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Fortaleza deve ganhar 15 mil carros nos próximos 03 meses mais devido a redução do IPI

sábado, 26 de maio de 2012

Com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os carros, Fortaleza deve receber cerca de 15 mil novos veículos até o dia 31 de agosto, segundo o vice-presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores no Ceará (Fenabrave), Raimundo Brasileiro. Isso representa um número de 3 mil carros a mais do que a previsão sem a redução do imposto.

A medida faz parte de um pacote anunciado na segunda-feira (21) pelo governo federal e publicada nesta terça-feira (22) no Diário Oficial da União.
Expectativa de vendas

Ainda de acordo com Raimundo Brasileiro, a expectativa é que as vendas registrem um aumento de 17%. No entanto, descontada a queda de 7% na comercialização dos veículos no último mês de abril, o real crescimento será de 10%.

De acordo com os dados da Fenabrave, no mês de abril de 2012 foram emplacados 3.845 novos carros em Fortaleza. Já no mês de março foram registrados 4.290 novos veículos rodando nas ruas da capital.

Descontos
Com a redução do principal  impostode 37% para 30% em cima do veículo, um carro até 1.000 cilindradas terá o preço reduzido para o consumidor final.
“Um carro popular que atualmente custa cerca de R$ 32,00 mil, com o desconto do IPI , ele passa a custar em torno de R$ 28.400. Uma redução de R$ 3.500 que já ajuda no pagamento do seguro”, explica Raimundo. A medida é válida até 31 de agosto deste ano.

Veículos rodando em Fortaleza
De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), há 12 anos havia 353.620 veículos rodando na capital e 280.251 no interior. Em dezembro de 2010 esses números dobraram na capital, com 707. 731 veículos, e triplicaram no interior, com 998.630 automóveis registrados.
Já em 2012, a frota de veículos na Capital chega a 1.972.480.  O maior aumento notado foi no interior, onde a número de veículos aumentou 225,44%. De 363.620 carros em 2002 para 1.183.357 em 2012.

Mobilidade urbana
Os efeitos do aumento da frota de veículos na Capital poderá ser reduzido com alguma migração de veículospara cidades como Sobral, Juazeiro do Norte e Quixadá, desafogando a Metrópole, segundo o Arquiteto Urbanístico, Euller Muniz.

De acordo com Euller, com a intensificação dos congestionamentos em Fortaleza em todos os horários, além de outras dificuldades como a falta de espaço para pedestres, o investimento em transporte público de qualidade ainda é a melhor saída para melhorar a mobilidade urbana.

Fonte: Jangadeiro Online

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Conheça a história do transporte público de Teresina

Dentre as várias histórias contadas no Especial "Vida e Trabalho", os telespectadores foram conduzidos a uma viagem na história da evolução do transporte público de Teresina. Confira agora os detalhes dessa história.
Década de 20


Nesta década através de registros fotográficos é possível observar a implantação na antiga rua Grande, hoje conhecida como Álvaro Mendes, do primeiro transporte público da capital. As usinas existentes não tinham capacidade de suprir a demanda de energia elétrica provenientes do trem elétrico.

A Intendência Municipal providenciou então a compra de um motor para que fosse adaptado ao bonde que circularia entre o cais de Parnaíba até a Estação Ferroviária na avenida Miguel Rosa. Já havia carros de aluguel que ficavam na praça Uruguaiana atual praça Rio Branco.

Carros maiores eram utilizados para viagens ao interior, onde os passageiros se aventuravam em cima desses veículos sem nenhum conforto ou segurança. Tinham os chamados transportes mistos onde as pessoas tinham lugar separado durante as viagens.

Transportes apelidados de enxutos eram os únicos na época que protegiam os passageiros da chuva e do sol. Uma viagem para a cidade de União, por exemplo, chegava a durar um dia inteiro.

Década de 30

Já na década seguinte o poder público começava a regulamentar o trânsito. Os proprietários de transportes como automóveis de carga ou passageiros e até de carroças começavam a ser multados caso transitassem sem estarem emplacados.

Em 1941 do total de 40 ônibus existes no Piauí 20 eram destinados apenas para a capital, onde após um decreto foi definido o valor da passagem em 400 réis.

Ponto de táxi

Próximo à Agência dos Correios havia um telefone que era utilizado para chamar esses veículos que ficavam enfileirados na praça Aquidabã. O taxímetro também não existia a cobrança era feita de acordo com cada freguês.

