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Ônibus elétricos continuam sendo testados em Belo Horizonte

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Desde setembro do ano passado, é possível ver em Belo Horizonte ônibus elétricos transitando pelas vias da Capital. Este tipo de transporte está sendo testado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que está com uma nova fase em andamento. Quatro coletivos já estão rodando e se revezando entre oito linhas municipais, sendo que três deles entraram em operação ainda em julho passado – das empresas Marcopolo, Volvo e BYD. O modelo da SHC Ankai começou a rodar neste mês.

As quatro empresas foram selecionadas por meio de chamamento público para um Acordo de Cooperação Técnica de estudos e projetos operacionais para futuras contratações e licitações. De acordo com informações da PBH, os testes se tratam de um passo importante para ampliar o conhecimento sobre a tecnologia dos ônibus elétricos e sua aplicação no dia a dia do belo-horizontino. Durante o período de avaliação serão realizadas comparações entre os veículos nas mesmas condições de operação.

Os coletivos estão operando em regime de rodízio semanal nas seguintes linhas da Capital: 105 – Estação Central/ Lourdes; SC01A – Contorno A; SC01B – Contorno B; SC03A – Hospital Felício Rocho / Hospital Militar; SC04A – Santa Casa / Savassi / Rodoviária; SC04B – Santa Casa / Rodoviária / Savassi; 2101 – Grajaú / Sion e 2103 – Prado / Anchieta.

Um dos principais objetivos deste projeto da prefeitura é incluir veículos movidos a combustíveis não fósseis, visando melhorar a qualidade do meio ambiente urbano e a eficiência ao sistema de transporte de Belo Horizonte. Com o Plano de Mobilidade Limpa da Prefeitura, a previsão é que sejam substituídos cerca de 40% da frota atual por ônibus movidos por energia limpa até 2030, incluindo ônibus elétricos. A ação tem por objetivo reduzir a emissão de carbono e alinhar o município aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Estava previsto que a PBH iria receber R$ 564 milhões do governo federal, recurso do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. E a maior parte deste montante, algo em torno de R$ 317 milhões, seria destinada à mobilidade em Belo Horizonte, e iria para a aquisição de cerca de 100 ônibus elétricos para a frota do transporte coletivo municipal.

Os veículos coletivos elétricos podem atingir velocidades que variam entre 70 e 80 km/h e têm uma autonomia de cerca de 230 km por carga, acomodando até 80 passageiros. O projeto também previa a inclusão de ônibus com motores movidos a gás biometano, que emitem 90% menos gases poluentes na comparação com o diesel, com autonomia um pouco maior do que a dos veículos elétricos. Com o gás biometano, o veículo pode percorrer, em média, 350 quilômetros com a carga total de gás.

Os testes com os ônibus elétricos em Belo Horizonte começaram em outubro e o primeiro modelo testado foi um veículo fabricado pela montadora chinesa BYD. Na época, o teste abrangeu seis das nove regionais de Belo Horizonte.

Informações: Diário do Comércio

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EMTU reforça frota com 51 novos ônibus em linhas que atendem Itapecerica da Serra, Embu das Artes e região do ABC

Seis linhas gerenciadas pela EMTU (Empresas Metropolitana de Transportes Urbanos) e operadas pela NextMobilidade e Viação Miracatiba receberam novos ônibus zero quilômetro. São 51 veículos para atender linhas que ligam Itapecerica da Serra e Embu das Artes a São Paulo e municípios da região do ABC, beneficiando cerca de 238 mil passageiros que utilizam diariamente os serviços.

A renovação da frota contempla 30 veículos adquiridos pela Viação Miracatiba e 21 pela NextMobilidade, para operar no corredor ABD, com motor Euro 6, tecnologia mais moderna e limpa do mercado a diesel, com menor emissão de poluentes. 

Os ônibus são equipados com ar-condicionado, tomadas USB para recarregar dispositivos móveis, suspensão pneumática e plataformas elevatórias de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os veículos da NextMobilidade também oferecem WiFi para conexão de dispositivos móveis.

