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Movimento Passe Livre quer implantar tarifa zero em São Paulo

sábado, 20 de agosto de 2011

O Movimento Passe Livre, que realizou diversas manifestações no início deste ano contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, lança hoje uma campanha pela implantação da tarifa zero no transporte coletivo da capital paulista. O evento acontece a partir das 19 horas na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP).
O MPL elaborou um projeto de lei para implantar a Tarifa Zero com base no projeto de mesmo nome desenvolvido pelo ex-secretário de transportes Lúcio Gregori, em 1992. Na noite de hoje também haverá o início da coleta de assinaturas para a proposta. São necessárias 500 mil assinaturas para que o projeto de iniciativa popular seja colocado em votação.
O projeto de lei defende a criação de um Fundo dos Transportes, que reunirá todo o recurso destinado aos transportes, bem como o repasse de valores arrecadados através de impostos de forma progressiva, para custear integralmente a tarifa nos ônibus de São Paulo. Além disso, institui o Conselho Municipal de Transportes que irá gerir todo o sistema, com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e representantes de bairros.
Entre os que confirmaram presença no evento estão a deputada Luiza Erundina, prefeita da cidade quando a tarifa zero foi proposta, e o professor da Escola Politécnica Mauro Zilbovicius, um dos elaboradores do antigo projeto.



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Carros e motos disputam espaço no trânsito das grandes cidades

Acionar a seta, olhar pelos retrovisores e aguardar a passagem do veículo que trafega ao lado. Na prática, esses deveriam ser os passos seguidos por motoristas ao mudar de faixa, mas o que se pratica muitas vezes é o contrário. Comportamento que vai contra o artigo 35 do Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece que antes de iniciar a manobra “o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio de luz indicadora de direção”, e dependendo do horário e tráfego, pode terminar em acidente.

Neste cenário, motociclistas estão entre as principais vítimas. Dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) apontam que entre os cerca de 36 mil mortos no trânsito brasileiro por ano, 23,4% estão pegando carona ou pilotando motos, como motoboys que convivem em torno de longa jornada de trabalho, excesso de confiança e estresse em duas rodas. Ocorrências envolvendo motocicletas também lideram o ranking de acidentes responsáveis por lesões que levam à existência de sequelas. “E isso só tende a piorar, porque a situação nas grandes cidades é grave”, alerta o consultor em trânsito da ONG SOS Mobilidade Urbana, José Aparecido Ribeiro. O estudioso defende a existência de dois tipos de usuário de motos: o motociclista, responsável e que segue as leis de trânsito, e o motoqueiro ou motoboy, que se acha dono das faixas de rolamento. “São categorias que se confundem. Em quatro anos, o número de motos nas ruas ultrapassará o volume de carros e a convivência no asfalto ficará ainda mais difícil”, prevê Ribeiro, que questiona a falta de campanhas de conscientização no trânsito, regulação e transporte coletivo eficazes, o que, para ele, incentiva a compra desenfreada de veículos de uso individual.
MENOS ESPAÇO

Com tantos veículos lado a lado nas ruas, outros fatores que acirram a disputa pelo espaço entre faixas são o crescimento dos modelos de carros, como utilitários-esportivos, e o estreitamento da pista em vias de grande fluxo. Uma das principais avenidas da região Norte de Belo Horizonte, a Cristiano Machado tem trechos com até cinco faixas de rolamento. “A maioria das pessoas não sabe, mas a redução das faixas busca principalmente manter a velocidade a 60 km/h, o que consequentemente aumenta o número de multas por excesso de velocidade por uma diferença de 3 a 5 km/h”, alega Ribeiro.

Entretanto, para a BHTrans, a redução da largura das faixas de rolamento tem como únicos objetivos dinamizar e disciplinar o fluxo do trânsito.

MAIS RAIVA

Do ponto de vista psicológico, a falta de cordialidade no asfalto pode ser explicada pelo crescimento do número de carros nas ruas e o relógio. É o que pensa a chefe do departamento de psicologia de tráfego da Abramet, Raquel Almqvist, que relaciona congestionamentos ao surgimento de queixas em ambiente de trabalho e raiva acumulada. “Com as ruas travadas, as pessoas se atrasam. O atraso pode gerar queixas do chefe ou constante irritação”, diz a especialista. A irritação tende a se tornar estresse cotidiano, o que abre caminho para reações imprevisíveis entre motoristas e motociclistas. “Dentro do carro, o condutor acha que está protegido numa espécie de armadura de ferro inatingível e, por isso, pode sair desafiando os outros indo de uma faixa para outra”, explica Raquel.

