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Sindimoc prevê greve no transporte coletivo de Curitiba

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus do transporte coletivo integrado de Curitiba ameaçam fazer uma paralisação se não houver acordo entre  o reajuste da categoria, que tem data base em 1º de fevereiro. Hoje eles se reunem mais uma vez para tentar fechar um acordo sobre o reajuste.
Na última sexta-feira, os patrões ofereceram 10%, frente aos 38% pedidos pela categoria que aponta o porcentual como das perdas ocorridas nos últimos 20 anos. “Nós temos de chegar a um bom acordo, do contrário poderemos convocar a categoria para votar pela paralisação em assembleia”, disse o presidente do Sindicato de Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira.
Participaram da rodada de negociações representantes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), da Urbs – Companhia de Urbanismo de Curitiba e do Sindicato das Empresas de Transporte (Sintrasp), além do Sindimoc. Além do reajuste, a categoria reivindica melhorias no plano de saúde e mudança no benefício da alimentação, como a mudança da cesta básica para vale-refeição.
O salário inicial do motorista é de R$ 1.234,80 e do cobrador, de R$ 700,20. O Sindimoc representa cerca de 14 mil trabalhadores em transporte coletivo em Curitiba e região.


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Corredor exclusivo para ônibus começa a funcionar em Copacabana

Desde as 6h da manhã deste sábado entrou em funcionamento o primeiro Bus Rapid Service, (BRS, sistema de ônibus rápido) na avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, zona sul do Rio.
Nas duas faixas da direita só ônibus poderão transitar e parar. A exceção são os táxis adaptados para deficientes e veículos de transporte de valores, de serviço e escolares. O acesso às garagens e dobrar do lado direito também é permitido, mas o motorista não poderá trafegar mais de um quarteirão no corredor exclusivo. Os demais veículos deverão usar as duas faixas da esquerda.
Ao longo da avenida haverá 15 pontos distribuídos por três grupos de linhas.

Como identificar os pontos
Todos os 15 pontos de ônibus serão nomeados individualmente e sinalizados com identidade visual própria, que, além de informar todas as linhas que param ali, informa as que param em pontos próximos. Também terão um grande mapa da avenida com a localização de todos os pontos para ninguém ficar perdido.

Como identificar os ônibus
Na frente de cada ônibus haverá um adesivo com a sigla BRS e um número, que pode ser 1, 2 ou 3, correspondente aos pontos da avenida em que ele para.
BRS 1: linhas radiais do consórcio Intersul (cor amarela) que ligam a zona sul ao Centro. Terão seis pontos de parada.
BRS 2: linhas que ligam os bairros dentro da área do consórcio Intersul. Terão seis pontos de parada.
BRS 3: linhas que chegam a Copacabana operadas por outros consórcios: Internorte (cor verde), Santa Cruz (cor vermelha) e Transcarioca (cor azul). Estas linhas terão três pontos no bairro. Estes pontos serão os mais próximos das estações de metrô Cantagalo, Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde.


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Em Curitiba, Vereador quer alarme em ônibus para evitar atropelamentos

Na onda dos recentes acidentes envolvendo ônibus em Curitiba, nesta segunda-feira (21), a Câmara Municipal de Curitiba vota em plenário um projeto do vereador Zé Maria (PPS) para evitar atropelamentos, principalmente em vias expressas. Para alertar os pedestres distraídos ou os apressados, a ideia é instalar um alarme sonoro nos ônibus articulados e biarticulados, que avisa quando o veículo estiver se aproximando.
Segundo a proposta do vereador, o sinal deve ser acionado manualmente pelo motorista e ter sonorização intermitente, de baixa densidade, diferente da buzina. “Muitos pedestres atravessam as ruas inadvertidamente, achando que o ônibus biarticulado não está tão próximo, porque de frente não se ouve o ruído do motor. Há os distraídos e aqueles que usam o telefone celular. Tem também os que correm para não perder o ônibus que está parado em outra plataforma”, justifica Zé Maria.