Os 51 ônibus estão sendo incorporados à operação gradualmente. Com as inclusões, as linhas gerenciadas pela EMTU já somam 511 novos veículos 0 km recebidos desde janeiro de 2023. 

Confira abaixo as linhas já beneficiadas com os novos veículos:

001 - Itapecerica da Serra (Parque Paraíso)/São Paulo (Metrô Capão Redondo)

032 - Itapecerica da Serra (Parque Paraíso)/São Paulo (Metrô Vila Sônia)

193 - Embu das Artes (Jardim Santa Tereza)/São Paulo (Metrô Capão Redondo)

285 - São Paulo (Terminal Metropolitano São Mateus)/São Bernardo do Campo (Terminal Metropolitano Ferrazópolis)

287 - Santo André (Terminal Metropolitano Santo André Oeste)/Diadema (Terminal Metropolitano Diadema)

288 - São Bernardo do Campo (Terminal Metropolitano Ferrazópolis)/São Paulo (Terminal Metropolitano Jabaquara)

Informações: EMTU

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Em Fortaleza, Corredor exclusivo para ônibus ligando Centro e Messejana será criado na Br-116

Com a criação de um corredor exclusivo para ônibus na BR-116, o trajeto de transportes públicos entre o Centro de Fortaleza e o bairro Messejana deve ficar mais rápido. Apesar de ainda ter prazo começar a obra, já sabe que ela terá um orçamento de R$ 127,4 milhões, sendo financiada pelo Governo Federal.

Elaborado e divulgado pela Prefeitura de Fortaleza desde 2018, o projeto foi selecionado para receber repasse do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no que diz respeito a mobilidade urbana sustentável. Secretário  Municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, afirma que a obra irá funcionar como uma ampliação BRT localizado na avenida Aguanambi, indo do bairro de Fátima até o Terminal de Messejana.

“É uma faixa exclusiva de ônibus, com estações no canteiro central, pra melhorar a velocidade dos coletivos. Também haverá novas calçadas e ciclovias na BR-116, que já é muito mais avenida da cidade do que BR. Já perdeu as características de rodovia”, diz o secretário.

Além disso, Dias comenta o objetivo do corredor é, além de melhorar a segurança viária da BR, onde ocorrem muitos acidentes”, dar uma maior velocidade ao transporte público de Fortaleza. “A BR tem mais faixas na cidade, mas apresenta retenções, sobretudo nos horários de pico. Da periferia até o Centro, o passageiro vai ganhar tempo no dia a dia”, disse.

O secretário também falou sobre o túnel a ser construído no cruzamento das avenidas Domingos Olímpio e Aguanambi, no qual foi anunciado pela prefeitura da Capital em 2023, que, segundo o mesmo, “também faz parte desse corredor”.

Vale lembrar que este corredor que irá ligar o Centro ao bairro de Messejana foi anunciado em 2018, período da segunda da gestão de Roberto Cláudio. O projeto seria entre os KM 1 e 10 da BR-116 e chegou a receber licitação para as obras iniciarem em outubro daquele ano, algo que não aconteceu. No momento, a construção está prevista para começar até o início de 2025.

De acordo com Dias, durante o período da gestão de Roberto Cláudio, não havia liberação das obras pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável por trechos federais das vias públicas.

No entanto, o DNIT e a Prefeitura de Fortaleza, em abril de 2018, assinaram um termo cessão do trecho entre o viaduto da Av. Borges de Melo e o da Av. Jornalista Tomaz Coelho, localizado em Messejana, fazendo com que estivesse autorizado a iniciar intervenções pela gestão municipal.

Além disso, vale lembrar que a Prefeitura de Fortaleza também pretender criar outro corredor na Avenida Mister Hull, buscando com que ele trabalhe como uma extensão do BRT da Avenida Bezerra de Menezes até o Terminal do Antônio Bezerra.
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Greve de ônibus no Recife está confirmada para dia 12

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana anunciou, nesta quarta-feira (7), que a categoria irá cruzar os braços e deflagrar greve no dia 12 deste mês. 

