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São Paulo prevê mais de 1500 km de ciclovias até 2030

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Em todo o mundo, a rotina de grandes cidades como Berlim, Amsterdã, Barcelona ou Nova York é dividida entre os automóveis, metrô e as bicicletas, sem que isso represente um problema para a questão da mobilidade. São Paulo, que ostenta uma das piores condições de trânsito do mundo, também quer mudar. E para melhor.

Na última terça-feira, 7, a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo divulgou uma primeira versão do Plano de Mobilidade de São Paulo – Modo Bicicleta, sinalizando novos projetos para a consolidação do Sistema Cicloviário da cidade até 2030, prevendo mais de 1500 km de ciclovias por toda capital paulista.

Além da construção dos novos trechos, o projeto prevê a ampliação da rede voltada aos ciclistas com implantações e suas conexões, expansão do compartilhamento de bicicletas, bicicletários e paraciclos. Prevê ainda a criação de ações e programas educacionais que promovam o uso da bike como meio de transporte.

Com coordenação da Secretaria Municipal de Transportes, a Prefeitura Municipal de São Paulo inicia, neste sábado, 11 de abril, uma nova fase de construção do Plano de Mobilidade 2015 para a cidade de São Paulo.

Assim,  convida toda a população para os debates temáticos, que discutirá temas específicos de interesse prioritário de idosos, ciclistas, ou ainda em defesa de meio ambiente e saúde.

O PlanMob realizou, entre fevereiro e março, reuniões com os conselheiros participativos nas grandes regiões da cidade e com adesão da população em geral nas subprefeituras. Também criou um portal para compartilhar informações e receber contribuições que ajudarão a atual gestão municipal na construção de melhorias para a população paulistana.

Elaborado ainda em 2013 e passou por diferentes etapas: entre seus propósitos está a integração de todos os modais disponíveis, dando prioridade ao transporte coletivo e incentivando também opções não motorizadas de deslocamento pela cidade.

Por André Nicolau
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Em Fortaleza, Começa mudança nas paradas de ônibus na Bezerra de Menezes

Quem circula pela avenida Bezerra de Menezes deve ficar atento nos próximos dias. A via está prestes a passar por nova modificação no sistema de transporte público. No 18 de abril, sábado, as 17 linhas que trafegam pela avenida começam a fazer embarque e desembarque em abrigos instalados no canteiro central. Os últimos ajustes no piso e na instalação de cobertas ainda estão sendo concluídos. Com a modificação, as faixas da esquerda passam a ser exclusivas para o transporte público.

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) iniciou, ontem, a retirada dos abrigos atualmente instalados nas calçadas. Quando o serviço estiver concluído, os usuários de ônibus embarcarão e desembarcarão somente nos abrigos do canteiro central. Mas apenas em 30 de junho, informou a Etufor, os passageiros passam a utilizar as dez estações (estruturas exclusivas do corredor expresso) construídas recentemente na avenida.

Os passageiros, que já vivenciaram sucessivas mudanças no ordenamento da via e conviveram com transtornos provocados pelas obras, já começaram a sentir (e a reclamar) da nova modificação. Na praça da Igreja Nossa Senhora Dores, no Otávio Bonfim, onde houve retirada da coberta, usuários procuravam a sinalização. “Quando estamos acostumados com a avenida, vem outra mudança”, diz o auxiliar de escritório Glauber Araújo, 23.

Quando a transferência for concluída, não haverá mais a divisão dos atuais BRS 1, 2 e 3, informou o presidente da Etufor, Antônio Ferreira Silva. Por enquanto, mesmo com as cobertas retiradas das calçadas e sem a sinalização, passageiros devem continuar obedecendo as orientações dos pontos de parada nas calçadas. As intervenções fazem parte da implantação do corredor Antônio Bezerra/Centro, que ligará o terminal ao Centro em percurso de 8,2 quilômetros. A expectativa após a conclusão do trecho, segundo Ferreira, é diminuir o tempo de viagem no transporte coletivo em 60%.

