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Novo valor da passagem de metrô em BH já está valendo; tarifa passa a ser de R$ 5,30

domingo, 2 de julho de 2023

A partir deste sábado (1º), o valor da passagem do metrô de Belo Horizonte aumentou de R$ 4,50 para R$ 5,30. O reajuste foi de 17,8% e chega apenas três meses após a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O bilhete só pode ser comprado com dinheiro nas bilheterias das estações.

A Metrô BH, concessionária que administra o serviço, afirma que o aumento está previsto no contrato de concessão do transporte e que corresponde à inflação acumulada de março de 2021 a março de 2023, período em que o preço da passagem permaneceu sem reajuste.

O aumento foi confirmado por uma resolução da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), publicada no Diário Oficial do Estado, no último sábado (24).

Com o novo valor, em breve, a tarifa do metrô de BH será maior do que a dos ônibus. Isso porque o projeto de lei que prevê a redução das passagens dos coletivos para R$ 4,50 foi aprovado essa semana na Câmara Municipal (CMBH) e, em breve, deve ser sancionado pelo prefeito Fuad Noman.
Para o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), o aumento da tarifa do metrô não é justo, pois a nova administração do serviço propôs reajuste salarial de 4,18% para os funcionários – abaixo da correção inflacionária que foi usada como justificativa no aumento das passagens.

Na sexta-feira (30), os metroviários realizaram um protesto na Praça da Estação, no Centro de BH, contra o aumento da tarifa.

Informações: Hoje em Dia
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Guarujá entrega 14 novos ônibus e institui Tarifa Social a R$ 1,00 aos domingos e 30 de junho

Guarujá é referência no transporte coletivo urbano na Região. Prova disso, é que a Cidade reforçou a sua frota com 14 novos ônibus, sendo 10 convencionais, três elétricos e um super-articulado. Os veículos foram entregues pelo prefeito de Guarujá em cerimônia realizada nesta quarta-feira (28), no estacionamento do Paço Moacir dos Santos Filho. Na solenidade, também foi feito o anúncio da instituição da Tarifa Social a R$ 1,00 aos domingos e dia 30 de junho – aniversário da Cidade. A ação integra a programação de aniversário dos 89 anos de Emancipação Político-Administrativa de Guarujá, celebrado nesta sexta-feira (30).

“Guarujá se orgulha de ter a frota mais moderna da Baixada Santista. Temos um transporte de qualidade, que respeita o meio ambiente e a inclusão social. Acredito que o ônibus elétrico é a tendência para o futuro não só na Região como em todo País”, afirmou o prefeito.

Os novos veículos possuem ar-condicionado, wi-fi, entrada USB, entre outros itens que oferecem conforto e comodidade. Todos os veículos são adaptados para pessoas com deficiência. Os convencionais são do modelo Apache V, movidos a biodiesel e contam com um sistema de purificação das emissões de gases gerados pela queima de combustíveis e possuem capacidade para 78 passageiros.

Ônibus 100% elétricos

Já os ônibus 100% elétricos unem sustentabilidade e tecnologia de ponta. Os veículos são do modelo eMillennium com tecnologia 100% brasileira e têm capacidade para 70 pessoas. O transporte tem emissão zero de carbono, contam com inovadores sistemas de suspensão pneumática dianteira e traseira, freios a disco com ABS e sistema regenerativo, proporcionando segurança e autonomia aos veículos.

“É uma honra para a City fazer parte da história de Guarujá. Trazemos sempre para a Cidade o que temos de melhor. Com esses novos veículos, Guarujá continua na rota do desenvolvimento sustentável”, afirmou diretor administrativo da City Transporte, André Prestes, que destacou os investimentos realizados também na área do Esporte, pelo Programa Municipal de Incentivo Fiscal de Apoio ao Esporte (Promifae) com investimentos de R$ 500 mil em projetos.

A diretora executiva da empresa Eletra, responsável pelos ônibus sustentáveis, destacou a importância da ação. “O transporte elétrico é uma realidade hoje no Brasil. Somos uma empresa 100% nacional, com produtos nacionais. Espero podermos atender a expectativa e valorizar ainda mais o investimento realizado pela Prefeitura”, afirmou Ieda Oliveira.

