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Em São Paulo, 65% dos ônibus não cumprem os horários estabelecidos pelos paineis de informações nas paradas de ônibus e terminais

sábado, 16 de julho de 2011

Relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) de São Paulo aponta que 65% das linhas de ônibus da capital descumprem os horários de partidas. Em 2008, a SPTrans começou a instalar painéis nos terminais e corredores de ônibus para informar aos passageiros sobre o horário de chegada e a localização dos veículos, o projeto “Olho Vivo”.  Entretanto, alguns corredores de ônibus não contam com os painéis de informação. Em outros, o horário mostrado nos painéis não coincide com as partidas dos coletivos.

No Terminal Guarapiranga, na Zona Sul, a reclamação sobre a demora é constante. Segundo os passageiros, normalmente os motoristas não cumprem o horário de saída do ônibus e, às vezes, os painéis ficam em manutenção. Entretanto, a equipe de reportagem do SPTV esteve no terminal na manhã desta quinta-feira (14) e o painel estava funcionando, sete minutos adiantado.
Já nos corredores da Avenida Santo Amaro e Nove de Julho, o horário não foi respeitado e o ônibus passou 15 minutos depois do anunciado. Na Avenida M’Boi Mirim, também na Zona Sul, quem usa o transporte público pede que sejam instalados os aparelhos eletrônicos.
Segundo o superintendente da SPTrans, Celso Lopes, existem algumas situações onde o horário previsto não é respeitado pelo motorista ou fiscal. “Para todas essas situações a empresa, quando esse fato é constatado, é autuada. Ele [o painel] funciona bem nos corredores e terminais. Existem problemas e nós fizemos, recentemente, a substituição de todos os equipamentos que fazem o controle.”
O projeto “Olho Vivo” interliga 20 terminais (Parelheiros, Jardim Ângela, Capelinha, João Dias, Cidade Tiradentes, Lapa, Pirituba, A. E. Carvalho, Varginha, Guarapiranga, Grajaú, Sapopemba, Dom Pedro II, Santo Amaro, Bandeira, Princesa Isabel, Vila Nova Cachoeirinha, Mercado, Sacomã e Campo Limpo) e cinco corredores de ônibus (Pirituba-Lapa-Centro, Campo Limpo-Rebouças-Centro, Parelheiros-Rio Bonito-Santo Amaro, Santo Amaro-Nove de Julho-Centro, Expresso Tiradentes).
A SPTrans controla os itinerários, monitorando por circuito fechado de televisão e fiscais os horários de saída dos veículos dos terminais e o tempo que levam durante o trajeto. O sistema monitora 247 km de vias e corredores, dando informações de velocidade média dos ônibus e tempo de percursos atualizados de hora em hora.


Fonte: G1 SP

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Em Campo Grande, Lei obriga ônibus a parar em qualquer ponto do trajeto após as 22h

Após as 22h, o motorista do transporte coletivo urbano de Campo Grande é obrigado a parar em qualquer lugar do trajeto, solicitado pelo usuário. Na teoria, a Lei Municipal nº 3.037 de 22 de março de 1994, de autoria do ex-vereador Guy Machado já existe. Mas, na prática o desconhecimento tanto por parte da população, como dos funcionários das empresas de transporte coletivo continuam causando transtornos aos usuários.

A atitude deve mudar. Aprovado última terça-feira (11), por unanimidade na Câmara Municipal, um Projeto da vereadora Grazielle Machado (PR) determina a obrigatoriedade, por parte das empresas de transporte coletivo urbano, a afixarem dentro dos ônibus placas ou cartazes, informando que os motoristas são obrigados a realizar embarques e desembarques em qualquer lugar do percurso normal após as 22h. A ideia é informar, tanto aos funcionários como aos usuários do transporte coletivo urbano sobre o benefício instituído por lei.

