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Vendidos por quase R$ 2 milhões, ônibus elétricos buscam formas de amenizar custo para abrir caminho no Brasil

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O setor de ônibus elétrico vem tentando abrir espaço para o que promete ser uma revolução nas metrópoles do Brasil, porém o custo alto (três vezes o valor de um ônibus a diesel) ainda assusta prefeituras e companhias de transporte, com caixas pressionados.

Para driblar o descompasso entre a urgência climática e o aperto econômico país afora, este setor produtivo hoje investe em aproximações com secretarias de transporte e começa a fornecer veículos elétricos para testes, ao mesmo tempo em que apresenta novos modelos de negócio às prefeituras e clientes, algo que ocorre em cidades como Niterói (RJ) e Salvador, por exemplo.

Se antes o comprador adquiria um veículo, agora ele entra para um pacote de serviços que vai muito além do momento da compra e inclui a manutenção, o treinamento e a assistência técnica, que cuida não só dos ônibus bem como das redes elétricas destinadas à recarga das baterias.

Em algumas negociações o pacote pode virar uma espécie de aluguel (leasing) pago para usar o ônibus, que ao fim do contrato é devolvido à fábrica.

O setor cobra incentivos governamentais e acredita na queda de preço de componentes, o que deve até 2030 colocar definitivamente em andamento a transição de matriz energética no transporte coletivo, algo que deve melhorar consideravelmente a qualidade do ar das capitais, além de diminuir o ruído do trânsito.

Custo das baterias caiu 89% na última década
A Mercedes-Benz do Brasil lançou seu primeiro ônibus elétrico no país recentemente, focada nesta nova modalidade de negócio, e aposta no crescimento do mercado até o fim da década. “A eletrificação veio para ficar, só que ela vai acontecer em momentos diferentes em cada município, e em proporções diferentes”, analisa Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing da montadora.

O custo das baterias, que hoje representa até 50% do valor do ônibus elétrico, deve cair, o que só deve tornar os preços mais atraentes. “Haverá muita evolução nos próximos dez anos na bateria. Hoje uma bateria de ônibus pesa 2.500 kg”, observa Barbosa.

Segundo estudo da agência Bloomberg, apenas em 2020 o preço das baterias de lítio, usadas para abastecer carros e ônibus elétricos, caiu 13%, sendo que na última década (2010-2020) essa queda foi ainda mais acentuada: 89%.

A manutenção é outro argumento forte na migração para o elétrico, segundo fabricantes. Por ser veículo de câmbio automático e com uma simplificação em relação ao diesel que diminui o número de componentes de 15 mil para menos de 1 mil na estrutura do chassi, o ônibus elétrico promete devolver o investimento com um custo operacional até 70% menor.

“A vida útil de um ônibus elétrico tem no mínimo o dobro da vida útil de um ônibus a diesel. Em São Paulo, um ônibus a diesel trabalha por oito anos. O elétrico já está partindo de 15 anos [de operação, de acordo com norma da SPTrans] e com certeza chega a 20 anos”, afirma Iêda de Oliveira, diretora executiva da Eletra, empresa do ABC Paulista que opera há 20 anos no ramo e tem atuação em países como México e Nova Zelândia.

Informações: Globo.com

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Obras em ruas de Curitiba avançam para permitir a passagem do Ligeirão Leste-Oeste

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Estão em andamento no bairro Cajuru as obras de requalificação viária para modernizar, agilizar e tornar mais sustentável o transporte coletivo na cidade. As intervenções integram os lotes 4.1 e 4.2 do projeto do Ligeirão Leste-Oeste (BRT) e ocorrem na canaleta exclusiva dos ônibus, nas vias lentas e nas calçadas, totalizando 5.400 metros de melhorias desde a Avenida Prefeito Maurício Fruet até o Terminal Centenário.

As obras começaram em janeiro, na Avenida Maurício Fruet, no cruzamento com a Rua Professora Olga Balster, e estão avançando com serviços em diferentes fases pelas ruas Mercer Júnior, Engenheiro Costa Barros, Terminal Oficinas, Filipinas, Lourival Wendler, Ceilão, Nagib da Silva, Cap. Guilherme Bianco e Niterói (entre Ceilão e Costa Barros).