Testes
Ainda de acordo com o vereador, testes do gênero estão sendo feitos pela Urbanização de Curitiba S.A., empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade. Se a proposta for aprovada, inicialmente os sinais sonoros serão instalados nos veículos que circulam na Avenida Marechal Floriano Peixoto (centro de Curitiba), via de grande circulação. Depois, a sugestão é que novos veículos adquiridos para compor a frota municipal já venham com o equipamento sonoro instalado.


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Transporte coletivo ganha novas faixas exclusivas em Londrina

As avenidas Winston Churchill e Rio Branco, nos trechos entre as avenidas Leste-Oeste e Das Nações, terão faixas exclusivas para o transporte coletivo, nos dois sentidos, ligando as proximidades do bairro Shangri-la à zona norte de Londrina. O anúncio foi feito na sexta-feira pelo prefeito Barbosa Neto (PDT) e o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai.
Serão 5,7 km de extensão de faixa exclusiva, funcionando entre as 7 e 19 horas. “A faixa da direita será exclusiva para os ônibus, deixando duas faixas livres para os outros veículos” informou Nadai. Segundo o presidente da CMTU, 37 mil passageiros por dia serão beneficiados com a diminuição no tempo das viagens. “São realizadas cerca de 750 viagens por dia nesses trechos das avenidas Winston Churchill e Rio Branco. Nas vias em que já foi implantada, a faixa proporciona uma diminuição de 10 a 15 minutos no tempo de viagem, e chega a 22 minutos nos horários de pico. Começaremos o trabalho [de adequação da pista e pintura das faixas exclusivas] já na segunda-feira e queremos que tudo esteja pronto em até 30 dias.”
As faixas exclusivas para transporte coletivo já existem na Avenida Duque de Caxias e na Rua Professor João Cândido, no Centro, desde o ano passado. Segundo Nadai, houve diminuição de até 20 minutos nas viagens realizadas nesses trechos.
Nas novas faixas, segundo a CMTU, são 18 mil veículos que transitam, no horário das 7h às 20h, totalizando uma movimentação de mais de 24 mil pessoas.
Barbosa Neto disse que a intenção é que nos próximos dias, o trecho “desde a avenida Saul Elkind, passando pela Francisco Gabriel Arruda e adentrando a Winston Churchill tenha também a faixa exclusiva para ônibus”.


 

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Faixa exclusiva para ônibus em Copacabana volta a ter problemas

RIO - Um dia após a inauguração da faixa seletiva para ônibus — o Bus Rapid System (BRS) — na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, o esquema voltou a apresentar problemas no domingo. Apesar de a prefeitura divulgar o número de 70 agentes de trânsito e guardas municipais para fiscalizar o tráfego na via, por volta do meio-dia, nenhum deles foi visto na avenida.
O desrespeito às regras ocorreu por parte até de quem deveria fazer a fiscalização para combater irregularidades. Dois veículos da Guarda Municipal estavam estacionados na faixa exclusiva, por volta do meio-dia, na altura da Rua Júlio de Castilhos, onde havia uma feira livre. Próximo aos veículos da Guarda Municipal, um carro particular também estava parado no corredor exclusivo de ônibus, descarregando sacolas.