Desconhecimento

A determinação já é realidade na capital há mais de 16 anos, mas ainda hoje a população, desconhece a legislação vigente. A universitária de 20 anos, Nathalia Freitas de Souza diz que a falta de informação ainda é a negativa. "Acho que nem os motoristas de ônibus têm conhecimento da lei", destaca. Grazielle Machado argumenta que a relevância da lei é indiscutível e mesmo tendo mais de 16 anos de vigência, ela é praticamente desconhecida entre os cidadãos, principalmente entre os que utilizam transporte coletivo. (Com informações da Assessoria)

Fonte: Vinícius Squinelo - Capital News

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Nova frota de ônibus atenderá a Zona Oeste de Manaus

Os ônibus novos que chegaram a Manaus na última quarta-feira (13) não devem atender as Zonas Norte e Leste da capital do Amazonas, onde está concentrada a maior parcela dos usuários do sistema de transporte coletivo da cidade.
Os 13 coletivos novos pertencem a empresa City Transportes, que atende a Zona Oeste de Manaus.

Ainda não há previsão de quando os veículos que irão abastecer as outras zonas da cidade devem chegar a Manaus e começar a operar, de acordo com informações da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

Os novos ônibus chegaram na quarta-feira no porto da Sanave, localizado no bairro Santo Antônio, Zona Oeste, mas foram desembarcados na manhã desta quinta-feira (14).
A City Transporte, que já opera no sistema com 96 ônibus distribuídos em dez linhas, é uma das empresas vencedoras da licitação do serviço, realizada pela prefeitura.

De acordo com a SMTU, até a próxima semana outros 56 ônibus deverão chegar a Manaus, dos quais 17 deles também são da City Transportes.
A empresa também deve receber nos próximos dias, dois microônibus destinados ao transporte de pessoas com necessidades especiais.
Ainda não há previsão para que os veículos comecem a circular no sistema.

Regularização
Os ônibus que já estão em Manaus passarão ainda pelo procedimento de emplacamento no Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran/AM) e por vistoria e cadastro na SMTU.

O superintendente em exercício do órgão, Ivson Coelho, afirmou, na manhã desta quinta-feira (14), que após esse processo será aguardada a determinação para que os veículos entrem em operação.

Empresas
Além da City Transportes, também venceram a licitação as empresas São Pedro, Expresso Coroado, Global, Rondônia, Transtol, Nova Integração, Líder e Via Verde. A licitação prevê a entrada de 858 ônibus novos.

Destes, 144 são articulados, 78 micro-ônibus e 636 convencionais.
O prazo para entrega de todos os veículos foi estendido pela SMTU de junho para agosto.

Viagem
O gerente da empresa de navegação Sanave, Carlos Augusto Bonfim, afirmou que a vazante do rio Madeira atrasou a chegada das balsas que transportaram os novos ônibus.

O assistente técnico da Comil (montadora dos veículos), Luciano de Castro, explicou, nesta quinta-feira (14), que os ônibus saem rodando da fábrica em Erechim, (RS), até a cidade de Porto Velho (RO), percorrendo uma distância aproximada de 3.500 quilômetros.
Depois, os coletivos são embarcados em balsa até Manaus.
Devido aos problemas na navegação, os 56 ônibus que deveriam ter sido entregues até esta sexta-feira (15), só devem chegar a partir da próxima semana.

Reajuste
A SMTU informou que o reajuste da tarifa do transporte coletivo deve ser feita quando mais da metade dos ônibus novos estiveram operando no transporte coletivo da cidade, o que deve ocorrer até o final de agosto deste ano.


A tarifa calculada pela prefeitura é de R$ 2,75. O aumento da tarifa está previsto no contrato assinado entre a prefeitura e as empresas que venceram a licitação.
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aprovada pela Câmara Municipal de Manaus deverá analisar todas as questões envolvidas na nova licitação do transporte coletivo.
O valor apontado pela prefeitura para a tarifa também deve ser questionado na comissão.
Durante uma audiência pública realizada no ano passado, a SMTU apontou que o custo mensal do transporte coletivo é de R$ 47 milhões.

Sistema de bilhetagem
O lançamento do novo processo de licitação para a implantação do Sistema Integrado de Gestão Inteligente de Transporte (Sigit) está previsto para o dia 16 de agosto.