Frentes de obras
Atualmente, os trabalhos estão concentrados em duas frentes: a escavação da canaleta exclusiva na Rua Engenheiro Costa Barros e a pavimentação em concreto da Rua Ceilão. A readequação da Rua Ceilão acontece em 1 km da via, no trecho entre a Rua Engenheiro Benedito Mário da Silva e a Rua Niterói.

Para a implantação do novo pavimento, que substituirá o asfalto por concreto, é necessária a escavação de 1,2 metro de profundidade. Os serviços exigem o bloqueio total do tráfego, que acontece quadra a quadra.

Além da pista, a rua recebe serviços e drenagem e implantação de novas calçadas, planas e acessíveis seguindo o conceito o programa Caminhar Melhor.
As obras são coordenadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), a partir de um projeto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

"A partir das obras, estamos modernizando a infraestrutura para atender melhor à população e promover uma mobilidade mais ágil e sustentável", explica o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues.

Para os moradores, a mudança na rotina, devido às obras, exige paciência, mas de acordo com o servente Luiz Miguel de Lima, 75 anos, ver a região transformada com as melhorias faz valer a pena. Ele mora há 37 anos na Rua Sinfonia, que cruza a Rua Capitão Guilherme Bianchi, e terá todo seu caminho requalificado. “Para nós é uma riqueza. Vai valorizar o imóvel, melhorar as calçadas, vai ficar bom pros moradores”, disse Lima.

Mudanças
A execução dos trabalhos exige mudanças no trânsito e nas linhas de ônibus que circulam pela região.

Bloqueios aos motoristas acontecem quadra a quadra durante a execução dos trabalhos de pavimentação. As estações-tubo precisam ser desativadas e os passageiros devem utilizar as paradas próximas. Por isso, a execução das intervenções acontece de forma escalonada. Enquanto uma estação é fechada, a da sequência permanece funcionando.

Nova etapa
Assim como foi feito com o Ligeirão Norte-Sul, no eixo das avenidas República Argentina e Winston Churchill, as obras do BRT Leste-Oeste são fundamentais para aumentar a eficiência do sistema de transporte público, reduzindo o tempo de viagem e oferecendo mais conforto e segurança aos usuários.

Para que isso aconteça, as melhorias estão ocorrendo na canaleta exclusiva do ônibus e no entorno das estações-tubo Antônio Meireles (que está tendo a pista alargada para permitir a ultrapassagem dos ônibus) e Cajuru. Também serão requalificados os entornos das estações Teófilo Otoni e Catulo da Paixão Cearense.

Além das melhorias em execução na canaleta exclusiva e na Rua Ceilão, em nova etapa de obras prevista para o próximo ano, também serão requalificadas as ruas Tailândia (entre Eng. Benedito Mário da Silva e Lourival Vendler); Lourival Vendler (entre Filipinas e Ceilão); Niterói (entre Ceilão e Eng. Costa Barros); e Filipinas (entre Sebastião Marcos Luiz e Eng. Benedito Mário da Silva). Nestes trechos, o asfalto será substituído por pavimento de concreto, haverá implantação de faixa exclusiva para ônibus, novas calçadas planas e acessíveis, nova rede de drenagem em alguns pontos.

Intervenções
Além da nova pavimentação em trechos da canaleta exclusiva e nas vias lentas, nos trechos no entorno das estações, as vias serão elevadas ao nível das calçadas, que serão feitas em paralelepípedo para induzir a redução da velocidade dos veículos e favorecer a segurança dos pedestres. Nas vias lentas, a manutenção do pavimento será feita com fresagem e recapeamento, e também serão implantadas novas calçadas, paisagismo e sinalização viária.

Os semáforos ao longo do trecho serão modernizados com a implantação de atuação sincronizada acionada pelos ônibus, aumentando a velocidade operacional e reduzindo o tempo de viagem.


