Os acessos ao Centro por volta das 11h da manhã, por sua vez, ficam bastante complicados. Há engarrafamento pesado em várias avenidas, como Rodrigues Alves, Presidente Antônio Carlos,Primeiro de Março, e Benedito Hipólito. O congestionamento atingiu ainda a descida do Elevado da Perimetral, Trevo dos Estudantes, além do Viaduto do Gasômetro. Ao 12h30, a situação se normalizou e o fluxo é intenso, mas não há mais retenções.
O trânsito é lento na Presidente Vargas, sentido Candelária, mas o engarrafamento já é rotineiro para a via e não há indícios de que o BRS tenha o tornado pior. A pista central chega a andar melhor que as laterais, que não têm BRS ainda. A chegada à Central e o cruzamento com a Avenida Rio Branco são trechos mais complicados. Na entrada para a avenida pelo Trevo das Forças Armadas, o BRS andou melhor do que as pistas para carros normais durante toda a manhã.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, orientou os operadores da CET-Rio no Centro de Operações na manhã desta quarta-feira. O Centro de Operações avalia que os congestionamentos no Centro se devem ao excessode veículos e não têm nenhuma relação com o BRS recém-implantado.
Nesta quarta-feira, segundo dia de funcionamento do BRS na Avenida Presidente Vargas, os motoristas enfrentaram problema nas agulhas. Houve congestionamento da descida do viaduto da Praça da Bandeira até o Terreirão do Samba. Impacientes, alguns motoristas de ônibus chegam a sair da faixa que delimita o BRS.
O primeiro dia de BRS na Presidente Vargas, na terça-feira, também foi marcado por engarrafamentos. O corredor exclusivo para ônibus, implantado nas pistas centrais, teve que vencer antigos hábitos de motoristas de ônibus e gargalos— provocados pela presença de agulhas, inexistentes em outras seletivas pela cidade — que deixaram o trânsito lento em direção à Candelária. Com isso, os motoristas tiveram que ter paciência durante boa parte da manhã. A novidade causou reflexos inclusive no trânsito de Niterói. Na Ponte, o congestionamento chegou a 9 km.