Frota

Atualmente, a Cidade conta uma frota de 174 ônibus, que transportam diariamente 75 mil passageiros. São 119 ônibus convencionais, 40 midônibus, três executivos, cinco articulados, um super-articulado, três microônibus e três elétricos. É uma das frotas mais modernas da Baixada Santista e a única da Região que possui ônibus articulados e também elétricos.
Foram realizados, ao longo dos anos, investimentos nos abrigos. Alguns contam com iluminação por energia solar e entrada USB, e os usuários dispõem de aplicativo para monitorar a localização dos veículos em tempo real.

Cidade terá ônibus a R$ 1,00 aos domingos e no aniversário da Cidade

A Prefeitura de Guarujá vai conceder a Tarifa Social no valor de R$ 1,00, no aniversário da Cidade, celebrado em 30 de junho, e se estenderá para todos os domingos do ano, começando neste dia 2 de julho. O decreto formalizando a medida será publicado nos próximos dias.

A Tarifa Social vale para todas as linhas regulares de ônibus operadas pela City Transporte Intermodal, concessionária responsável pelo transporte coletivo, e é aplicada independente da forma de pagamento, seja dinheiro, cartão cidadão ou cartão de vale- transporte.

A iniciativa tem o objetivo de estimular a utilização do transporte público nesses dias, sobretudo para compromissos religiosos, lazer e convívio familiar.

Informações: Prefeitura de Guarujá
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Mais de 65 motoristas são multados a cada hora em São Paulo por trafegar em faixa de ônibus

Mais de 65 motoristas são multados a cada hora por invadiram faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo. Por dia, as multas por esse tipo de ocorrência na capital chegam perto das 1600. Os dados obtidos pela CBN são da CET e levam em conta os meses de janeiro a março de 2023.

Eles mostram que, apesar da cidade tentar priorizar o transporte público, têm muito motorista de carro que tenta tirar vantagem e, para furar o trânsito, utiliza as vias exclusivas de ônibus. Nas faixas exclusivas da Rebouças, as invasões são flagradas diariamente por passageiros do transporte público, que lamentam a atitude dos motoristas de carros.
Os motoristas de ônibus são os que têm mais dor de cabeça com essas invasões. Eles afirmam que os carros transitando nas faixas também aumenta o risco de acidentes, diante do movimento de vai e vem de alguns.

Os dados evidenciam, ainda, que a prática de motoristas de burlar a lei e utilizar essas faixas exclusivas quando não podem não é algo novo. Nos três primeiros meses de 2022, 140 mil motoristas foram multados por invadir faixas exclusivas de ônibus. Em 2023, nesse mesmo período, foram 142 motoristas multados por esse tipo de ocorrência.

O coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Rafael Calábria, afirma que as faixas exclusivas são extremamentes importantes para a mobilidade da cidade. Isso porque elas garantem prioridade ao ônibus, que irão transportar mais pessoas, visando reduzir os tempos das viagens. Quando um carro invade essas faixas, no entanto, a agilidade do ônibus é afetada.

"A prioridade é o elemento central das faixas de ônibus. Quando o carro invade, por mais banal que possa parecer, ele está acabando com a utilidade dessa faixa exclusiva. É uma violação que os órgãos de trânsito tem que fiscalizar com muito cuidado", diz.

Já o Engenheiro e Mestre em Transportes pela USP, Sérgio Ezenverg, destaca o risco de acidentes diante das invasões dos carros.

"As manobras ainda trazem riscos e podem causar acidente. Além disso, trazem congestionamento e atraso dos ônibus. Por isso, a legislação pune de forma rigorosa disso", alerta.
A infração por andar na faixa de ônibus é gravíssima, gera sete pontos na carteira e multa de quase R$ 300.

É importante lembrar que há exceções de carros que podem transitar nessas faixas, como táxis e ambulâncias. Também há horários específicos, como em finais de semanas, nos quais a circulação de carros por essas faixas é liberada.