Depois a cobrança passou a ser feita por meio uma tabela que vigorou até o final da década de 60 quando apareceu esse modelo conhecido como capelinha.
Evolução


Aos poucos os veículos foram se tornando mais acessíveis ao público. O passo seguinte foi à evolução na urbanização da cidade com largas e movimentas vias como era o caso da avenida Maranhão, onde o transporte público era um símbolo de modernidade.

Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)




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Conselho aprova crédito de R$ 12 milhões para obras de mobilidade urbana do PAC 2

O Conselho Monetário Nacional (CMN) criou uma linha de crédito de R$ 12,2 bilhões para obras de mobilidade urbana inscritas na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O dinheiro virá do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e será emprestado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Caixa Econômica Federal.

Os recursos fazem parte do pacote de investimentos de R$ 32,7 bilhões em empreendimentos de mobilidade urbana anunciados no ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. Desse total, R$ 10,3 bilhões vêm diretamente do Orçamento Geral da União; R$ 10,2 bilhões, das contrapartidas de prefeituras e governos estaduais. O restante dos recursos será financiado pela linha de crédito criada pelo conselho.

Os financiamentos beneficiarão cerca de 40 empreendimentos de mobilidade urbana aprovados em abril, pelo comitê gestor do PAC.

De acordo com o assessor econômico do Tesouro Nacional, Mathias Lenz, as obras não estão necessariamente vinculadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, de acordo com o pacote lançado no ano passado, a maioria das ações está relacionada aos dois eventos.

Fonte: Portal Brasil

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Greve de ônibus continua na Bahia; Rodoviários recusam aumento de 7,5%

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Acabou o julgamento dos dissídios coletivos de greve envolvendo tanto os trabalhadores rodoviários de Salvador, quanto os intermunicipais. A relatora dos dissídios, desembargadora Graça Boness, concedeu reajuste de 7,5% à categoria, além dos quinquênios, declarando a abusividade da greve, com a aplicação de multa de R$ 150 mil para o sindicato dos rodoviários e de R$ 75 mil para o patronal, valor que já foi bloqueado das contas dos dois sindicatos, pelo uso do sistema Bacen-Jud.

Em assembléia, realizada logo após o julgamento, os trabalhadores decidiram manter o movimento grevista.
No caso dos rodoviários não retornarem ao trabalho, será cobrada multa de R$ 50 mil diários do sindicato dos rodoviários e R$ 25 mil para o sindicato patronal.

Fonte: jornaldamidia.com.br


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No Rio, Sistema BRT Transoeste será aberto para visitação

A partir de sábado (26) o sistema BRT Transoeste será aberto para visitação guiada. As roletas serão destravadas e o carioca poderá conhecer melhor a nova forma de andar de ônibus entre Santa Cruz e a Barra da Tijuca, na zona oeste. As visitas vão ocorrer durante todo o mês de junho, em dois horários, 9h e 15h, para grupos de até 168 pessoas.

Os visitantes serão recebidos na estação do Magarça, em Guaratiba, onde, depois de conhecer suas instalações, serão divididos em dois Ligeirões — nome dado aos ônibus articulados — para uma viagem de ida e volta ao terminal Alvorada, na Barra

Em breve, também serão organizadas visitas para o circuito entre a estação Novo Leblon e o Centro de Controle da Prefeitura.

De acordo com a concessionária que administra o sistema, os grupos serão formados por associações comunitárias e de moradores, condomínios, escolas públicas e outros representantes da zona oeste.

Fonte: R7.com

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Em Salvador, Greve dos Rodoviários chega ao 3º dia

O terceiro dia de greve dos rodoviários nesta sexta-feira (25) pode ser o dia do acordo entre empregados e patrões. Pelo menos, assim torce a população soteropolitana. O Tribunal Regional de Trabalho (TRT) julgará os dissídios de greve envolvendo os rodoviários de Salvador e intermunicipais  nesta sexta-feira (25).

A vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Graça Laranjeiras,
decidiu antecipar o julgamento do dissídio coletivo, que estava previsto somente para a segunda-feira, diante dos transtornos provocados para a população.

Também pelo terceiro dia, os rodoviários descumpriram a determinação da Justiça de pôr nas ruas 40% da frota de 2.742 ônibus nos horários habituais e 60% nos horários de pico. A multa para o não cumprimento é de R$ 50 mil, acumulando um total de R$ 150 mil.
O sindicalista Euvaldo Alves afirmou que deverá recorrer da decisão. “Vamos apresentar nossa defesa, a culpa aí não é do sindicato”, assegurou.

