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Dílson Peixoto fala sobre sua eleição para presidir a Divisão América Latina da UITP

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Membro do Conselho Diretor da ANTP, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, secretário das Cidades do Estado de Pernambuco e presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Dílson Peixoto presidirá a Divisão América Latina da União Internacional de Transportes Públicos (DAL/UITP) em mandato que terá início em abril de 2011 e se estenderá até julho de 2013. Na sequência desta matéria, acompanhe uma rápida entrevista com o dirigente.

Dílson foi eleito por unanimidade em 18 de setembro de 2010, durante reunião do Comitê Executivo da UITP, em Bruxelas, Bélgica; a oficialização dessa escolha ocorreu em 6 de outubro de 2010, durante a 8ª Assembléia da Divisão América Latina da UITP, realizada em Bogotá, juntamente com o Seminário Tecnologia em Transporte Público: desafios para os operadores, as autoridades e as industrias. A ANTP esteve representada nesses eventos.

Desafios. Desde junho de 2009, Dílson Peixoto ocupa o cargo de vice-presidente da Divisão América Latina da UITP. Como presidente, terá como desafio promover a troca de experiências comuns no transporte público no continente, além de reforçar a voz e a participação da América Latina no desenvolvimento de projetos e ações da área de transporte público em nível mundial, nos comitês internacionais.

O secretário geral da UITP, Hans Rat, disse que a escolha de Dílson Peixoto para comandar a Divisão da América Latina foi muito bem recebida por todos os membros. “O Grande Recife Consórcio de Transporte é um membro ativo da UITP e tem contribuído fortemente para a discussão da melhoria do transporte público na América Latina. Dílson é um gestor competente, que tem assumido uma postura moderna e positiva frente aos desafios do setor. Temos certeza de que sua chegada á presidência trará bons resultados”, destacou.

Outros integrantes. O Corpo Executivo da DAL/UITP tem ainda outros dois membros do Conselho Diretor da ANTP, eleitos vice-presidentes: Lélis Teixeira, da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) e Joubert Fortes Flores, diretor do Metrô do Rio de Janeiro. Os outros vice-presidentes são Leonardo Ceragioli (APB Prodata/Brasil), Fernando Paes (Transmilenio/Colômbia), Juan Salgado (CUTCSA/Uruguai), Mario Gerardo Guerrero Dávila (Metrorrey/México) e Jorge Minteguiaga (Tecnoacion/Chile).

ENTREVISTA COM DILSON PEIXOTO

Informativo ANTP – A UITP é uma organização com 125 anos de existência e grande experiência tecnológica e comercial em nível global. A seu ver, que papel essa entidade tem exercido no sentido de fortalecer o transporte público na América Latina?

Dílson Peixoto – Exatamente por unir globalmente os pensamentos e ações dos segmentos da indústria, dos órgãos gestores e da academia, entendo que a UITP, e a sua Divisão América Latina, em estreita sintonia com as entidades de cada um dos países do nosso continente -- a exemplo da ANTP –, pode e deve formular coletivamente projetos e idéias capazes de modernizar os sistemas de transporte, em todos os seus modais, contribuindo assim, com a melhoria da mobilidades dos habitantes de nossas cidades.

Informativo ANTP – Nesse sentido, quais os seus planos a partir de abril de 2011?

Dílson Peixoto – Nossos planos são os planos traçados pelo Comitê Executivo da UITP. Evidentemente, buscando a sintonia com o conjunto de nossos vice-presidentes e em especial repito: articulando projetos, idéias e políticas com as entidades nacionais de cada um dos países membros.

Informativo ANTP – A ANTP participou ativamente da estruturação da DAL/UITP no início desta década e hoje as duas organizações compartilham um escritório em São Paulo. Como o senhor descreveria essa relação e como ela poderá caminhar nos próximos anos?

Dílson Peixoto – Buscarei permanentemente uma estreita sintonia entre estas duas entidades, de cujos respectivos órgãos diretivos que tenho a honra de participar.

Informativo ANTP – O senhor é também presidente do Fórum Nacional de Secretários. Como essa organização poderá cooperar com a Divisão América Latina da UITP?

Dílson Peixoto – O Fórum é um organismo estratégico, na medida em que os projetos e as idéias do setor são implementados na prática, na ponta, localmente. Daí a importância, mais uma vez ressalto, que a ANTP tem, participando dos eventos/reuniões da UITP e colaborando com o Fórum. De minha parte, envidarei todos os esforços no sentido de aproximar mais ainda os companheiros Secretários e Dirigentes do Fórum, com a ANTP e com a Divisão América Latina da UITP.

Informativo ANTP – Uma declaração final?

Dílson Peixoto – Registro a honra de haver sido eleito por unanimidade para assumir em abril do próximo ano este importante cargo. Entendo que tal fato só foi possível graças ao esforço coletivo de todos nós que fazemos o setor de transporte público e da mobilidade no Brasil, em especial dos companheiros que junto comigo construíram o primeiro consórcio público de transporte metropolitano do continente: o Grande Recife Consórcio de Transporte.

Fonte: ANTP
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Investimento em transporte público nas principais cidades da América Latina está reduzindo drasticamente a emissão dos gases de efeito estufa

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


Neste artigo, reproduzo informações divulgadas pela Union Internationale des Transports Publics (UITP), que defende o papel fundamental do transporte para o desenvolvimento das políticas sustentáveis nas cidades e detecta que o setor de transporte público, na América Latina, vem fazendo a sua parte, especialmente no Brasil.
A UITP estima que, nos últimos anos, as principais cidades da América Latina estão reduzindo drasticamente a emissão dos gases de efeito estufa, a partir dos significativos investimentos nos sistemas de transporte, em especial nos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit) e nas extensões das linhas de metrô. Somente no Rio de Janeiro houve a redução de 900 mil toneladas de CO2/ano, em decorrência dos investimentos em transporte público, nos últimos cinco anos. Em Santiago e na Cidade do México, a redução atingiu 400 mil e 200 mil toneladas de CO2/ano, respectivamente.

Em 2050, o planeta contará com mais de 9 bilhões de habitantes, contra os 7 bilhões de hoje, e a mancha urbana ocupará cerca de 1,5 milhão de km2, por volta de 2030, o que corresponde à área de França, Alemanha e Espanha juntas. Em média, isso significa 1 milhão de novos habitantes por semana, durante os próximos 38 anos, o que corresponde a mais 500 mil passageiros por semana nos sistemas de transporte. Esses números impressionantes levaram a UITP às seguintes perguntas: como preparar as cidades para esta realidade? Como apoiar o setor de transporte para enfrentar essa dinâmica e executar a estratégia de dobrar o transporte público, até 2025?

