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Em São Paulo, Briga entre motorista e fiscal de ônibus causa paralisação em terminais

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Uma briga entre um motorista e um fiscal de ônibus nesta quinta-feira causou a paralisação em alguns terminais de São Paulo.

O fato ocorreu por volta das 7h15 da manhã, na avenida Inajar de Souza.

De acordo com a polícia, durante o trajeto de uma linha de ônibus da zona norte, o motorista e o fiscal se desentenderam por conta de um crachá e começaram a se agredir.

Eles se dirigiram à delegacia e como forma de protesto, motoristas de outras linhas pararam de estacionar os veículos em terminais das zonas norte e oeste.

Até o momento, os terminais da Lapa, Pirituba, Vila Nova Cachoeirinha, Casa Verde estão bloqueados para embarque e desembarque de passageiros de ônibus. O terminal Santana voltou a operar normalmente por volta das 14h30.

De acordo com a SPTrans, os motoristas foram orientados a desembarcar os passageiros em locais próximos aos terminais e não há paralisação das linhas de ônibus.

O protesto deve ocorrer até o fim da elaboração do boletim de ocorrência. O caso está sendo registrado no 28º Distrito Policial.
Fonte: eBand

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Em Florianópolis, Nova tarifa de ônibus entra em vigor no domingo

Outro aumento na tarifa de ônibus deve acontecer no próximo domingo em Florianópolis. A informação foi divulgada pelo secretário de Transportes, Mobilidade e Terminais, João Batista Nunes.

O reajuste será implementado pela Prefeitura é e deve chegar até a 9% do valor atual. Assim, o preço pode chegar a R$ 3,21 para o usuário que paga com dinheiro e R$ 2,59 para aqueles que utilizam cartão Passe Rápido.

O cálculo do aumento é baseado no Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) - 6,3% nos últimos 12 meses - e no aumento do ganho real dos trabalhadores, que chegou a 2% recentemente.

Passagem mais cara do País
No início de 2011 mais de dez capitais sofreram aumento da tarifa de ônibus, entretanto, Florianópolis continuou sendo a capital com a tarifa mais alta. Sem contar o reajuste do próximo domingo, a passagem atual de R$ 2,95, possui um custo de R$ 0,25 mais caro que São Paulo, capital com maior número de habitantes no país e com as maiores distâncias percorridas.

Distância
A explicação apresentada pelas empresas, após o último reajuste em 2010, é a de que a população paga o preço por morar numa cidade onde o centro está distante mais de 20 quilômetros de áreas populosas, como Canasvieiras e Ingleses.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), Valdir Gomes, existe um grande número de linhas com trajeto longo. Segundo ele, a geografia da cidade acaba por influenciar no custo alto da tarifa.

"Cerca de 35% das linhas de ônibus da cidade rodam mais de 20 quilômetros, situação única dentre as capitais", conta o empresário. Essas linhas acabam tendo o mesmo preço de viagens curtas, como o percurso Continente - Centro, devido à política de tarifa única, em vigor desde 2003.

Um exemplo é a linha da Caieira da Barra do Sul, de 47 quilômetros entre o centro e o ponto final. Segundo Gomes, o custo por passageiro desta linha fica em R$ 5,50. Em compensação, há linhas com menos de 10 quilômetros de extensão, com custo menor do que o praticado. Como exemplos, temos algumas que percorrem a região central ou que ligam o Terminal de Integração do Centro (Ticen) até a UFSC.

Para Waldir Gomes, devido à sua peculiaridade, Florianópolis deveria ter tarifas diferenciadas. "Defendo a tese de que devemos ter duas tarifas: uma urbana e outra distrital", relata. A tarifa urbana valeria para as linhas de até 13 quilômetros do Ticen. As que percorrem mais que isso - aí estariam incluídas a ligação com todas as praias - se encaixariam na categorial distrital.

O custo da mão de obra
Se divididos em partes, quatro são os principais fatores que compõe a tarifa de ônibus: mão de obra, impostos, combustível e manutenção da frota.