Carros foram flagrados trafegando pela pista destinada apenas a ônibus — pelas regras do BRS, veículos comuns podem transitar ali apenas quando vão dobrar na próxima rua à direita. O GLOBO também constatou que vans invadiram a faixa para embarcar passageiros próximo à Constante Ramos. Um táxi foi flagrado fazendo o mesmo.
— Eu pensei que hoje não estava valendo (a faixa exclusiva para ônibus), porque não vi nenhum agente de trânsito, como ontem (anteontem) — justificou-se o motorista Alberto Bernardes, ao parar num sinal de trânsito na faixa destinada aos coletivos.
Em alguns trechos da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, formaram-se retenções nas faixas da esquerda, como na altura da Rua Sá Ferreira, enquanto no corredor expresso para ônibus o tráfego era livre. Impacientes, alguns motoristas desistiram de enfrentar o trânsito lento do lado esquerdo e invadiram a faixa exclusiva para os coletivos.
— Imagine isso em dias úteis ou no horário de blocos de carnaval — comentou o o motorista André Antunes.
Apesar das irregularidades verificadas ontem, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, fez uma avaliação positiva do segundo dia de funcionamento do BRS.
— O resultado foi melhor do que o esperado, pois constatamos que carros comuns e táxis respeitaram as novas regras — disse Sansão, que admitiu a diferença no fluxo de veículos dentro e fora da faixa preferencial. — Pelo fato de o corredor ter funcionado muito bem, vimos que ele ficou com capacidade ociosa, enquanto o outro lado apresentou lentidão no tráfego.


Fonte: ExtraOnline

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No Recife, Nem ônibus, nem carros, estudantes universitários estão aderindo as vans escolares

Atire a primeira pedra quem na adolescência não ficava todo errado diante dos amigos quando era deixado pelos pais na porta do colégio ou, pior, ia para casa na van junto com os alunos da educação infantil. Para a maioria desses jovens, o maior sonho de consumo era um dia poder chegar - já na faculdade, claro - dirigindo o próprio carro. Mas até quem já realizou esse desejo enrustido está vendo que ele nem valia tanto a pena assim. E, pasmem: muitos estão preferindo fazer o caminho de volta. É cada vez maior o número de universitários que estão abrindo mão do automóvel e do ônibus para ir e voltar da aula no bom e velho transporte escolar. E a vergonha dos colegas? Perdeu o sentido. Hoje, o que vale é se livrar de passar horas procurando uma vaga para estacionar, ficar com medo de parar no sinal vermelho ou mesmo de ir em pé num ônibus lotado depois de um dia de trabalho.

No Grande Recife, dos 460 veículos cadastrados no Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe), 30 oferecem o serviço de transporte escolar para universitários. O número, segundo avalia o presidente do sindicato, José dos Santos Bezerra, ainda é pequeno, mas tem tudo para crescer em tempos de caos no trânsito. ´A tendência é que, cada vez mais, o transporte coletivo ou solidário passe a ser a opção por causa do estresse do trânsito e da falta de vagas de estacionamento. Reunindo muitas pessoas num só veículo, estamos contribuindo para tornar o trânsito melhor e o meio ambiente ainda agradece`, destacou.

A maior parte dos condutores que oferece esse tipo de serviço trabalha em tempo integral. Pela manhã, atende o público das escolas e, à noite, a turma mais velha, dos cursinhos e faculdades. O administrador Marcos Cotrim, 43 anos, deixou o emprego numa multinacional para investir no filão e não se arrepende. ´Rodo em média 230 quilômetros por dia. São nove horas ao volante. Tem que ter muita paciência e habilidade, porque o trânsito não está fácil`, atentou. Marcos leva estudantes de Candeias e Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, para unidades de ensino no Centro do Recife e no Cordeiro, Zona Oeste. O cliente paga um valor fixo por mês para pegar a condução na frente da faculdade e descer na porta de casa. O valor, em média, fica em cerca de R$ 200, por exemplo, no caso dos universitários que residem em Candeias.

Foi em nome da comodidade e da segurança que a estudante de enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau Jacqueline Pereira, 31 anos, optou pelo transporte escolar. Mesmo com um carro na garagem, ela prefere assumir o papel de passageira. ´Tenho carro, mas fico com medo de dirigir à noite por conta da falta de segurança. De ônibus, além de ser lotado, também tenho receio de descer na parada e continuar o caminho à pé, principalmente depois que fui assaltada na porta de casa`, contou. Para Jacqueline, a diferença de preço entre o transporte escolar e o ônibus convencional compensa diante dos benefícios. ´É o valor da segurança e praticidade. Dá até para tirar um cochilo na van`, atestou.