Entre motociclistas, a sensação de segurança no trânsito é igualmente presente, com a diferença de que as consequências, em caso de acidente, podem ser fatais. “A moto é quase sempre adquirida com a intenção de costurar o trânsito e ganhar tempo, mas o excesso de confiança leva ao comportamento de risco”, acrescenta a psicóloga.
VISÃO VARIÁVELEstudo publicado pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil) em 2008 classificou diferentes carros de acordo com a visão lateral, traseira e dianteira dos motoristas. Uma média aritmética dos três pontos de carroceria definiu o índice de visibilidade, classificado com notas de 0,5 a 5 estrelas. “Muitos acidentes em mudança de faixa ocorrem por conta do ponto cego dos retrovisores externos, principalmente os que envolvem motociclistas”, afirma o analista técnico da instituição, Claudemir Rodriguez. Como critério de avaliação das laterais, o Cesvi utilizou um motorista de 1,80m e cones de 1,11m de altura colocados entre faixas de 2 metros. “No dia a dia recomendamos que se ajustem os retrovisores de forma que não se enxergue a lateral. Quanto menor a visão lateral do veículo, maior será o campo de visão e por consequência menor será a área não visível”, explica Rodriguez.
Entre os carros com melhor visibilidade estão Ford Ka, Mini Cooper, Fiat Stilo e Honda Fit. Os piores da lista são Fiat Siena (modelos 2004 a 2010), Land Rover Freelander (2006 a 2010), Jeep Cherokee (2008 a 2010) e Volkswagen CrossFox (2005 a 2009).
Fonte: Pernambuco.com

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Em Palmas, Cresce o número de assinaturas contra o aumento da tarifa de ônibus

O número de assinaturas coletadas para fortalecer a Ação Popular, que será impetrada na justiça contra o aumento da tarifa de transporte coletivo de Palmas, já ultrapassa a quantidade de 5 mil assinaturas.

Na manhã desta sexta-feira, dia 19, o deputado estadual Marcelo Lelis (PV) foi à estação Apinajé, na região central de Palmas, onde acompanhou de perto o trabalho de coleta de assinaturas. Lelis, que já esteve na Feira da 304 Sul e na estação Xerente, no Aureny III, locais onde recebeu apoio ao movimento, convidou pessoalmente os usuários a assinarem contra o aumento.

“Esse movimento é uma forma da população dizer que não concorda com o aumento, que antes de aumentar a tarifa é preciso dar as condições adequadas aos usuários. Essa é a intenção, cobrar por um sistema de transporte coletivo de qualidade” disse Lelis aos usuários que passavam pela estação.

O levantamento do número de assinaturas é feito através da quantidade informada pelas pessoas envolvidas na coleta de assinaturas.

Usuários insatisfeitos
Na feira da 304 Sul, a artesã Raimunda Rodrigues, ao assinar o formulário, questionou a falta de melhorias no sistema. “Nós pagamos para ter condições melhores. Toda vez que aumentam dizem que vão melhorar, mas até agora nada” disse.

Na estação Apinajé, a estudante Sheila Oliveira demonstrou apoio ao movimento. “Vou assinar porque não concordo com este aumento. Não aguentamos mais ônibus cheios, a demora é demais, não tem banheiros, não tem bebedouros e, ainda querem aumentar de novo?” reclamou.

Movimento contra o aumento
Ao longo desta semana, equipes do Partido Verde realizaram a coleta em feiras e estações de ônibus da Capital. Paralelo a este trabalho, os Diretórios Centrais dos Estudantes recolhem assinaturas dos acadêmicos em diferentes universidades. Mototaxistas, presidentes de bairros, associações, sindicatos, grêmios estudantis, cooperativas e demais classes representativas da sociedade também estão mobilizadas no recolhimento de assinaturas.

