Para garantir o aumento das linhas e da frota de ônibus, de 396 veículos, sem o reajuste da tarifa, a Prefeitura de Uberlândia propõe a desoneração do Custo de Gerenciamento Operacional (CGO) das empresas. Para isso, um projeto sobre a matéria será enviado na próxima semana à Câmara de Vereadores que, se aprovado, reduzirá de 5% para 3% o CGO. Além desta taxa, as empresas ainda pagam 5% de Imposto Sobre Serviços (ISS) do faturamento líquido mensal. Com a redução do encargo para as empresas, o município deixará de arrecadar cerca de R$ 200 mil por mês, ou R$ 2,4 milhões por ano.
Além de criar novas linhas e investir em veículos, as concessionárias terão que melhorar a qualidade dos serviços prestados. Já está previsto que, até no máximo julho, mais nove ônibus entrem em circulação. Os veículos vão reforçar as sete recentes linhas criadas no município desde que as três novas concessionárias começaram a operar a frota, no dia 31 de agosto do ano passado. Outros 14 veículos já entraram em operação neste ano, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (Settran). O aumento das linhas e dos ônibus visa a atender o crescimento da demanda em bairros, como o Jardim Célia, zona oeste do município, onde foram construídas casas do Programa Minha Casa, Minha Vida.
“Tínhamos uma previsão de frota, mas a cidade cresceu. Não necessariamente aumentou o número de usuários, mas pessoas que antes moravam em regiões atendidas mudaram-se para áreas novas que não são contempladas”, afirmou o secretário de Trânsito, Paulo Sérgio Ferreira.
Segundo o secretário, na licitação para a escolha das empresas que iriam operar na cidade, foi definido que o reajuste da tarifa seria baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no aumento do preço do óleo diesel e nos custos de manutenção dos veículos. Isso significa que, com o aumento da frota, as concessionárias poderiam reajustar o valor da tarifa.
Segundo o secretário, na licitação para a escolha das empresas que iriam operar na cidade, foi definido que o reajuste da tarifa seria baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no aumento do preço do óleo diesel e nos custos de manutenção dos veículos. Isso significa que, com o aumento da frota, as concessionárias poderiam reajustar o valor da tarifa.
Com a aprovação do projeto pelos vereadores, as empresas não poderão mais reajustar o valor da tarifa até o fim deste ano. Em janeiro, a passagem já havia sido reajustada em 2,27%, passando de R$ 2,20 para R$ 2,25. “Nosso objetivo é não aumentar a tarifa do transporte público porque quando o valor é reajustado o número de usuários cai. O preço precisa ser um atrativo para os passageiros”, disse o secretário.
Reajuste salarial
A primeira reunião para negociação do reajuste salarial dos trabalhadores do transporte público de Uberlândia está marcada para acontecer na quinta-feira (11) da próxima semana. As negociações estão atrasadas, de acordo com o vereador e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Uberlândia e Região, Célio Moreira da Silva. “Se deixamos passar do dia 31 deste mês sem o fechamento de um acordo, os trabalhadores perdem os seus direitos. Por isso acionamos o prefeito Odelmo para interferir e recebemos uma carta das empresas agendando a reunião”, afirmou.
A primeira reunião para negociação do reajuste salarial dos trabalhadores do transporte público de Uberlândia está marcada para acontecer na quinta-feira (11) da próxima semana. As negociações estão atrasadas, de acordo com o vereador e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Uberlândia e Região, Célio Moreira da Silva. “Se deixamos passar do dia 31 deste mês sem o fechamento de um acordo, os trabalhadores perdem os seus direitos. Por isso acionamos o prefeito Odelmo para interferir e recebemos uma carta das empresas agendando a reunião”, afirmou.
Fonte: Correio de Urbelândia
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