A Trensurb comemora, neste mês, 27 anos desde sua inauguração e início da operação comercial, ocorridos, respectivamente, em 2 e 4 de março de 1985. E, cada vez mais, a empresa configura-se não apenas como um elemento estruturador da mobilidade urbana na Região Metropolitana de Porto Alegre, mas como importante instrumento de qualificação socioambiental. Estima-se que o uso do modal metroferroviário, nestes 27 anos, representou uma economia de aproximadamente R$ 2,3 bilhões para a sociedade.
No seu transporte qualificado e seguro, com tarifa subsidiada, a Trensurb utiliza energia limpa e renovável, promovendo redução da poluição ambiental. A empresa contribui no desafogamento do tráfego rodoviário, com consequente redução dos gastos de manutenção das vias públicas e do número de acidentes.
Uma viagem de trem tem capacidade para transportar o equivalente a 20 ônibus. Levando isso em consideração, com o transporte de 1,05 bilhão de usuários em 27 anos, deixaram de ser realizadas aproximadamente 24,4 milhões de viagens de ônibus. Isso significa uma economia de 237 milhões de litros de óleo diesel e cerca de 207,9 milhões de horas em tempo de viagem. Dessa forma, a atmosfera ficou menos poluída em: 76,3 mil toneladas de dióxido de carbono, 12,2 mil toneladas de hidrocarbonetos, 4,9 mil toneladas de óxido de nitrogênio, 148,5 mil toneladas de óxido de enxofre e 165,1 mil toneladas de particulados.
Novas conexões
A Trensurb, portanto, contribuiu ao longo de sua história na busca por cidades sustentáveis, principalmente na redução de impactos ambientais e econômicos. E a empresa continua ampliando o alcance de seus serviços e benefícios, com projetos como: a expansão até Novo Hamburgo, que completa o projeto original do sistema e deve agregar mais 30 mil passageiros diários; o Aeromovel, tecnologia de baixo custo de implantação, operação e reduzido impacto ambiental que interligará o metrô e o Aeroporto Salgado Filho; a integração com os sistemas de bilhetagem da Região Metropolitana, que representa mais economia e praticidade para o usuário.
Muitas histórias
A história desse período pode ser contada em números e fatos objetivos, mas também por pessoas de diferentes formações, idades e orientações. O Diretor-presidente da empresa – e metroviário desde 1984 –, Humberto Kasper ressalta que o atual momento é de busca de bons resultados de gestão aliados ao diálogo com empregados e comunidade. “Buscamos prestar um serviço qualificado ao usuário, mas sem deixar de lado a importância da convivência e da qualidade de vida dos empregados, visto que o ambiente de trabalho é um dos espaços no qual passamos mais tempo durante o dia”.
Assim como a empresa, o advogado Guilherme Togni chega aos 27 anos em 2012. Ele ingressou em outubro de 2011 na Gerência Jurídica (Gejur). Colorado – que comparece com frequência ao estádio -, Guilherme teve o primeiro contato direto com a empresa no concurso público realizado em 2009. “Aqui chegando, fiquei surpreso com o tamanho da estrutura administrativa e com a quantidade de detalhes que precisam diariamente ser observados para que o trem faça o vai-e-vem que, aos olhos menos atentos de quem até então apenas observava de longe essa rotina, parecia ser algo simples”, conta.
Hoje diretor de Operações, Paulo Renato Amaral também ingressou na Trensurb em 1984, auxiliando no recebimento de materiais dos trens ainda no Armazém B2 do cais do porto. Amaral lembra que, na época, quase foi embora devido ao valor da remuneração, mas decidiu apostar nas oportunidades que a empresa recém-criada oferecia no ramo que então cursava, a engenharia. De lá para cá, conheceu muitas áreas, passando por setores como o Setor de Oficina, Núcleo de Nacionalização e Setor de Sinalização.
Para o diretor de Administração e Finanças, Ney Michelucci Rodrigues, “o 27º ano tem uma característica especial: a conclusão do projeto inicial com a expansão até Novo Hamburgo”. Ele relata muitas conquistas na área, especialmente a melhoria na relação entre empresa e empregados, apresentando ganhos positivos para ambos. O Centro de Bem-Estar e outras ações de atenção à saúde são destacadas por Michelucci entre os objetivos alcançados no último período.