Para o empresário Waldir Gomes, o custo com mão de obra - razão do aumento que levou a R$ 2,95 - responde por quase 50% do preço final. Em segundo lugar, apesar do transporte coletivo não ser artigo de luxo, mas de primeira necessidade, vêm os impostos, responsáveis por 38% dos custos. Depois aparece o combustível, variando entre 8% e 25%, a depender do itinerário. A manutenção da frota fica com o restante.

Segundo o presidente do Setuf, outro ponto que joga o preço da tarifa de ônibus para cima são as gratuidades e descontos. Entre os que não pagam estão militares em serviço, aposentados, carteiros e deficientes físicos. Estudantes têm direito a 50% de desconto. "Com alguns pagando menos ou não pagando, essa conta chega para o usuário comum", finaliza Gomes.



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Linha verde do metrô de São Paulo bate 5 recordes de lotação

A linha 2-verde do metrô está cada vez mais lotada. Somente na primeira semana de abril, o número diário de passageiros transportados nela bateu cinco recordes, quatro deles consecutivos. O maior volume foi registrado pelo Metrô na última sexta-feira, quando 575.905 pessoas usaram o ramal, que vai da Vila Madalena (zona oeste de SP) à Vila Prudente (zona leste).

Dois eventos ocorridos em março ajudam a explicar o aumento de usuários na linha: a ampliação do horário de abertura das estações Tamanduateí e Vila Prudente (das 4h40 às 21h) e a inauguração da estação Butantã, na linha 4-amarela, integrada a ela na parada Consolação.

Dados enviados pelo Metrô à reportagem no início de fevereiro davam conta de que a média diária de passageiros transportados naquele período na linha 2-verde era de 460 mil. Já entre os dias 21 e 31 de março, foram cerca de 550 mil pessoas por dia útil.



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DFTrans fiscaliza pontualidade de ônibus em Planaltina

Cerca de 30 fiscais do DFTrans estão fiscalizando se os ônibus do terminal de Planaltina e Arapoanga estão comprindo a tabela de horário. A operação começou por volta de 5h da manhã desta quarta feira (13/4) e se estenderá até às 18h. De acordo com a assessoria de imprensa do DFTrans, o objetivo principal não é lacrar os ônibus, mas verificar a pontualidade das linhas.

A ação teve início após várias reclamações da população dos locais sobre o transporte público. O DFTrans avisou ainda que, nesta quinta-feira (14/4), será realizada uma reunião para instalação de um comitê de transporte. O grupo será necessário para atender os usuários e para passar informações sobre o transporte público.
 


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Ônibus, trem, metrô ou bicicleta: deixe o carro para ir à Copa de 2014

Renato Boareto é coordenador da área de mobilidade urbana do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), organização que apoia governos e movimentos sociais com estudos para a formulação de políticas públicas no setor. Nesta entrevista, Boareto fala sobre as oportunidades abertas pela Copa de 2014 e Olimpíada de 2016 e defende ações que limitem o uso do veículo particular e estimulem investimentos no transporte público integrado com ciclovias e trajetos a pé.
Qual a proposta do Iema para aumentar a mobilidade nas cidades brasileiras? Defendemos o aumento da participação do transporte público em detrimento do transporte individual. Achamos que a mobilidade urbana deve ser entendida como um instrumento para a melhorar a qualidade de vida nas cidades. Desta forma,mesmo quando o transporte coletivo é ruim, o transporte individual é o pior para a cidade. Em nossa visão, para aumentar a participação do transporte público, a abordagem deve partir de uma política de mobilidade que considere como as pessoas se locomovem em cada localidade, melhorias na eficiência dos veículos e critérios sobre o tipo de motor e combustível a ser utilizado.

O que é o programa BRT Brasil?
Com os investimentos do PAC da Copa e do PAC da Mobilidade, muitas cidades estão apostando nos benefícios de um transporte como o BRT. Estamos acompanhando esses projetos, envolvidos no Programa BRT Brasil, em fase de articulação, do qual também participam a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Fórum Nacional de Secretários e Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos NTU). Queremos contribuir para que os corredores de ônibus a serem construídos nas cidades-sede da Copa de 2014, assim como os do PAC da Mobilidade (24 cidades), sejam implantados com uma boa estrutura e da forma a mais eficiente possível.  

