Somente após a inclusão do Metrofor no PAC é que as obras conseguiram ganhar ritmo. A Transnordestina, entretanto, não teve a mesma sorte. Iniciado em 2006, o empreendimento está atrasado em mais de um ano.
O teste realizado pelo governador Cid Gomes (PSB), que conduziu trem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, em Maranacaú, no último dia 17 de junho, indica por quais obras pode esperar o Ceará em breve. Marcada por transtornos históricos desde o início de sua execução, há 12 anos, o projetos só entregou 21 trens remodelados que atendem à Linha Oeste. Ele foram inaugurados no dia 13 deste mês. Porém, as duas seguintes deverão esperar um pouco mais, tendo as linhas Sul e Leste operação comercial prevista somente para acontecer em 2012 e em 2017, respectivamente.
O teste realizado pelo governador Cid Gomes (PSB), que conduziu trem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, em Maranacaú, no último dia 17 de junho, indica por quais obras pode esperar o Ceará em breve. Marcada por transtornos históricos desde o início de sua execução, há 12 anos, o projetos só entregou 21 trens remodelados que atendem à Linha Oeste. Ele foram inaugurados no dia 13 deste mês. Porém, as duas seguintes deverão esperar um pouco mais, tendo as linhas Sul e Leste operação comercial prevista somente para acontecer em 2012 e em 2017, respectivamente.
Para evitar que a Linha Leste faça todo o percurso de um arrastado projeto sem recursos, o Governo do Estado o inscreveu no PAC 2 - Mobilidade, Grades Cidades, do Ministério das Cidades. A proposta é que o empreendimento receba R$ 1,6 bilhão do orçamento da União, com contrapartida de R$ 633 mil e financiamento do Estado de R$ 800 milhões. A nova linha terá início na Estação Central Xico da Silva (de onde partem as Linha Oeste e Linha Sul), no Centro, seguindo em trecho subterrâneo pela avenida Santos Dumont e terminando na zona da avenida Washington Soares.
Os trechos mais adiantados constam no rol de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em sua primeira edição. E, segundo o diretor-presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, foi, inclusive, essa inserção que permitiu a retomada das obras do metrô, em 2007, ainda através do Projeto Piloto de Investimentos (PPI), antecessor do programa. “O PAC fez com que o escopo da Linha Sul retornasse à condição original do projeto e garantiu o repasse contínuo por parte da União”, declarou.
Mesmo com o subsídio garantido há quatro anos, a obra ainda tem de lidar com problemas herdados durante os períodos de paralisação equacionados desde a década de 1990. “Advindos das variáveis agregadas por conta da paralisação da obra durante a falta de recursos que geraram uma burocracia não prevista e nem normatizada quanto às devidas soluções”, indica Fortes.
Metrô para a Copa
Metrô para a Copa
Além das linhas Oeste, Sul e Leste, está também incluído no PAC o ramal Mucuripe-Parangaba-Castelão, cujas obras não foram iniciadas. O projeto total custará R$ 640 milhões, dos quais R$ 290 milhões foram assegurados por meio do PAC da Mobilidade Urbana, sendo R$ 25 milhões de contrapartida do governo estadual. (Marcela Belchior)
À ESPERA DOS GANHOS
De acordo com relatório de parecer emitido pela comissão especial para acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará, publicado em 2010, a Ferrovia Transnordestina, no ano passado, trabalhava com a perspectiva de operação para 2012. Nos último seis meses, porém, a situação se agravou, estendendo em mais um ano o término das obras.
Com o objetivo de erguer uma infraestrutura integrada para atender às regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, a obra tem foco no agronegócio e na indústria. Serão 1.728 km de ferrovia ligando o município Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará. O projeto terá investimento total de R$ 5,4 bilhões e se pretende permitir uma solução logística de alta capacidade e baixo custo. A perspectiva é de geração de 500 mil empregos diretos e indiretos.
Fonte: O Povo Online
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