Informações: O Povo Online

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Arsal apresenta nova frota de ônibus que fará a linha Rio Largo-Maceió

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) apresentou, nesta quinta-feira (9), no Terminal Rodoviário João Paulo II, em Maceió a nova frota de ônibus que fará o transporte de passageiros entre a capital e Rio Largo, município da região Metropolitana, a partir do sábado (11).
Foto: Karina Dantas/G1
Os veículos pertencem à Viação Veleiro, que assumirá as linhas no lugar da Transportes Tropical, que teve o serviço suspenso após uma vistoria realizada pela Arsal, que identificou falta de acessibilidade e ônibus com vida útil superior a 10 anos. 

A Veleiro assumirá as linhas metropolitanas Maceió/Rio Largo (via Mata do Rolo e via Gustavo Paiva), Maceió/Aeroporto Zumbi dos Palmares (via Ponta Verde e via Terminal Rodoviário) e Maceió/Cruzeiro do Sul.

A nova empresa, escolhida após consulta realizada pela Arsal, se comprometeu a oferecer à população uma frota acessível e com tempo de vida útil inferior a 10 anos, além de contratar os funcionários das linhas suspensas.

De acordo com o diretor de transportes da Arsal, Fábio Calheiros, a substituição foi feita devido a várias solicitações por parte de passageiros, e de recomendação do Ministério Público Estadual (MP).

O cadeirante André Dionísio, 38, que depende desse tipo de transporte, compareceu à solenidade e aprovou a nova frota. Ele participa de um grupo que desde 2009 luta para ter mais acessibilidade no transporte público.
“Antes, os ônibus da Tropical circulavam ser ter condições de portar um cadeirante, isso é muito difícil para nós. Depois de muitos anos de luta, enfim conseguimos algum resultado”, disse Dionísio.

Informações: G1 AL

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Metrô de Salvador terá funcionamento neste final de semana; veja horários e estações

O metrô de Salvador vai circular neste final de semana. No sábado (11), os trens vão circular das 8h às 13h, em todas as estações: Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Acesso Norte e Retiro. O acesso ao transporte continua gratuito.

Já no domingo (12), as estações Acesso Norte e Campo da Pólvora reabrem a partir das 14h e funcionarão até as 19h para atender os usuários que irão assistir ao jogo das 16h, pela Copa do Nordeste, na Arena Fonte Nova. De acordo com a concessionária que administra o sistema, as demais estações estarão fechadas no domingo.

Ainda segundo a concessionária, desde o início da Operação Assistida, em junho de 2014, foram transportados mais de 4,4 milhões de passageiros.

Informações: G1 BA


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Alstom fornecerá cinco VLTs Citadis extras para Bordeaux‏

A Alstom fornecerá 5 novos VLTs Citadis para Bordeaux Métropole, completando a frota atual de 100 VLTs já em circulação nos 79 km de trilhos que compõem a rede. Com um total de 105 VLTs encomendados desde 2000, Bordeaux terá uma das maiores frotas de VLT da França.

Esses novos Citadis, idênticos aos anteriores, serão equipados com APS[1]. Com 44 metros de comprimento, eles poderão acomodar entre 220 e 300 passageiros cada, o equivalente a mais de 3 ônibus. Os VLTs Citadis irão oferecer excelente qualidade de viagem a bordo, com piso totalmente rebaixado, ar condicionado, sistema de vigilância por vídeo e informações audiovisuais. Até 98% reciclável, o Citadis contribui para a preservação do meio ambiente.

“Esse novo pedido é uma prova inegável da confiança depositada no Citadis da Alstom por nosso cliente. Esses 5 novos VLTs serão desenhados e produzidos na França, seguindo altos níveis de qualidade e respeito pelos prazos”, afirma Ana Giros, Vice-Presidente Sênior da Alstom Transport França.