O que diferencia o BRT de um simples corredor de ônibus?O BRT deve ter via exclusiva. Fora isso, o sistema admite vários formatos, que vão desde uma simples faixa preferencial, digamos com horário limitado, até um modelo que incorpora o conjunto de ferramentas ou serviços já concebidos para este tipo de transporte. Por exemplo, em Curitiba funciona em canaleta no canteiro central; já noutros lugares, como no corredor da Rebouças, em São Paulo, o veículo corre à esquerda da faixa central. Existe essa flexibilidade: o BRT pode ir incorporando aprimoramentos, como uma plataforma elevada, a bilhetagem eletrônica etc. Também pode utilizar ônibus articulados e bi-articulados. O veículo pode sair do terminal e parar só no destino final, como ir parando, entre terminais, ou em cada ponto pelo trajeto. São várias as combinações possíveis e essa flexibilidade permite que o sistema seja aplicado a uma metrópole ou a uma pequena cidade. 

Qual a vantagem do BRT em relação a outros tipos de transporte público? Não defendemos uma ou outra tecnologia, em si mesma, mas trabalhamos para buscar o tipo de transporte mais adequado a cada cidade em questão, à demanda de passageiros do lugar. O metrô, por exemplo, com elevada capacidade de passageiros, é adequado a uma cidade como São Paulo, onde aliás cabe de tudo. Para cidades com características metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, ou Salvador, o modelo mais correto é o que incorpora um leque integrado de modais. Já numa cidade média, o metrô seria exagerado. Há gradações de tecnologia veicular, e a decisão sobre qual o melhor deve pesar: o porte da cidade, a demanda de passageiros, a capacidade de investimento e o projeto urbanístico, o planejamento urbano. Há outras soluções sendo consideradas, como o VLT que atende a uma demanda parecida com a do BRT. Para a Copa do Mundo, a questão do prazo, o ano de 2013, deve influir sobre os investimentos a serem feitos nas cidades-sede.

Como um transporte por ônibus, como o BRT, pode ser um sistema "limpo"?
Depende do combustível. E logo mais, em 2012 ou 2013, vence o prazo para que os novos ônibus passem a usar o diesel mais limpo (com menores emissões de enxofre). Os ônibus dos BRTs serão movidos a esse diesel, com menores emissões de poluentes. Não está previsto ainda, mas os novos BRTs poderão ingressar numa nova fase, a dos motores elétricos + diesel, ou etanol. 

Como as cidades-sede da Copa estão pensando a mobilidade urbana? Posso citar Belo Horizonte, por exemplo, como uma cidade que elaborou planos de mobilidade na linha do que defendemos, de aumentar o acesso da população ao transporte público, e integração deste com outros meios de locomoção. Em BH, a área central está priorizando o pedestre e reduzindo espaços para o automóvel particular. Em Brasília, uma ciclovia de 600 km está parcialmente implementada. Já em São Paulo, falta um plano abrangente de mobilidade, que veja por exemplo o sistema cicloviário como estruturador da malha de transporte.

O melhor sistema é o que integra BRT, metrô, ciclovia e ônibus? Qual a importância da bicicleta? Para haver mobilidade é importante que o planejamento incorpore a bicicleta e o deslocamento dos pedestres ao transporte público por ônibus ou trem. Que veja a bicicleta com veículo de alimentação para o sistema de transporte, com estacionamento, apoio ao ciclista, racionalidade nos trajetos. Não só ciclovias, mas deve-se dotar as vias com soluções como o "traffic calming", para moderação no uso do carro. E ainda estimular as pessoas a usarem a bicicleta nos bairros, apresentando trajetos inter e intra bairros. Não basta olhar apenas a fluidez do transporte, mas a segurança na travessia por calçadas, pensar em modos integrados ou viagens curtas, a pé ou de bicicleta. São componentes que melhoram a qualidade de vida nas cidades.  

