O Metrô de São Paulo aplicou uma multa de R$ 88 milhões a uma das empresas do Consórcio Monotrilho Integração por descumprimento do contrato das obras da Linha 17-Ouro. A empresa Scomi, responsável pela entrega dos trens, é originária da Malásia e faliu, não entregado os equipamentos.
Foto: Nelson Antoine/Framephoto/Estadão |
O prazo para recurso da multa é de 5 dias úteis e o consórcio responsável pelo monotrilho informou que não comentaria o caso.
A construção da linha se prolonga há anos sem solução, já que a obra era prevista para a Copa do Mundo de 2014.
Em março deste ano, o Metrô rescindiu unilateralmente um dos contratos de construção porque a obra, capitaneada pela empreiteira Andrade Gutierrez, estava em ritmo muito lento. Agora, não há previsão de entrega.
A construção da Linha Ouro é dividida em cinco contratos, um para o pátio de manutenção, três para construir nove estações e o principal, que contempla trens, as vigas por onde eles passariam e a sinalização, que foi rompido.
Isso porque, segundo o Metrô, era o único setor parado da obra. O governo informou que tentou por várias vezes acelerar o ritmo para que a obra fosse entregue em 2020. Procurada, a Andrade Gutierrez diz que não vai se pronunciar sobre o contrato.
Informações: G1 SP
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