Para tentar responder a essas respostas, a UITP esteve presente na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu mês passado no Rio de Janeiro. Cabe lembrar ao leitor que a Rio+20 aconteceu exatamente 20 anos após a Eco-92, reunião mundial realizada no Brasil com diretrizes semelhantes, cujo objetivo de agora foi avaliar o que foi feito e como continuar com as ações para o desenvolvimento sustentável. O encontro foi um dos mais relevantes no cenário global, e reuniu líderes de mais de 150 países membros da ONU, além de especialistas, pesquisadores e grupos da sociedade civil que trabalham para desenvolver formas de progresso ambientalmente conscientes.

A UITP preconiza o maior reconhecimento da contribuição socioeconômica e ambiental proporcionada pelo transporte público para a qualidade de vida das cidades, além de pedir mais recursos financeiros destinados ao transporte público para que este siga desempenhando seu papel vital para as populações urbanas.

Um transporte público de qualidade contribui com a prosperidade e o bem-estar social das cidades, permitindo o acesso das pessoas aos locais de trabalho e lazer, e com o desenvolvimento econômico a partir da estruturação e valorização imobiliária, da criação de novos negócios e da geração de empregos, entre outros benefícios. Um transporte público para ser considerado bom deve ser limpo, ou seja, eficiente em termos de consumo energético e emissões de carbono, de forma a favorecer a saúde dos cidadãos. Esse transporte deve oferecer excelente mobilidade urbana e acesso permanente às oportunidades existentes nas cidades, de forma segura, rápida, econômica e confortável, criando, assim, uma sociedade mais integrada e produtiva.

Para que o leitor entenda melhor a importância e os benefícios dos investimentos públicos em transporte de massa nas cidades, recomendo uma visita ao site da UITP (www.uitp.org) e participe de todos os movimentos pacíficos em favor dos investimentos em transporte público em nosso país, para que nossa população urbana possa usufruir permanentemente de seus imensuráveis benefícios sociais, econômicos e ambientais.

* Marcus Vinicius Quintella Cury, doutor em engenharia de produção, é mestre em transportes pelo Instituto Militar de Engenharia.
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Dilson Peixoto será o novo presidente da Divisão da América Latina da UITP

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O secretário das Cidades e presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Dilson Peixoto, foi eleito, por unanimidade, ontem, para assumir a presidência da Divisão da América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP). O mandato terá início em abril de 2011, seguindo até julho de 2013.

A eleição aconteceu em Bogotá (Colômbia), durante a 8ª Assembléia da Divisão América Latina da UITP, que acontece em paralelo ao Seminário Tecnologia em Transporte Público: desafios para os operadores, as autoridades e as industrias.

Desde junho de 2009, Dilson ocupava o cargo de vice-presidente da Divisão América Latina da UITP. Agora, como presidente, tem pela frente o desafio de promover a troca de experiências comuns no transporte público no continente, além de reforçar a voz e a participação da América Latina no desenvolvimento de projetos e ações da área de transporte público a nível mundial, nos comitês internacionais.

De acordo com o secretário geral da UITP, Hans Rat, a escolha de Dilson para comandar a Divisão da América Latina foi muito bem recebida por todos os membros e traduz. “O Grande Recife Consórcio de Transporte é um membro ativo da UITP e tem contribuído fortemente para a discussão da melhoria do transporte público na América Latina. Dilson é um gestor competente, que tem assumido uma postura moderna e positiva frente aos desafios do setor. Temos certeza de que sua chegada á presidência trará bons resultados”, destacou.

Fonte: CGRT
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Especialistas apontam alternativas para o preço da passagem caber no bolso

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

No Rio e na maioria das cidades brasileiras, o passageiro sustenta praticamente sozinho a operação dos transportes públicos, por meio da tarifa, que têm registrado repetidos reajustes acima da inflação. Especialistas apontam que a saída para conter essa trajetória de alta é encontrar outras fontes de custeio do transporte, que não sejam somente a passagem.

A série de reportagens ‘Tendências dos transportes’, iniciada hoje no DIA, mostra que a divisão de responsabilidades entre o poder público, usuários e não usuários do transporte coletivo pode fazer com que os reajustes tarifários não pesem tanto para a população. Levantamento da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), elaborado no ano passado, aponta que a maioria das redes de transporte do mundo conta com apoio governamental para cobrir os custos de operação. Segundo o relatório da UITP, mesmo com o aumento dos preços de energia e de mão de obra, graças aos subsídios, 60% dos metrôs das cidades europeias tiveram queda no valor real (descontada a inflação).

“No Brasil, precisamos sair da lógica perversa de que só a tarifa paga o custo do serviço. É necessário criar fundos especiais para pagar infraestrutura e os custos operacionais do transporte. Enquanto a gente não sair dessa equação financeira, sempre haverá reclamação quando as tarifas aumentam”, aponta o presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha.

MENOS PASSAGEIROS

Balanço divulgado no fim do mês passado pela NTU mostrou que a quantidade de usuários de transportes públicos sofreu queda de 2%, entre 2013 e 2014, em nove capitais do país. “As pessoas estão deixando de usar o transporte porque o desemprego aumentou, as tarifas subiram e elas não têm recursos”, acrescenta Cunha.

A Associação das Autoridades Europeias de Transportes Metropolitanos (EMTA) avalia que, em média, apenas 47% dos custos operacionais são cobertos pelo valor das passagens.

O relatório da UITP chama atenção para alguns exemplos de subvenção ao setor que deram certo. A capital da Estônia, Tallinn, é um dos casos de sucesso. Em 2013, a cidade implementou um dos maiores programas de transporte público gratuito da Europa, atendendo seus mais de 400 mil habitantes. Como resultado, a demanda de passageiros aumentou 3%, sendo que 1,2% é atribuído às extensões feitas na frequência da rede e dos serviços.

“Constatamos que, nas primeiras semanas, o número de pessoas que usam os transportes públicos aumentou, portanto decidimos aumentar o número de ônibus em serviço”, explicou o então prefeito adjunto Taavis Aas, na publicação da UITP. Entretanto, a gratuidade teve um custo para a prefeitura, o que representou, em 2010, uma perda de cerca de 12 milhões de euros da venda de bilhetes — 23% dos custos do transporte local no ano.