A informação foi confirmada em um comunicado postado nas redes sociais do sindicato. Segundo a entidade sindical, a decisão da categoria em deflagrar greve aconteceu após a rejeição de mais uma proposta da classe patronal.
 
Os motoristas negaram a proposta de 0,5% de aumento acima da Inflação e o valor de R$ 400,00 para o vale-alimentação, além de um abono no valor de R$ 180,00 para quem exerce a dupla função. 

“Em assembleias realizadas nas garagens a categoria rejeitou a proposta da urbana e autorizou a organização da greve. Foram mais de 1000 trabalhadores que aprovaram pela deflagração da greve”, declarou o sindicato, por meio de comunicado. 

Ainda segundo a entidade sindical, “a categoria está na bronca com a proposta da Urbana-PE que é insuficiente na parte econômica e não resolve o roubo das horas com o GPS e o tempo de bandeira. Os rodoviários exigem dos empresários e da governadora Raquel Lyra respeito e valorização. Chega de mixaria nos salários! Queremos valorização e também controlar a nossa jornada de trabalho.”, complementou a entidade sindical em nota. 
 
Além do reajuste salarial, a categoria de rodoviários quer a implementação do plano de saúde para os profissionais, em que o dirigente sindical alega que Pernambuco é o único estado do Nordeste que os rodoviários não possuem este benefício 
 
Nota da Urbana-PE:

“A Urbana-PE reitera que desde o início do mês de julho tratou com o Sindicato dos Rodoviários sobre as negociações coletivas da categoria. A Urbana-PE se manteve aberta ao diálogo durante todo o processo, apresentou propostas concretas e sempre buscou um entendimento com os representantes da categoria. 

Lamentavelmente, as lideranças rodoviárias rejeitaram qualquer possibilidade de acordo e optaram por persistir causando transtornos à população da Região Metropolitana do Recife (RMR). Alertamos que esses movimentos, assim como as tratativas acerca das negociações, têm contado com o envolvimento direto de grupos de não rodoviários com motivações políticas e até de sindicalistas de outros estados, sem qualquer relação com a categoria local ou compromisso com os seus pleitos. 

É inaceitável que a nossa população e a mobilidade da RMR sejam penalizadas para servir aos interesses de determinados grupos. Apenas em 2024 a RMR já sofreu com 29 paralisações ilegais promovidas pelas lideranças rodoviárias, que parecem ter sido estendidas para coincidirem com o período eleitoral. Assim, caso o Sindicato dos Rodoviários opte pela deflagração da greve, a Urbana-PE assegura que se empenhará para manter a oferta do transporte público por ônibus e minimizar os prejuízos para a população e para a economia local”. 

Informações: Diário de Pernambuco

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Cascavel começa a operação da maior frota de ônibus elétrico do Sul do País

Cascavel dá um passo definitivo para uma nova era da eletromobilidade no país. De forma pioneira, a cidade inaugura um eletroterminal e passa a operar a maior frota de ônibus elétrico da região, colocando em prática seu plano de transformar o transporte público e a qualidade de vida de quem vive na capital do oeste paranaense.

Cascavel inicia hoje uma nova era no transporte coletivo com o início da operação dos primeiros ônibus elétricos. Dentro do nosso planejamento, em dez anos toda a frota será elétrica. São ônibus sustentáveis, sem poluição, com muito conforto e que contam com um moderno sistema de monitoramento”, diz o prefeito Leonaldo Paranhos.

A eletrificação de 12% da frota da cidade marca um avanço ambiental importante e permitirá a Cascavel uma redução de mais de 2.000 toneladas de CO2 por ano nas emissões com transporte público, o equivalente a um plantio de mais de 13 mil árvores.

O eletroterminal garantirá a eficiência no carregamento de energia da nova frota e terá capacidade para abastecer 14 ônibus elétricos ao mesmo tempo, além dele, outros dois pontos de recarga de oportunidade serão instalados nos terminais Sul e Leste da cidade.

