologia alternativa será analisada com interesse.
Fonte: Zero Hora
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