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Sistema BRT de Caxias do Sul quer ser modelo para todo Brasil

terça-feira, 7 de julho de 2015

A Marcopolo concluiu recentemente a entrega de 31 novos ônibus dos modelos Viale BRT Articulado, Viale BRS Low Entry e Novo Torino para a Viação Santa Tereza (Visate), operadora do transporte urbano de Caxias do Sul (RS). Os veículos serão incorporados à frota e utilizados no SIM Caxias - Sistema Integrado de Mobilidade Urbana, novo sistema de transporte da cidade, com corredores exclusivos, que entrará em operação em janeiro de 2016. 

Segundo Paulo Corso, diretor comercial da Marcopolo, a Prefeitura de Caxias do Sul está investindo muito em mobilidade urbana e na elevação ainda maior do transporte coletivo. "A cidade, mesmo não sendo uma metrópole como as capitais nacionais, quer ser modelo para todo o Brasil em termos de aplicação das melhores soluções para o transporte", explica Corso. 

Os veículos adquiridos pela Visate são seis Viale BRT Articulado, duas unidades do Viale BRS Low Entry e 23 do Novo Torino. Os ônibus, que entraram em operação imediatamente, vão proporcionar mais conforto, segurança, comodidade e qualidade de vida para a população caxiense. 

Montado em chassi Volvo, o Marcopolo Viale BRT articulado possui 21 metros de comprimento e capacidade para 180 passageiros. Internamente, conta com conceitos de melhor ocupação de espaço e de ergonomia para ampliar o conforto e a segurança dos passageiros. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona ampla área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também é maior, o que permite a instalação de alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores. 

O Marcopolo Viale BRT articulado, com piso baixo, é o modelo mais moderno em produção no Brasil e incorpora, entre outras tecnologias, motorização entre os eixos do primeiro carro, com baixa emissão de gases poluentes, câmbio automático, freio a disco e EBS - um sistema de controle eletrônico que proporciona mais eficiência e estabilidade às frenagens -, controle de aceleração inteligente, dispositivo que garante que somente a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, reduzindo o consumo de combustível. 

O veículo oferece elevado padrão de conforto e segurança, com sistema de ar-insuflado através do equipamento City Vent, câmera de monitoramento interno, acessibilidade por rampa pela porta central, box para cadeirante, dois conjuntos de portas duplas para desembarque e pintura diferenciada. Ideal para o transporte urbano, o Viale possui sistema de segurança para que não se movimente com as portas abertas e atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade. 

Empresa modelo no segmento, a Visate é responsável pelo transporte urbano de Caxias do Sul desde 1986. A empresa possui uma frota com 344 ônibus com idade média de cinco anos. Em 2014, a frota rodou, cerca de 23 milhões de quilômetros.

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Prefeitura de Caxias do Sul, Canoas, Pelotas, Gravataí e Santa Maria preparam seus projetos do PAC Mobilidade

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Depois do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, na semana passada, que destinará R$ 7 bilhões a 75 munícipios com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, as cinco cidades gaúchas enquadradas nesta faixa planejam uma semana de definições. Secretários, grupos de trabalho e técnicos das prefeituras de Caxias do Sul, Canoas, Pelotas, Gravataí e Santa Maria terão uma série de reuniões, a partir de hoje, para acertar os detalhes que envolvem as inscrições dos projetos e o envio da carta-consulta, recebida até o dia 31 de agosto pelo Ministério das Cidades. A pré-seleção ocorre entre setembro e outubro, e o resultado final será divulgado no dia 29 de novembro.

A nova modalidade, anunciada na quarta-feira, prevê apenas obras que tragam benefícios específicos ao transporte coletivo. Para alguns secretários, esta é “uma chance única” para tirar do papel demandas antigas e projetos já existentes. É o caso de Canoas, onde serão encaminhados dois projetos, número máximo permitido para cada cidade. O primeiro é de um corredor de ônibus na avenida Rio Grande, que corta o bairro Mathias Velho, em direção à estação do Trensurb. Outra possibilidade, de acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Luiz Carlos Bertotto, é a construção de uma ou duas linhas de aeromóvel, ligando a mesma estação aos bairros Mathias Velho e Guajuviras. “Apesar de exigir um maior aporte, superior a R$ 100 milhões, o aeromóvel tem a vantagem de não interferir no trânsito e ainda traz um incremento na qualidade do transporte para os dois bairros mais populosos de Canoas, sem a necessidade de desapropriações. É uma obra muito rápida e fácil”, resume.

Para o secretário-executivo da Unidade de Projetos de Pelotas, Jair Seildel, a meta é a qualificação do transporte coletivo por meio da ampliação e abertura de novos corredores e terminais. Um projeto orçado em R$ 36 milhões deve ser ampliado para atingir novas áreas da cidade. O município instalou grupos técnicos que começam a discutir o novo modelo a partir de hoje.

A prefeitura de Gravataí deve aproveitar um levantamento sobre a análise topográfica de mais de 30 ruas, que visa à pavimentação das vias para proporcionar a circulação de novas linhas de ônibus municipais. Segundo o secretário de Coordenação e Planejamento, Cláudio Santos, a contratação da análise custou R$ 400 mil e, após a entrega do documento, prevista para agosto, será possível chegar aos valores reais dos projetos de pavimentação e infraestrutura.