Os VLTs serão fabricados nas unidades da Alstom na França: La Rochelle, para projeto e montagem, Ornans, para os motores, Le Creusot, para os truques, Tarbes, para os equipamentos de tração, e Villeurbanne, para a eletrônica de bordo.

Sobre a Alstom Transporte
Promovendo a mobilidade sustentável, a Alstom Transporte desenvolve e comercializa a mais completa gama de sistemas, equipamentos e serviços do setor ferroviário. A Alstom Transporte administra sistemas inteiros de transporte, incluindo trens, sinalização, manutenção e modernização e infraestrutura, além de oferecer soluções integradas. A Alstom Transporte registrou vendas de 5,9 bilhões de euros no ano fiscal 2013/14. Está presente em mais de 60 países, e empresa cerca de 28.300 pessoas.

Informações: Alston

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Projetos de mobilidade com baixa emissão de carbono no Brasil receberão US$ 6 milhões

Um convênio assinado pelo Ministério das Cidades e pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) prevê a destinação de seis milhões de dólares para projetos de mobilidade urbana com baixa emissão de carbono em grandes cidades. A parceria foi formalizada durante o III EMDS (Encontro de Municípios com o Desenvolvimento Sustentável), em Brasília (DF), nessa quarta-feira (8).

O objetivo é estimular o desenvolvimento de ferramentas que possam avaliar a redução potencial de gases causadores de efeito estufa no transporte coletivo urbano e não-motorizado. Além disso, deve ajudar a custear a implementação de redes cicloviárias integradas com o sistema público já existente. Os projetos-pilotos serão implantados nas cidades de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Brasília (DF).

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, explicou que a escolha das cidades aconteceu por meio de avaliação multicritério dos maiores centros urbanos brasileiros, realizada pelo escritório técnico que vai desenvolver os trabalhos em conjunto com o Ministério das Cidades. "Esperamos em breve ampliar essa iniciativa para outras cidades”, disse.

De acordo com o BID, o setor de transporte é responsável por 43% das emissões de gases causadores do efeito estufa, segundo dados de um estudo realizado em 2005.  É necessária a implantação de medidas que reduzam esses índices nas maiores cidades brasileiras, uma vez que as alterações climáticas decorrentes do aquecimento global já superam as previsões cientificas mais pessimistas. 

Segundo o presidente do Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente), que é um dos parceiros da iniciativa, André Luiz Ferreira, "as políticas de mobilidade urbana precisam incorporar objetivos de qualidade ambiental. Esse projeto quer desenvolver ferramentas, conhecimentos e instrumentos para que isso ocorra." Ele afirmou que a meta é criar soluções que atendam de forma mais eficiente a demanda por transporte urbano, com foco na preservação ambiental. 

O investimento será a fundo perdido, ou seja, sem a necessidade de contrapartida ou complementação do governo federal. Os recursos virão da empresa Global Environment Facility, responsável pelo Fundo Global para o Meio Ambiente das Nações Unidas.

Natália Pianegonda
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BRT Transoeste superlotado vira pesadelo para os usuários nos horários de pico

Concebido pela prefeitura como o projeto dos sonhos para garantir conforto e rapidez aos milhares de cariocas que se deslocam nos ônibus da Zona Oeste, o BRT Transoeste tem sido um pesadelo para quem depende dele todos os dias. Segundo o consórcio que opera o serviço, dos cerca de 180 mil passageiros transportados diariamente, 80% viajam nos horários de pico. As estações não dão conta de tanta gente. 
Imagem: Osvaldo Prado/O Dia

A Secretaria Municipal de Transportes admite: os problemas existem e só foram identificados depois que o sistema, contemplado com R$ 1 bilhão em investimentos, ficou pronto. O órgão agora promete corrigir as falhas com um pacote de melhorias, que prevê construção e ampliação de estações e terminais e a aquisição de mais veículos articulados e não articulados (padrons). 