Como um todo, o projeto contempla ainda a criação de uma usina fotovoltaica exclusiva, que fará a geração de energia superior à necessidade da carga, e que compensará energia não só para os ônibus, como poderá ser utilizada para outras unidades do Município.

“O projeto foi planejado respeitando as condições viárias e a demanda pelo transporte público em nossa cidade, trazendo o que tem melhor de tecnologia no transporte sustentável e maximizando o conforto dos passageiros. O veículo da Tevx Higer entrega não só eficiência operacional, como também, preserva as condições viárias da nossa cidade, uma vez que é um dos mais leves do mercado com uma tecnologia monobloco e 100% acessível com piso baixo total", afirma Simoni Soares, presidente da Transitar.

Os 15 ônibus 100% elétricos são da linha Azure, da Higer Bus, têm zero emissão de poluentes e são avaliados como os mais modernos, eficientes e seguros do mercado. Das unidades iniciais, 13 são do modelo Padron, de 13 metros, e duas são articuladas, com 18 metros; todos estes veículos foram produzidos de acordo com especificações da operação da cidade, incluindo três portas do lado esquerdo.

“Nós, da Tevx Higer, temos muito orgulho de participar de iniciativas como esta de Cascavel e contribuir, de fato, em projetos pioneiros e inovadores com foco na sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida do cidadão. Estes são pilares essenciais para as cidades inteligentes, sustentáveis e que representam os valores aos quais queremos impulsionar. E o propósito da nossa marca é contribuir com soluções inovadoras para um transporte cada vez mais eficiente e sustentável”, reforça Carlos Eduardo Cardoso de Souza, Diretor Executivo da TEVX Higer.

Seguindo um padrão moderno e avançado de engenharia, todos os veículos da linha AZURE são construídos em monobloco e apresentam rigidez estrutural e um menor peso em comparação aos veículos com chassi e carroceria, o que resulta em menor impacto nos pavimentos viários das cidades, além de oferecer maior segurança e conforto aos ocupantes e, principalmente, melhor consumo energético.

Com a autonomia de 270 km, a maior do mercado, e carregamento total em menos de 3 horas, o modelo conta ainda com exclusivo sistema de freios regenerativos, que pode aumentar a autonomia dos ônibus em até 30%, reduzindo ainda mais o custo da operação.

O conforto para o passageiro é ressaltado pela disponibilidade de acessórios como por exemplo, tomadas USB em toda a lateral do veículo ou nos balaústres para os passageiros que viajam em pé, ou ainda sistema de iluminação de led no teto do veículo no estilo de cromoterapia que elevam a experiência do usuário. Além disso, o banco do condutor tem ajuste pneumático, painel totalmente digital e ergonomia desenhada para um propício ambiente de trabalho complementado com câmeras exclusivas que permitem visão 360º evitando pontos cegos, ofertando mais segurança. Para os passageiros com mobilidade reduzida a acessibilidade é um dos pilares da marca sendo totalmente acessível considerando piso baixo total e rampa de acesso, que facilitam o embarque/desembarque.

Internamente, destaca-se uma climatização agradável com temperatura uniforme em qualquer estação do ano, fruto de um sistema de ar-condicionado ecológico sem dutos e com saídas de ar individuais nas laterais, complementada por vidros com tratamento UV e isolamento térmico nas paredes do veículo. Além de todo o diferencial tecnológico do produto,

Já foram capacitados mais de 50 condutores nos padrões de condução econômica e segura TEVX Higer, reforçando itens como freio regenerativo e gerenciamento da bateria de maneira otimizada, assegurando mais autonomia para a operação diária.

O pós-venda contempla uma equipe da Tevx Higer regional com estrutura física e móvel para um pronto atendimento, além de todo o suporte de manutenção preventiva e corretiva, sempre considerando a disponibilidade de peças localmente.