A presidente da UITP para América Latina, Eleonora Pazos, defende, no entanto, que haja outras fontes de custeio, que não só o subsídio. “Cada vez mais devemos não ser dependentes só dos subsídios. Por exemplo, com a crise, alguns países da Europa não podiam aumentar o subsídio e os transportes quebraram”, alerta ela, citando o caso de Atenas, na Grécia, que sofreu perda de 17% dos passageiros. “É preciso criar novos modelos que permitam aos operadores terem outras receitas que retroalimentem os transportes e compensem o subsídio público”, diz ela, citando a receita de publicidade, como exemplo.

Cide poderia baratear a passagem

Para custear o transporte nas cidades brasileiras, o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte, Nazareno Affonso, sugere a municipalização do imposto cobrado sobre a gasolina (Cide) para que as prefeituras possam subsidiar o transporte público. “Por ser um serviço essencial, o transporte deve ser custeado por toda a sociedade, e não só pelos passageiros”, defende ele. Outra fonte de recursos para financiar o transporte público, na opinião de Nazareno Affonso, deveria ser a criação de pedágio urbano e concessão pública de estacionamentos para financiar os transportes.

Fora do Brasil, há muitos exemplos de criatividade para estabelecer modelos de custeio que vão além da contribuição pública e dos recursos das passagens. Alguns sistemas de transporte estão investindo para aumentar as receitas de publicidade, como o Metrô de Santiago, no Chile, que cobre 18% de seus custos usando a estratégia. Segundo a UITP, o órgão gestor do transporte público em Londres, na Inglaterra, está identificando mais oportunidades de aumentar os rendimentos a partir de parcerias de publicidade com supermercados e redes varejistas. Em Hong Kong, o bilhete de transporte funciona como cartão de compras e um percentual das transações é revertido para custear o transporte.

Prefeitura do Rio é contra subsídio

No Rio, a prefeitura opta por não subsidiar diretamente a passagem de ônibus. As concessionárias dividem os custos das integrações tarifárias garantidas pelo Bilhete Único Carioca, que dá desconto nos transportes no município. Em contrapartida, o município reduziu a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS) para as empresas do setor de 2% para 0,01%. A exceção de subvenção direta é no âmbito do governo estadual, que gastou R$ 600 milhões no ano passado para financiar as integrações do Bilhete Único Intermunicipal.

“É um entendimento do prefeito Eduardo Paes de que repasses diretos do município para as empresas são muito mais questionáveis”, disse o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, em entrevista recente ao DIA. 

Há exceções entre as grandes cidades no Brasil que subvencionam diretamente o transporte. São Paulo é o município que mais subsidia a operação dos transportes públicos no país, aplicando cerca de R$ 2 bilhões por ano, o que representa 22% dos custos do serviço. 

Outro exemplo é Campinas, que repassou R$ 5 milhões por mês ao sistema no ano passado. Em Goiânia, o Tesouro Estadual financia 50% do valor da tarifa aos usuários do Eixo Anhanguera. As demais formas diretas de subvenção pública no país são para concessão de gratuidades. No Rio, até esse custo está incluído nas tarifas dos passageiros pagantes.

No mundo, levantamento da NTU mostra, em Barcelona, por exemplo, o governo arca com metade da tarifa. Em Paris, o subsídio é de 65%; 70%, em Madri; 57%, em Londres; e 53%, em Nova York.

Informações: O Dia


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Campinas ganha destaque em Comitê de Autoridades da UITP

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Ayrton Camargo e Silva, que agora integra o Comitê de Autoridades Internacionais da União Internacional de Transporte Público / Divisão da América Latina (UITP), foi convidado para ser o anfitrião virtual da 49ª Reunião do Comitê, que contou com 20 autoridades mundiais, nesta última semana.



A UITP é a única rede mundial que reúne todas as partes interessadas no transporte público e todos os modos de transporte sustentáveis. São mais de 1,8 mil membros no mundo, distribuídos em 16 escritórios, incluindo o da América Latina que se encontra em São Paulo.

Durante o encontro com autoridades dos Estados Unidos, Canadá, Rússia, China, Portugal, Singapura, França, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Argentina, entre outros, Camargo apresentou um panorama geral do transporte público na América Latina e destacou a cidade de Campinas e o seu potencial econômico, turístico e social. Também apresentou dados da Região Metropolitana (RMC-Campinas).

Os integrantes do Comitê Internacional puderam conhecer a estrutura organizacional da Emdec, suas ações, responsabilidades e diretrizes para a mobilidade urbana nos próximos anos.

Camargo ressaltou o papel pioneiro da cidade em temas da mobilidade no Brasil, lembrando a adoção da fiscalização eletrônica digital e da tecnologia de pagamento por cartão nos ônibus do transporte público. A infraestrutura e a operação do transporte foram destacados. Camargo trouxe os dados de passageiros transportados, linhas, táxis, aplicativos, terminais e informações referentes ao BRT.

Os participantes fizeram questões sobre o Sistema Bus Rapid Transit (BRT) – que vem sendo implantado, a integração entre os transportes, os dados de movimentação e Origem-Destino dos passageiros e sobre as ciclovias.

Os participantes discutiram, ainda, a elaboração e dois documentos: um para orientar as autoridades sobre “Como ajudar na Sustentabilidade das Cidades”; e outro sobre “Como trazer passageiros que foram perdidos de volta ao sistema de transporte público”.

A UITP tem o seu escritório central localizado em Bruxelas (Bélgica) e mais de 135 anos de história (foi fundada em 1885).

Informações: EMDEC

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Salvador: Setps pode ter parceiro internacional para implantar BRT

sábado, 13 de agosto de 2011

Ao tomar conhecimento da oferta feita pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) à Prefeitura, no sentido de financiar os R$600 milhões necessários à implantação do projeto de mobilidade urbana com vistas à Copa do Mundo 2014, a União Internacional de Transporte Público (UITP) enviou mensagem à entidade colocando-se à disposição para intermediar a prospecção de parceiros dispostos a co-patrocinar a viabilização do sistema no prazo e nos moldes pactuados com o governo federal. A informação foi repassada ao Setps através da diretora da UITP para a América Latina, Eleonora Pazos.

Orçado em aproximadamente R$ 600 milhões e concebido pela Prefeitura Municipal de Salvador com o apoio do Setps, o projeto tem como características principais a criação de uma rede integrada de transporte com a utilização de diversos modais interligando toda a
cidade e a região metropolitana de Salvador, a priorização da conclusão do metrô até Pirajá, a modernização dos trens do subúrbio e a implantação de corredores de Bus Rapid Transit (o BRT) nas principais vias, inclusive na Avenida Paralela.