Além dos diversos segmentos da sociedade, o movimento conta também com o apoio dos vereadores Fernando Rezende (DEM) e Aurismar Cavalcante (PP).

O objetivo da ação é mobilizar os cidadãos palmenses a assinarem a Ação Popular com Pedido de Liminar, que será protocolada na Justiça Estadual, questionando o aumento da tarifa. As assinaturas serão coletadas até o dia 22 de agosto.
Fonte: O Girassol

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Novo sistema de bilhetagem ainda sem definição em Manaus

Mesmo com a chegada dos novos ônibus para a frota do sistema de transporte coletivo de Manaus e com as discussões para o reajuste da tarifa, o processo de transição do Sistema de Bilhetagem Eletrônica para o Sistema Integrado da Gestão Inteligente de Transporte (Sigit) ainda permanece indefinido. O motivo se dá por mais uma suspensão no processo licitatório, ocorrida na última terça-feira (16).
O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Cesar Bandiera, suspendeu a licitação logo no início da abertura dos envelopes das 20 empresas que compraram o edital e solicitou mais informações sobre o novo sistema, que não foram esclarecidas ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE).
Esta é a segunda vez que acontece a suspensão. No dia 13 de junho foi acatada uma representação da Novakoasin, que apontou irregularidades no edital publicado pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

Foto: Bruno Kelly
Desta vez, as empresas Novakoasin Equipamentos e Sistemas Ltda e Dataprom reivindicam que a concorrência seja dividida em duas etapas, argumentando que a tecnologia exigida pelo Sigit não existe no Brasil.
O prazo para que a Comissão Especial de Licitação (CEL) do Sigit para responda às indagações do juiz se encerra no próximo dia 29 de agosto. Por meio da assessoria da SMTU, a CEL informou que contesta o argumento e que irá comprovar que é possivel implantar o sistema no modelo determinado nas cláusulas do edital da licitação.
Com o Sigit, a Prefeitura recupera o controle do sistema de transporte coletivo: número de ônibus em circulação de cada empresa, cumprimento dos horários, bilhetagem, além do tempo gasto de viagem.
Atualmente, o sistema de bilhetagem é administrado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e foi elaborado pela empresa Dataprom.
 

Fonte: A Critica

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Em Ribeirão Preto, Licitação do trasporte coletivo prevê construção de terminais e renovação da frota

A Prefeitura de Ribeirão Preto vai abrir licitação para a instalação de um novo sistema de transporte público na cidade, a partir de 2012. A concessão deve durar 20 anos. Segundo a prefeitura, uma licitação desse tipo não acontece na cidade há 27 anos, a última foi em 1984.

Segundo o superintendente da Transerp, Willian Latuf, no edital de licitação consta a construção de dois terminais de passageiros no centro da cidade, sendo um na região do quadrilátero central e outro próximo da rodoviária. Além dos terminais, o edital prevê um frota de 394 ônibus (atualmente a frota é de 346), todos zero quilômetro, 25 micro ônibus e nove novas linhas para atender os bairros novos.

A proposta prevê também a instalação de nove miniterminais nos bairros, que servirão para a conexão de passageiros entre linhas. Todos os veículos e terminais deverão ter sistema de câmera como forma a oferecer segurança a passageiros e motoristas, que ganharão também rádios comunicadores.

Latuf também confirmou que a prefeitura pode subsidiar as empresas do transporte coletivo com o objetivo de baratear o valor das passagens. Recentemente o valor das passagens de ônibus em Ribeirão Preto subiu de R$ 2,40 para R$ 2,60.



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Transporte coletivo de Cotia-SP tem problemas com horários e frota de ônibus antiga

O transporte coletivo municipal de Cotia, apesar de ter a menor tarifa da região (R$ 2,20), é objeto de inúmeras reclamações por parte da população, principalmente quanto à infra-estrutura.

A maior parte das queixas se refere ao longo tempo de espera entre os ônibus e à precariedade da frota, em sua maioria antiga, danificada e desconfortável.

“É bom saber os horários dos ônibus para não se estressar. Eu já fiquei até 40 minutos esperando no ponto e cheguei atrasado ao trabalho”, protesta Bruno Lins, de 21 anos, morador da cidade. Segundo ele, o tempo gasto de casa ao trabalho, em Alphaville, pode chegar a duas horas, dependendo do dia.