Algo mudará no transporte público nos próximos anos?O PAC da Mobilidade e o PAC da Copa abrem esta possibilidade única de o país ingressar no maior ciclo de investimentos em transporte público desde a década de 1980. São cerca de 35 bilhões de reais do governo federal, fora os recursos que virão dos estados. Defendemos que sejam investimentos permanentes em sistemas de transporte público. Para sabermos o retorno social e ambiental destes investimentos, estamos estudando o impacto destes recursos, e produzindo argumentos que levem as cidades a pararem de priorizar o transporte individual. Até junho esse estudo deve gerar dois produtos, disponíveis a governos e sociedade civil, com um retrato da realidade das cidades e propostas para que os planos diretores incorporem o planejamento para a mobilidade.

Fonte: Portal 2014

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No Paraná, Transporte coletivo intermunicipal terá um plano diretor

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fará uma radiografia do transporte coletivo intermunicipal, que ainda opera com modelos de 40 anos atrás. A vencedora da licitação para elaborar o Plano Diretor do Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Paraná foi a paranaense Engefoto, empresa de consultoria de engenharia de transportes e geomática (uso da geografia e da informática). O investimento previsto para o estudo é de R$ 3,7 milhões.

De acordo com o diretor-geral do DER, Amauri Medeiros Cavalcanti, existe a necessidade de rever os atuais contratos das linhas de transporte coletivo intermunicipal. Para isso, a empresa contratada realizará um estudo multidisciplinar com a finalidade de apresentar soluções modernas para o serviço.

A elaboração de um estudo prévio, segundo o DER, evita a composição de um sistema baseado apenas em dados empíricos, o que seria prejudicial à sociedade. Por isso, a importância do plano diretor, que atenderá as necessidades dos usuários para as próximas décadas, acrescentou Amauri Medeiros Cavalcanti.

O plano diretor exigirá a elaboração de complexas estatísticas de movimentação de ônibus de passageiros no Estado, acompanhadas de estudos econômicos por microrregião, levantamentos demográficos de fluxo de pessoas e análise de infraestrutura e otimização dos traçados, com a finalidade de obter um cálculo justo de tarifas. A previsão é que o trabalho seja concluído em 12 meses, após o que o DER poderá licitar os trajetos.

Análise estatística
Segundo o DER, os dados do estudo serão obtidos com a colocação de entrevistadores nas rodoviárias para colher amostras estatísticas dos passageiros e seus destinos. Com esses dados será possível avaliar a ocupação dos ônibus em todos os horários.

Outra etapa é a contagem do tráfego nas rodovias e o tempo de viagem dos ônibus. A empresa ganhadora também deverá estudar as condições geográficas e de engenharia das rodovias para determinar quais os tipos de veículos mais adequados para atender o usuário no Paraná.

Com base nesses estudos, o DER terá um cenário preciso das necessidades do transporte coletivo de passageiros entre os municípios paranaenses, com indicadores de quais lotes deverão ser licitados, equilibrando as linhas mais lucrativas com as deficitárias e garantindo o funcionamento justo desse tipo de transporte que atende diretamente às populações mais carentes.

Atualmente, 49 empresas de transporte intermunicipal de passageiros atuam no Paraná, operando com 2.480 veículos e transportando anualmente 61 milhões de passageiros. A fiscalização do serviço é feita pelo DER por meio da Coordenadoria de Transporte Rodoviário Comercial. 



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Em Curitiba, Urbs e BPTran vão intensificar fiscalização nas canaletas

Agentes da Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbs e policiais do Batalhão de Trânsito (BPTRan) vão intensificar a fiscalização nas canaletas do transporte coletivo para impedir o tráfego de veículos não autorizados.

A medida foi definida pelo Comitê Técnico e Operacional de Trânsito (CTOT), que reúne técnicos da Diretran e do BPTran,  a partir de estudos indicando o aumento do tráfego destes veículos como um dos fatores a provocar acidentes com ônibus do transporte coletivo.

A primeira etapa do trabalho foi iniciada nesta semana com o envio de correspondência a órgãos policiais, hospitais, SAMU e empresas de atendimentos de emergência, entre outros, alertando para os riscos de estes veículos circularem nas canaletas quando não estão a serviço. A correspondência também informa que será feita fiscalização intensiva em todos os eixos de transporte, a partir de data ainda a ser definida.