A representante da UITP para a América Latina esteve na capital baiana, na semana passada, a convite da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), para participar do Workshop Internacional sobre Mobilidade Urbana e Cidadania em Salvador. Em contato com representantes da prefeitura e do Setps, ela conheceu o projeto da Rede Integrada de Transporte com uso do BRT, analisando-o como uma solução viável e sustentável para uma cidade com as características de Salvador.

No comunicado enviado ao Setps, a diretora da UITP informa que são grandes as possibilidade de o Setps atrair parceiros internacionais interessados em investir na infraestrutura e operação do novo sistema através de consórcios. “Seguramente, há empresas internacionais, tanto de operação como de infraestrutura, que têm sempre interesse em participar na América Latina, e necessitam sempre de parceiros locais”, pontua Eleonora. O Setps aguarda resposta da prefeitura ao ofício enviado ontem (11) com a proposta de assumir a implantação do sistema.





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Empresa brasileira de mobilidade é reconhecida por suas inovações em evento internacional de transporte público

domingo, 11 de junho de 2023

Os trabalhos de inovação desenvolvidos pelo aplicativo de mobilidade urbana KIM junto ao Sistema do Transporte Metropolitano da Grande Vitória – Transcol foi reconhecido mundialmente durante o UITP Global Public Transport Summit, realizado em Barcelona, na Espanha, nesta semana. O KIM faz parte do Grupo TACOM, empresa brasileira que possui mais de 40 anos de atuação no mercado de transporte. Durante o evento, o Grupo também foi reconhecido por sua filiação como membro da Associação Internacional do Transporte Público (tradução do inglês para UITP).  

Desde 2019, o Grupo TACOM atua na Grande Vitória por meio da colaboração com empresas locais de transporte coletivo, oferecendo soluções que ajudam a levar mais tecnologia e qualidade para a mobilidade urbana na região. O sistema de bilhetagem é oferecido pela TACOM, enquanto a recarga do cartão GVBus é feita por meio de serviços exclusivos do KIM.  

Além do destaque mundial, o KIM também foi reconhecido regionalmente com certificação do UITP Latin America pelo mesmo projeto junto ao Sistema Transcol, na categoria de sustentabilidade. O CEO do KIM, Rubens Filho, esteve presente no evento em Barcelona e recebeu o certificado. “Somos um aplicativo com atuação completa na região, fornecendo nossos múltiplos serviços. Na prática, esse reconhecimento é um reflexo do valor que essas soluções levam para a população da Grande Vitória e como estamos ajudando a transformar a experiência dos passageiros do transporte coletivo no dia a dia”, destacou o executivo. 

Mais recentemente, além da recarga do cartão GVBus e do mapa que permite acompanhar em tempo real a localização dos ônibus e a identificar pontos de parada, o KIM lançou o QR Code para pagamento da passagem diretamente do celular. A funcionalidade dispensa o uso do cartão físico e permite ainda o pagamento da integração nos ônibus, proporcionando mais facilidades para a população.  

O UITP Global Public Transport Summit é um congresso realizado pela Associação Internacional do Transporte Público que reúne especialistas e stakeholders de todo o mundo para discutir as mais recentes ideias e insights na mobilidade urbana sustentável. Esta edição acontece entre 4 e 7 de junho em Barcelona, com 85 sessões, 300 palestrantes e 335 expositores, em um espaço de 40.000 m². São esperados mais de 15 mil visitantes internacionais nos dias do evento.  

Sobre KIM* 

KIM é um aplicativo de mobilidade urbana que tem o objetivo de facilitar a jornada do passageiro de transporte público. Criado em 2017, o aplicativo está disponível em mais de 50 cidades no Brasil, incluindo as capitais Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Vitória. Através dele, o cliente consegue recarregar seu cartão de transporte, da forma que lhe for mais viável entre PIX, cartão de crédito ou débito e boleto.  

Por meio do aplicativo, o passageiro consegue acompanhar toda a movimentação de uso do cartão através do extrato, revalidar o cartão de estudante, pedir uma segunda via e bloquear em caso de perda, roubo ou furto. Ele também permite o pagamento da passagem com QR Code, diretamente na catraca do ônibus e usando o celular. 

Informações a imprensa
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Prêmio UITP: projeto BRT Sorocaba é destaque internacional

Nesta semana, o sistema BRT Sorocaba ganhou destaque internacional e foi selecionado entre os finalistas do Congresso Internacional da UITP (Associação Internacional do Transporte Público) na América Latina. Este é um projeto único e coloca Sorocaba como referência em mobilidade urbana para outras cidades do Brasil e do mundo.

A UITP promoveu uma avaliação para reconhecer os trabalhos categorizados no “Programa de Melhores Práticas da Mobilidade Urbana” e o projeto BRT Sorocaba foi um dos escolhidos dentre 50 envolvidos.  O encontro reuniu os principais players da mobilidade mundial.

Concorrendo com projetos de todos os continentes, o sistema BRT brasileiro recebeu o certificado de “Valores Estratégicos” pela realização de um transporte coletivo moderno, inteligente, sustentável e acessível. Na ocasião, Emanuelle Cassimiro, representante do BRT Sorocaba, apresentou os diferenciais que tornaram o projeto um modelo a ser seguido por outras cidades. O certificado classificou o BRT como finalista do prêmio que será apresentado no México.
Para Manoel Ferreira, diretor de operações da BRT Sorocaba, ter o reconhecimento internacional é motivo de orgulho para toda equipe. “Desde a sua concepção até a operação, temos muitas pessoas envolvidas. O sucesso é fruto do trabalho coletivo e isso precisa ser reconhecido. A chegada do BRT Sorocaba trouxe um transporte de qualidade para a população e também o desenvolvimento econômico para a Zona Norte”, frisa.

O BRT Sorocaba é a primeira concessão precedida de obras no segmento de transporte com ônibus. Ao todo, o projeto teve um aporte de R$ 450 milhões em obras de infraestrutura, projetos, desapropriações, material rodante e Sistema Inteligente de Transporte (ITS). Em seu modelo de contrato, a iniciativa privada é responsável pela implantação do sistema, investimento na frota, operação e realização da manutenção futura. Ao final do período de concessão, os investimentos em infraestrutura são revertidos para o poder público.

Informações para Imprensa
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Empresas do VEM ABC insistem em monotrilho para região

domingo, 16 de julho de 2017

O Consórcio VEM ABC, composto pelas empresas Primav, Cowan, Encalso e Benito Roggio, responsável pela construção e futura operação do monotrilho da linha 18 Bronze, diz que vai insistir no modal para ligar em 15,7 km as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo (estação Tamanduateí).