Informações: CBN
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Licitação do ônibus em Joinville vai buscar renovação da frota

A Prefeitura de Joinville deu um passo importante no processo de preparação da licitação do transporte coletivo. Em reunião com o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador João Henrique Blasi, o prefeito Adriano Silva formalizou o pedido para que o Tribunal participe como mediador da negociação da dívida entre a Prefeitura de Joinville e as empresas que operam o serviço na cidade.

“Seguimos trabalhando para que a licitação possa ser realizada com muita transparência. Por isso, solicitamos o apoio do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para mediar a negociação da dívida”, afirma o prefeito Adriano Silva.

A preparação para a licitação do transporte coletivo foi organizada pela Prefeitura de Joinville em três etapas: a primeira é a atualização da legislação, a segunda é a negociação da dívida e a terceira é a efetiva publicação do Edital de Licitação.

Primeira etapa
A atualização da legislação relacionada ao transporte coletivo foi conduzida pela Prefeitura e pela Câmara de Vereadores de Joinville.

Até então, mais de 11 dispositivos legais tratavam de questões relacionadas diretamente com o transporte coletivo de Joinville. Por este motivo, houve necessidade de atualização dos termos e unificação da Lei Municipal, com adequação à Lei Federal.
O Projeto de Lei, de autoria da Prefeitura de Joinville, entrou na Câmara de Vereadores em 8 de fevereiro de 2023, tramitou pelas comissões de Legislação, Finanças, Cidadania e Urbanismo, e foi discutida no Plenário, sendo aprovada em 11 de abril. A sanção do prefeito e a publicação no Diário Oficial foram realizadas em 20 de abril.

Segunda etapa
No dia 27 de dezembro de 2012, nos últimos dias como prefeito de Joinville, Carlito Merss reconheceu uma dívida de R$125.406.443,39 entre a Prefeitura e as empresas que operam o transporte coletivo. Até o presente momento, esta dívida não foi paga.

Para que seja possível realizar a licitação do sistema, é necessário que esta questão seja solucionada. Decisões judiciais prévias apontam que o pagamento da dívida deve ser realizado considerando a incidência de juros e correção. A Prefeitura de Joinville busca um acordo para reduzir esta dívida.

Por este motivo, a Prefeitura solicitou apoio do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para intermediar a negociação, considerando também a participação do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

“A negociação da dívida, com redução do valor, e a homologação do acordo entre as partes são etapas importantes e necessárias para viabilizarmos a licitação do transporte coletivo”, pontua o prefeito.

Terceira etapa
A última etapa é a efetiva publicação do Edital de Licitação. Para isso, desde abril de 2022, a Prefeitura de Joinville conta com a consultoria da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Diversas pesquisas, levantamentos e estudos seguem sendo realizados para apontar a melhor modelagem para o serviço de transporte coletivo de passageiros em Joinville.

“Assumimos o compromisso de realizar a licitação do transporte Coletivo de Joinville e estamos trabalhando com muita responsabilidade e comprometimento para a construção de um Edital que atenda as necessidades da nossa cidade”, reforça o prefeito.

Renovação do contrato
Em 26 junho de 2023 encerrou o prazo de vigência do contrato da Prefeitura de Joinville com as empresas que operam o transporte coletivo. Para que o serviço não seja interrompido, prejudicando o deslocamento de milhares de pessoas, o contrato fora renovado pelo período de 24 meses ou até a conclusão da licitação, o que ocorrer primeiro.

“Neste momento em que estamos na parte final da preparação do Edital, a renovação do contrato é uma medida que vai garantir que os joinvilenses não tenham sua mobilidade prejudicada”, explica Adriano.

Informações: Prefeitura de Joinville
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Atrasado: BRT-ABC estar longe de virar realidade

Há quatro anos um dos maiores retrocessos da mobilidade urbana de São Paulo era protagonizado pela gestão do ex-governador João Doria (sem partido). Em 3 de julho de 2019, o agora ex-político anunciou com pompa o projeto do BRT-ABC, um corredor de ônibus que prometia substituir a Linha 18-Bronze do Metrô custando menos e, sobretudo, sendo de implantação mais rápida.

Desde então o que se viu não tem parecido em nada com o quadro que Doria pintou. Notadamente atrasada, a obra do corredor de ônibus, sob responsabilidade da Next Mobilidade (antiga Metra), empresa de ônibus responsável pela operação do corredor ABD e área 5 da EMTU, está começando a dar os primeiros sinais de existência apenas agora.