PM promete segurançaO Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setps) anunciou que teve a garantia de que a Polícia Militar faria a segurança dos veículos que iriam pegar em casa motoristas e cobradores responsáveis por conduzir os ônibus. Segundo o assessor de relações sindicais do sindicato, Jorge Castro, os ônibus foram impedidos de sair das garagens pelos grevistas. “Botamos os transportes, mas eles quebraram ônibus, fizeram a maior balbúrdia”, diz.

Mas, segundo o chefe do Departamento de Comunicação Social da PM, capitão Pitta, a instituição já tinha montado na quarta (23) e quinta (24) um esquema de segurança. “A PM está lá para dar apoio aos rodoviários que quiserem trabalhar, mas não podemos forçar o rodoviário a sentar e dirigir o ônibus”, destacou o Capitão Pitta.

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sintroba), Euvaldo Alves, negou que tenha havido o impedimento da saída dos veículos. “Fomos para as garagens para cumprir a ordem judicial, mas não tinha ônibus para os trabalhadores chegarem às garagens”, explicou.

Julgamento
A depender da decisão do TRT, os 18 mil rodoviários da Bahia poderão ter os vencimentos elevados de R$ 1.447,58 a R$ 1.859,30, somados  salário base e tíquete-refeição. Atualmente, recebem R$ 1.379.
Na primeira hipótese, se concedido o que foi oferecido pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setps), as empresas de ônibus que atuam na capital terão de reduzir os lucros em R$ 2,8 milhões por mês, conforme estimativa da entidade. O impacto do que foi pedido pelos rodoviários é de R$ 6,2 milhões.

Outros pontos que estão na pauta, como o retorno do pagamento do quinquênio (que concede reajuste de 5% para cada cinco anos de contrato com a empresa e era pago até 2006) e o plano de saúde para dependentes, segundo o assessor de relações sindicais do Setps, Jorge Castro, poderão ampliar o impacto para R$ 20 milhões mensais.

Conforme o histórico dos dissídios do TRT, quando não há entendimento entre as partes, o usual é conceder o reajuste da inflação do ano anterior, com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IBGE. Em 2011, esse indicador fechou em 6,5%, o que levaria o salário base dos rodoviários para R$ 1.597,10.  Após o julgamento, os rodoviários irão se reunir em assembleia.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sintroba), Manuel Machado, evitou falar sobre a possibilidade de continuação da greve, caso a decisão judicial não agrade. “Vamos nos entender com a categoria”, disse. Após o dissídio, a continuação da greve torna-se ilegal e os empresários ficam autorizados a cortar o ponto.

Fonte: Correio 24 Horas

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Prefeitura de São Paulo lança sistema de bicicletas voltado a pequenos trajetos

São Paulo ganhou nesta quinta-feira (24) uma nova opção para o empréstimo de bicicletas, o Bike Sampa.

Para utilizar o sistema, é obrigatório o cadastramento prévio do usuário no site Bike Sampa com um número de um cartão de crédito. Os primeiros 30 minutos de uso da bicicleta são gratuitos, mas o sistema faz um bloqueio de R$ 10 no cartão de crédito fornecido, que funciona como caução.

Após os primeiros 30 minutos gratuitos, são cobrados R$ 5 a cada meia hora. Caso a pessoa não utilize o veículo por mais de 30 minutos, o valor não será descontado. Se o usuário decidir finalizar o cadastro no sistema, o valor não será debitado e o crédito, desbloqueado.

“Esse é um sistema de transporte que deve ser usado para curtas distâncias, e os 30 minutos são em geral suficientes para esse objetivo. O público-alvo da alternativa são aquelas pessoas que não usam bicicletas, mas que vão se encorajar a partir dessa iniciativa”, afirma Aragonez, diretor-geral do Instituto CicloBR.

O trajeto entre os postos Cinemateca (estação 02) e Instituto Biológico (estação 01), usando a bicicleta, durou cerca de dez minutos. Para retirar a bicicleta, depois do cadastro do usuário no site, basta chegar a um dos pontos disponíveis (há seis postos em funcionamento), entrar em contato com a central telefônica - (11) 4063-3111 - ou acessar ao aplicativo e selecionar a bicicleta que será usada. Imediatamente o sistema destrava o equipamento e o usuário tem 30 minutos para devolvê-lo em qualquer um dos pontos já disponíveis.


“O equipamento foi desenvolvido especialmente para o uso urbano, com protetores para que o ciclista não suje as roupas, proteção para evitar que roupas se prendam às rodas e outros acessórios, entre eles a cestinha e até mesmo a estrutura da bicicleta, pensada para que a pessoa não precise ficar inclinada”, explica o ciclista.