Em Santa Maria, o secretário de Relações de Governo e Comunicação, Giovani Manica, afirma que a cidade possui alguns problemas de mobilidade em razão da grande extensão latitudinal, de 30 km urbanos, entre a zona Leste e a zona Oeste - cerca de 20 km necessitam de duplicação imediata para comportar o tráfego. O munícipio estuda a implantação de um sistema de transportes por Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). No entanto, ele diz que ainda não é possível precisar a previsão orçamentária. O levantamento não ficará pronto em tempo hábil para o envio das cartas consultas. Uma reunião realizada na sexta-feira e outros encontros programados devem encaminhar a estratégia.

Caxias do Sul espera figurar entre as contempladas com os recursos
Com projetos em estágio avançado, o ex-secretário de Planejamento e atual titular da Habitação da prefeitura de Caxias do Sul, Paulo Dahmer, afirma que o munícipio está preparado para receber os recursos. Mesmo com a necessidade de cumprir as duas etapas prévias, antes do anúncio das contempladas, ele relembra a necessidade de adequação a alguns critérios. Como os valores anunciados, não são a fundo perdido, e sim para financiamento, com carência de quatro anos e prazo de 20 anos para o pagamento, antes de enviar a carta-consulta, é preciso avaliar a capacidade de endividamento. “Já consultamos a secretária de Gestão e Finanças e temos totais condições”, revela.

Outro aspecto avaliado pelo Ministério das Cidades para a liberação dos recursos pelo PAC Mobilidade será a regularidade da situação das linhas de ônibus. Locais com licitações já encaminhados para a contratação de empresas levam vantagem. “Com o já temos isso no munícipio e também a bilhetagem eletrônica, acreditamos que temos plenas condições de figurar entre as contempladas”, antecipa o secretário.

Por isso, a cidade deve adaptar a necessidade de construção de dez estações de transbordo. Duas delas já estão em andamento, uma na zona Leste e outra na zona Oeste. A ideia é interligar os pontos com ônibus especiais, e o objetivo é reduzir o tempo de deslocamento e a quantidade de ônibus que circulam no Centro da cidade de 180 para 50 por hora. “Vamos avaliar a necessidade de recuperação dos corredores especiais. Cada estação tem um custo médio de R$ 4,5 milhões. No entanto, existem regiões que demandam estações menores. Temos de avaliar quantas estações serão incluídas no projeto que apresentaremos”, revela Drahmer


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Novas tarifas de ônibus entram em vigor em Caxias do Sul e Pelotas

quinta-feira, 20 de junho de 2013

As novas tarifas de ônibus em Caxias do Sul e Pelotas, no Rio Grande do Sul, entraram em vigor nesta quarta-feira (19). Na cidade da Serra, após aprovação do Conselho Municipal de Transportes, o preço passou de R$ 2,85 para R$ 2,75. Já no município do Sul, a redução foi de R$ 0,15. A tarifa que era de  R$ 2,75 agora custa R$ 2,60. Alvorada, na Região Metropolitana, divulgou pela manhã que a partir de quinta-feira (19) os usuários pagarão R$ 0,20 a menos no transporte. A passagem passará de R$ 2,90 para R$ 2,70.

Os integrantes do conselho analisaram uma nova planilha de custos para o transporte público em Caxias do Sul durante reunião na terça-feira (18). A redução foi aprovada por unanimidade com base na desoneração de tributos como PIS, COFINS e INSS das empresas. A tarifa sugerida foi de R$ 2,76, arredondada para R$ 2,75. Além disso, a tarifa dos micro-ônibus que ligam terminais ficou em R$ 1,65.

O presidente do Conselho Municipal de Transportes, Eder Dall'Ago, ressaltou a importância da redução. "Espero agora que o governo do estado e o próprio município, tirem mais impostos porque, assim, vamos ter uma tarifa mais baixa ainda", destacou. Foi a primeira vez que o município da Serra reduziu o valor da tarifa do transporte coletivo.

Em Pelotas, a queda de 5,45% vale também para táxi-lotação e para transporte rural. As empresas de transporte coletivo defendiam uma tarifa de R$ 2,66. Segundo a prefeitura, a decisão é baseada na Medida Provisória que reduz tributos e que diminui as contribuições previdenciárias das empresas de ônibus.

Informações: G1 RS

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Tarifa de ônibus de Caxias do Sul será reajustada

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), informa que as tarifas do transporte coletivo público urbano sofrerão reajuste a partir deste domingo (01/01). As alterações ocorrem em razão dos sucessivos aumentos dos preços dos insumos, como óleo diesel, pneus, carrocerias e chassis, e o acordo de reajuste salarial dos funcionários da concessionária com data base em dezembro de 2022. Os cálculos do reajuste foram apreciados pelo Conselho Municipal de Mobilidade (CMM) em reunião na terça-feira (27/12).

A partir deste domingo, o valor da tarifa para quem realizar o pagamento com o cartão de pessoa física Caxias Urbano será de R$ 4,90. Pagamentos em dinheiro ou com o cartão de vale-transporte passarão a R$ 6,10. A tarifa verde, instituída no período das 9h às 11h e das 14h às 16h, terá o valor de R$ 3,90 para pagamentos com o cartão de pessoa física Caxias Urbano.
Para garantir valores inferiores à tarifa técnica calculada em R$ 6,30, o Município de Caxias do Sul destinará recursos provenientes do governo federal por meio da Emenda Constitucional 123/2022. Com recomendação do CMM serão usados recursos do Fundo Municipal de Transportes (Funtran) para subsidiar a gratuidade de passagens às pessoas em situação de extrema pobreza, regularizadas junto ao Cadastro Único, e também para a modicidade tarifária aos usuários do transporte semiurbano.