No início desta semana, num workshop na capital paulista, o presidente do VEM ABC, Maciel Paiva, disse que não está prevista em contrato a substituição do meio te transporte e que o Governo do Estado também vai insistir em monotrilho.

“Sem dúvida é um modal de sucesso em diversos países. E para esta ligação é o mais adequado. Tem custo menor que o metrô e ocupa menos espaço que um BRT, corredor de ônibus” –  defendeu o responsável pelo consórcio que faz parte da PPP – Parceria Público Privada com o Governo do Estado de São Paulo.

O VEM ABC procurou destacar para jornalistas e blogueiros as vantagens do modal, alegando capacidade de 40 mil passageiros por sentido, tração elétrica e menos área ocupada dos carros e edificações nas áreas urbanas.

Entretanto, são as desapropriações os maiores entraves hoje para o monotrilho do ABC, prometido para 2014, sair do papel. Não há mais prazo para o início da obra.

A Cofiex – Comissão de Financiamento Externo, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, não autorizou o Governo do Estado a captar recursos externos que somam US$ 128,7 milhões para financiar as desapropriações necessárias para a instalação das estações e das vigas dos trens leves com pneus que devem seguir sobre um trilho por sentido.

O aval é necessário porque o Governo Federal atua como espécie de fiador no negócio. Se a gestão estadual der calote no empréstimo, o financiamento terá de ser pago com recursos federais. A Cofiex entendeu haver risco de inadimplência pelo Governo do Estado.

Os problemas relacionados ao monotrilho do ABC não se limitam às desapropriações e aos recursos.

Ainda não houve uma definição sobre a situação das galerias de água sob a Avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo, que podem alterar o lado de implantação das vigas para o elevado por onde passariam os trens leves com pneus.

Foram problemas de galerias pluviais na Avenida Luiz Inácio de Anhaia Melo não previstas no projeto que atrasaram as obras do monotrilho da linha 15-Prata, na zona leste de São Paulo, onde há apenas duas estações no trajeto de 2,3 quilômetros.

Também há a interpretação sobre uma cláusula no contrato que determina que o monotrilho do ABC só poderia ser inaugurado após os testes e o funcionamento da linha 17-Ouro, também de monotrilho, que está em construção, mas sem operação.

O Consórcio Intermunicipal do ABC, que reúne hoje seis dos sete prefeitos do ABC, sugere a implantação de um corredor de ônibus BRT no trajeto que, segundo a entidade, transportará demanda semelhante de passageiros com custos dez vezes menores e implantação em até dois anos.

“ O prazo [do contrato do monotrilho] foi aditado por mais 180 dias, é o terceiro aditamento, e nós percebemos que mediante a crise econômica, tá muito distante [a concretização da obra] e a sociedade clama por um novo modal. Não dá para a gente continuar só simplesmente justificando que por fatores financeiros a obra não vai ser iniciada. A gente [Consórcio] está oferecendo então por autorização e deliberação que o governo do Estado submeta uma nova proposta, dentre elas poderia ser um BRT, ‘aonde’ o tempo de viagem origem-destino aumentaria alguma coisa em torno de sete minutos, o corredor seria o mesmo que hoje seria a linha, então sairia por São Bernardo do Campo, ingressando pela Aldino Pinotti, passando pela Lauro Gomes, Guido Aliberti e Presidente Wilson, que seriam as três cidades [do ABC] mais a capital, ‘aonde’ tem um trecho de 1,5 km. Nós estamos já no dia de amanhã [quarta, 07 de junho] mandando este comunicado, buscando uma solução e ao mesmo tempo oferecendo uma alternativa”– disse o presidente do Consórcio Intermunicipal ABC e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.

RISCO FISCAL:

A linha 18-Bronze do monotrilho que deveria ligar São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, à estação do Tamanduateí na capital, passando pelos municípios de Santo André e São Caetano do Sul representa risco fiscal e pode custar ao menos R$ 252,4 milhões a mais aos cofres públicos estaduais.

É o que aponta relatório de riscos fiscais sobre as PPPs – Parcerias Público-Privadas do Governo do Estado de São Paulo, publicado no Diário Oficial do Estado de sábado, 1 de abril de 2017.

Inicialmente, o monotrilho do ABC deveria custar, contando os recursos públicos e privados, R$ 4,2 bilhões em 2014. Em 2016, o valor foi corrigido para uma estimativa de R$ 4,8 bilhões e, se forem realizadas estas complementações previstas, a linha 18 do ABC pode ter custo que ultrapasse R$ 5 bilhões.

O empreendimento total, contando com a primeira e a segunda fase, deve ter 15,7 quilômetros para atender a uma demanda prevista de 314 mil passageiros por dia. Levando em conta o valor de R$ 5 bilhões já com a complementação, cada quilômetro do monotrilho do ABC pode custar R$ 318,4 milhões.  A título de comparação, de acordo com dados da UITP  – União Internacional de Transporte Público, cada quilômetro de BRT – Bus Rapid Transit, corredor de ônibus que pode atender a uma demanda de até 300 mil passageiros por dia, custaria em média quase 10 vezes menos, R$ 35,4 milhões. Já cada quilômetro de metrô poderia custar entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão, no entanto, a demanda seria praticamente três vezes maior que do monotrilho, podendo levar até um milhão de passageiros por dia.

SUCESSOS E FRACASSOS NO MUNDO

Enquanto o Consórcio VEM ABC no Workshop procurou mostrar exemplos bem sucedidos do monotrilho, como de Kuala Lumpur, e Tóquio, por outro lado também há exemplos negativos.

Mais da metade dos monotrilhos inaugurados em todo mundo já foi desativada, de acordo com dados da Associação Internacional de Monotrilhos –  MonorailSociety –  e da UITP – União Internacional de Transportes Públicos. Além disso, com exceção da Ásia, grande parte dos países que implantaram sistemas de monotrilhos, não deu prosseguimento em outros projetos do modal.

Relatório da UITP – União Internacional de Transporte Público, de 2015, Apontam ainda que a desativação de linhas de monotrilho, como aconteceu em Sydney, na Austrália, é um sinal das deficiências do modal.

Inaugurada em 1988, a linha de 3,6 foi desativada em 2013 porque a demanda era baixa e os custos operacionais para mantê-la funcionando não valiam a pena.

Mas de 20 projetos pelos mundo foram engavetados depois da realização de estudos de viabilidade, como os dos monotrilhos de Jacarta (Indonésia), Bancoc (Tailândia), Johanesburgo (África do Sul) e Teerã (Irã).