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Em Sorocaba, Transporte coletivo perdeu 11% dos usuários nos últimos anos

O transporte coletivo é apontado como uma das saídas para o caos no trânsito em todas as grandes cidades, mas em Sorocaba o sistema de ônibus acumula, de 1997 até 2010, uma queda de 11% no número de passageiros. Segundo levantamento feito pela Urbes - Trânsito e Transportes, a lotação excessiva dos veículos é colocada como o fator que mais incomoda os usuários.
Embora o levantamento da Urbes mostre que houve queda de 11% em relação a 1997, os últimos quatro anos seguem tendência de crescimento. Em 2007, por exemplo, a queda acumulada em relação a 1997 era de 17,5%, com cerca de 4,1 milhões de passageiros transportados. Desde então, ano a ano o número de usuários vem aumentando e 2010 fechou com 4,4 milhões. O presidente da Urbes, Renato Gianolla, explica que o número de mais de 4 milhões de passageiros na verdade se refere ao número de pessoas transportadas, ou seja, se uma pessoa vai e volta do trabalho de ônibus, será contabilizada como dois usuários do serviço.

MigraçãoRenato Gianolla afirma que não existe um levantamento sobre quantos passageiros deixaram de usar o transporte coletivo porque adquiriram um veículo, mas acredita que em razão do bom momento da economia em Sorocaba, existem mais pessoas melhorando de vida e deixando os ônibus para partir para um carro ou moto, do que pessoas piorando financeiramente e deixando o transporte coletivo para se deslocar a pé.
“É complicado fazer alguém deixar o carro em casa e seguir de ônibus para o trabalho. Em São Paulo, quem possui carro dá opção ao metrô por se tratar de uma alternativa expressa”, afirma. Só no ano passado foram vendidos 13 mil novos carros em Sorocaba. As motos tiveram crescimento de vendas na ordem de 33%, contra 26% dos automóveis.
Gianolla afirma que a maior adesão ao transporte coletivo em São Paulo se deve justamente ao caos no qual a cidade chegou. “Na Capital as pessoas já não encontram lugares para estacionar seus carros. Um estacionamento chega a custar R$ 10 a hora. Nesse cenário, o transporte coletivo torna-se bem mais atrativo.”

LotaçãoEm 2010 a Urbes realizou uma pesquisa junto aos usuários do transporte coletivo de Sorocaba e perguntou qual era seu principal problema. Em primeiro lugar apareceu a questão da lotação. Não somente aquela lotação de quando um ônibus está abarrotado de gente, mas também aquela de quando uma pessoa que paga passagem não tem direito de fazer o trajeto sentada.
Para controlar a lotação, a Urbes está trabalhando com um monitoramento visual feito por fiscais durante horários críticos. O limite trabalhado é de seis pessoas por metro quadrado, valor meramente matemático que leva em conta os passageiros que estão ocupando o veículo e aqueles que deixaram de embarcar por falta de espaço. “Quando chegamos próximos desse limite acendemos a luz de alerta e colocamos mais ônibus na linha antes que haja caos”, explica o engenheiro.
Segundo a Urbes, atualmente as linhas que servem mais passageiros são as do Central Parque, Laranjeiras, Vitória Régia, Parque São Bento e Júlio de Mesquita Filho.

