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Sorocaba: Faixas para ônibus ''O transporte coletivo deve vir acima dos interesses do comércio e dos motoristas particulares''

domingo, 2 de maio de 2010


O início dos estudos sobre a adoção de faixas exclusivas para ônibus em algumas ruas e avenidas de Sorocaba, anunciado pelo presidente da Urbes Trânsito e Transportes, Renato Gianolla, pode assinalar o início de uma mudança substancial na orientação do serviço, no sentido de se procurar a priorização do transporte coletivo sobre o individual e da fluidez do tráfego sobre as facilidades de estacionamento.
A Urbes, na verdade, tem pela frente um grande desafio, que exigirá a análise exaustiva das condições locais das vias, a fim de que as mudanças proporcionem um ganho efetivo para a locomoção de passageiros, com impactos os menores possíveis sobre a fluidez do trânsito em geral e outros aspectos que, embora externos à questão do trânsito e do transporte, também costumam ser pesados nessas ocasiões.
Não existe, porém - para usar uma imagem batida -, como fazer omelete sem quebrar os ovos. Desde já, deve-se ter a clara noção de que é impossível agradar a todos, e que, fatalmente, alguns interesses deverão ser preteridos para que o transporte coletivo seja beneficiado.
Medidas recentes da Urbes, de restrição de estacionamento em vias centrais, foram mal recebidas principalmente pelos comerciantes, que, compreensivelmente, reclamaram de quedas acentuadas de movimento em suas lojas, devido às dificuldades enfrentadas pelos clientes para chegar até elas com comodidade.
É preciso ter em perspectiva, entretanto, que esses são efeitos de curtíssimo prazo. A médio prazo, eles tendem a ser superados pelo próprio mercado, que já conta com soluções eficientes para esse tipo de problema. Com o tempo, terrenos vazios localizados nesses corredores acabam sendo aproveitados para a implantação de estacionamentos, que substituem com vantagens as vagas subtraídas das ruas. Vias transversais e paralelas também tendem a se beneficiar com um movimento maior, já que os motoristas passam a procurar lugares próximos aos corredores comerciais para deixar seus veículos.
É possível que a implantação de faixas exclusivas seja mal recebida num primeiro momento, assim como ocorre com as ciclovias em algumas artérias urbanas. E, além dos comerciantes, também os motoristas de veículos particulares podem se sentir prejudicados, especialmente nos horários em que a rua ou avenida se mostre atulhada de automóveis, enquanto poucos ônibus sejam vistos nas faixas a eles reservadas.
Mas é assim que deve ser, pois a ideia é justamente priorizar o transporte de massa, transformando-o em alternativa atraente também para quem tem veículo. Numa escala de prioridades, o transporte coletivo deve vir acima dos interesses do comércio e dos motoristas particulares. Até porque, se as vias continuarem recebendo mais e mais carros, a ponto de o tráfego se tornar impossível em certos horários (algo que já ocorre em Sorocaba), o comércio poderá sofrer prejuízos ainda maiores.
No dia em que um usuário de moto ou carro particular entender que é mais vantajoso deixar seu veículo na garagem para andar de ônibus, o transporte coletivo começará a assumir o papel que efetivamente lhe cabe desempenhar nas cidades modernas, e que corresponde a muito mais do que simplesmente transportar quem não tem condução própria. Especialmente em cidades cuja malha viária não foi planejada para receber grande volume de automóveis, os ônibus e trens deverão, cada vez mais, ser valorizados como saídas para problemas de congestionamentos e para o impacto ambiental decorrente do tráfego pesado.
Por isso a experiência com as faixas exclusivas merece ser acompanhada com interesse e a maior boa vontade pelos sorocabanos.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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Licitação de ônibus do Rio vai fixar intervalos de tempo e distâncias entre os pontos