O valor das tarifas do transporte semiurbano, que atende aos distritos de Criúva, Fazenda Souza, Loreto, Santa Lúcia do Piaí e Vila Oliva, quando pagos com os cartões de pessoa física Caxias Urbano ou de Vale-Transporte será de R$ 7,00. Se o pagamento for em dinheiro, serão utilizados os valores da tarifa técnica calculada para cada linha.

Informações: Prefeitura de Caxias do Sul
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Transporte para a Copa: brasileiros encaram o desafio

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Cerca de 1.100 brasileiros embarcaram nos últimos 6 meses para a África, onde durante a Copa, vão encarar um grande desafio. Estamos falando de ônibus brasileiros, fabricados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, que serão utilizados durante e pós Copa.

Além dos veículos, engenheiros do sistema africano de transporte observaram soluções implantadas nos sistemas de São Paulo e Curitiba, entre 2006 e 2007, para desenvolver alternativas locais.Dos cerca de 1.100 ônibus que embarcam para a Copa, 32 já foram selecionados para transportar as seleções. O restante ficará a serviço da Fifa e também no transporte público das cidades participantes.

São veículos urbanos e rodoviários, fornecidos pelas empresas Caio e Marcopolo, com custos que vão de R$ 350 mil à R$ 1 milhão.Setecentos destes veículos são Marcopolo, rodoviários e urbanos produzidos nas unidades de Caxias do Sul e pela Marcopolo Sul Africana.

Já os veículos Caio, fabricados em Botucatu, são dos modelos Apache e Mondego. Segundo a empresa, foram 370 carrocerias enviadas nos últimos meses, todos utilizados no transporte público regular.

As carrocerias foram enviadas desmontadas (CKD) para a Caio África, uma joint venture, desde 2006, da Caio Induscar com uma encarroçadora local. Segundo a empresa, todo o processo é assistido pela unidade brasileira, que também oferece suporte com equipe de assistência técnica e faz vistoria nos ônibus duas vezes ao ano, ou quando necessário.

Boa parte dos veículos fornecidos foram vendidos em licitações do governo. Outras unidades foram vendidas para empresas particulares, em negociações convencionais. Como a Marcopolo possui uma fábrica na África do Sul, bom preço parece não ser problema.

Urbanos

Os cerca de 200 ônibus urbanos oferecidos, são resultado de uma parceria da encarroçadora com os fabricantes de chassis Volvo e Scania. Em Johannesburgo, será utilizado o conceito BRT, Bus Rapid Transit, onde os veículos trafegam em pistas exclusivas nas principais vias da cidade. Para esta situação, os veículos entregues no ano passado possuem chassis Scania K310 articulados e K270. Todos os modelos Marcopolo foram montados na unidade de Caxias do Sul.

O sistema de BRT de Johannesburgo foi batizado de Rea Vaya, já está em funcionamento desde o ano passado e já passa por alguns problemas. O mais grave é o relato de ataques sofridos por motoristas da Rea Vaya por perueiros, que não concordam com a concorrência imposta pela prefeitura. Os ataques, no entanto, não foi direcionado apenas aos veículos. Segundo um jornal local, motoristas tiveram a casa incendiada pelos 'manifestantes'.Em setembro de 2009, duas pessoas ficaram feridas após um grupo abrir fogo contra um veículo articulado. O governo da cidade anunciou que vai adotar medidas para garantir a segurança dos passageiros.

Grande cliente

Países africanos já importam veículos de transporte coletivo brasileiros há algum tempo. No continente onde muitos países ainda vivem uma rotina de guerra entre tribos, conforme os conflitos são controlados e nações reestruturadas, são abertas novas oportunidades de negócio também para o transporte.Nesse ponto a encarroçadora gaúcha Marcopolo vem realizando o trabalho digno do desbravador da qual leva o nome.

De olho neste mercado, a empresa mantém um escritório desde 94 na África do Sul. Em 200 abriu uma fábrica na região de Johannesburgo, que conta com mais de 600 colaboradores, incluindo alguns brasileiros.Em 2009 foram 550 ônibus produzidos no país. Cerca de 60% dos componentes dos veículos são produzidos no próprio país. Os outros 40% são feitos no Brasil.

A unidade africana foi a que apresentou maior índice de crescimento de produção. Segundo a própria empresa, a fábrica apresentou aumento de 70% nas encomendas. Por isso houve investimento no aumento da unidade.Em março deste ano, a empresa entregou unidades da nova Geração 7 de ônibus para a companhia nigeriana ABC Transport.

“A apresentação dos novos veículos contou com a participação de cerca de 30 operadores, que correspondem a mais de 80% da frota de ônibus rodoviários do país. Alem desses, compareceram representantes da Mercedes-Benz e Volkswagen, parceiros no fornecimento de chassis”, destaca o representante para o mercado internacional da Marcopolo, Paulo Andrade. Segundo o representante, os ônibus rodoviários da empresa conquistaram excelente aceitação entre os empresários de tranporte nigerianos.

O veículo utilizado pelos Nigerianos é o Paradiso 1050, com porta entre os eixos para facilitar o acesso de passageiros, sistema de áudio e vídeo com dois monitores LCD, aparelho de DVD e rádio com CD. Com chassi Mercedes-Benz O500RSD 6x2, os veículos serão utilizados em rotas nacionais e internacionais.No final de 2009, a empresa entregou 300 unidades do ônibus Ideale 770 para a empresa Azinor, em Angola, para o transporte de passageiros nas linhas interprovinciais do país.