‘Baixar o valor da tarifa é complicado’ A reportagem do BOM DIA foi aos terminais e pontos de Sorocaba para perguntar o que incomoda o usuário. Não se tratava de uma pesquisa de cunho científico. A metodologia era simplesmente a de colher depoimentos, sem se preocupar com quantas pessoas seriam entrevistadas, seus sexos ou condição socioeconômica. O que percebemos é que, independente do perfil do passageiro, o preço da passagem é reclamação comum.
O presidente da Urbes, Renato Gianolla, alega que o sistema de transporte público opera no limite, “se pagando”. Diz ainda que o valor da tarifa só poderia ser baixado se a prefeitura aumentasse o subsídio e retirasse verba de outras áreas. O presidente informa que manter os ônibus operando em Sorocaba custa cerca de R$ 140 milhões ao ano. Destes, R$ 10 milhões são pagos através de repasse da prefeitura e o restante é custeado pelos passageiros.
“É uma questão de prioridade. Se mais dinheiro for empregado em transporte, menos dinheiro sobrará para educação, saúde e moradia. É isso ou a criação de um novo imposto, que forçaria toda a população a custear o transporte de uma fração dela. É bastante complicado de se fazer”.
Gianolla cita como exemplo a tarifa de R$ 1 que atualmente é válida aos domingos como forma de estimular o uso do transporte público. Se a tarifa dos ônibus custasse R$ 1 todos os dias, Gianolla diz que, ao invés de dar R$ 10 milhões de subsídio, o governo municipal teria de repassar R$ 85 milhões anuais para tapar o buraco no orçamento do transporte. O engenheiro cita que algumas cidades têm experiências inclusive com a tarifa zero. Neste caso, porém, o transporte é priorizado em detrimento das demais áreas de governo.

Dinheiro vai para carnêO encarregado de caixa Nilmar Garcia Silva, 20, cansou de andar de ônibus e, como muitos, decidiu usar o dinheiro que gastava na tarifa do transporte para bancar as parcelas de uma motocicleta. Os R$ 234 de parcela, somados ao combustível utilizado, ainda representam economia para Nilmar.
“Hoje faço meus horários, tenho conforto, chego onde e na hora que quiser”, diz o encarregado, que demorava duas horas de ônibus para deixar a Vila Nova Sorocaba e seguir até o Esplanada Shopping. De motocicleta, ele cumpre o mesmo percurso em 20 minutos.

Reduzir o tempo de esperaA urbes estabeleceu tempos máximos de espera por um ônibus em função do tipo de linha. Segundo Gianolla, não há no perímetro urbano linhas com mais de 40 minutos de espera. Mais tempo que isso, só em bairros rurais. Nos terminais o tempo médio é de 24 minutos e nas linhas básicas, que passam pelas arteriais da cidade, são 9 minutos em média.

373 ônibusônibus compõem a frota local, mas em média, existem 340 rodando ao mesmo tempo pelas ruas nos dias de semana. Aos domingos, a frota em atuação é reduzida em 40%.


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Em BH, Motoristas e cobradores decidem continuar com greve de ônibus

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus de Belo Horizonte decidiram, na tarde deste domingo (20), manter o “estado de greve” da categoria, após assembleia que reuniu cerca de 500 trabalhadores. Segundo o STTRBH (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da capital), “paralisações surpresas” podem ocorrer “a qualquer momento” da semana, visando que o sindicato patronal ceda às exigências da categoria.

De acordo com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de BH, um dia de paralisação do transporte público gera prejuízos da ordem de R$ 18,7 milhões.Na semana passada, mais de 120 mil pessoas foram prejudicadas pelas paralisações.

Os trabalhadores do setor reivindicam aumento salarial de 23%, sendo 16,5% referentes a um reajuste real e o restante, à correção inflacionária. A categoria exige ainda redução de jornada de trabalho para seis horas diárias, proibição de ônibus sem cobradores e participação nos lucros das empresas.
A contraproposta do SetraBH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte), segundo o coordenador de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Carlos Henrique Marques, é muito abaixo do almejado.

- Os patrões ofereceram abono de R$ 300 para quem ganha mais de R$ 1 mil e de R$ 150 para os que recebem menos de R$ 1 mil.
Marques admite que o impasse continuará prejudicando milhares de usuários, mas a categoria, diz, entende que só com ações radicais poderá forçar os empregadores a ceder.
Fonte: R7.com

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