O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, explicou nesta quinta-feira, durante a apresentação do pacote de mudanças no sistema de transporte público da cidade, que os futuros ônibus terão de ter suspensão a ar, motor traseiro, câmbio automático, direção hidráulica e escadas rebaixadas. Também serão fixados patamares de ocupação máxima, de intervalos e de distâncias a serem percorridas até os pontos. Os ônibus que circularem em grandes vias troncais, como a Avenida Brasil, serão articulados e biarticulados, iguais aos de Curitiba, que têm capacidade para transportar até 220 passageiros. Os vencedores da licitação terão seis meses - a partir de outubro, ou seja, em abril de 2011 - para operar com a estrutura atual. Findo o prazo, deverão começar a apresentar, na prática, as propostas que apresentaram. A modernização de toda frota será gradual e deverá ser feita até 2016, preparando a cidade para as Olimpíadas.
A tarifa básica nos ônibus da cidade será substituída pelo bilhete único, que deverá começar a ser implantado possivelmente em outubro. Os secretários Alexandre Sansão (Transportes) e Luiz Antônio Guaraná (Casa Civil) informaram que a passagem mais barata passará de R$ 2,35 para R$ 2,40, para o passageiro que usar um ou mais ônibus num determinado período de tempo. O bilhete único será implantado no fim do processo de licitação de todos os 836 trajetos. O edital será lançado em 24 de maio. A concessão será por 20 anos e caberá às empresas ou aos consórcios apresentar uma proposta técnica visando a reduzir a frota nas Zonas Sul e Norte e aumentar na Zona Oeste.
- Na licitação, a proposta de racionalização apresentada pelos consórcios ou empresas terá peso semelhante ao da outorga a ser paga à prefeitura - disse Sansão.

Empresários definirão itinerários e número de ônibus em cada linha
A secretaria não apresentou um projeto de racionalização dos ônibus, tarefa que transferiu para os empresários. Caso considere necessário, porém, poderá, a qualquer momento, alterar itinerários e o número de ônibus de cada uma das linhas. Existem cerca de 8.500 ônibus no Rio. Segundo a Secretaria de Transportes, 2.500 passam pela Zona Sul, frota que pode ser reduzida à metade. O Rio-Ônibus, sindicato que representa os empresários do setor, não se pronunciou.
O edital de licitação dividirá a cidade em cinco regiões. Para a região 1 (Centro e área portuária), considerada destino, não poderão ser apresentadas propostas. Os percursos dessa área entrarão no bloco da região 2 (Zona Sul, Tijuca e adjacências). Na região 3, estão incluídos 83 bairros da Zona Norte e na região 4, Barra, Jacarepaguá e adjacências. Para ônibus que integram regiões, prevalece aquela com maior número de embarques. As empresas poderão concorrer em duas ou mais regiões, mas só poderão assumir uma delas. Sansão não informou o valor da outorga mínima que deverá ser paga à prefeitura.
O Diário Oficial publicou nesta quinta-feira justificativa do prefeito Eduardo Paes de lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus da cidade e da implantação do bilhete único no município. "No Rio de Janeiro, o modelo vigente há décadas, de permissões para as empresas operarem linhas de ônibus, tem prejudicado a organização e a racionalização do sistema e estimulado a concorrência predatória entre os diversos modos de transporte que operam na cidade, em detrimento da integração." argumentou Paes.

Bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado
De acordo com o cronograma da Secretaria de Transportes, na segunda-feira será publicada a convocação de uma audiência pública para o dia 13 de maio. Depois da publicação do edital, em 24 de maio, a previsão é de concluir o processo licitatório entre 45 e 60 dias. Em vez de permissionários, os donos de ônibus passarão a ser concessionários e firmarão contrato com a prefeitura.
- O sistema vai funcionar melhor - assegurou Sansão. - O modelo vigente faz com que o poder público tenha poucos instrumentos de regulação do sistema e, de fato, a frágil regulação prejudica a exigência por uma melhor qualidade do serviço. Este ambiente atual faz com que os recursos, que poderiam ser investidos em qualidade de serviço, sejam desperdiçados nos congestionamentos, provocados muitas vezes pelo excesso de ônibus, linhas superpostas e falta de corredores exclusivos.
O número de viagens que o usuário poderá fazer com o bilhete único e tempo de duração do cartão ainda serão decididos. A garantia é que o passageiro poderá usar pelo menos dois ônibus durante duas horas. Guaraná alegou que mesmo aqueles que usarem um ônibus só, pagando uma tarifa maior do que a atual, terão vantagens:
- O sistema vai funcionar melhor. Vão ganhar em tempo, conforto e otimização do serviço.
Implantado sem subsídio, o bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado. Os reajustes, a partir da criação do bilhete, serão anuais. No futuro, as vans que estão sendo licitadas poderão se integrar ao sistema. A integração com o metrô, os trens da SuperVia e as barcas também ficará para uma próxima etapa.
Com a entrada em vigor do bilhete único, a tarifa básica terá o segundo aumento do ano. O último reajuste na tarifa básica no Rio, de 6,13%, foi dado no início de fevereiro, quando passou de R$ 2,20 para R$ 2,35. Antes, o último aumento fora em dezembro de 2008, quando a passagem custava R$ 2,10.