Além de África do Sul, Angola e Nigéria, outros países devem comprar unidades brasileiras em 2010. Segundo Railbuss apurou, Moçambique e Zimbábue também já possuem encomendas em produção.


Expansão

O sistema de transporte para a Copa 2010 foi apresentado na terça-feira (20). Foram gastos cerca de R$ 4,5 bilhões em aeroportos, uma linha de trem de alta velocidade e um novo sistema de transporte rodoviário.

Os gastos com a renovação do sistema de transporte tem sido alvo de crítica no país. Porém, há que se considerar que o sistema não será de uso exclusivo da Copa. Com a devida manutenção, a maioria da população, enfim, poderá se servir de transporte coletivo. Até março deste ano, o transporte era desorganizado e com muitos clandestinos.

Assim como para a Copa no Brasil, a reforma e construção dos estádios ainda é uma preocupação para a Fifa, na África era o transporte público que tirava o sono da federação internacional.Railbuss acompanha a evolução do sistema de transporte da Copa. Resta saber se a pouco menos de 2 meses da Copa, os novos brinquedos do presidente sul-africano Jacob Zuma darão conta do recado.

Fonte: Railbuss

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Caxias do Sul encaminha subsídio do transporte coletivo ao Legislativo

domingo, 6 de março de 2022

O Executivo protocolou nesta quinta (03.03) na Câmara de Vereadores o projeto de lei que busca autorização para a concessão de subsídio da tarifa do transporte coletivo público urbano em Caxias do Sul. O prefeito Adiló Didomenico esteve no Legislativo acompanhado do secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Alfonso Willenbring Júnior, e da secretária de Governo, Grégora Fortuna dos Passos.


O projeto foi encaminhado em regime de urgência. Como é de conhecimento, em muitas cidades do mundo os sistemas de transporte operam por meio de subsídio ofertado pelo poder público devido ao aumento de custos de operação do serviço. Para se ter uma ideia, entre o lançamento da licitação do transporte público em Caxias e dezembro de 2021, o litro do óleo diesel, combustível utilizado em ônibus, teve um aumento médio de aproximadamente 55%. Esse e outros custos impactam diretamente no preço da passagem, consequência necessária para que a operação se mantenha viável.

O secretário Alfonso deu exemplos de outras cidades que também subsidiam o transporte público, como são os casos de Manaus, com investimento de R$ 150 milhões no ano, e Porto Alegre, perto de R$ 80 milhões. “Em Caxias, a previsão é de subsidiar mensalmente até R$ 1 milhão. Isso será calculado mês a mês”, explicou.

O encaminhamento do projeto foi aprovado pelo Conselho Municipal de Mobilidade (CMM), de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana, fazendo prevalecer o interesse público, priorizando o transporte público coletivo e promovendo a melhoria da mobilidade das pessoas. Ou seja, o intuito do projeto é autorizar o Poder Executivo a buscar legalmente a manutenção da tarifa de transporte público coletivo, custeando parte do valor pago pelo usuário. “Os recursos do subsídio não são para a concessionária. O subsídio vai reduzir o preço da passagem em algumas modalidades, ou seja, o Executivo está pagando uma parte da passagem do cidadão”, ressaltou o prefeito Adiló.

A lei terá validade até 31 de dezembro de 2022. Embora a previsão do Executivo seja subsidiar até R$ 1milhão por mês, no projeto consta o valor limite de subsídio de R$ 3.350.000,00 (três milhões, trezentos e cinquenta mil reais), que é o recurso que o Município dispõe no momento. Ao longo do ano, conforme novos valores forem disponibilizados, o pedido de liberação será enviado para a Câmara novamente.

A tarifa técnica que está valendo desde o dia 1º de março é de R$ 5,50. Porém, com o subsídio, usuários que utilizam cartão PF vão pagar R$ 4,75. Também será instituída a Tarifa Verde, com valor de R$ 3,50 para os horários das 9h às 11h e das 14h às 16h. A tarifa será aplicada durante 120 dias e poderá ser prorrogada, conforme o cenário. Outro subsídio importante será nas passagens intramunicipais. Hoje, os valores variam entre R$ 8,25 e R$ 16,50. Com o subsídio, será pago valor único de R$ 5,50.

O Executivo também devolveu ao Legislativo o projeto de lei que institui a gratificação de atividade tributária, que estabelece as diretrizes para a definição de metas de arrecadação, visando à melhoria qualitativa, quantitativa e de resultados nas atividades tributárias e fiscais do município.

Informações: Prefeitura de Caxias do Sul
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Neobus faz sua estreia no mercado do Rio de Janeiro

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A Neobus, de Caxias do Sul, escolheu a cidade de Três Rio, (RJ) para a construção de sua nova fábrica de ônibus. Com investimento de R$ 90 milhões a encarroçadora gaúcha reativará uma antiga unidade fabril para, inicialmente, produzir 13 ônibus/dia e empregar 1,2 mil pessoas.

Localizada na Região Centro-Sul Fluminense, na divisa com o estado de Minas Gerais, a cidade de Três Rios já se destacou no passado como polo automotivo e ferroviário. Uma de suas principais empresas era a Companhia Industrial Santa Matilde, fabricante de automóveis, vagões ferroviários e tratores. Para atrair a Neobus, a prefeitura e o governo fluminense concederam benefícios tributários.

A empresa de Caxias do Sul produzirá ônibus urbanos e micro-ônibus. Inicialmente o modelo Mega convencional, com capacidade para transportar até 90 passageiros, e o Iveco Cityclass, nas versões escolar, fretamento, turismo e executivo, que levam de 19 a 41 passageiros.

