Mesmo com a chegada dos novos ônibus para a frota do sistema de transporte coletivo de Manaus e com as discussões para o reajuste da tarifa, o processo de transição do Sistema de Bilhetagem Eletrônica para o Sistema Integrado da Gestão Inteligente de Transporte (Sigit) ainda permanece indefinido. O motivo se dá por mais uma suspensão no processo licitatório, ocorrida na última terça-feira (16).
O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Cesar Bandiera, suspendeu a licitação logo no início da abertura dos envelopes das 20 empresas que compraram o edital e solicitou mais informações sobre o novo sistema, que não foram esclarecidas ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE).
Esta é a segunda vez que acontece a suspensão. No dia 13 de junho foi acatada uma representação da Novakoasin, que apontou irregularidades no edital publicado pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).
Foto: Bruno Kelly |
Desta vez, as empresas Novakoasin Equipamentos e Sistemas Ltda e Dataprom reivindicam que a concorrência seja dividida em duas etapas, argumentando que a tecnologia exigida pelo Sigit não existe no Brasil.
O prazo para que a Comissão Especial de Licitação (CEL) do Sigit para responda às indagações do juiz se encerra no próximo dia 29 de agosto. Por meio da assessoria da SMTU, a CEL informou que contesta o argumento e que irá comprovar que é possivel implantar o sistema no modelo determinado nas cláusulas do edital da licitação.
Com o Sigit, a Prefeitura recupera o controle do sistema de transporte coletivo: número de ônibus em circulação de cada empresa, cumprimento dos horários, bilhetagem, além do tempo gasto de viagem.
Atualmente, o sistema de bilhetagem é administrado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e foi elaborado pela empresa Dataprom.
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