A preocupação com a segurança e a mobilidade de trabalhadores das áreas de hospedagem e alimentação da Capital motivou uma reunião entre o Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), o Sindicato de Hotéis de Porto Alegre (Shpoa) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Alegando dificuldades em preencher o quadro noturno dos estabelecimentos, os sindicatos pedem a ampliação dos horários de ônibus das linhas T6, T7, T9, Rio Branco, Restinga e Tristeza.
Segundo o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, além de colocar em risco os trabalhadores, as empresas acabam contratando serviços não autorizados para fazer o transporte. "Isso acaba custando caro e também, por se tratar de um período noturno, não sabemos se o motorista está sóbrio", alerta. Para ele, a ampliação do horário dos ônibus das seis linhas até a meia-noite já ajudaria a solucionar o problema.
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, garantiu que a adequação deve ser atendida até o final deste mês. "Fazemos uma análise dos mapas de operação das linhas e, às vezes, dá para dar uma esticada para atender aos últimos horários da meia-noite. Nossa operação regular vai até a 1h, mas algumas linhas encerram às 23h30min", comenta o presidente, que negou a necessidade de contratação de mais motoristas para readequar os horários.
Informações: Jornal do Comércio
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