De acordo com Edson Tomiello, presidente da Neobus, a empresa está se preparando para demandas provenientes da Copa do Mundo e Olimpíadas. Além disso, tem no Rio de Janeiro o seu principal mercado consumidor, especialmente de micro-ônibus.

Também assegurou que o investimento no Rio de Janeiro não terá influências negativas em Caxias do Sul. Segundo ele, os 2,1 mil empregos locais serão mantidos e haverá aportes na unidade para atender às demandas da produção da nova linha de rodoviários que será lançada no segundo semestre, bem como a montagem dos veículos prontos em sociedade com a Navistar, anunciada na semana passada.

O governo do Estado aproveitou o anúncio do investimento para confirmar que estendeu a ajuda fiscal dada à Neobus para a Ciferal, controlada da Marcopolo, com fábrica em Duque de Caxias. O objetivo é fazer com que os componentes sejam adquiridos no mercado do Rio de Janeiro. A fábrica da Neobus deve entrar em operação no início do segundo semestre deste ano.

A Prefeitura de Três Rios também investiu, em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado, na construção de um Centro Vocacional Tecnológico, que será inaugurado em 30 de março. A escola está preparada para formar 2,4 mil pessoas por ano em 16 cursos técnicos para atender demandas da Neobus e do polo automotivo de Resende e Areal, distante em torno de 100 quilômetros do município.




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Limite de passagens de ônibus com desconto para estudantes gera polêmica em Caxias do Sul

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Apesar de a lei orgânica municipal de Caxias do Sul garantir o direito de alunos adquirirem 75 passagens de ônibus com desconto de 50% por mês, a empresa de ônibus só comercializa 50 vales. Para vender o máximo permitido, a Visate exige comprovação de renda e de necessidade de utilizar mais passes. A venda de passagens para estudantes de Caxias do Sul começou nesta segunda-feira.

A estudante Camila Zattera Neto, 15 anos, morava no bairro Salgado Filho e estudava na Escola Estadual Irmão José Otão, no Panazzolo. Porém, neste ano, a família se mudou para o bairro Charqueadas e Camila não conseguiu a transferência para uma um colégio mais próximo. Agora, ela precisa de duas passagens para ir até a escola e outras duas para retornar para casa.

Camila tentou comprar 75 passagens na manhã da última segunda, mas voltou para casa com apenas 50.

— Disseram para voltar com um comprovante de renda, que eles avaliariam se realmente havia a necessidade de obter mais 25 créditos — conta a estudante.

De acordo com a supervisora comercial da Visate, Fabiana Nagildo, os vendedores apenas seguem o que está em contrato firmado com a prefeitura.

— Se a pessoa apresenta comprovante de renda inferior a dois salários mínimos, endereço e matrícula, a gente verifica no sistema se precisa utilizar mesmo quatro ônibus e se vai se deslocar para bairros que não têm integração de tarifas. Se for assim, são liberadas as passagens — explica Fabiana.

Para o advogado Agostinho Oli Koppe, especialista em direito do consumidor e professor de graduação e mestrado da Universidade de Caxias do Sul (UCS), o que a Visate vem exigindo pode ser ilegal. 

— É questionável que uma lei complementar discipline algo diferente da lei orgânica. Se claramente se estabelece 75 passagens, não se pode exigir comprovação de necessidade para vender esse número. A única coisa que é preciso provar é ser estudante. A exigência de comprovação de renda também não tem base na legislação — afirma.

No entendimento do procurador-geral da prefeitura, Lauri Romário Silva, a lei complementar 107, de 28 de março de 2000, que apresenta os termos da minuta de contrato com a Visate, disciplina a aplicabilidade da lei orgânica, assim como a empresa de ônibus vem seguindo.

— A lei complementar não nega, apenas disciplina sua aplicabilidade e tem a densidade e o peso da lei orgânica — defende o procurador.

A orientação para o consumidor que se sentir lesado é procurar o Procon ou diretamente um promotor da área de defesa do consumidor, conforme o advogado Koppe.

Fonte: Pioneiro

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Cidade de Caxias do Sul quer otimizar seu transporte

domingo, 1 de dezembro de 2013

“SIM à mobilidade urbana”. É com esse trocadilho que a cidade gaúcha de Caxias do Sul quer dar prioridade ao seu sistema de transporte coletivo feito pelo ônibus. O SIM é o emblema para Sistema Integrado de Mobilidade, projeto apresentado recentemente pela prefeitura caxiense para otimizar seu modelo de transporte, com ênfase aos pedestres e também às bicicletas, por meio de ciclovias.
Foto – Júlio Soares
De acordo com informações, a iniciativa visa a frequência do transporte coletivo de 19 linhas que fazem hoje o percurso de leste a oeste da cidade. Para isso, além do transbordo de passageiros nas duas EPIs (Estações Principais de Integração), serão implantados dois corredores de ônibus da rua Sinimbu, faixa compartilhada de ônibus/automóveis na Pinheiro Machado, pavimentação em concreto rígido dos corredores da Sinimbu e Pinheiro Machado (e outros quatro corredores em 2015), regramento para as conversões da área central, nova sinalização e contratação de mais fiscais de trânsito.

A Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade de Caxias do Sul informou que dois novos conceitos serão implantados no sistema: o serviço expresso e o semi-expresso, triplicando a velocidade comercial (tempo de percurso) dos ônibus que atravessam a cidade de leste a oeste. O expresso parará em algumas paradas centrais e o semi-expresso em outras, aumentando a velocidade de deslocamento de um ponto a outro da cidade. Os investimentos para essa nova realidade do transporte caxiense virão do Governo Federal (R$ 32 milhões) e da prefeitura da cidade, com outros R$ 8 milhões.