Em São Paulo, que virou referência para o bilhete único, o passageiro paga R$ 2,70 e, durante três horas, pode pegar até quatro conduções. Mas o benefício, criado em 2004, tem seu preço. O subsídio pago pela prefeitura aumentou 134% entre 2004 e 2008, chegando a R$ 636 milhões por ano, o equivalente a 5,5% do orçamento da prefeitura do Rio para 2009.
No estado, o bilhete único entrou em vigor em fevereiro, integrando 20 mil ônibus da Região Metropolitana com barcas, trens, metrô e vans intermunicipais legalizadas. A principal vantagem do bilhete único intermunicipal foi baixar para R$ 4,40 o preço de todas as viagens que usem até dois tipos de transportes num intervalo de duas horas.

Fonte: O Globo
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Campinas: Prefeito vistoria obras da Estação Campos Salles


O prefeito Dr. Hélio de Oliveira Santos e o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Torrecillas, vistoriaram na tarde desta quinta-feira, 29 de abril, as obras de implantação da Estação de Transferência Campos Salles. A visita foi no trecho entre a Avenida Senador Saraiva e Rua Ernesto Kuhlmann.

A Estação Campos Salles está na segunda fase de trabalhos. Desde a sexta-feira da semana passada, 23 de abril, as obras estão concentradas entre a Senador Saraiva e Rua Álvares Machado.Já o trecho entre as ruas Álvares Machado e Ernesto Kuhlmann, primeira etapa de execução, foi concluído e liberado à população.

De acordo com o cronograma de obras elaborado pela EMDEC, a implantação da Estação Campo Salles é feita “quadra a quadra”. Sete quadras da Avenida serão beneficiadas, em um trecho com extensão total de 800 metros, entre as avenidas Andrade Neves e Francisco Glicério.

“Pude constatar que as obras estão obedecendo ao cronograma definido e a ideia é que tudo esteja pronto antes do Natal para que a população não tenha nenhum tipo de problema durante as compras de fim de ano”, disse o prefeito Dr. Hélio.

Com a implantação da estação de transferência, as calçadas da Campos Salles estão sendo remodeladas, assim como os pontos de parada, que recebem novos abrigos, piso podotátil, rampas acessíveis, nova comunicação visual, reforço do pavimento e da sinalização, e gradis de proteção. O entorno receberá projeto paisagístico, definido pela Secretaria de Urbanismo. Além disso, as fachadas dos comércios serão remodeladas; a publicidade, adequada; e as bancas seguirão padronização definida pela Prefeitura.

“Já entregamos um trecho da estação, iniciamos o segundo e o ritmo do trabalho está dentro do planejado. Teremos um espaço bonito, mais seguro e acessível para o usuário do transporte público de Campinas”, disse o secretário municipal de Transportes, Sérgio Torrecillas.

Os investimentos para implantação da Estação são custeados pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas Itajaí e Expresso Campibus, e estão orçados em R$ 1,5 milhão.

Fonte: EMDEC
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Salvador: Rodoviários fizeram paralisação relâmpago nesta sexta

sábado, 1 de maio de 2010


Os rodoviários fizeram uma paralisação relâmpago nesta sexta-feira, 30. A categoria impediu a saída dos ônibus de 14 empresas de transporte urbano e intermunicipal, que têm garagem nos bairros de Pirajá, São Caetano, Suburbana e BR-324. De acordo com o sindicato, o movimento começou às 4 horas e os ônibus foram liberados gradativamente. A situação já foi normalizada e o movimento nos pontos começa a diminuir.Os primeiros veículos que voltaram a circular pertencem às empresas Boa Viagem e Praia Grande. Em seguida a categoria permitiu a saída dos ônibus da Barramar, Axé, Cacique e Expresso Vitória. As últimas assembleias foram na São Cristovão, Novo Horizonte, Tropical e as intermunicipais Santana e Camarujipe, de acordo com o diretor do sindicato dos Rodoviários, José Nascimento Santos.Ele disse que as assembleias nas garagens das empresas aconteceram para discutir com a categoria as reivindicações da campanha salarial. Eles pedem 15% de reajuste, aumento no tíquete-refeição e melhorias nas condições de trabalho.Nascimento explicou que a população não foi informada com antecedência da paralisação, porque a ação é para realização de assembleia. "Temos direito de fazer assembleia, não estamos parando de vez, estamos fazendo encontros na porta das garagens, por isso não avisamos a população".
Mas a paralisação pegou os usuários de surpresa e deixou os soteropolitanos sem ter como ir ao trabalho ou outros compromissos. O sindicalista disse que os rodoviários pretendem fazer novas paralisações até terça-feira, 4.