Informações: Diário do Transporte
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Para Dilson Peixoto, Desoneração tributária da tarifa do transporte público será um grande avanço para o setor

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Barateamento do transporte público de passageiros. O tema é desafiador, especialmente quando se trata de uma realidade vivida por países em desenvolvimento, como o Brasil onde, de acordo com um recente estudo realizado pelo Ministério das Cidades, observou-se que o impacto da tributação atualmente aplicada corresponde a cerca de 28% do valor final das tarifas do transporte coletivo urbano. E foi justamente este o tema central das discussões que foram realizadas, ao longo da semana passada, em Santiago, no Chile, durante a 9ª Assembleia Divisão América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP), que tive a honra de presidir. Em paralelo, foi realizado o seminário “Padrões e Financiamento de Sistemas de Transporte Público”, que entre os subtemas discutiu-se mais detalhadamente o financiamento de transporte no mundo: como a América Latina pode alcançar tais mecanismos? Novos mecanismos de financiamento, integração tarifária, contratos de operações privadas e uso do espaço urbano, foram algumas das propostas.

O debate aconteceu fora do território nacional, mas no Brasil - e Pernambuco, de forma especial - a atenção de dezenas de pessoas, entre técnicos e especialistas do setor, parlamentares e representantes da sociedade civil em geral, estão voltadas para esta discussão. O próprio Governador Eduardo Campos, como presidente nacional do PSB, tem destacado a desoneração do transporte público.

Dilson Peixoto
Como presidente da Divisão América Latina da UITP e ex-presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte e Trânsito, ex-presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, ex-secretário das Cidades e hoje presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), tenho participado e acompanhando o trabalho na busca pela implantação de um regime especial de incentivos para o transporte público coletivo.

Em 2001, teve início a discussão, na Câmara dos Deputados, com vistas à desoneração tributária para o setor. O tema evoluiu e surgiram vários Projetos de Lei - cujas propostas iam desde reduzir a zero as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE Combustíveis), da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre bens.

Tudo isso foi incorporado numa proposta única, o  Substitutivo 310/2009, de autoria do deputado federal Carlos Zarattinni (PT/SP), que propõe a criação de um “Regime Especial de Incentivos para o Transporte Urbano de Passageiros”, consubstanciado na redução de alíquotas de tributos federais, chegando até a proposta de redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre os veículos destinados ao transporte de passageiros, quando adquiridos por empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo rodoviário urbano de passageiros, além de prever a redução ou extinção dos tributos de responsabilidade dos estados e municípios (ICMS, ISS). A matéria prevê ainda a obrigatoriedade de implantação de sistema de bilhetagem eletrônica e integração entre modais.

Este substitutivo de projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados  e hoje, aguarda parecer da Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado Federal e votação do Plenário.

O PL 310/2009 representa um grande avanço nas discussões em torno da implantação de incentivos reais e eficientes para o setor. Para se ter uma ideia da importância do tema, destaco um dado revelado por um levantamento realizado pelo Ministério das Cidades, em 2004. Segundo o estudo, já naquele ano, para usar duas vezes o transporte público diariamente por um período de 25 dias, um cidadão brasileiro gastava, em média, 30% do salário-mínimo.

À frente do Grande Recife Consórcio de Transporte, pude acompanhar de perto as dificuldades vividas diante da ausência de incentivos para o transporte público de passageiros. E sem este mecanismo, como ampliar a qualidade e a capilaridade do sistema? É evidente que passos importantes foram dados, a exemplo da ampliação do Sistema Estrutural Integrado (SEI), com a construção de novos terminais; a renovação da frota, a implantação de um moderno sistema de bilhetagem eletrônica e o planejamento de corredores exclusivos para os coletivos. Mas os desafios, inclusive do ponto de vista intermunicipal, são muitos, ainda. E para que os avanços continuem, o Brasil precisa da aprovação do PLC 310/2009 e de outros que tenham como objetivo levar benefícios para o transporte público, serviço essencial à população e cada vez mais tema de preocupações e cobranças mundiais

*Presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal, presidente da União Internacional de Transporte Público/Divisão da América Latina e membro do Comitê Executivo da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público). 


EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior da UTI

Fonte: Folha PE

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Metrô é eleito novamente o melhor serviço público de São Paulo

quarta-feira, 3 de maio de 2023

De acordo com a pesquisa ‘O Melhor de São Paulo’, divulgada no último dia 30, o Metrô de São Paulo foi eleito o Melhor Serviço Público da cidade. A companhia garantiu o topo entre os mais bem colocados na apuração que elegeu os melhores da capital em diversos temas. A premiação foi concedida ao Metrô pelo jornal Folha de S. Paulo, realizador da pesquisa em parceria com o Datafolha, que também apontou o SUS como melhor no quesito serviço público.

O prêmio reconhece o serviço do Metrô focado em atender o passageiro de maneira humanizada, proporcionando viagens seguras e rápidas com confiabilidade. “Toda empresa deve ter em perspectiva que o cliente é a razão de sua existência. É com esta visão que o Metrô de São Paulo vem construindo a sua história nestes 55 anos. Nosso passageiro, acima de tudo, está na centralidade do sistema e uma premiação tão relevante como esta faz redobrar o nosso compromisso de seguir se reinventando para atender a sociedade”, afirma Julio Castiglioni, presidente do Metrô de São Paulo.

“Estamos empenhados em aumentar os níveis de satisfação dos nossos passageiros, com um serviço que tem o transporte como atividade fim, mas que se preocupa em cuidar e oferecer outros serviços e uma experiência de qualidade para as pessoas. Como a cultura em suas diversas manifestações, ações sociais como oportunidades de estágio ou emprego, iniciativas ligadas à saúde, à inclusão, à proteção da mulher, entre outras. Cada estação é um microcosmo e o Metrô atua como um agente voltado a facilitar a vida do morador ou visitante da capital”, continua o executivo.
O paulistano sabe que, com o Metrô, sua ida e vinda ao trabalho são mais rápidas e isso se transforma em qualidade de vida, em mais tempo para lazer, família, estudo ou bem-estar. A segurança desse meio de transporte também é um ponto alto em uma cidade gigante, de trânsito intenso, com tradição de longos deslocamentos.

Esta é a sexta vez consecutiva que a companhia é eleita como melhor serviço público em ‘O Melhor de São Paulo’. Pelo atendimento inclusivo e de acessibilidade oferecido às pessoas com deficiência, o Metrô foi vencedor na categoria Serviços e Clientes da entidade global União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), que congrega entes de mobilidade em todo o planeta. Além de ter sido selecionado pelo projeto Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e, em 2023, como o Melhor Operador de Sistema Ferroviário pela Revista Ferroviária. Este ano, o Metrô de São Paulo está indicado ao global UITP Awards na categoria Campanha de Marketing, com o projeto Mais Gentileza e os simpáticos personagens da família de cartuns Metrôtoon.