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Projeto aprovado pela Câmara prevê R$ 2 milhões para subsidiar compra de passagens em Caxias do Sul

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Em janeiro de 2022, por meio de um acordo intermediado pelo Tribunal de Justiça (TJ-RS), a Prefeitura de Caxias do Sul começou subsidiar a compra de passagens do transporte coletivo urbano. A realidade da prestação do serviço, desde então, é acompanhada por uma comissão formada por representantes das secretarias de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM); e de Gestão e Finanças; da Visate; da Procuradoria-Geral do Município (PGM); e do Conselho Municipal de Mobilidade.

Na última quinta-feira (06), a Câmara de Vereadores aprovou um projeto com o mesmo propósito, destinando R$ 2 milhões para subsidiar parcialmente o transporte coletivo por meio da compra de gratuidades, que giram em torno de 20% do total de usuários diários. Antes da pandemia, a média de passageiros transportados pela concessionária era de 120 mil por dia. Em junho do ano passado era de 90 mil pessoas e, atualmente, tem variado entre 100 mil e 105 mil por dia.
Segundo o secretário de Trânsito, Alfonso Willenbring Júnior, o montante financeiro especificado no projeto aprovado pelos vereadores será usado para pagar a diferença entre a tarifa técnica e a tarifa pública, contando com recursos oriundos do Fundo Municipal de Transportes (Funtran), que também recebe verbas do estacionamento rotativo regulamentado. Dessa forma, acredita o secretário, os usuários estão sendo estimulados a voltarem a utilizar o sistema de transporte público.

Willenbring exemplifica que a diferenciação de pagamento da tarifa verde promoveu mais de 200% de ocupação nos horários considerados de entrepico. O secretário reforça que os recursos são destinados às pessoas que não têm condição de pagar pelo transporte.

Willenbring adianta que nos próximos 30 dias será ampliada gradativamente a oferta de horários por parte da concessionária com o aumento dos quilômetros rodados. Atualmente, existem 84 linhas e a frota de 200 ônibus percorre 35 mil km/dia. A previsão é chegar a 37,5 mil km/dia. Dessa forma, diz o secretário, há melhoria do transporte e na mobilidade de toda a cidade.

Informações: Radio Caxias
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Novo modelo Viale BRT, da Marcopolo vai circular em Caxias do Sul

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A encarroçadora de ônibus Marcopolo vendeu a primeira unidade do seu modelo urbano mais desenvolvido.
O Viale BRT foi comprado pela Visate – Viação Santa Tereza e já começa a operar nesta sexta-feira, dia 17 de fevereiro de 2012.
O veículo vai circular entre a Rua Visconde de Pelotas e os Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, cidade onde a Marcopolo possui sua sede.

Foto: Júlio Soares

Em nota divulgada à imprensa, a Marcopolo destaca os avanços do modelo, voltado para sistemas de corredores de ônibus, que são apontados como uma das soluções de mobilidade mais condizentes com as realidades econômicas e geográficas das cidades. A empresa também relata as expectativas da Visate em relação ao veículo:
“Buscando a satisfação de seu usuário, a Visate incorpora à frota do transporte coletivo um ônibus de última geração, tecnologicamente avançado, com design arrojado, conforto e capacidade de transporte elevado”, afirma Fernando Ribeiro, diretor-superintendente da empresa.

Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro da Marcopolo, é muito importante para a companhia e para a cidade a Visate ter sido a primeira empresa a adquirir e utilizar em suas linhas o novo Viale BRT. “A iniciativa permitirá que o usuário e, principalmente, os visitantes da Festa da Uva, sejam transportados com mais conforto, segurança, rapidez e em um dos melhores veículos urbanos já fabricados no País”, salienta Corso.
O Marcopolo Viale BRT articulado foi desenvolvido para aplicação nos avançados sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos e consumiu dois anos de pesquisas e desenvolvimento. A versão articulada tem até 21 metros de comprimento, capacidade para transportar até 145 passageiros e foi concebida com inéditos conceitos de design, ergonomia, conforto, segurança e eficiência.
Externamente, o Viale BRT tem desenho futurista, inspirado nos mais modernos trens de alta velocidade em operação no mundo. Os vidros laterais colados garantem maior visibilidade e proporcionam uma visão panorâmica aos passageiros.
O veículo tem exclusivos conjuntos óticos dianteiros e traseiros em LEDs, que garantem melhor iluminação e reforçam a identidade da marca. Também é o primeiro ônibus urbano no mercado brasileiro a contar com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis, mesmo durante o dia.

CONFORTO INTERNO:
Internamente, o Viale BRT inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona maior área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também foi aumentada, permitindo a adoção de eficientes dutos de ar, alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores.
A concepção do Viale BRT é de um veículo robusto e extremamente confiável, imagem conquistada junto às pessoas que o utilizaram, e de excelente relação custo/benefício, atributo reconhecido pelos empresários do setor de transporte urbano de passageiros. Outras características importantes são a redução de custos, sustentabilidade do produto, praticidade e tecnologia embarcada.
Para atingir o objetivo de valorizar a viagem de ônibus, independente do percurso ou duração, e proporcionar ganhos operacionais para os empresários, o Viale BRT pode ser oferecido com GPS, televisão digital, internet sem fio (wireless), câmeras de segurança, computador de bordo, além de sistemas de indicação de parada audiovisual e gerenciamento de frota.
Ideal para o transporte urbano, o Viale possui câmbio automático e sistema de segurança para que não se movimente com as portas abertas. O veículo atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade.