Enquanto as medidas, sem custos informados, têm prazos desconhecidos para sair do papel, O DIA acompanhou, por dois dias seguidos, o sufoco dos passageiros que utilizam o Transoeste, de Santa Cruz e Campo Grande, rumo à Barra da Tijuca pela manhã. Nas estações Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende, a rotina é de empurrões, discussões e até desmaios devido à superlotação. A principal reclamação é o número insuficiente de ônibus para atender à demanda. 

Estudo recomenda reformulação dos terminais 
Em setembro, o ITDP Brasil (Instituto de Política de Transporte e Desenvolvimento) realizou um estudo sobre o BRT Transoeste e identificou aspectos que contribuem para a superlotação e que poderiam ser melhorados. 

Entre as medidas recomendadas à SMTR, constavam a revisão do tamanho da frota reserva de ônibus; garantia e fiscalização dos níveis de serviço, com indicadores amplamente divulgados, determinando para cada serviço do corredor a frequência adequada; reformulações completas do terminal de Santa Cruz e da estação Curral Falso; expansão do Terminal Alvorada e das estações de Mato Alto e Pingo d’Água. Outra sugestão foi a adaptação do novo terminal de Curral Falso para receber os serviços de ligação com Campo Grande. 

A Secretaria reconheceu, em nota, que “algumas estações apresentam capacidade operacional menor do que a demanda” e informou que os projetos de infraestrutura prometidos já foram encaminhados à Secretaria Municipal de Obras. Para aumentar a frota do Transoeste, anunciou a compra de 18 veículos articulados, com capacidade para 180 e 200 passageiros, para substituir os de 140 lugares, além de 15 não articulados (atualmente rodam 132 articulados e 29 padrons nos períodos de pico).

Por Marcelo Victor e Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia

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VLT estreia no fim do mês em São Vicente

Os vicentinos vão poder, finalmente, viajar nos vagões do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no fim deste mês. A previsão é da EMTU, empresa responsável pela implantação deste modal de transporte na Baixada Santista.
Foto: Matheus Tagé/DL
No fim deste mês, a EMTU implantará a Operação Precursora, sem cobrança de tarifa, entre as estações Mascarenhas de Moraes e José Monteiro. Essa operação permanecerá, em horário ainda a ser definido, até o início da operação comercial do VLT, prevista para outubro de 2015.

A extensão entre as estações Mascarenhas de Moraes e José Monteiro é de aproximadamente seis quilômetros, atravessando os bairros de Cidade Náutica, Catiapoã, Centro e Itararé.
A EMTU acredita que até este mês serão concluídos os trabalhos de construção das estações Nossa Senhora de Lourdes (perto da Rua Santa Catarina, no José Menino), Pinheiro Machado (Canal 1) e Porto, em Santos.

As obras de implantação deste modal só não avançam mais por problemas judiciais. O Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público do Estado de São Paulo questiona na Justiça o traçado do VLT em um trecho de dois quilômetros na Avenida Francisco Glicério, nas imediações do Mendes Convention Center.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) deferiu uma liminar paralisando os trabalhos desde o dia 13 do mês passado. Dez dias depois, a EMTU, responsável pela implantação do VLT, entrou com recurso para poder continuar os trabalhos — mas ainda aguarda resposta da Justiça.
Com a suspensão parcial da obra, 700 funcionários estão trabalhando nos canteiros. Os trabalhos estão 95% concluídos em São Vicente e 60% em Santos.

De acordo com a EMTU, neste momento está sendo montada a infraestrutura do Pátio Porto, a via permanente, além das  edificações do conjunto destinado à manutenção dos VLTs. No estacionamento, já há espaço para dez VLTs.

Veículos

Ainda segundo a EMTU, empresa ligada ao Governo do Estado, três VLTs importados já estão na Baixada Santista e a previsão é de que outros contratados sejam entregues até dezembro deste ano. A partir do quarto veículo, a fabricação é nacional.

Informações: Diário do Litoral

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