Terminais
O projeto também prevê reformas nos terminais Vila Oficinas e Centenário. Em ambos, será realizada a troca dos pavimentos por concreto, correções geométricas em pistas e plataformas, substituições de coberturas, calçamento e paisagismo. O Terminal Centenário receberá ainda uma estação-tubo dupla para a operação simultânea de dois biarticulados.

Com a conclusão das obras, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso. O projeto inclui a readequação de 22,5 km de canaletas exclusivas, abrangendo cinco terminais e a revitalização de 34 estações-tubo.

Lotes 4.1 e 4.2
As obras dos lotes 4.1 e 4.2 fazem parte do Programa de Aumento da Capacidade e Velocidade do Ligeirão Leste-Oeste, financiado pelo NDB. No total, serão investidos US$ 75 milhões, além de contrapartidas do município, para a readequação de 22,5 km de canaletas exclusivas para o transporte coletivo, entre Pinhais e o CIC Norte, em Curitiba. As intervenções incluem cinco terminais, incluindo o novo equipamento do Capão da Imbuia, e a revitalização de 34 estações-tubo.

Com o término da obra, Curitiba ganhará um inédito terminal, o CIC Norte, que será construído no local onde hoje está a estação-tubo CIC Norte.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Cidades inteligentes já existem no Brasil

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Uma cidade brasileira ganhou o prêmio de Cidade Mais Inteligente do Mundo, no World Smart City Awards 2023, realizado na Espanha. Curitiba (PR) foi reconhecida por aplicar estratégias inovadoras e sustentáveis que geram bem-estar e impacto positivo na economia das áreas urbanas. Além da capital paranaense, Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Niterói (RJ) foram apontadas, também neste ano, como as mais inteligentes do país na 9ª edição do Connected Smart Cities. Os rankings, que consideram critérios como mobilidade urbana, conectividade, engajamento social e outros, são essenciais para discutirmos o que é necessário para tornar uma cidade inteligente e quais os impactos positivos para suas populações.

Como já é sabido, temos passado por uma radical transformação digital nos últimos anos, impulsionada pelas inovações desenvolvidas para atender demandas sociais antigas por mais conforto, agilidade, eficiência, sustentabilidade e transparência. Isso demanda o planejamento de um futuro que gere impacto positivo na vida dos cidadãos e também no meio ambiente. Por isso, é essencial trabalhar para construir espaços que cada vez mais equilibrem o desenvolvimento e avanço da humanidade.

Neste contexto é que surgem as smarts cities, que contam com sistemas integrados de soluções capazes de tornar a gestão mais eficiente, por meio da coleta, tratamento e análise de dados estratégicos, com benefícios para a mobilidade urbana, segurança pública, iluminação de espaços públicos e monitoramento de incidentes e de condições climáticas.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é a acessibilidade. Em uma cidade inteligente, todos precisam ter acesso a diferentes lugares, tanto física quanto virtualmente. Para isso, é necessário investir em infraestrutura e monitoramento de espaços públicos, bem como em redes de internet capazes de comportar a interação social e por meio de softwares e aplicativos.

As smart cities atuam de maneira sustentável ao utilizar fontes de energia renovável e sistemas mais eficientes para gerir resíduos e poluição do solo e do ar. Ao mesmo tempo, incentivam a construção de hubs e polos de inovação e tecnologia, o que atrai empresas, cria vagas de trabalho e impulsiona a economia. Isso, porém, é possível quando há considerável aporte em um sistema de educação acessível a todos e que corrobore cada uma das lições sobre o desenvolvimento responsável da sociedade.

É por isso que as universidades, sejam públicas ou privadas, têm um papel importante nessa evolução. Instituições de ensino como o Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde, tecnologia e veterinária –, por exemplo, já atuam em favor do desenvolvimento de soluções que são aplicadas dentro e fora do ambiente acadêmico, com foco na melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.