Texto Inicial: Adamo Bazani
Texto da Matéria: Secco Comunicação



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Tarifa de ônibus em Caxias do Sul pode chegar à R$ 2,50

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Se depender de um estudo da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) a passagem de ônibus do transporte coletivo urbano, em Caxias do Sul, deverá subir para R$ 2,5086. Isso representa um aumento de 14% sobre o preço atual, que é R$ 2,20. Além disso, a prefeitura sugere uma tarifa de R$ 2,7796 para táxi-lotação, que hoje custa R$ 2,50.

A proposta foi encaminhada ao Conselho Municipal de Trânsito e Transportes, que se reúne na quinta-feira para decidir se aprova o aumento. O Conselho é formado por representantes de 18 entidades e secretarias municipais, além da Visate, que é a concessionária do transporte coletivo urbano.

Alguns integrantes do Conselho adiantaram que votarão contra a proposta. É o caso do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade de Caxias do Sul. O coordenador de patrimônio e finanças do DCE, Vinicius Lemos Postali, diz que a qualidade do serviço oferecido pela Visate não justificaria um aumento. O representante da União das Associações de Bairro (UAB), Rudimar Leiser, vai propor uma tarifa de R$ 2,40. Por esse motivo, o presidente do Conselho, Éder Dal'Lago, diz que a reunião servirá para que outras propostas sejam apresentadas e votadas.

As novas tarifas, segundo análise da SMTTM, levaram em conta o aumento das gratuidades, o aumento da quilometragem percorrida, o resultado dos dissídios dos funcionários e o aumento dos insumos veiculares, entre outros encargos. O último reajuste foi em 2008, quando a passagem de ônibus subiu de R$ 1,95 para R$ 2,20.

Fonte: Pioneiro
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Governo do RS apresenta R$ 4,7 bilhões em projetos de mobilidade

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O governo do Rio Grande do Sul apresentou na noite de terça-feira (9), em reunião em Brasília, um conjunto de projetos de mobilidade urbana no valor de R$ 4,7 bilhões. Entre as principais obras estão o metrô de Porto Alegre, para o qual foram solicitados R$ 2,7 bilhões, e ampliações de acessos a áreas mais conturbadas da Região Metropolitana e interior do estado. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, participaram. O encontro faz parte das ações para o Pacto Nacional pelo Transporte Urbano.

Todos os projetos entraram em análise nos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, segundo o governo. "Entendemos que há maior viabilidade para o metrô e para os projetos já inscritos no PAC, mas há um período de avaliação que precisamos aguardar", declarou o governador em exercício, Beto Grill.


O prefeito da capital, José Fortunati, também participou da reunião e solicitou maior aporte financeiro para a construção do metrô. O projeto está baseado em um modelo de integração com os sistemas BRTs (transporte rápido de ônibus) e com o Trensurb. Com extensão de 14,88 km, a primeira fase de implantação do metrô prevê 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na Zona Norte.

O traçado projetado passa pelas avenidas Borges de Medeiros (extensão Rua da Praia), Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairú, Brasiliano de Moraes e Assis Brasil.

Os projetos apresentados pelo Rio Grande do Sul

1. Avenida Litoral
2. Caminho do Meio - Porto Alegre/Viamão/Alvorada
3. Avenida Frederico Dhiel - Alvorada/Viamão
4. Estrada da Branquinha - Porto Alegre/Viamão
5. Estrada do Conde - Eldorado/Guaíba
6. Thomaz Edison/Feitoria e Prolongamento da Avenida dos Municípios - São Leopoldo e Novo 
Hamburgo
7. Corredor de ônibus na Avenida Getúlio Vargas e outras - Esteio
8. Obras de adequação e qualificação das vias urbanas centrais para transporte coletivo - 
Erechim
9. Acesso Principal de Guaíba com obras de adequação e ciclovias na Avenida Dona Furtuosa e 
Nestor de Moura Jardim - Guaíba
10. Obras de Mobilidade em Santo Antônio da Patrulha, Nova Santa Rita, Montenegro, Estância 
Velha, Capela Santana, Rolante, Taquara, Nova Hartz, Sapiranga
11. Rebaixamento do Trensurb - Canoas
12. Aeromóvel segunda e terceira etapa - Canoas
13. Metrô Porto Alegre
14. Aumento em 30 quilômetros de extensão dos corredores de ônibus da região Metropolitana, já inclusos no PAC Mobilidade
15. Trensurb - Aeromóvel na região norte de Porto Alegre ligando ao existente no trecho do 
Aeroporto ao Bairro Humaitá e região da Arena
16. Duplicação da Castelo Branco em 12 quilômetros na entrada de Porto Alegre
17. Obras de Mobilidade para construção de 8 Terminais de transbordo do transporte coletivo - Caxias do Sul
18. Viaduto e adequação de vias no trevo de acesso a Santa Cruz do Sul
19. Obras de Mobilidade em Rio Grande
20. Obras de mobilidade em Passo Fundo

Informações: G1 RS
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Linhas de ônibus sofrem alterações em Caxias do Sul; veja a lista

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

As alterações em sete linhas de transporte coletivo iniciaram neste sábado (7) em Caxias do Sul, na Região da Serra do Rio Grande do Sul. Esta é mais uma de uma série de mudanças que compõe a integração do SIM - Sistema Integrado de Mobilidade.