O novo sistema irá substituir o atual Sistema de Bilhetagem Eletrônica, administrado pelo Sinetram.

No último dia 13 de junho, o Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM) suspendeu o primeiro processo de licitação que havia sido iniciado pela prefeitura.
O TCE/AM acatou a representação feita pela empresa Novakoasin Equipamentos e Sistemas Ltda., que elencou várias irregularidades no edital, denominando de “obscuridades”.
Segundo o despacho do presidente do órgão,, o conselheiro Júlio Pinheiro, a preocupação maior da suspensão é para que o processo cumpra a legislação, resguardando o interesse público por se tratar de licitação de “grande vulto”, com valor global superior a R$ 90 milhões.
A média diária de usuários do transporte coletivo de Manaus, de acordo com informações do Sinetram é de 800 mil.
Mais da metade são moradores das zonas Norte e Leste de Manaus.

Novas aquisições
A fábrica Comil, que fez a montagem de parte dos ônibus que devem operar em Manaus, informou que as empresas Auto Ônibus Líder e City fizeram a compra de 85 novos veículos para atender a população.

Segundo informações da empresa, os veículos devem atender as Zonas Oeste, Centro-Sul e parte da Norte.
Foram adquiridos 30 ônibus urbanos modelo Svelto e dois micros Piá, que servirão para renovar a frota da empresa.
A montadora também informou que a Auto Ônibus Líder adquiriu em junho 53 carros, todos com acesso para cadeirantes.  


Fonte: A Critica

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Projeto amplia mecanismos de acessibilidade em transporte público

A Câmara analisa o Projeto de Lei 324/11, do deputado Walter Tosta (PMN-MG), que acrescenta à legislação vigente dispositivos sobre a acessibilidade nos sistemas de transporte público aéreo, aquaviário, ferroviário, rodoviário e metroviário.

Segundo o autor, o projeto consolida a evolução alcançada com a Lei 10.098/00 e com o Decreto 5.296/04 e tem por objetivo ampliar o direito social de acessibilidade a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Segundo o deputado, em 2004, quando foi editado o Decreto 5.296/04, “a sociedade ainda não estava preparada para uma alteração estrutural tão robusta”. Hoje, no entanto, afirma Tosta, a acessibilidade já foi consagrada e implementada em sua etapa inicial em muitos setores da sociedade.

Universalização do acesso
O deputado assinala que a proposta representa a consagração da ideia de universalização do acesso, e repudia a tese de privilégios. “O segmento das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida não busca privilégios, busca apenas a promoção e obtenção de meios para que possa de fato usufruir em patamar de igualdade de tudo aquilo que os demais cidadãos da sociedade têm acesso”, argumenta.

De acordo com o texto, os veículos de transporte coletivo, por exemplo, devem dispor de plataforma hidráulica ou rampa retrátil para facilitar o embarque e desembarque de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, 5% das vagas devem ser adaptadas, inclusive com corrimãos.

Os locais de partida e chegada, por sua vez, deverão dispor de sistema sonoro que informe a origem e o destino da viagem, assim como a duração do trajeto.
O projeto estabelece ainda que os portos, aeroportos, rodoviárias, ferroviárias e estações de metrô também devem dispor de guichês exclusivos para o atendimento das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e de plataformas hidráulicas ou mecanismo equivalente de acesso aos veículos de transporte coletivo, suficientes para suprir ao menos 5% da sua capacidade máxima.


Tramitação
O projeto tramita apensado ao PL
7699/06, do Senado, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência. As proposições são analisadas pelo Plenário.


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Passagem de ônibus deve aumentar 15% em Ribeirão Preto

As concessionárias responsáveis pelo transporte coletivo na cidade de Ribeirão Preto, localizada no nordeste paulista, querem que o valor da passagem, que custa R$ 2,50 hoje, seja reajustado em 15% nos próximos meses. Se forem atendidas, o valor da passagem chegará a R$ 2,76. O valor de R$ 2,76 é baseado no cálculo total da planilha de custos do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto e poderá ser arredondado, para mais ou para menos, para facilitar o troco. O sindicato afirma ter protocolado o pedido de reajuste na última sexta-feira, mas agora caberá à Transerp, empresa pública que gerencia o transporte na cidade, analisar as planilhas de custo dos operadores de transportes. Caberá ao presidente da entidade, William Latuf, a primeira análise da situação.

