Atire a primeira pedra quem na adolescência não ficava todo errado diante dos amigos quando era deixado pelos pais na porta do colégio ou, pior, ia para casa na van junto com os alunos da educação infantil. Para a maioria desses jovens, o maior sonho de consumo era um dia poder chegar - já na faculdade, claro - dirigindo o próprio carro. Mas até quem já realizou esse desejo enrustido está vendo que ele nem valia tanto a pena assim. E, pasmem: muitos estão preferindo fazer o caminho de volta. É cada vez maior o número de universitários que estão abrindo mão do automóvel e do ônibus para ir e voltar da aula no bom e velho transporte escolar. E a vergonha dos colegas? Perdeu o sentido. Hoje, o que vale é se livrar de passar horas procurando uma vaga para estacionar, ficar com medo de parar no sinal vermelho ou mesmo de ir em pé num ônibus lotado depois de um dia de trabalho.
No Grande Recife, dos 460 veículos cadastrados no Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe), 30 oferecem o serviço de transporte escolar para universitários. O número, segundo avalia o presidente do sindicato, José dos Santos Bezerra, ainda é pequeno, mas tem tudo para crescer em tempos de caos no trânsito. ´A tendência é que, cada vez mais, o transporte coletivo ou solidário passe a ser a opção por causa do estresse do trânsito e da falta de vagas de estacionamento. Reunindo muitas pessoas num só veículo, estamos contribuindo para tornar o trânsito melhor e o meio ambiente ainda agradece`, destacou.
A maior parte dos condutores que oferece esse tipo de serviço trabalha em tempo integral. Pela manhã, atende o público das escolas e, à noite, a turma mais velha, dos cursinhos e faculdades. O administrador Marcos Cotrim, 43 anos, deixou o emprego numa multinacional para investir no filão e não se arrepende. ´Rodo em média 230 quilômetros por dia. São nove horas ao volante. Tem que ter muita paciência e habilidade, porque o trânsito não está fácil`, atentou. Marcos leva estudantes de Candeias e Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, para unidades de ensino no Centro do Recife e no Cordeiro, Zona Oeste. O cliente paga um valor fixo por mês para pegar a condução na frente da faculdade e descer na porta de casa. O valor, em média, fica em cerca de R$ 200, por exemplo, no caso dos universitários que residem em Candeias.
Foi em nome da comodidade e da segurança que a estudante de enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau Jacqueline Pereira, 31 anos, optou pelo transporte escolar. Mesmo com um carro na garagem, ela prefere assumir o papel de passageira. ´Tenho carro, mas fico com medo de dirigir à noite por conta da falta de segurança. De ônibus, além de ser lotado, também tenho receio de descer na parada e continuar o caminho à pé, principalmente depois que fui assaltada na porta de casa`, contou. Para Jacqueline, a diferença de preço entre o transporte escolar e o ônibus convencional compensa diante dos benefícios. ´É o valor da segurança e praticidade. Dá até para tirar um cochilo na van`, atestou.
No Grande Recife, dos 460 veículos cadastrados no Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe), 30 oferecem o serviço de transporte escolar para universitários. O número, segundo avalia o presidente do sindicato, José dos Santos Bezerra, ainda é pequeno, mas tem tudo para crescer em tempos de caos no trânsito. ´A tendência é que, cada vez mais, o transporte coletivo ou solidário passe a ser a opção por causa do estresse do trânsito e da falta de vagas de estacionamento. Reunindo muitas pessoas num só veículo, estamos contribuindo para tornar o trânsito melhor e o meio ambiente ainda agradece`, destacou.
A maior parte dos condutores que oferece esse tipo de serviço trabalha em tempo integral. Pela manhã, atende o público das escolas e, à noite, a turma mais velha, dos cursinhos e faculdades. O administrador Marcos Cotrim, 43 anos, deixou o emprego numa multinacional para investir no filão e não se arrepende. ´Rodo em média 230 quilômetros por dia. São nove horas ao volante. Tem que ter muita paciência e habilidade, porque o trânsito não está fácil`, atentou. Marcos leva estudantes de Candeias e Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, para unidades de ensino no Centro do Recife e no Cordeiro, Zona Oeste. O cliente paga um valor fixo por mês para pegar a condução na frente da faculdade e descer na porta de casa. O valor, em média, fica em cerca de R$ 200, por exemplo, no caso dos universitários que residem em Candeias.
Foi em nome da comodidade e da segurança que a estudante de enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau Jacqueline Pereira, 31 anos, optou pelo transporte escolar. Mesmo com um carro na garagem, ela prefere assumir o papel de passageira. ´Tenho carro, mas fico com medo de dirigir à noite por conta da falta de segurança. De ônibus, além de ser lotado, também tenho receio de descer na parada e continuar o caminho à pé, principalmente depois que fui assaltada na porta de casa`, contou. Para Jacqueline, a diferença de preço entre o transporte escolar e o ônibus convencional compensa diante dos benefícios. ´É o valor da segurança e praticidade. Dá até para tirar um cochilo na van`, atestou.
Fonte: DiáriodePernambuco
0 comentários:
Postar um comentário