Os ônibus agora vão converter à esquerda da Rua Marechal Floriano para a Pinheiro Machado.  Antes, as linhas contornavam o quarteirão seguindo até a Bento Gonçalves e acessando a Pinheiro pela Garibaldi. O semáforo do cruzamento com a Pinheiro Machado passa a funcionar em três tempos.  Um sensor vai acionar o tempo exclusivo da faixa especial apenas quando tiver ônibus aguardando para a conversão.

Com a mudança, as paradas da Rua Bento Gonçalves esquina com a Rua Garibaldi e da Estação Pompéia na Pinheiro Machado foram extintas. O embarque e desembarque é feito agora apenas na Rua Marechal Floriano.

Ainda estão previstas mais mudanças, como a retirada de estacionamentos em duas ruas e também alteração nas linhas de ônibus que passarão a integrar estações de transbordo e acelerar o trajeto de bairros mais afastados ao Centro.

Na segunda quinzena de setembro devem começar as obras nos corredores de ônibus da Pinheiro Machado e a proibição das conversões na via nas esquinas da Marechal Floriano e Visconde de Pelotas.
Confira as linhas que mudam:

L.08 Medianeira/Libertá
L.14 Desvio Rizzo/Vila Romana
L.24 Forqueta/Tirol
L.44 Cidade Nova
L.48 Santa Tereza
L.55 Cidade Industrial
L.69 Parque das Rosas/Vila Amélia

Informações: G1 RS


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Marcopolo realiza primeiro teste de impacto traseiro com ônibus elétrico no Brasil

domingo, 30 de junho de 2024

O Attivi Integral, da Marcopolo, passou recentemente por um crash-test traseiro. Esta foi a primeira avaliação de segurança desse tipo executada no Brasil com um ônibus 100% elétrico. O objetivo da experiência era avaliar a resistência a impactos na área onde estão instaladas as baterias do veículo. Segundo a Marcopolo, colisões traseiras ocorrem com frequência no trânsito urbano. Nos ônibus elétricos, essa é uma preocupação porque as baterias ficam na parte de trás.

“Decidimos realizar o primeiro crash test traseiro em um ônibus elétrico por vários motivos. Queríamos oferecer os mais elevados padrões de segurança no Attivi Integral, tanto para os passageiros quanto para os operadores, porque é no trânsito urbano que existe uma maior incidência de colisões traseiras”, explica Luciano Resner, Diretor de Engenharia da Marcopolo.

Impactos podem causar danos estruturais à bateria, resultando em vazamento ou quebra das células. Isso pode levar a curto-circuito, superaquecimento, incêndio ou até explosão devido ao conteúdo inflamável. Além disso, há risco tóxico para a saúde e o meio ambiente com derramamento de substâncias químicas. Em caso de danos severos, também existe o perigo de eletrocussão.

Marcopolo
A fabricante não informou a velocidade em que o automóvel colidiu com traseira do ônibus elétrico. Contudo, no contexto do trânsito urbano, colisões dessa natureza normalmente ocorrem em baixas velocidades. Testado no ambiente controlado, o Attivi Integral demonstrou que oferece resistência a impactos acima do exigido pelas normas existentes, sem qualquer dano à bateria ou risco aos ocupantes, de acordo com a Marcopolo.
Baterias protegidas
As baterias do Attivi Integral ficam protegidas por uma estrutura interna especial na parte traseira. Segundo o fabricante, o componente foi projetado para absorver a energia de um impacto e proteger o conjunto de acumuladores. Este item de segurança é um dos diversos desenvolvimentos da Marcopolo em seu primeiro ônibus elétrico, que também tem chassi e carroceria próprios.

“O teste demonstrou a total segurança do Attivi, sem danos ao conjunto de baterias que ficou intacto. Esse resultado é importante porque garante, ao mesmo tempo, o bem-estar dos ocupantes e a preservação do ativo do operador”, explicou o diretor de engenharia da fabricante do ônibus.

O ônibus elétrico da Marcopolo transporta até 80 passageiros e tem autonomia entre 250 e 280 quilômetros, dependendo das condições de uso. As baterias, com capacidade de 396 kWh, recarregam em quatro horas, segundo o fabricante. O trem de força inclui um motor elétrico com potência máxima de 350 kW (469 cv) e 336,5 mkgf de torque.

A Marcopolo produz o Attivi Integral desde o segundo semestre de 2022 em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Entretanto, até o fim deste ano, a empresa concentrará a produção do ônibus elétrico em sua unidade em São Mateus, no Espírito Santo.

A mudança no local de produção do veículo foi confirmada pela Marcopolo em dezembro de 2023. Na ocasião, a empresa também anunciou o investimento de R$ 50 milhões em adaptações na planta de São Mateus para abrigar a produção do Attivi Integral.

Enchentes no Rio Grande do Sul atrasaram estreia do Attivi
Embora em produção, o ônibus elétrico da Marcopolo ainda não opera comercialmente. Mas ocorrem testes com o Attivi no transporte regular de passageiros em cidades que avaliam sua introdução. A empresa informou ao Estradão que o modelo elétrico passou por avaliações em mais de 20 municípios em todas as regiões do Brasil. Uma prefeitura já escolheu o veículo: a de Porto Alegre.

A entrada em serviço do Attivi na capital gaúcha estava programada para abril deste ano. Porém, em razão das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul nos últimos meses, a estreia do ônibus elétrico na cidade foi adiada por tempo indeterminado. Segundo a Marcopolo, a Porto Alegre comprou oito unidades do ônibus elétrico.

Informações: Estadão
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