Responsável por administrar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, com 63 estações e 71,5 km, o Metrô de São Paulo chega a transportar cerca de 3 milhões de pessoas diariamente, percorrendo 60 mil km ao longo de 3,5 mil viagens realizadas diariamente.

Informações: Metrô SP
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Mais rápido e barato, monotrilho agiliza ampliação de transportes sobre trilhos

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ampliar o transporte sobre trilhos de forma rápida e barata é um dos grandes desafios em todo o mundo. A construção de uma linha de metrô, que envolve grandes escavações subterrâneas, movimentações de terra que exigem certificações ambientais, desapropriações, entre outros, costuma ser demorada e não acompanhar o crescimento da demanda. Para agilizar o processo e ampliar a oferta de transporte público, o Governo de São Paulo vem utilizando o sistema de monotrilho, que fica pronto mais rápido e é mais barato, além de não interferir em redes subterrâneas de esgoto.

A principal diferença do monotrilho é sua estrutura. O metrô subterrâneo utiliza túneis para não atrapalhar o trânsito da superfície. O monotrilho, com o mesmo objetivo, usa uma estrutura elevada. Seus vagões circulam por estruturas suspensas, como passarelas, instaladas sobre os canteiros centrais de avenidas.
Um dos projetos, que foi internacionalmente premiado pela UITP (União Internacional dos Transportes Públicos), na categoria Inovação em Intermodalidade, é o da Linha 15-Prata, que vai conectar as estações Ipiranga e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, em um percurso de 25,8 km, com 18 estações e capacidade para transportar 500 mil passageiros por dia.

A linha também será equipada com um sistema de controle automático de trens, que permite um intervalo de circulação entre trens de apenas 75 segundos. Um percurso que hoje é feito em mais de duas horas será reduzido para 50 minutos.

O Metrô utiliza ainda o sistema de monotrilho na Linha 17-Ouro, que vai ligar o Jabaquara, na zona sul, à futura estação São Paulo-Morumbi, passando pelo Aeroporto de Congonhas.

Do Portal do Governo do Estado

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Seminário debaterá soluções de mobilidade urbana para as metrópoles

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Comissão de Desenvolvimento Urbano promove nesta quarta-feira (7) o Seminário Nacional de Mobilidade Urbana. Sugerido pelo deputado João Paulo Lima (PT-PE), o evento discutirá soluções para a questão da mobilidade urbana nas grandes cidades brasileiras, para que sejam buscadas soluções que viabilizem políticas voltadas para a melhoria da condição de vida das populações.

João Paulo Lima lembra que a falta de mobilidade é um dos mais graves problemas decorrentes do crescimento desordenado das cidades. “Isso ocorre pela precariedade dos serviços de transportes urbanos coletivos, pela infraestrutura de mobilidade urbana de péssima qualidade ou, sobretudo, pela inexistência de um planejamento eficiente voltado para as demandas da população”, explica.

Foram convidados para o seminário, os prefeitos de Natal, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba. Além do ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner e de representantes dos seguintes órgãos:
- Ministério das Cidades;
- Ministério dos Transportes;
- Crea nacional;
- Agencia Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT);
- Confederação Nacional dos Transportes (CNT);
- Divisão da América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP); e
- Denatran.

O evento será realizado das 9 às 13 horas, em local a ser definido. No primeiro painel do dia, às 10 horas, o professor Leonardo Meira, da UFPE, falará sobre a nova lei da mobilidade urbana.

Dados
Pesquisa realizada pelo Ibope, patrocinada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 61% dos brasileiros utilizam transporte coletivo, sendo que destes, 42% o fazem como principal meio de transporte da casa para o trabalho ou escola. O mesmo levantamento revelou que o ônibus é o transporte preferido de apenas 34% da população urbana, sendo que 68% das pessoas que foram ouvidas usam mais de um tipo de transporte para se deslocarem de casa para o trabalho.

Informações da Camata dos Deputados

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Metrô é eleito Melhor Serviço Público de São Paulo pela quinta vez

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Pela quinta vez o Metrô foi eleito o Melhor Serviço Público da cidade de São Paulo, de acordo com a pesquisa O Melhor de São Paulo, divulgada no último dia 30. A empresa recebeu 13% das citações, garantindo o primeiro lugar na apuração que elegeu os melhores da capital em diversos temas.


A premiação foi concedida ao Metrô pela Folha de S. Paulo, realizadora da pesquisa, que também apontou o Poupatempo e o SUS como os melhores no quesito serviço público, com 12% e 11% da preferência, respectivamente. Com a margem de erro, as três instituições ocupam o primeiro lugar do pódio com empate técnico.

O prêmio reconhece a atuação do Metrô focada em aperfeiçoar o atendimento ao passageiro, proporcionando viagens seguras e rápidas com confiabilidade. “Mais que motivo de orgulho em ser eleito o Melhor Serviço Público pela quinta vez, o prêmio aumenta a responsabilidade sobre o serviço que prestamos. A ambição do Metrô é de oferecer um transporte ainda melhor, apostando na inovação e tecnologia para trazer mais conforto e facilidades aos nossos passageiros”, afirma Silvani Pereira, Presidente do Metrô de São Paulo.

Além dessa premiação, a Companhia também já foi eleita como melhor serviço de transporte por seis vezes no O Melhor de São Paulo. Pelo atendimento inclusivo e de acessibilidade oferecido às Pessoas com Deficiência, o Metrô foi vencedor da categoria Serviços e Clientes da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), e mais recentemente foi selecionado pelo projeto Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

Responsável por administrar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, com 63 estações e 71,5 km, o Metrô chega a transportar 4 milhões de pessoas, percorrendo 60 mil km ao longo de 3,5 mil viagens realizadas diariamente.

Informações do Governo de SP
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Consórcio Grande Recife terá novo presidente

sábado, 1 de janeiro de 2011

Fonte: Blog Meu Transporte
Depois de uma boa temporada a frente do Consórcio Grande Recife de Transportes, Dílson Peixoto deixará a presidência para um novo presidente ainda a ser escolhido pelo governador reeleito Eduardo campos, Dílson Peixoto deixa o Consórcio Grande Recife sob protestos de muitos da sociedade civil e também de alguns urbanistas e especialistas em transporte público, pois para muitos ele é disparado o mais preparado em transporte público não somente em Pernambuco como também em todo o Brasil, fato do qual fez dele ser o novo Presidente da Divisão América Latina da União Internacional de Transportes Públicos (DAL/UITP), além de ser Membro do Conselho Diretor da ANTP (Agência Nacional de Transportes Público).

