
Apesar de acreditar que o movimento não terá muitos adeptos, os usuários apoiaram a iniciativa, salientando que deveria ser mais organizado. “É um absurdo o valor que a gente paga pelo transporte. Eu mesmo pago quase R$ 5 por dia por um ônibus que não passa no horário, vive lotado e, muitas vezes, nem para no ponto”, reclamou Vera. O próprio secretário de Trânsito e Transporte de Cuiabá, Edivá Alves, disse considerar a tarifa cobrada na Capital cara. “O valor da tarifa deveria consumir menos do salário do trabalhador. Quem recebe um salário líquido de R$ 400, por exemplo, gasta mais de 10% com transporte coletivo. Isso, se considerarmos que ele trabalhe só de segunda-feira a sexta-feira”, exemplificou. Conforme Alves, existem meios que possibilitam a redução da tarifa como, desoneração dos impostos sob o transporte e a distinção da responsabilidade sob a gratuidade dos estudantes. “47% da gratuidade dos estudantes de Cuiabá são oriundos da rede estadual de ensino e o Estado não custeia isso”, disse. “Com a retirada dos impostos sob o transporte por parte dos governos federal e estadual, a nossa tarifa já cairia para R$ 1,65”.
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