São autorizados pelo Código Brasileiro de Trânsito a circular nas vias exclusivas do transporte coletivo veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização e operação de trânsito e ambulâncias quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente (giroflex).

 “O objetivo é tirar das canelas veículos oficiais, de polícia e ambulâncias, quando não estão em serviço, reduzindo os riscos de acidentes envolvendo esses veículos e os ônibus”, diz a diretora de Trânsito da Urbs, Rosangela Battistella.

O comandante do BPTran, tenente-coronel Loemir Mattos de Souza,  destaca que o trabalho desenvolvido em parceria com a Urbs/Diretran, permite a identificação de problemas para a formulação de um diagnóstico para propor soluções no curto, médio e longo prazos.

Acidentes - Números do BPTran mostram que em 2010 a maioria dos acidentes entre coletivos e outros veículos nas canaletas ocorreu na região central da cidade. Os acidentes nas transversais na região totalizaram 28% no período. Outros 14,5% do total de acidentes com ônibus resultaram de pequenas frenagens abruptas pelos coletivos em função da presença de outros veículos na via exclusiva.

Para garantir a segurança dos passageiros, com base no diagnóstico que apurou o número crescente de carros irregularmente nas canaletas, o BPTran e a Diretran farão numa segunda etapa ações intensivas de fiscalização para reprimir o uso das vias exclusivas por veículos não autorizados e que não estejam em serviço de emergência.

Todos os dias, 185 ônibus expressos circulam nas canaletas dos seis eixos de transporte da cidade, levando até 600 mil passageiros, em média. A frequência das viagens, definida pela Urbs, pode ser prejudicada, principalmente em horas de maior movimento, em função do tráfego de outros veículos que circulam irregularmente nas canaletas, como ciclistas e skatistas.

Fonte: Jornale

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Em João Pessoa, Engarrafamentos são os causadores dos atrasos nas linhas de ônibus

Com a chegada do inverno e as constantes chuvas, somando ao crescimento desordenado da frota de veículos particulares, o trânsito de qualquer grande centro urbano tende a apresentar problemas com engarrafamentos. E João Pessoa não é exceção a regra. Nos últimos dias, por causa das constantes e fortes chuvas, o problema se agravou a ponto do trânsito, praticamente, parar em horários de pico. E não é só a população e os usuários de ônibus que sofrem com os atrasos. Os motoristas e cobradores que trabalham nas seis empresas que atuam na cidade sentem, ainda mais, o problema, já que realizam várias viagens ao dia. Muitas destas viagens chegam a atrasar mais de meia hora. A situação chegou a tal ponto que, atualmente, todas as 86 linhas sofrem atrasos, em média, de 15 minutos em boa parte das viagens.

De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em março deste ano, João Pessoa registrou uma frota de cerca de 237.132 veículos particulares em circulação. Este número aumenta, em média, 30 mil a cada ano. Permanecendo neste nível de crescimento, em 2015, a Capital estará com uma frota de mais de 380 mil veículos circulando. A interpretação dos dados também revela uma realidade preocupante. Do número total de veículos em circulação no Brasil, registrados em 2010, que passa dos 64 milhões de veículos, 57,37% são de carros particulares. A frota da capital é composta por 517 ônibus, sendo que 454 veículos ficam em operação e 63 ficam nas garagens como reserva técnica. A frota está distribuída em 86 linhas, sendo 60 radiais, 20 circulares e seis destinadas a integração em bairros.

Esse crescimento da frota particular, aliado aos problemas estruturais das vias urbanas, que não dispõem de corredores exclusivos para ônibus, contribuem para aumentar os problemas no trânsito que, com a chegada das chuvas, se agrava ainda mais. “As empresas não estão conseguindo fazer todas as viagens programadas do dia por causa dos engarrafamentos que provocam atrasos cumulativos”, explica o diretor executivo da Associação das Empresas de Transporte Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho. Ele dá como exemplo a linha 602 - Ilha do Bispo via Shopping Manaíra que tinha um percurso de 75 minutos e hoje sempre atrasa em 15 ou mais minutos cada viagem.