O horário de funcionamento dos postos é das 6h às 22h. Em cada estação há placas com as instruções sobre o uso em português, inglês e espanhol. Em caso de necessidade de manutenção, unidades móveis circulam pela região onde estão as estações e podem ser solicitadas pelo telefone (11) 4063-3111.

O sistema de emprestimo funciona no país em cidades como Rio de Janeiro e Sorocaba. Na Europa, Paris é uma das capitais que adotam o modelo. São Paulo tem iniciativas semelhantes, porém sem a habilitação eletrônica, como é o caso do programa Nossa Bike, do Instituto Parada Vital. Nesse caso, os bicicletários e estacionamentos de bicicletas estão localizados em estações do Metrô, com horários de funcionamento entre 6h e 22h.


Dicas para ciclistas de primeira viagemDe acordo com Aragonez, quem pretende começar a usar as ruas de São Paulo usando bicicletas deve ficar atento a alguns cuidados para maior segurança. “É importante que o ciclista ocupe a via de fato, sem vergonha de estar ali. As bicicletas estão previstas no Código de Trânsito e são consideradas veículos, porém o ciclista precisa se comunicar com o motorista, por meio de gestos, para sinalizar suas intenções. Para isso usa-se por exemplo, os braços”, afirma.

O ciclista sugere ainda a preferência por caminhos alternativos, com ruas menos movimentadas, e ressalta que é importante, sempre que possível, evitar as principais vias da cidade, como a Marginal Pinheiros e a Avenida 23 de Maio, por exemplo.
“A bicicleta traz a grande vantagem de você poder fazer os seus próprios caminhos, então procure sempre que possível atravessar o Parque do Ibirapuera ou outros parques e buscar vias mais arborizadas”, diz.

O sistema Bike Sampa possui seis estações já em operação (01 – Instituto Biológico; 02 – Cinemateca; 03 – Capitão Macedo; 04 – Belas Artes; 06 – Rua Rio Grande; e 07 – Rua Humberto I). A expectativa é que ainda neste mês sejam dez estações operando e, até o fim do ano, o número deve chegar a 100. O projeto prevê a criação de 300 pontos até 2014.


COMO FUNCIONA O BIKE SAMPA
CADASTRO
É preciso preencher o cadastro no site www.mobilicidade.com.br
EXIGÊNCIAS
Será necessário ter cartão de crédito.  Sistema 'bloqueia' valor de R$ 10.
CUSTOS
Uso é gratuito por períodos de 30 miuntos, desde que haja intervalo de 15 entre eles
COBRANÇA EXTRA
Caso use por mais de 30 minutos consecutivos, será cobrado R$ 5 a cada 30 minutos.
'ESTORNO'
O crédito de R$ 10 não é cobrado e pode ser desbloqueado se o usuário quiser cancelar o cadastro
ONDE FICA
Tem seis estações na Vila Mariana. Prevê a criação de 300 pontos até 2014
Fonte: G1 SP
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Pesquisa indica que 40% dos passageiros de ônibus pretendem comprar moto

Cansados das horas perdidas nos ônibus lentos e lotados, dois em cada cinco passageiros do transporte coletivo pretendem abandoná-lo e comprar uma motocicleta. A constatação é de uma pesquisa feita pelo especialista Luiz Fernando Veloso, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), com 400 passageiros de ônibus e motociclistas. O levantamento indica que 40% dos passageiros querem a mudança. Levando-se em conta 1,2 milhão de viagens diárias de ônibus em BH, seriam 480 mil trocando o cartão BHBus pelo guidão.

O desejo de migração reforça a tendência do segmento da frota que mais cresce. Entre março do ano passado e deste ano, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) registrou aumento de 8,5% no número de motocicletas, contra 6,1% de carros e 7% do total de veículos em BH. Dos motociclistas entrevistados, 89% têm os ônibus como principal meio de transporte. “Isso mostra que o usuário está muito insatisfeito com o transporte público, e a saída que encontra – pelos preços baixos das prestações e da manutenção – é comprar uma moto”, aponta o orientador da pesquisa, Frederico Rodrigues, doutor em engenharia de transportes e diretor da consultoria ImTraff.

Segundo 37% dos entrevisados, a velocidade dos veículos é o que mais incomoda, seguida pelo excesso de passageiros (35%), o descumprimento do quadro de horários (33%) e o preço alto da tarifa (23%). O total não dá 100%, segundo o especialista, porque alguns entrevistados apresentaram mais de um motivo. “A questão da agilidade é uma característica do sistema, porque os ônibus não rodam em pistas próprias, mas em meio ao tráfego misto. O desconforto também é grande, já que o padrão internacional de lotação é de seis pessoas por metro quadrado e há linhas que chegam a ter 12 pessoas”, informa Rodrigues.