Informações: TEVX Higer

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Mercedes-Benz aposta no elétrico como novo chassi articulado produzido no Brasil

Um enorme chassi de ônibus articulado de 18 metros de comprimento com tração 100% elétrica, que transporta até 120 passageiros em rotas urbanas, é a principal atração da Mercedes-Benz na Lat.Bus Transpúblico, Feira Latino-Americana do Transporte, realizada de 6 a 8 de agosto no São Paulo Expo.

O eO500UA é o segundo chassi de ônibus elétrico a ser fabricado pela Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, SP, depois do eO500U, que já tem 250 entregas confirmadas até o fim deste ano. Embora as encomendas já tenham sido abertas para o novo modelo articulado o início da produção está previsto para 2026.

A parte eletrificada do novo chassi tem os mesmos fornecedores do ônibus elétrico que já está em produção: os pacotes de baterias, que garantem autonomia de 200 quilômetros a 300 quilômetros, são montados no Brasil e fornecidos pela BorgWarner, e o motor elétrico central, com transmissão de três velocidades, é importado da Alemanha pela ZF – que poderá localizar o componentes se a demanda aumentar.

Novo investimento

Este também é o primeiro lançamento da Mercedes-Benz fora do ciclo de investimento que terminou no ano passado, sugerindo que a empresa já começou a investir recursos no País que seriam de um novo programa.

O presidente da empresa, Achim Puchert, confirmou que já está gastando dinheiro em novos desenvolvimento no Brasil mas só deverá anunciar um pacote completo mais para o fim deste ano: “Já temos programas habilitados para receber incentivos do Mover [Programa Mobilidade Verde e Inovação] mas ainda estamos estudando outras possibilidades, por isto ainda não temos um anúncio oficial para fazer”.

Puchert também não revelou qual foi o investimento isolado para desenvolver o novo chassi elétrico, mas admitiu que é um pouco acima dos R$ 100 milhões que foram aportados para desenvolver o eO500U, pois o eO500UA tem sistemas novos e de maior capacidade para tracionar um veículo bem maior.

Problemas iguais

Os tamanhos são diferentes mas os problemas para introduzir ônibus elétricos no Brasil são os mesmos: “Apesar dos desafios que o País tem em adotar a infraestrutura necessária para os veículos elétricos nós estamos lançando o nosso segundo ônibus elétrico, aproveitando a competência de nosso centro mundial de desenvolvimento de chassis que é sediado aqui”.

O executivo apontou que “a América Latina é uma das mais importantes regiões do mundo para o nosso negócio de ônibus e precisamos oferecer produtos atualizados aos clientes, em linha com as políticas públicas de cada país”.

O Brasil, isoladamente, é o terceiro maior mercado de ônibus do mundo, atrás de China e Índia.

Walter Barbosa, vice-presidente de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, ponderou que, apesar de alguns atrasos, o País está adotando os quatro pilares que tornam viável a eletromibilidade: tecnologia desenvolvida, políticas públicas de incentivo, financiamento e infraestrutura de recarga.

Segundo Barbosa essas condições variam bastante a depender dos diferentes estágios de desenvolvimento dos municípios, mas indica que São Paulo, Curitiba, PR, e Salvador, BA, estão mais adiantados na adoção do transporte público elétrico, apesar de alguns atrasos.

A maior compra esperada para o município de São Paulo, que proibiu a compra de novos ônibus a diesel e planejava colocar 2,6 mil elétricos para rodar na cidade até o fim deste ano, não será concretizada por falta de fornecimento de energia de alta tensão para as garagens dos operadores recarregarem os veículos.

“No máximo teremos de quinhentos a seiscentos ônibus elétricos rodando até o fim deste ano. Entregaremos 250 unidades do eO500U, mas é um número insuficiente para renovar a frota da cidade no padrão histórico de 8% a 10% por ano, que significa a compra de cerca de 1,3 mil ônibus por ano para uma frota de 13 mil”, ponderou Barbosa. “Com isto é muito provável que a SP Trans volte a autorizar a compra de ônibus diesel para conviver com os elétricos.”