O reajuste, caso seja aprovado, ainda não tem data para entrar em vigor. Segundo o presidente do sindicato patronal, Luis Gustavo Guimarães Vianna, o aumento é referente a diversos motivos: aumento do salário dos motoristas, compra de veículos novos, combustível e mão de obra. "Nos últimos 12 meses, os valores de veículos novos subiram 17%; combustível, 4,5%; mão de obra, 9,5% e fiscalização e ISS aumentaram 4%, além do aumento de 9,5% nos salários dos motoristas. Com esses custos precisamos de um equilíbrio do sistema, por isso pedimos esse aumento", explicou Vianna, para quem a gratuidade concedida aos idosos e deficientes também influencia no custo da passagem.

Resposta
A região que envolve Ribeirão Preto possui mais de três milhões de usuários mensais apenas na área do transporte coletivo. Significa que, com o aumento, as empresas de transporte coletivo devem lucrar ao menos R$ 10 milhões a mais em um ano. Para o usuário padrão, que utiliza duas conduções por dia, o aumento significa, em 12 meses, perto de R$ 150 a menos no bolso.

Caso a proposta seja aprovada pela Transerp e pela prefeita Dárcy Vera (DEM), Ribeirão Preto terá a tarifa de ônibus mais cara do interior do Estado. De acordo com nota da assessoria de imprensa da administração da cidade, o documento das permissionárias com pedido de reajuste da tarifa foi protocolado na Prefeitura Municipal, no entanto, ainda não foi analisado tecnicamente pela Transerp e pela prefeita Dárcy Vera. A Prefeitura somente irá se manifestar sobre o assunto após análise, o que não deverá ocorrer nos próximos 15 dias.

Histórico
O pedido do sindicato patronal, porém, geralmente não é atendido integralmente pela administração municipal. A tradição é que, fora em anos eleitorais, quando não acontece nenhum reajuste, a Prefeitura autorize um aumento intermediário. Em 2010, por exemplo, quando a tarifa estava em R$ 2,30, os patrões reivindicaram R$ 2,45, mas a empresa de trânsito autorizou R$ 2,40. Em 2009, a tarifa calculada pela Transerp foi de R$ 2,35, mas fechada em R$ 2,30.

A frota de ônibus de Ribeirão Preto, que hoje é de 312 veículos, recebeu 29 unidades novas no último ano. Circulam pela cidade 75 linhas, além do "Leva e Traz", serviço de transporte gratuito de passageiros que residem em bairros pouco atendidos por linhas regulares, que é custeado pelas empresas. Ainda segundo Vianna, existem opções para que esse aumento não seja levado diretamente aos usuários. "Subsídios, tarifas diferenciadas com a compra antecipada de passagens, corredores de ônibus preferenciais. Todas essas reivindicações são feitas há quatro anos e a prefeitura ainda não se manifestou, dizem apenas que estão estudando. Eu acho muito tempo para estudar. O transporte coletivo tem que ter a preferência no transporte individual", comenta o presidente do sindicato patronal de Ribeirão Preto.

Capital
Enquanto no interior o debate é sobre o custo do transporte público, na capital paulista o governador Geraldo Alckmin inaugurou, esta semana, o terminal de ônibus em Embu. Denominado terminal de ônibus do Jardim Casa Branca, o empreendimento envolveu o Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi), que investiu na reforma da praça secundária do Jardim Casa Branca e na pavimentação da Rua Constantinopla.

Na ocasião da inauguração do terminal, Alckmin afirmou a importância da obra. "O terminal de ônibus do Jardim Casa Branca, a reforma da praça, a pavimentação da área próxima. Foram R$ 2 milhões do Governo do Estado, investidos através do Fumefi, uma parceria para melhorar, aqui, o acesso, melhorar o conforto e a qualidade do atendimento para a nossa população que utiliza o terminal, e do serviço de transporte coletivo", afirmou. A perspectiva é que sejam beneficiados em torno de 20 mil usuários por dia.


