Rodoviários aceitaram novo prazo dado pelo Sinetram e suspenderam a paralisação de 40% dos ônibus que já durava 5 horas.
O Sindicato dos Rodoviários, em acordo com os motoristas e cobradores, suspendeu às 10h30 a paralisação que vinha acontecendo desde às 5h30 da manhã desta segunda-feira (21) em uma das garagens da Eucatur, na Cidade Nova. A paralisação, que não havia sido informada à empresa, atingiu cerca de 200 mil usuários do transporte coletivo, a maioria deles da zona norte de Manaus, em virtude da não circulação de 450 carros de um total de 750.
A suspensão da paralisação aconteceu porque não havia um representante da empresa que pudesse negociar as reivindicações. Apesar da liberação da frota, o coordenador de greves do sindicato dos rodoviários, Givancir Oliveira, informou que ainda haverá uma reunião no próximo dia 23 (quarta-feira) entre o Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), a categoria e os empresários, no Ministério Publico do Trabalho para discutir a questão.
Os trabalhadores exigem o pagamento do vale alimentação e da cesta básica – nos valores de R$ 195 e R$ 135, respectivamente – que deveria ter sido feita na última sexta-feira (18), data que havia sido acordada na Convenção Coletiva 2010-2011, realizada em abril. Além disso, os trabalhadores reivindicam ainda que o valor seja pago em dinheiro. Segundo eles, a empresa adotou um sistema de pagamento via cartão que não beneficia os trabalhadores. “O pagamento com o cartão é complicado porque são poucos comércios que aceitam o cartão”, diz o motorista José Renato, motorista.
A suspensão da paralisação aconteceu porque não havia um representante da empresa que pudesse negociar as reivindicações. Apesar da liberação da frota, o coordenador de greves do sindicato dos rodoviários, Givancir Oliveira, informou que ainda haverá uma reunião no próximo dia 23 (quarta-feira) entre o Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), a categoria e os empresários, no Ministério Publico do Trabalho para discutir a questão.
Os trabalhadores exigem o pagamento do vale alimentação e da cesta básica – nos valores de R$ 195 e R$ 135, respectivamente – que deveria ter sido feita na última sexta-feira (18), data que havia sido acordada na Convenção Coletiva 2010-2011, realizada em abril. Além disso, os trabalhadores reivindicam ainda que o valor seja pago em dinheiro. Segundo eles, a empresa adotou um sistema de pagamento via cartão que não beneficia os trabalhadores. “O pagamento com o cartão é complicado porque são poucos comércios que aceitam o cartão”, diz o motorista José Renato, motorista.
A paralisação acontece menos de duas semanas depois do reajuste temporário da tarifa do transporte coletivo, determinado pelo prefeito Amazonino Mendes (PTB) no dia 9 (quarta-feira) deste mês. Na ocasião, o prefeito alegou que o reajuste estava sendo feito para evitar o “caos” e que o novo valor ajudaria as empresas a regularizarem sua situação fiscal.
O argumento do prefeito, no entanto, não condiz com os números da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), que isentou, nos últimos dois anos, os empresários do transporte coletivo de Manaus em R$ 55,4 milhões sobre o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS), subsidiado pelo Estado sobre o óleo Diesel. Este ano, os empresários foram isentados em mais de R$ 29 milhões.
O argumento do prefeito, no entanto, não condiz com os números da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), que isentou, nos últimos dois anos, os empresários do transporte coletivo de Manaus em R$ 55,4 milhões sobre o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS), subsidiado pelo Estado sobre o óleo Diesel. Este ano, os empresários foram isentados em mais de R$ 29 milhões.
Fonte: D24 am
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