Eduardo Metroviche
A prefeitura de Cotia fará, no próximo dia 26, às 19h30, na Câmara Municipal, uma audiência pública para discutir o problema. Para Luiz Gustavo, de 20 anos, a iniciativa é positiva, por possibilitar a manifestação dos cidadãos. De qualquer forma, ele avalia positivamente a área de transportes na cidade. “Em uma escala de ruim a ótimo, o transporte de Cotia é bom.”

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a audiência pública consistirá na apresentação do projeto de concessão para exploração e prestação do serviço público de transporte. Depois, a discussão será aberta ao público, que poderá opinar, reclamar ou sugerir melhorias.

 “Nosso objetivo é trazer melhorias para o transporte e garantir qualidade para a população”, afirma o secretário de Transporte e Trânsito de Cotia, Claudio Olores.

Empresa opera há 40 anos
Cinco companhias prestam serviço de transporte coletivo em Cotia. Dessas, quatro são intermunicipais. A operação municipal é feita há mais de 40 anos pela Viação Danúbio Azul, pertencente ao Grupo Vida, o mesmo responsável pela Intervias Raposo Tavares LTDA, companhia que liga Cotia a São Paulo.

Além dessas empresas, Cotia conta com a Anhanguera Viação Osasco, que liga a cidade a Carapicuíba, Barueri, Itapevi, Jandira e Osasco; a Benfica BBTT, que vai até o Residencial de luxo Burle Marx, em Santana de Parnaíba; e a Intervias Maracatiba, que faz o trajeto até Embu das Artes e Itapecerica da Serra.



Fonte: Visão Oeste

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Campinas: Emdec bloqueia corredor de ônibus da Amoreiras neste sábado

A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) vai bloquear o corredor de ônibus da Avenida das Amoreiras para reparos na rede de telefonia, neste sábado, das 8h30 às 13h. O bloqueio acontece no trecho entre a Avenida Senador Lacerda Franco e a Rua Bragança Paulista, no Jardim Campos Elíseos.

Os ônibus circularão nas vias marginais e os usuários do Sistema InterCamp podem acessar as linhas na mesma direção dos pontos originais. Agentes da Emdec estarão no local para monitorar o transito e orientar a população.

Agentes da Emdec estarão no local, monitorando o trânsito e orientando motoristas e usuários do transporte público coletivo.

Fonte: EPTV

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Em Uberaba, Mudanças em horários dos ônibus não agradam trabalhadores

Funcionários das empresas instaladas no Distrito Industrial I reclamam do serviço de transporte coletivo. Após mudanças nas linhas de ônibus, muitos não conseguem chegar no horário do expediente, além de encontrarem veículos lotados. Entretanto, a secretaria de Planejamento diz que reestruturou o serviço conforme estudo de demanda para o local.

Um dos que reclama da situação é Wilson Cruz. Ele comenta que os horários de parada dos ônibus coletivos não atendem aos trabalhadores, além da linha que passa pelo bairro Alfredo Freire ter sido extinta, restando apenas uma que percorre o Distrito Industrial I.

No entanto, o diretor do departamento de Operação e Fiscalização do Transporte Coletivo da Seplan, Claudinei Nunes, explica que no Distrito Industrial passam a linha 21 (Alfredo Freire via Distrito Industrial), com 35 horários e a 23 (praça Rui Barbosa/Distrito Industrial II – via Distrito Industrial I) com 13 horários, totalizando 48.

Nunes ressalta que não há necessidade de colocar outras linhas, nem aumentar horários. “Entradas e saídas de funcionários das fábricas não são concomitantes e a intenção com esses 48 horários é atender às demandas do Distrito Industrial I.”

Entretanto, havendo necessidade, o responsável pela fábrica pode entrar em contato com a Seplan, solicitando o ajuste de horários, comenta Nunes. Outros fatores que também prejudicam o serviço de transporte coletivo são as obras do projeto Água Viva e as interdições para substituição de cabeamento da Cemig. “Na terça-feira houve atraso de cerca de 25 minutos nas linhas e os usuários devem ter paciência, pois isso tudo prejudica o transporte coletivo”, conclui.



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