A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano apresenta, em dois meses, o projeto que vai regulamentar o sistema de transporte coletivo em Cuiabá nos próximos anos. As mudanças podem afetar o valor da tarifa, hoje em R$ 2,30. Atualmente, cerca de 270 mil pessoas usam o transporte coletivo na Capital, o que representa cerca de 45% da população.
Segundo o responsável pela equipe que elabora o edital de licitação, Edésio Ribeiro, a reformulação levará em consideração as mudanças propostas pela Agência Estadual de Projetos da Copa (Agecopa), visando a Copa 2014.
Uma delas é a implantação de Bus Rapid Transit (BRT), que é um corredor específico para ônibus, no qual os veículos ficam separados dos carros particulares."Temos que debater as alterações propostas pela Agecopa porque vai influenciar diretamente no sistema. O BRT, por exemplo, vai percorrer da região do Coxipó ao Centro de Cuiabá, e outro do CPA ao aeroporto de Várzea Grande. Queremos, neste projeto, definir todas as regras para o sistema".
A elaboração do novo edital é acompanhada por especialistas na área. O subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro e professor da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Romulo Orrico, destaca que os municípios devem pensar em como utilizar os espaços disponíveis, construindo centrais de integração das linhas, para atender as necessidades dos usuários.
"Hoje as distâncias são maiores e o sistema precisa estar bem desenhado para não gerar mais custos e tempo aos usuários. Precisamos elencar prioridades, a principal delas demarcar as faixas e pistas seletivas para o transporte coletivo, evitando que sejam ocupadas por outros veículos". Situação que é vista diariamente no trânsito de Cuiabá. "Se ocorre um engarrafamento, o ônibus também vai ser prejudicado. Gasta mais tempo, mais combustível e, consequentemente, a tarifa sobe".
A doutora em transporte Yaeko Yamashita também lembrou que qualquer mudança deve ser bem planejada para não gerar ônus aos contribuintes. "O sistema de trânsito direciona o crescimento da cidade. Temos que pensar para onde vai o público, qual a necessidade dele, para não fazer altos investimentos que não terão utilidade".
Outro ponto que, segundo ela, deve ser pensado, é a conservação do patrimônio histórico da cidade. Em Cuiabá, as adequações propostas pela Agecopa preveem investimentos de R$ 900 milhões para a construção de viadutos, trincheiras e alargamento de pistas. Cerca de 60% dos torcedores vão usar o transporte coletivo para ir até a arena de jogos, centros de treinamentos, aeroporto e hotéis.
Segundo o responsável pela equipe que elabora o edital de licitação, Edésio Ribeiro, a reformulação levará em consideração as mudanças propostas pela Agência Estadual de Projetos da Copa (Agecopa), visando a Copa 2014.
Uma delas é a implantação de Bus Rapid Transit (BRT), que é um corredor específico para ônibus, no qual os veículos ficam separados dos carros particulares."Temos que debater as alterações propostas pela Agecopa porque vai influenciar diretamente no sistema. O BRT, por exemplo, vai percorrer da região do Coxipó ao Centro de Cuiabá, e outro do CPA ao aeroporto de Várzea Grande. Queremos, neste projeto, definir todas as regras para o sistema".
A elaboração do novo edital é acompanhada por especialistas na área. O subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro e professor da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Romulo Orrico, destaca que os municípios devem pensar em como utilizar os espaços disponíveis, construindo centrais de integração das linhas, para atender as necessidades dos usuários.
"Hoje as distâncias são maiores e o sistema precisa estar bem desenhado para não gerar mais custos e tempo aos usuários. Precisamos elencar prioridades, a principal delas demarcar as faixas e pistas seletivas para o transporte coletivo, evitando que sejam ocupadas por outros veículos". Situação que é vista diariamente no trânsito de Cuiabá. "Se ocorre um engarrafamento, o ônibus também vai ser prejudicado. Gasta mais tempo, mais combustível e, consequentemente, a tarifa sobe".
A doutora em transporte Yaeko Yamashita também lembrou que qualquer mudança deve ser bem planejada para não gerar ônus aos contribuintes. "O sistema de trânsito direciona o crescimento da cidade. Temos que pensar para onde vai o público, qual a necessidade dele, para não fazer altos investimentos que não terão utilidade".
Outro ponto que, segundo ela, deve ser pensado, é a conservação do patrimônio histórico da cidade. Em Cuiabá, as adequações propostas pela Agecopa preveem investimentos de R$ 900 milhões para a construção de viadutos, trincheiras e alargamento de pistas. Cerca de 60% dos torcedores vão usar o transporte coletivo para ir até a arena de jogos, centros de treinamentos, aeroporto e hotéis.
Fonte: Gazeta
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