O número de assaltos a ônibus no mês de maio teve sensível redução se comparado com os casos registrados em abril: de 86 para 31 ocorrências. A queda se deu em virtude da ação da polícia no interior dos ônibus, o que levou para a cadeia alguns criminosos e para unidades de internação delinqüentes menores de idade. As câmeras de segurança também auxiliaram as autoridades a tirar bandidos de circulação.
As informações constam de levantamento realizado pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo (Assetur) junto às cinco concessionárias que operam o sistema em Campo Grande.Para João Rezende Filho, diretor da Assetur, apesar de ter ocorrido ligeira redução em maio numa comparação com o mês de abril, os números são ainda preocupantes. “O ideal seria o índice zero, mas é bastante animadora a redução verificada, conseqüência das operações realizadas pelas polícias civil e militar nas últimas semanas”, ressaltou.
Ele concorda com o fato de que a polícia enfrenta dificuldades para combater os criminosos em função do “oportunismo” por parte dos assaltantes. “Como os bandidos agem apenas quando encontram condições favoráveis, fica difícil prever quando ocorrerão as ações. No entanto, por meio do policiamento preventivo nos interior dos veículos os assaltos vêm sendo evitados, o que é bastante positivo”, destacou.
João Rezende aposta na continuidade das operações realizadas pela polícia. “Não dá parar essas ações, pois se isso ocorrer com certeza os criminosos voltarão a atacar com maior intensidade ainda”, disse ele.
A estratégia da polícia é a de manter nos ônibus policiais à paisana. Criminosos foram presos em flagrante em pelo menos três ocasiões. Alguns deles chegavam a assaltar até três ônibus em uma mesma semana, segundo apurou a polícia.
A instalação de câmeras de segurança na maioria da frota que é composta por 545 ônibus é outra iniciativa das concessionárias que ajuda a coibir a ação dos assaltantes. As imagens gravadas são repassadas à polícia, que já efetuou a prisão de diversos bandidos responsáveis por ataques aos coletivos.
Fonte: Assetur
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