Fonte: A Tarde
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São Paulo: Plano Diretor aponta a necessidade de mais corredores de ônibus


O Plano Diretor, em revisão na Câmara Municipal, aponta a necessidade de investimentos em transporte público. E os corredores de ônibus são uma das alternativas para o caos do trânsito. No começo da noite, a velocidade média na capital paulista é de mais ou menos 15 km/h.
Na cidade congestionada, mais 800 veículos são emplacados por dia. “São Paulo vive hoje um estado de caos. Basta que tenha um acidente numa das marginais que São Paulo inteira para”, diz Lucila Lacreta, arquiteta e urbanista.
Pra fazer a metrópole andar, o Plano Diretor propõe um casamento do trânsito com a expansão da cidade. Percília Gomes de Oliveira, corretora de imóveis, mora na Pompeia há quase 30 anos. Nesse tempo viu a construção de dois shoppings, um supermercado e dezenas de prédios.
“A consequência disso é um trânsito danado, você tem dificuldade pra estacionar nas ruas, que era muito mais fácil. Hoje em dia é difícil você parar em algum lugar para poder estacionar o carro. É complicado”, afirma.
A saída é uma velha conhecida: priorizar o transporte coletivo, com mais corredores e faixas exclusivas de ônibus.
Em 2002, quando o Plano Diretor entrou em vigor, estudos apontavam a necessidade de construir 325 km de corredores em dez anos. Até agora, foram feitos 82.
Trem, ônibus, metrô - tudo é necessário. A verdade, dizem os especialistas, é que não existe milagre - é preciso dar condições para que o motorista possa deixar o carro de lado
“Então, quando as pessoas dizem 'o trânsito de São Paulo é muito ruim', é preciso dizer que o transporte de São Paulo é muito ruim por isso o trânsito é como é”, afirma o consultor de políticas públicas Adriano Branco.
Não há uma data definida para o fim das discussões sobre a revisão do Plano Diretor. Mas pelo menos até 25 de maio os vereadores vão continuar debatendo o tema.


Fonte: SPTV
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Jornal do Ônibus, interação com o público


Afixado há 17 anos nos ônibus de Belo Horizonte, veículo de comunicação presta inúmeros serviços à população

Um jornal de serviços, com textos leves que retratam as inúmeras atividades desenvolvidas pela administração municipal na capital e que abriu espaço para instituições governamentais e não-governamentais para veicular informação de interesse público para a população. Presente há 17 anos no cotidiano da cidade, o Jornal do Ônibus é o veículo de comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte com os 1,5 milhão de passageiros/dia do Sistema de Transporte Coletivo da capital.

Em cada edição do jornal são veiculadas notícias de trânsito e transporte, projetos executados pela Prefeitura, campanhas de saúde, a exemplo das relacionadas à vacinação, concursos públicos, eventos culturais, manifestações religiosas e diversos serviços gratuitos prestados à população por instituições públicas, privadas e não-governamentais.

No formato cartaz, os textos de até três linhas ganham forma leve e bem-humorada nos traços do publicitário e artista plástico Adão Rodrigues, responsável pelas ilustrações que dão forma à publicação. "O Jornal do Ônibus é bem-humorado, mas é muito sério em função do imenso público que atinge", afirma Adão Rodrigues. O publicitário inspira seus personagens retratando a realidade do usuário do ônibus. "Passei a observar com mais detalhes quem anda de ônibus, inclusive fotografando pessoas. O resultado está publicado no jornal, com personagens gordinhos, usando sacolas, bolsas, relógios e outros acessórios", revela Rodrigues.

Criado em fevereiro de 1994, pela Assessoria de Comunicação Social da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S.A. (BHTRANS), o Jornal do Ônibus é um dos mais importantes veículos de comunicação da empresa para dialogar com a sociedade. "O Jornal do Ônibus é uma mídia de sucesso e estratégica para a BHTRANS e a Prefeitura ao criar um relacionamento estreito e diário com os passageiros de ônibus da capital", afirma Ramon Victor César, diretor-presidente da BHTRANS.