O responsável pelo setor de tráfego da empresa Mandacaruense, Armando Medeiros, afirma que todas as linhas da empresa sofrem atrasos por causa do trânsito, mas, que a 602 - Ilha do Bispo Via Shopping Manaíra e a linha 503 - Pe. Zé via 13 de Maio, são as mais gritantes. “Por causa do desvio na descida do hospital Pe. Zé, junto com as chuvas e engarrafamentos nos horários de pico, a linha 602 está registrando um atraso médio de mais de 20 minutos em cada viagem e a 503 de 15 minutos, o que termina comprometendo a realização de todas as viagens previstas”, afirma Medeiros.

A situação não é diferente na Transnacional, que opera 26 linhas. O gerente de tráfego da empresa, Adeilton Nascimento, desabafa: “Essa semana eu já recebi mais de 80 operadores, entre motoristas e cobradores, que disseram não agüentar mais os constantes engarrafamentos no trânsito”. Ele explica que como todas as linhas da empresa circulam pelos corredores da Epitácio Pessoa, Vasco da Gama, Cruz das Armas, Mangabeira e pela Pedro II, todas as linhas são afetadas em seus horários e sofrem atrasos mínimos de 15 minutos. “Já tivemos várias reuniões na STTrans para expor os problemas”, afirma ele.

O responsável pelo setor de tráfego da Reunidas, José dos Santos, reforça as afirmações de seu colega. “Quase todas as 17 linhas da nossa empresa sofrem atrasos, umas mais, outras menos, mas qualquer ônibus que passe hoje pelos Bancários, em Mangabeira, na Epitácio Pessoa, pelo Viaduto do Cristo, em Cruz das Armas e Vasco da Gama, não conseguem cumprir os horários das viagens que, em horários de pico e em dias de chuva, chegam a atrasar pelo menos 20 minutos”, afirma Santos.

Para o responsável pelo setor de tráfego da Marcos da Silva, que opera com 07 linhas na cidade, Odilon de Oliveira, todas as linhas, atualmente, apresentam atrasos, mas, a situação das linhas 401- Altiplano Cabo Branco e 5012- Bairro São José são as mais gritantes. “Não estamos conseguindo cumprir todas as viagens do dia em nenhuma linha, e não por nossa culpa, e na 401 mesmo com a alteração do itinerário, passando pela Estação Ciências, por causa do alagamento na Beira Rio, que ficou de oito a 10 km maior, não estamos conseguindo resolver o problema e os atrasos por viagem chegam a mais de 20 minutos. Já a linha 5012 está impossibilitada de trafegar pelo bairro São José, por causa dos alagamentos, por isso, os passageiros têm que se deslocar até o terminal que fica próximo ao Shopping Manaíra”, afirma ele.

Na Santa Maria, segundo o gerente de tráfego, Rogério Vieira, a situação também é complicada. Das sete linhas que a empresa opera, todas registram diariamente atrasos que variam entre 25 a 30 minutos, por viagem, sendo as circulares 1510 e 5110 e a 501- Colinas do Sul- Epitácio Pessoa, as mais prejudicadas. “Infelizmente, os ônibus não têm corredores exclusivos para trafegar e ficam impossibilitados de transitar por causa dos congestionamentos”, destaca ele, lembrando que nos horários de pico, entre as 6h e 8h da manhã, entre as 11h e às 14h, e das 17h às 20h, a situação piora ainda mais. Na empresa São Jorge além dos congestionamentos, há um outro agravante que contribui para atrasar mais as viagens. É que boa parte das linhas passam por ruas que não são asfaltadas. “Além dos congestionamentos, temos que trafegar em ruas enlameadas e esburacadas o que acaba dificultando e atrasando ainda mais as viagens”, desabafa o diretor da empresa, Marcos Nascimento.

A jornalista paraibana Ana Teixeira constatou, nesta terça-feira (12), como os engarrafamentos da cidade dificultam o deslocamento dos ônibus. Através do twitter, ela postou um comentário de que pegou um ônibus da Transnacional, por volta das 18h, na altura do Banco Real, da Epitácio Pessoa e o veículo só consegui chegar ao final da avenida, às 19h40.