Das pessoas que disseram querer deixar os ônibus para adquirir a própria moto, 56% são das classes D e C, com curso superior incompleto ou médio completo. A idade de 55% é de 18 a 25 anos. “São pessoas de baixo poder aquisitivo que podem arcar com as prestações desse veículo e não de um carro. Estão dispostos a expor sua segurança num meio de transporte muito perigoso porque estão muito insatisfeitos”, analisa Rodrigues. Dos entrevistados com curso superior, apenas 4% gostariam de adquirir uma moto.

Segundo o levantamento, 39% escolheram a moto como meio de transporte ao ônibus por causa da agilidade. O mais impressionante é que o segundo maior motivo de escolha, com 25%, não está relacionado diretamente às motos. Os perigos a que os motociclistas estão sujeitos também ficaram visíveis na pesquisa. Dos entrevistados que pilotam motos, 69% já sofreram acidente. Contudo, isso não torna o retorno aos ônibus mais atrativo, já que 80% dos acidentados não desejam abandonar a moto e voltar para o ônibus ou conseguir um carro. Apenas 19% disseram que trocariam de transporte por causa da falta de segurança.

Rodrigues acredita que a implantação dos transporte rápido por ônibus (BRT) pode retardar essa tendência, se o novo sistema conseguir ser mais veloz. “O problema é a transição das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, pelo Complexo da Lagoinha, para o BRT Central, que deve ser feito por pistas comuns e pode ser um ponto frágil de congestionamentos”, avalia.

Consórcio

Para se ver livre dos ônibus, há quem já paga prestação de  consórcio de moto mesmo sem ter habilitação. “Moro no Bairro São Gabriel (Região Nordeste) e trabalho no Santa Terezinha (Pampulha). Gasto muito tempo à espera do ônibus e quando ele vem, está sempre lotado. A moto vai ser uma solução”, garante o garçom Fábio Magalhães, de 18 anos.

Vaga rotativa seria opção no Centro

A implantação de vagas rotativas para motos é estudada pela BHTrans para atenuar a falta de estacionamento. As opções em avaliação são parquímetro (pagamento na hora) ou compra de créditos pelo celular, segundo o gerente de estacionamento da empresa, Sérgio Rocha. A novidade se explica pela dificuldade de encontrar estacionamento. Em alguns casos, a sorte de parar na área delimitada para motos só vem depois de algumas voltas no quarteirão. Quando a pressa é maior, muitos ignoram a sinalização e param além da placa indicativa de estacionamento. Hoje, já são 181,9 mil motos, que não se adequam mais às 2.178 vagas do Centro, nem mesmo aos 5.229 pontos de estacionamento de moto restantes na cidade.

Como consequência, os estacionamentos privados para motos estão absorvendo a demanda reprimida, cobrando preços mais baixos do que os praticados nos estabelecimentos que trabalham com carros. A hora custa em média R$ 1, a diária de R$ 3 a R$ 5 e mensalistas pagam de R$ 45 a R$ 50. Alguns trabalham com a metade do valor no primeiro mês, para atrair clientes.

“Percebi que faltavam vagas e resolvi alugar um ponto para trabalhar somente com motos. São cerca de 250 por dia. Grande parte é mensalista e trabalha no Centro”, afirma o empresário Reginaldo Reis Silva, de 48 anos, proprietário de um estacionamento na Rua Tupinambás. Conforto do qual o promotor de vendas Frederico Lemos, de 31, não abre mão. “Cansei de procurar vagas. Já desisti de andar de ônibus para ter mais rapidez no trânsito. Não fico mais sem o estacionamento privado”, garante.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas e Ciclistas de Minas Gerais, Rogério dos Santos Lara, a falta de vagas traz prejuízos para a categoria. "Grande parte das entregas são feitas na Região Central. Com a demora para estacionar, perde-se tempo e dinheiro, pois o pagamento é feito por serviço”,diz.

Em 2011, os estacionamentos privados somavam pouco mais de um dezena e apesar de não ter números, o gerente de estacionamento da BHTrans, Sérgio Rocha, afirma que estão em número muito maior. “Eles se tornaram solução para a disputa pela vaga, já que não há espaço para todas as motos. O Centro continua do mesmo tamanho, mas a frota de carros cresceu muito”, diz.



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