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Em Belo Horizonte, Cadeirantes enfrentam desafios para usar transporte público

terça-feira, 17 de julho de 2012

É lei federal: ônibus tem que ter elevador para embarque e desembarque de pessoas em cadeiras de rodas. Mas, em Belo Horizonte, o equipamento não garante o atendimento da população.

O ônibus do analista financeiro Sandro Waldez chega. Com o celular, ele registra um impasse: o veículo tem espaço reservado para cadeirante, mas não possui elevador.

“Segundo o motorista a empresa tem uma norma que não leva cadeirante em carro que não tenha elevador. O trocador está ligando para a empresa para ver o que ele vai fazer. E não me levou, foi embora”, relata Sandro.

A má vontade é comum. “O elevador está quebrado, não pode esperar o outro não, gente boa? Estou tomando até remédio para dor nas costas”, diz o motorista.

Outro ônibus não demora, mas o mesmo problema acontece: “O elevador está estragado, não está descendo”, afirma um funcionário.

Em outro ponto, a cobradora tenta acionar o elevador de um ônibus, mas o aparelho está em péssimas condições. O elevador funcionou, mas não chega até a calçada. É um dos problemas mais comuns, porque o ônibus para muito longe do meio-fio.

“Não tem como embarcar, porque não dá para pular o meio-fio”, explica Sandro.
O motorista ainda faz uma manobra e tenta parar o ônibus mais próximo da calçada, mas não é o suficiente para o analista conseguir embarcar.
“Ainda ficou longe. Não tem como eu pular”, diz Sandro.

Somente na terceira tentativa Sandro consegue embarcar. Ele ainda precisa pegar outro ônibus, que também para longe. Ainda tem o motorista, que não quer saber de colaborar.

Quando não há equipamentos também é difícil ter acesso ao transporte público. Em Belo Horizonte, 25% dos ônibus não são adaptados.

“Por várias vezes eu me sinto esquecido, humilhado, porque eu ando de cadeira de rodas. Mas eu estudo, eu trabalho, quero levar uma vida independente da melhor forma possível”, conta Sandro.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de elo Horizonte informou que as empresas fazem manutenção frequente dos elevadores. Afirmou também que a trepidação e a poeira do asfalto, com o tempo, danificam a engrenagem dos equipamentos. E declarou que os motoristas e cobradores passam por treinamento.


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