Segundo o comunicado publicado pelo governo do estado na época, o BRT poderia ser implantado em 18 meses, a partir do início de sua construção, e teria capacidade para transportar até 340 mil passageiros por dia.

“Hoje, vamos anunciar um novo modal de transporte metropolitano no ABC. Uma decisão importantíssima do Governo do Estado, depois de vários anos de retardo. Será uma opção de menor custo, de menor tempo, de mais eficiência e de menos manutenção”, disse João Doria.
Na prática, o corredor de ônibus vai transportar, se muito, metade da capacidade do monotrilho cancelado e num tempo de viagem 50% maior na melhor das hipóteses (serviço expresso).

De quebra, já custa bem mais que os R$ 680 mil informados no anúncio e pode sair ainda mais caro já que há outros processos em paralelo ocorrendo, como a indenização à concessionária VEM ABC, que teve o contrato da Linha 18 extinto após ficar cinco anos à espera de o governo cumprir sua parte no acordo.

Se com a Linha 18 o passageiro do ABC ganharia uma integração gratuita com o restante da malha metroferroviária, com o BRT-ABC isso não é garantido já que a Next/Metra vai recuperar seu investimento com o preço da tarifa, bastante cara no Corredor ABD, que ela gerencia desde 1997.

Nesta semana, às vésperas do aniversário de quatro anos do engodo criado pela gestão anterior, o site foi até São Bernardo do Campo conferir in loco como estão as obras do corredor de ônibus.

Terminal São Bernardo
O terminal de ônibus São Bernardo do Campo é o ponto de partida do BRT-ABC. O local que outrora atendia aos ônibus municipais e intermunicipais agora está interditado, com sinais de abandono e sem quaisquer tipo de melhorias visíveis.

O local está cercado por tapumes que mostram fotografias de funcionários trabalhando, possivelmente algo feito nos primórdios do empreendimento, mas que não reflete a situação atual do local.

Por de trás dos tapumes o que se vê é o entulho decorrente da demolição do piso em concreto, que foi removido. A cobertura também foi retirada, deixando a estrutura metálica exposta às intempéries.

Talvez a única grande atualização tenha sido a placa das obras que recebeu uma nova coloração, que remete a atual gestão do governador Tarcísio de Freitas. O valor das obras foi aumentado para R$ 919 milhões e o período igualmente, para 24 meses.
As obras, pelo o que consta na placa, iniciaram-se em fevereiro de 2022, ou seja, mais de 30 meses após o anúncio.

Não bastasse o atraso, os passageiros dos ônibus são furtados de uma qualidade digna de embarque. A quantidade de linhas de coletivo concentradas em apenas uma calçada ao lado do terminal é assustadoramente grande.

Paço Municipal
Na região do Paço Municipal de São Bernardo, parte inicial do trajeto do BRT-ABC, não há nenhum sinal de obra. Depois de mais de um ano do início das intervenções o trecho mais próximo ao ponto inicial de parada sequer tem tapumes, máquinas, ou indicações de melhorias.

Nesta região o BRT vai circundar todo o paço com uma via no sentido Sacomã e outra no sentido São Bernardo do Campo. Neste trecho o BRT estará sujeito a interferência semafórica, o que descaracteriza a operação do serviço que deveria ser, por essência, totalmente segregado.

Avenida Aldino Pinotti
Nesta região surge a primeira edificação, de fato, nova do BRT-ABC. A estrutura metálica do primeiro ponto de ônibus do sistema de coletivos rápidos e as intervenções para a implantação do pavimento de concreto são os pontos de maior visibilidade.

A parada de ônibus pode ser considerada generosa dada a sua ampla cobertura, mas não deverá passar disso. Em que pese a estrutura metálica extravagante a área de embarque é relativamente estreita. A impressão que se tem é de se estar em uma parada de VLT de baixo custo.

A plataforma é levemente alterada, possibilitando uma facilidade no acesso caso sejam empregados ônibus com piso baixo. Foi possível notar dutos onde deverão ser alocados cabos para diversos sistemas.