Dílson Peixoto comandará a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), cuja proposta é gerenciar todo o transporte no Interior. Ligada à Secretaria de Transportes, a empresa pública será criada em 2011, conforme lei já aprovada em 2007. Sua principal tarefa na EPTI será discutir com municípios de fora da Região Metropilitana do Recife, Poder Legislativo e sociedade a regulamentação do transporte. “Vamos mediar politicamente nesse sentido”, reforçou, enfatizando que não atenderá aos interesses das empresas. O orçamento inicial da empresa será de R$ 5 milhões. Um concurso para contratação de servidores está nos planos dos dirigentes.
O fato é que uma decisão política pode colocar em xeque todos os avanços e projetos realizados em sua gestão a frente do consórcio depois de uma década em que nada se investiu em transporte público na região metropolitana, com Dílson Peixoto a frente do CGRT, foram realizados avanços como; sistema de bilhetagem eletrônica(VEM Trabalhador, Estudantil e Infantil), Terminal Integrado Pelópidas Silveira, em Paulista e o Terminal Integrado do Cabo – José Faustino dos Santos, no Litoral Sul, além de outros terminais já em construção e outros em processos de licitação como os de Xambá, Tancredo Neves, Aeroporto, Santa Luzia, Barro, Prazeres, Cajueiro Seco entre outros.(Terminais Integrados)
Também na ampliação de corredores de ônibus como os da Pan Nordestina e em breve o da Abdias de Carvalho, além dos polêmicos corredores da Agamenon e Av. Norte, o certo é que o novo presidente do consórcio grande recife terá um grande desafio de resolver o problema da mobilidade urbana na cidade do Recife e Região Metropolitana, priorizando corredores exclusivos para ônibus e modernizando o sistema através da conclusão do SEI que foi projetado desde de 1992 e até hoje não foi completado.
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Transporte Público de Curitiba receberá prêmio nos Estados Unidos pela Linha Verde

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010



O prefeito Beto Richa receberá em Washington, na próxima terça-feira (12), o prêmio Sustainable Transport Award 2010, pela implantação da Linha Verde. O Prêmio Transporte Sustentável, oferecido anualmente aos melhores projetos de transporte público do mundo, é organizado pelo Institute for Transportation and Development Policy (ITDP), dos Estados Unidos, e por uma comissão com mais oito instituições internacionais, entre elas o Centro da ONU para Desenvolvimento Regional.
"A Linha Verde já é uma realidade no desenvolvimento da cidade e no avanço do transporte público de Curitiba. Este reconhecimento internacional comprova que Curitiba continua sendo uma referência mundial em soluções urbanas inovadoras", diz Richa. Também foram premiadas as cidades de Ahmedabad, na Índia; Johannesburgo, na África do Sul; Cali, na Colômbia; e Guadalajara, no México.
Ahmedabad, Johannesburgo, Cali e Guadalajara foram premiadas por projetos inspirados no sistema curitibano de canaletas exclusivas, que ficou mundialmente conhecido como BRT, do inglês Bus Rapid Transit (Ônibus de Trânsito Rápido).
Ahmedabad implantou o Janmarg, primeiro sistema BRT na Índia. Johannesburgo ganhou o prêmio pela primeira fase do Rea Vaya, primeiro BRT do continente africano e construído para a Copa do Mundo de 2010. Cali lançou o corredor inicial do Sistema Mio, uma ambiciosa transformação do sistema de ônibus da cidade. Guadalajara implantou um sistema BRT em menos de dois anos.
"Com a Linha Verde, Curitiba dá continuidade a uma tradição de transporte sustentável. Curitiba é um dos primeiros e melhores exemplos de transporte urbano eficiente e plano de uso de solo com foco na sustentabilidade ambiental", disse Enrique Penalosa, presidente do Institute for Transportation and Development Policy.
"Os membros do comitê do prêmio ficaram impressionados com a Linha Verde, um corredor de transporte moderno, em conjunto com linhas de tráfego, ciclovias, calçadas e parque linear, formando uma avenida completa", disse Penalosa, ex-prefeito de Bogotá e também vencedor, em 2005, do Sustainable Transport Award. Além de Enrique Penalosa, que construiu o TransMilenio de Bogotá, também inspirado no sistema de ônibus curitibano, já venceram o Sustainable Transport Award os prefeitos de Nova York, Michael Bloomberg, em 2009; de Paris, Bertrand Delanoë, em 2008; de Londres, Ken Livingston, em 2008; de Guayaquil, Jaime Nebot, em 2007; de Seul, Myung-Bak Lee, em 2006.
Além do Institute for Transportation and Development Policy e do Centro da ONU para Desenvolvimento Regional, o comitê do prêmio é formado por especialistas em transporte das seguintes instituições: Environmental Defense Fund; Transportation Research Board Committee on Transportation in Developing Countries; Clean Air Initiatives for Asia; Clean Air Initiatives for Africa; GTZ (Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit), da Alemanha; EMBARQ (The World Resources Institute Center for Sustainable Transport); e International Association of Public Transport (UITP).
Linha Verde: a Linha Verde é o sexto corredor de transporte de Curitiba, cuja construção teve início em 2007. Seu sistema viário foi entregue em dezembro de 2008 e o sistema de transporte público, em maio de 2009, isto tudo no primeiro trecho, de 9,4 km, do Pinheirinho ao Jardim Botânico. O projeto completo prevê 18 km ligando os bairros Pinheirinho e Atuba.
A Linha Verde foi implantada na antiga BR 116, que foi transformada em avenida e corredor de transporte. A avenida tem dez faixas de tráfego, incluindo canaletas de uso exclusivo do transporte. As pistas ao lado das canaletas são vias rápidas. As pistas ao lado das rápidas são as locais, para acesso ao comércio e aos bairros. Há duas faixas para estacionamento.
O corredor de transporte da Linha Verde permitiu a implantação de novas linhas de ônibus. A primeira delas foi a Pinheirinho-Centro, com uma redução de 17% no tempo de viagem. Esta linha tem os primeiros ônibus da América Latina a circular apenas com biocombustível, à base de soja que, por não ter mistura de óleo diesel, é definido pelos técnicos como B100. Anteriormente, Curitiba já havia testado misturas de 5% e 20% de combustível orgânico, os chamados B05 e B20, experiências que levaram ao projeto do B100.
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