Fonte: PB Agora

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Tarifa de ônibus ficou mais cara em Limeira

A tarifa do transporte coletivo sobiu para R$ 2,70 nesta quarta-feira (13) em Limeira. O aumento, autorizado pela prefeitura, é de 12,5%. Esse índice representa o dobro da inflação registrada no período. Cerca de 120 mil passageiros usam os ônibus do transporte coletivo todo mês na cidade.
A Secretaria de Transportes de Limeira justificou o aumento acima da inflação alegando que o reajuste não segue somente questões financeiras, mas também seviços agregados, como a integração e o bilhete único, que vai ser implantado em maio.


Fonte: EPTV

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Em Montes Claros, Prefeitura diz que tarifa de ônibus é das mais baratas de Minas

Há dois anos com o mesmo valor (R$ 1,90), a tarifa de transporte coletivo urbano de Montes Claros foi reajustada  domingo, dia 10. A passagem, que com o sistema de integração permite ao usuário percorrer dois itinerários, pagando por um só, passou a custar R$ 2,10, contrariando as empresas prestadoras do serviço, que pretendiam elevar o preço a R$ 2,40. De acordo com a Prefeitura, a atualização não é iniciativa do Município e, conforme cláusulas contratuais para a prestação dos serviços, é quase que obrigatória, atendendo exigências legais.

O reajustamento de cerca de 9,5 % foi definido depois de criteriosa análise por parte de técnicos da Empresa Municipal de Planejamento e Trânsito de Montes Claros (McTrans), com base em estudo denominado GEIPOT, numa metodologia nacional, criada pela Empresa Brasileira de Planejamento e Transportes, seguindo determinação do Governo Federal. Segundo a MCTrans,  “a tarifa continuará sendo uma das menores de Minas Gerais e do Brasil”.

A mesma planilha determina, ainda, as tarifas de táxi e do transporte escolar rural. Os valores são definidos com base em cerca de 20 insumos como diesel, pneus, peças, acessórios, salários de motoristas e cobradores, necessidade de renovação da frota, impostos, uniformes, plano de saúde e kits para alimentação dos trabalhadores das empresas prestadoras de serviço.

Para o reajuste, os valores dos itens, comprovados em notas fiscais apresentadas pelas empresas, dentro da realidade de Montes Claros, foram avaliados de novembro de 2009 a novembro de 2010, em dados digitalizados, mês a mês e levando em conta, ainda, a demanda de passageiros, bem como os quilômetros percorridos em cada trajeto. Neste sentido, quanto mais passageiros, menor o valor da tarifa. Com a concorrência dos mototaxistas, diminuiu o número de usuários de lotações, o que também contribuiu para a necessidade do reajustamento.

A analista de transporte e trânsito, Ana Luiza Pires, destacou a forma criteriosa com que os valores são definidos e lembrou que os números passam, ainda, por uma comissão formada por representantes da secretarias Municipal de Defesa Social e Fazenda, McTrans e Procuradoria Jurídica. Somente depois é que o resultado é apresentado ao Executivo, para que seja feito o decreto estipulando o valor final. Foi acatada a decisão técnica, descartando a solicitação das empresas no sentido de cobrar R$ 2,40 pela passagem de transporte coletivo em Montes Claros, o que beneficia a população carente, usuária do sistema, rotineiramente.

“Não medimos esforços para amenizar a situação dos passageiros, uma vez que a administração sabe das dificuldades dos trabalhadores e defende os interesses dos usuários, principalmente os que necessitam do sistema, no cotidiano”, afirma o presidente da MCTrans, Paulo Jacinto Pereira Faustino.

OUTRAS CIDADES – Estudos mostram que até em cidades menores, a passagem de ônibus coletivo é mais cara que em Montes Claros. Quando os estudos para definição do novo valor foram iniciados, em Santa Luzia, a passagem já custava R$ 2,40; em Sete Lagoas, R$ 2,05; em Ipatinga, R$ 2,20; em Uberlândia, R$ 2,25; em Uberara, 2,20 e em Ribeirão das Neves, R$ 2,10. Estes valores podem ter sido elevados, recentemente.


Fonte: Catrumano

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