A premissa do BRT é de haver cobrança prévia ao embarque, portanto, existirão bloqueios nas extremidades do ponto de ônibus.

O pavimento de concreto, ao que se pode notar, está sendo bem executado. Talvez, esta seja de fato uma das poucas melhorias que o BRT pode proporcionar: um pavimento de melhor qualidade na região, o que pode gerar viagens minimamente confortáveis.

Destaca-se o nível de organização e isolamento da obra. Envolta apenas por uma rede, fazendo um verdadeiro papel de “cerca mole”, o acesso às obras do BRT nesta região são absolutamente irrestritas com praticamente nenhuma sinalização de segurança.

Pedaços de madeira estão jogados de qualquer forma na obra. Não existe vigilância no local. Os equipamentos como escavadeiras e plataformas elevatórias ficam expostos, absolutamente largados como se estivessem em um pátio, seguras e protegidas.

O único espaço que está de fato coberto por tapumes é o canteiro de administração da obra. Ali se pode ver alguns containers e um relógio de luz.

Visão geral
Após quase 18 meses de obras é possível arriscar dizer que o BRT-ABC não estará pronto em fevereiro de 2024, como promete o governo. São apenas sete meses para literalmente implantar quase tudo, algo fora da realidade até para um projeto sem complexidade como um corredor de ônibus.

Irresponsabilidade como essas, em que o dinheiro do contribuinte foi jogado no lixo, não podem ser esquecidas com o intuito de evitar outros absurdos no transporte público do estado.

Informações: Metro CPTM
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Natal ganha 202 novos abrigos de passageiros no primeiro semestre de 2023

No mês que fecha o primeiro semestre do ano, a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, ultrapassou a marca dos 202 novos abrigos de passageiros implantados nas quatro regiões da cidade. O número corresponde a 67,5% das unidades previstas para serem implantadas neste ano.

O último abrigo de passageiros foi implantado nesta semana na avenida Salgado Filho, na altura do Midway Shopping. A implantação dos novos pontos de ônibus tem como objetivo oferecer um serviço de melhor qualidade e conforto aos usuários do transporte público de passageiros de Natal.

A secretária de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira destaca que “a marca atingida está alinhada ao compromisso do prefeito Álvaro Dias com o natalense de melhorar a qualidade da infraestrutura que atende os usuários e o serviço de transporte público.”
O contrato firmado com a Prefeitura do Natal prevê a implantação de 300 abrigos por ano, contemplando um total de 1.500 novas estruturas nos próximos cinco anos. Além dos abrigos, as novas estruturas contam com acessibilidade, sinalização de ponto de ônibus – incluindo em braile e iluminação.

De acordo com o cronograma do Departamento de Estudos e Projeto da STTU, o critério para instalação das estruturas é prioritariamente atender os locais onde não há abrigo de passageiros.  A cidade conta hoje com cerca de 1.960 pontos de ônibus e opcionais, mas nem todos comportam abrigos por causa das limitações das calçadas. Os abrigos não podem comprometer a passagem do pedestre na calçada, nem dos cadeirantes. Daí o fato de que em determinados locais existirem somente os pontos de ônibus sem a estrutura de abrigo. 

Informações: Prefeitura de Natal
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Linha Turismo de Curitiba celebra 29 anos e amplia funcionamento em julho

A Linha Turismo, um dos principais atrativos da capital paranaense, comemora o 29º aniversário no dia 9 de julho. Para marcar a data e o período das férias escolares, os ônibus passarão a operar diariamente durante todo o mês de julho. Normalmente eles não funcionam na segunda-feira.

A iniciativa faz parte da programação do Inverno Curitiba 2023, evento que tem movimentado a cidade durante toda a estação. A medida visa atender tanto os moradores locais que desejam desfrutar dos encantos da cidade e aproveitar as férias escolares, como também os turistas que visitam Curitiba.

Ao embarcar na Linha Turismo, os passageiros têm a oportunidade de explorar os principais pontos turísticos, como o Jardim Botânico, a Ópera de Arame e o Museu Oscar Niemeyer. Durante o percurso, todos poderão vivenciar a rica cultura, arquitetura e história de Curitiba, enquanto desfrutam de um confortável e charmoso passeio pelos cartões-postais da cidade.