A novidade em Porto Alegre em meados dos anos 80
“Este ano completo meu trigésimo aniversário de Trensurb. Iniciei meus serviços na empresa em 1982, ainda na fase de execução das obras. Dois anos após, em 1984, através de concurso, fui trabalhar junto às estações, assumindo cargos desde agente de estação, inspetoria, supervisão, chefia de setor e, atualmente, assessoria da Gerência de Operações”, conta Edson Dávila.
Tendo iniciado o trabalho antes da operação comercial, ele lembra que, no princípio, o sistema era uma novidade em Porto Alegre, visto que nada similar existia na cidade. Até mesmo os procedimentos de atendimento aos usuários, com treinamento dos empregados da Trensurb no metrô de São Paulo, tiveram de ser adaptados à realidade local.
Dávila lembra-se de momentos marcantes, como a inauguração das estações Unisinos e São Leopoldo, a implantação da Central de Controle de Estações (CCE) e da Central de Controle de Segurança (CCS) junto ao Centro de Controle Operacional (CCO) e a informatização completa do sistema.
Contratados e estagiários também fazem parte dessa história
Estagiária do Setor de Comunicação Social entre agosto de 2007 e janeiro de 2009, Fernanda Nascimento afirma que “trabalhar na Trensurb foi uma experiência ímpar”. Hoje jornalista formada, Fernanda diz ter orgulho de ter feito parte “da história do trem, assim como ele continua na minha, nas viagens pela região metropolitana”.
Essa visão de contribuir com a empresa também está no dia a dia de Solange Lessa, que trabalha há dois anos na Trensurb, contratada pela empresa Fortesul, na limpeza do Setor de Oficina. “Me sinto importante nessa tarefa”, diz ela, orgulhosa. “Eu gosto de trabalhar na Trensurb, pois o ambiente é bem bacana”, completa. Ela é mais uma trabalhadora, assim como os demais empregados, estagiários e parceiros, que faz da Trensurb uma empresa que orgulha a sociedade gaúcha nesses 27 anos de serviços prestados.
Foto: Arquivo Trensurb
No seu transporte qualificado e seguro, com tarifa subsidiada, a Trensurb utiliza energia limpa e renovável, promovendo redução da poluição ambiental. A empresa contribui no desafogamento do tráfego rodoviário, com consequente redução dos gastos de manutenção das vias públicas e do número de acidentes.
Uma viagem de trem tem capacidade para transportar o equivalente a 20 ônibus. Levando isso em consideração, com o transporte de 1,05 bilhão de usuários em 27 anos, deixaram de ser realizadas aproximadamente 24,4 milhões de viagens de ônibus. Isso significa uma economia de 237 milhões de litros de óleo diesel e cerca de 207,9 milhões de horas em tempo de viagem. Dessa forma, a atmosfera ficou menos poluída em: 76,3 mil toneladas de dióxido de carbono, 12,2 mil toneladas de hidrocarbonetos, 4,9 mil toneladas de óxido de nitrogênio, 148,5 mil toneladas de óxido de enxofre e 165,1 mil toneladas de particulados.
Novas conexões
A Trensurb, portanto, contribuiu ao longo de sua história na busca por cidades sustentáveis, principalmente na redução de impactos ambientais e econômicos. E a empresa continua ampliando o alcance de seus serviços e benefícios, com projetos como: a expansão até Novo Hamburgo, que completa o projeto original do sistema e deve agregar mais 30 mil passageiros diários; o Aeromovel, tecnologia de baixo custo de implantação, operação e reduzido impacto ambiental que interligará o metrô e o Aeroporto Salgado Filho; a integração com os sistemas de bilhetagem da Região Metropolitana, que representa mais economia e praticidade para o usuário.