O Jornal do Ônibus divulga mensagens de interesse público, sem cunho político ou comercial. A partir de 2001, passou a publicar fotos de pessoas desaparecidas. De lá para cá, ajudou a encontrar 16 pessoas, sempre com a colaboração dos passageiros. Em 2002, a seção Gentileza Urbana, que já existia desde a criação do jornal, deu início à publicação das sugestões enviadas pelos próprios usuários de ônibus, citando o nome e o bairro da pessoa que enviou a sugestão. Nesse espaço são relatados exemplos de comportamento das pessoas dentro do ônibus, sobre a prática do respeito mútuo e da convivência social. "A interatividade com o público é grande e os exemplos divulgados com uma boa dose de humor retratam fielmente a realidade que acontece dentro dos veículos do transporte público. Os exemplos divulgados contribuem para melhorar as viagens nos coletivos a partir da mudança do comportamento dentro deste espaço público que é o ônibus", explica Ronan Aguiar, jornalista e editor do Jornal do Ônibus.

O Jornal do Ônibus foi vencedor do Prêmio da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), na categoria Boletim Externo, nos anos de 1996 e 2006, graças aos textos curtos e de fácil assimilação, linguagem direta e um projeto gráfico voltado para o público usuário dos ônibus.

Fonte: BHTrans
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São Paulo: Biblioteca no Metrô e na CPTM tem quase 39 mil sócios cadastrados


O programa Embarque na Leitura, que tem como objetivo incentivar e disseminar o hábito da leitura entre os 5,5 milhões de usuários que diariamente passam pela rede metro-ferroviária, já emprestou mais de 451,5 mil livros e conta atualmente com quase 39 mil sócios cadastrados.

São seis bibliotecas que emprestam livros de graça para o público. Juntas, elas reúnem mais de 23 mil títulos entre romances, histórias infantis, policiais, infanto-juvenis, de autoajuda e outros.

A primeira biblioteca Embarque na Leitura foi inaugurada em 2004 na Estação Paraíso do Metrô (Linha 1-Azul). Possui quase 19 mil associados e mais de 186 mil livros emprestados. No ano seguinte, foi a vez da unidade da Estação Tatuapé (Linha 3-Vermelha), que conta hoje com quase 5 mil associados, que já emprestaram mais de 109 mil livros. A biblioteca da Luz (Linha 1-Azul) foi aberta em 2006 e seus mais de 6 mil associados já emprestaram mais de 79 mil livros.

O projeto chegou também ao Largo Treze (Linha 5-Lilás), registrando mais de 3,2 mil sócios e mais de 33 mil livros retirados. A mais nova biblioteca do Metrô, inaugurada na Estação Santa Cecília (Linha 3-Vermelha), em 2008, destaca-se pela coleção de livros infantis e em braile. Ela também inovou na arquitetura, com um balcão adaptado para portadores de necessidades especiais. Possui mais de 3 mil sócios e já contabiliza quase mais de 31 mil empréstimos.

O projeto Embarque na Leitura conta ainda com uma biblioteca na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Estação Brás, inaugurada em junho de 2009. Até agora, já foram emprestados mais de 12,4 mil livros para os quase 2 mil sócios. As bibliotecas "Embarque na Leitura" contam com apoio do Ministério da Cultura e execução e gerenciamento do Instituto Brasil Leitor.

Como emprestar

As seis bibliotecas possuem cadastros independentes, mas o procedimento para realizá-los é o mesmo: o interessado deve apresentar documento de identidade e CPF (original e cópia), comprovante de residência recente (original e cópia) e foto 3X4. Menor de 18 anos deve estar acompanhado de um dos pais ou responsável.

Só poderá ser retirado um livro por vez. O empréstimo pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 11 às 20 horas. Os livros devem ser devolvidos em 10 dias em qualquer horário, na caixa coletora localizada na lateral das bibliotecas ou nos balcões das bibliotecas, durante o horário de funcionamento. Os livros só podem ser devolvidos na mesma unidade em que foram retirados.

Fonte: Metrô-SP

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Rio Ônibus aprova licitação das linhas, mas pede indenização


A Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio, emitiu nota na noite desta sexta-feira sobre as mudanças previstas no transporte público no Rio. O órgão diz respeitar a decisão da prefeitura de licitar as linhas de ônibus, mas cobra a indenização dos investimentos realizados que permanecem não amortizados ou depreciados. Segundo o sindicato, foi por não ter seu direito à indenização assegurado na licitação municipal de 2008 que a Justiça suspendeu o processo, à época. O órgão ainda aguardará o lançamento do novo edital, previsto para o dia 24 de maio, para definir a posição que cada empresa assumirá.

Fonte: O Globo
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