O metrô de Teresina descarrilou, no início da manhã desta terça-feira (24), pela quarta vez em menos de dois meses, quando inspetores do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) do Piauí e técnicos da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP) iniciavam uma vistoria técnica nos trilhos da zona norte da capital piauiense. Após o incidente, o trânsito ficou complicado na região, porque os vagões estavam atravessados na avenida Miguel Rosa e, para liberar o tráfego, os técnicos tiveram que desacoplar dois deles.
O motivo do problema foi um rebaixamento na passagem de nível. Como a linha férrea é utilizada por trens cargueiros e de passageiros, um trem de carga fez o percurso inicial e provocou um rebaixamento da linha. Quando o metrô, mais leve, fez o mesmo percurso, aconteceu o descarrilamento. Ninguém ficou ferido.
Diante do quarto descarrilamento, o governo decidiu suspender os serviços para revisão detalhada de toda linha férrea.
Fonte: Imirante.com
1 comentários:
Prezados, a situação colocada é por demais constrangedora, observando, a foto frontal postada, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem ~3,15m ( 3,15:1) o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoque grandes oscilações e instabilidades ao conjunto, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições como destas 12, (36 unidades) em que a CPTM colocou em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB operadas pela CBTU que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não a possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual trafegavam em bitola Ibérica, de ~1,67m, e que após a substituição dos truques, (Rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas em 1,6m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estas composições que trafegam nestas cidades, lembrando que este é um procedimento relativamente de simples execução com grande disponibilidade de truques no mercado, facilitando a expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se padronizar, flexibilizar, uniformizar, racionalizar e miniminizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.
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