Apesar da demora em instalar a infraestrutura Barbosa avalia que são boas as condições de subsídios e financiamentos para ônibus elétricos na cidade de São Paulo: “As linhas do BNDES cobram de 10% a 11% ao ano e os operadores só precisam financiar um terço do veículo [que custa perto de três vezes mais do que o similar a diesel], porque a Prefeitura subsidia 66% do valor da compra, o que torna o preço do ônibus elétrico para o operador igual ao de um diesel”.

A infraestrutura de alta tensão para as garagens também será fornecida pela Prefeitura, mas o problema é que este processo todo deve demorar de um a dois anos.

Informações: AutoData

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Em Campo Grande , Consórcio Guaicurus reforça frota de ônibus com retorno das aulas

Com o retorno das aulas, o Consórcio Guaicurus adicionou 26 ônibus extras à frota, elevando a quantidade total de veículos de 460 para 486. Essa medida visa atender à demanda aumentada durante o período escolar. Além disso, o consórcio aumentou o número de viagens diárias para 222 e as tabelas operacionais para 54, elevando a quantidade de tabelas de 483 para 537, o que significa que mais de um ônibus opera na mesma linha.

Ajustes na operação - Apesar da ampliação dos serviços, o Consórcio Guaicurus informou que não houve um aumento significativo no número de alunos transportados. "Estamos comprometidos em oferecer um serviço de qualidade e garantir que as necessidades de todos sejam atendidas com eficiência", justificou o consórcio.

Retorno das aulas - As aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) retornaram na semana passada, enquanto as da Rede Estadual de Ensino (REE) recomeçaram nesta segunda-feira (05).

Impacto no transporte público - O aumento da frota e das viagens busca assegurar que todos os alunos e passageiros em geral sejam atendidos de maneira eficiente, minimizando possíveis aglomerações e garantindo maior conforto durante os deslocamentos.

Informações: A Critica

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Marcopolo fabrica o primeiro ônibus híbrido a etanol do país

A Marcopolo está desenvolvendo um micro-ônibus híbrido a etanol para aplicação única no Brasil. Segundo o presidente da empresa, André Armaganijan, o veículo está em fase de testes de homologação e a expectativa é de que a produção comece no primeiro trimestre de 2025.

“É uma solução que, no primeiro momento, vamos oferecer em modelos de micro-ônibus. Mas, podemos trabalhar com toda a nossa gama de produtos”, disse o executivo.

O modelo deve ser produzido na fábrica de São Mateus, no Rio Grande do Sul, na linha de produção do modelo totalmente elétrico da companhia. Segundo a Marcopolo, o Attack 9 Híbrido – Elétrico/Etanol, possui um powertrain elétrico de tecnologia Range Extender.

Isto permite recarregar as baterias através de um grupo gerador que conta com um motor turbo 1.0 de três cilindros flexfuel, da Horse.

O projeto é resultado da parceria da Marcopolo com a Horse, empresa da divisão da Horse Powertrain Limited, com a WEG. “Os testes já começaram em operações assistidas em clientes e queremos ter o veículo homologado este ano”, afirmou Armaganijan.

Segundo o diretor de engenharia, Luciano Resner, a energia que alimenta o motor elétrico é gerada por um motor a etanol sem a necessidade de recarregamento das baterias. O modelo tem autonomia que pode chegar a 450km, e o reduzido volume ocupado por apenas três pack de baterias, que armazenam 122kWh, e pode transportar até 30 passageiros.

“O nosso foco, neste primeiro momento, é usar este veículo em operações onde não existe infraestrutura de recarga para elétricos, como em regiões rurais. E estamos avaliando a aplicação no segmento escolar e urbano”, disse Resner.

O projeto, segundo o executivo, está dentro dos investimentos de R$ 1 bilhão que a Marcopolo aplicou nos últimos oito anos. “Ainda há mais a se desenvolver e devemos homologar o projeto junto ao Mover (Mobilidade Verde e Inovação) ainda este ano”, afirmou o CEO.

Informações: AutomotiveBusiness

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