Muitas histórias
A história desse período pode ser contada em números e fatos objetivos, mas também por pessoas de diferentes formações, idades e orientações. O Diretor-presidente da empresa – e metroviário desde 1984 –, Humberto Kasper ressalta que o atual momento é de busca de bons resultados de gestão aliados ao diálogo com empregados e comunidade. “Buscamos prestar um serviço qualificado ao usuário, mas sem deixar de lado a importância da convivência e da qualidade de vida dos empregados, visto que o ambiente de trabalho é um dos espaços no qual passamos mais tempo durante o dia”.
Assim como a empresa, o advogado Guilherme Togni chega aos 27 anos em 2012. Ele ingressou em outubro de 2011 na Gerência Jurídica (Gejur). Colorado – que comparece com frequência ao estádio -, Guilherme teve o primeiro contato direto com a empresa no concurso público realizado em 2009. “Aqui chegando, fiquei surpreso com o tamanho da estrutura administrativa e com a quantidade de detalhes que precisam diariamente ser observados para que o trem faça o vai-e-vem que, aos olhos menos atentos de quem até então apenas observava de longe essa rotina, parecia ser algo simples”, conta.
Hoje diretor de Operações, Paulo Renato Amaral também ingressou na Trensurb em 1984, auxiliando no recebimento de materiais dos trens ainda no Armazém B2 do cais do porto. Amaral lembra que, na época, quase foi embora devido ao valor da remuneração, mas decidiu apostar nas oportunidades que a empresa recém-criada oferecia no ramo que então cursava, a engenharia. De lá para cá, conheceu muitas áreas, passando por setores como o Setor de Oficina, Núcleo de Nacionalização e Setor de Sinalização.
Para o diretor de Administração e Finanças, Ney Michelucci Rodrigues, “o 27º ano tem uma característica especial: a conclusão do projeto inicial com a expansão até Novo Hamburgo”. Ele relata muitas conquistas na área, especialmente a melhoria na relação entre empresa e empregados, apresentando ganhos positivos para ambos. O Centro de Bem-Estar e outras ações de atenção à saúde são destacadas por Michelucci entre os objetivos alcançados no último período.
A novidade em Porto Alegre em meados dos anos 80
“Este ano completo meu trigésimo aniversário de Trensurb. Iniciei meus serviços na empresa em 1982, ainda na fase de execução das obras. Dois anos após, em 1984, através de concurso, fui trabalhar junto às estações, assumindo cargos desde agente de estação, inspetoria, supervisão, chefia de setor e, atualmente, assessoria da Gerência de Operações”, conta Edson Dávila.
Tendo iniciado o trabalho antes da operação comercial, ele lembra que, no princípio, o sistema era uma novidade em Porto Alegre, visto que nada similar existia na cidade. Até mesmo os procedimentos de atendimento aos usuários, com treinamento dos empregados da Trensurb no metrô de São Paulo, tiveram de ser adaptados à realidade local.
Dávila lembra-se de momentos marcantes, como a inauguração das estações Unisinos e São Leopoldo, a implantação da Central de Controle de Estações (CCE) e da Central de Controle de Segurança (CCS) junto ao Centro de Controle Operacional (CCO) e a informatização completa do sistema.
Contratados e estagiários também fazem parte dessa história
Estagiária do Setor de Comunicação Social entre agosto de 2007 e janeiro de 2009, Fernanda Nascimento afirma que “trabalhar na Trensurb foi uma experiência ímpar”. Hoje jornalista formada, Fernanda diz ter orgulho de ter feito parte “da história do trem, assim como ele continua na minha, nas viagens pela região metropolitana”.
Essa visão de contribuir com a empresa também está no dia a dia de Solange Lessa, que trabalha há dois anos na Trensurb, contratada pela empresa Fortesul, na limpeza do Setor de Oficina. “Me sinto importante nessa tarefa”, diz ela, orgulhosa. “Eu gosto de trabalhar na Trensurb, pois o ambiente é bem bacana”, completa. Ela é mais uma trabalhadora, assim como os demais empregados, estagiários e parceiros, que faz da Trensurb uma empresa que orgulha a sociedade gaúcha nesses 27 anos de serviços prestados.
Foto: Arquivo Trensurb
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