24 horas para aproveitar
Com a aquisição do cartão de embarque, no valor de R$ 50, os passageiros terão embarques ilimitados em todos os atrativos do percurso, pelo período de 24 horas. Essa flexibilidade permite que os visitantes desembarquem e desfrutem do local que escolherem, podendo reembarcar no próximo ônibus disponível, a cada 30 minutos. 
No mês de julho o serviço vai operar regularmente todos os dias, das 8h30 às 17h, com saída inicial na Rua 24 Horas, no Centro. Vale ressaltar que o passeio pode ser iniciado em qualquer ponto do percurso e os cartões de embarque são vendidos diretamente nos ônibus.

Informações: URBS
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TCE determina a volta do controle financeiro do sistema de transporte público ao Grande Recife Consórcio

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou a devolução ao Grande Recife Consórcio de Transporte do controle financeiro do sistema de transporte público da capital e Região Metropolitana, depois de dez anos do que chamou de "esvaziamento" das competências da empresa pública.

Segundo uma auditoria feita pelo TCE, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) atuava de forma indevida no gerenciamento dos valores arrecadados com as passagens de ônibus.

O consórcio foi criado em 2007, para gerenciar o sistema de transporte público da região, e é uma empresa pública, sem fins lucrativos. Cabe a ele gerenciar os pagamentos feitos às empresas de ônibus e comprovar os serviços prestados por essas operadoras.
À Urbana-PE, segundo o TCE, cabe apenas emitir e comercializar as passagens de ônibus. Entretanto, atualmente, o sindicato das empresas de ônibus "comercializa, guarda, arrecada, deposita, gerencia e repassa" o valor arrecadado com as passagens.

Um exemplo dessa atuação excessiva da Urbana-PE é o fato de que o dinheiro pago pelos passageiros é depositado em contas das empresas de ônibus, quando na verdade deveria ser transferido para uma conta do Grande Recife Consórcio de Transporte.

Segundo o tribunal, essas irregularidades eram praticadas há anos e a gestão do consórcio, ao assumir suas funções administrativas, "encontrou uma situação consolidada há muito tempo".

Como funciona o sistema
Desde 2013, o transporte público do Grande Recife é feito por meio de delegação a empresas. Significa que o governo e municípios, em vez de gerenciarem eles mesmos o sistema, passam a função para empresas privadas, que recebem, além das passagens, subsídios do poder público.

Entre essas empresas estão:

Duas concessionárias, que participaram de licitação: remuneradas por meio do índice de Preço de Remuneração ao Operador, composto pelo valor da passagem e eventuais subsídios governamentais;

Sete permissionárias, que não participaram de licitação: são remuneradas com o valor das passagens de ônibus, sem qualquer subsídio governamental.

O correto, segundo o TCE, seria que o Grande Recife Consórcio, após receber o valor das passagens de ônibus, fizesse o repasse entre as empresas.

Entretanto, na prática, o que acontece é que a Urbana-PE, que é responsável por mais de 99% da venda das passagens, recebia o dinheiro em contas das empresas, fazia cálculos e transferia ao consórcio somente o valor das passagens das concessionárias.

Essa prática pode ter impacto direto no pagamento de subsídios governamentais.

Na auditoria feita pelo TCE, com base em dados de 2019 e 2020, o tribunal determinou que o dinheiro arrecadado deve ser depositado diretamente numa conta do Grande Recife Consórcio, que deverá fazer o repasse às empresas e manter atualizada no site do órgão a divulgação dos extratos bancários mensais.

Um grupo de trabalho deve ser instituído para estudar a regulação das atuais e futuras linhas de concessões e permissões de transporte público, para propor um projeto de lei sobre o assunto à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Ainda cabe recurso da decisão.

O que dizem os envolvidos
Questionado, o Grande Recife Consórcio de Transporte, informou que está ciente do acórdão e que "no devido tempo, tomará as medidas necessárias para atender às determinações do TCE".

A Urbana-PE informou que não iria se pronunciar sobre a decisão, "porque o processo ainda está em andamento".

Informações: G1 PE
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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