Fonte: DCI

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Primeira etapa do metrô de Salvador ainda precisa de mais recursos

Até o final do ano, a primeira etapa do metrô, que vai da Lapa à Rótula do Abacaxi, ainda vai consumir R$ 85 milhões do governo federal. Segundo o secretário municipal da Casa Civil, João Leão, o valor está garantido pelo Ministério das Cidades e será aplicado na construção de uma estação na Bonocô, além de estacionamentos e passarelas ao longo do percurso e um pátio de manobra.
O dinheiro, no entanto, não tem data para ser liberado - o que acontecerá de acordo com as necessidades. “À medida que formos tocando a obra, mandamos a nota para a CBTU, ela vai lá, fiscaliza e, se estiver tudo certo, libera o dinheiro”, explicou Leão. Ele estima que, em janeiro de 2012, esta primeira etapa esteja liberada para testes. Para a segunda etapa (até Pirajá), um orçamento deve ser apresentado por engenheiros do Exército na semana que vem.



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Em Maringá, GPS nos ônibus vai permitir melhor controle no sistema de transporte

A partir de amanhã, quando completa um mês da assinatura do contrato de concessão do transporte coletivo entre a Prefeitura de Maringá e a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), começam a ser implantadas as primeiras mudanças no transporte público em Maringá.
A alteração mais significativa é a instalação de aparelhos GPS nos ônibus e de uma central de monitoramento na Setran, o que vai permitir o controle em tempo real de cada um dos veículos da empresa que circulam pela cidade.

"Vamos saber se todos os itinerários previstos foram realizados, se os horários das viagens foram cumpridos, se houve abuso de velocidade, se houve qualquer desvio na linha e poderemos checar qualquer denúncia da população, como, por exemplo, a de um ônibus que supostamente passou mais cedo ou muito mais tarde por um determinado ponto", explicou o gerente de Transporte Coletivo da Secretaria dos Transportes (Setran), Mauro Menegazzo.

Neste primeiro momento, segundo o gerente, a Setran vai medir a confiabilidade do sistema. "Este é um processo que vai levar de 30 a 40 dias. Depois, quando tivermos a certeza de que o sistema é confiável, vamos começar a implantar as mudanças que forem necessárias em cada uma das linhas", disse. É neste momento que a Setran vai decidir sobre alteração de horários e número de veículos por linha.

Tarifa
A partir de segunda-feira, os usuários do transporte coletivo que pagam a passagem com o cartão Passe Fácil também passam a ter um desconto maior nas viagens feitas nos horários considerados de baixo movimento, que vão das 8h30 às 11h e das 13h30 às 16h. Nesses horários, nos dias da semana, o valor da passagem vai custar R$ 1,87.

Em relação aos corredores temporários de ônibus na zona norte da cidade, Menegazzo afirmou que o processo está em fase de licitação das placas que vão ser instaladas nas áreas que atualmente são ocupadas por estacionamentos e que vão ser destinadas exclusivamente aos coletivos. "A implantação deve começar em cerca de 60 dias", avaliou.

Nesse mesmo prazo, a Setran acredita que vai poder divulgar os 100 pontos de venda de passagem que a concessionária precisa implantar na cidade.

Frota maior
72 novos ônibus passam a ser utilizados pela TCCC a partir deste sábado




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Metrô SP planeja atuar em outros estados brasileiros

Enquanto o céu recebe a maior parte das atenções quando o assunto são negócios no setor de infraestrutura de transportes, graças às visadas concessões de aeroportos anunciadas pelo governo neste ano, poucos se dão conta das oportunidades em movimento debaixo da terra. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) quer aproveitar o crescente número de projetos no segmento e expandir sua atuação para outras cidades e Estados. Além de prestar serviços de consultoria, o objetivo é disputar licitações para construir e operar novos sistemas de metrô pelo país - inclusive por meio de consórcios.


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