Vale ressaltar, por fim, que é preciso olhar para o futuro e basear projetos dos municípios nos eixos das cidades inteligentes orientados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contando sempre com o apoio da ciência para criar as ferramentas necessárias. As smart cities já são uma realidade, mas ainda há muito o que construir para que todos os municípios brasileiros tenham acesso a inovações tão importantes. Devemos, então, continuar trabalhando para atingir esse objetivo, afinal, isso precisa se tornar uma realidade em outras regiões do país. 

Informações: Estado de Minas

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Obras do BRT Leste-Oeste começam em Curitiba

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

A empresa O Betacem recebe a Ordem de Serviço para o início das intervenções nos lotes 4.1 e 4.2 do BRT Leste-Oeste nesta quarta-feira (24/1), com uma frente de serviço na Av. Maurício Freut, entre a Rua Olga Balster e Reinaldo Thá, no bairro Cajuru. As obras serão feitas na pista exclusiva de ônibus e no entorno das estações-tubo Antônio Meireles, Cajuru, Teófilo Otoni e Catulo da Paixão Cearense.

A primeira ação será a desativação da estação tubo Antônio Meireles a partir de sexta-feira (26/1). Os usuários poderão acessar as linhas expressas que circulam no local nas estações próxima ou anterior, ou no Terminal Vila Oficinas. No trecho de obras, haverá desvio do transporte coletivo para a pista da via local, com a abertura das agulhas na Rua Desembargador Mercer Júnior.

Em outro ponto, nas ruas Ceilão e Cap. Guilherme Bianchi, os serviços também começam nesta semana, com escavação para drenagem e pavimentação. As atividades são fiscalizadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), com apoio da Unidade Técnico Administrativa de Gerenciamento (Utag), área que gerencia os contratos multilaterais do município. As obras do BRT Leste-Oeste são financiadas pelo New Development Bank (NDB).

Reunião pública
Mais de 140 moradores e comerciantes que vivem e trabalham ao longo da canaleta do ônibus a partir da Av. Maurício Fruet até o terminal Centenário participaram da reunião pública para conhecerem os detalhes da obra dos lotes 4.1 e 4.2 do BRT Leste-Oeste, realizada nessa terça-feira (23/1). Além da requalificação viária em 5.400 metros nas Av. Maurício Freut, a partir da esquina com a Rua Olga Balster, seguindo pelas ruas Mercer Júnior, Eng. Costa Barros, Terminal Oficinas, Filipinas, Lourival Wendler, Ceilão, Nagib da Silva, Cap. Guilherme Bianco e Niterói (entre Ceilão e Costa Barros), também serão feitas reformas nos terminais Vila Oficinas e Centenário.

Nos terminais, estão previstas a troca dos pavimentos por concreto, correções geométricas em pistas e plataformas, substituições de coberturas, calçamento e paisagismo dos entornos. O terminal do Centenário vai receber ainda uma estação-tubo dupla no lugar da plataforma 1, para a operação simultânea de dois biarticulados. Com custo de R$ 64 milhões, as intervenções devem ser concluídas em 24 meses.

As informações sobre as obras foram prestadas pelos técnicos da Utag. Participaram ainda servidores da Smop, representantes da empresa supervisora de obra, da empreiteira e os vereadores Serginho do Posto, Mauro Bobato, João da 5 Irmãos e Osias Moraes.

BRT Leste-Oeste
As obras dos lotes 4.1 e 4.2 fazem parte do Programa de Aumento da Capacidade e Velocidade do BRT Leste-Oeste, financiado pelo NDB. No total, serão investidos U$ 75 milhões, além de contrapartidas do município para a readequação de 22,5 km de canaletas exclusivas para o transporte coletivo, entre Pinhais e o CIC Norte, em Curitiba. As intervenções incluem ainda cinco terminais, incluindo o novo equipamento do Capão da Imbuia, e a revitalização de 34 estações-tubo.

Informações: URBS

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Secretário de Trânsito sugere que moradores de Niterói troquem os carros pelas barcas

terça-feira, 11 de maio de 2010


O secretário de Trânsito de Niterói, Sérgio Marcolini, sugeriu que os moradores de Niterói e São Gonçalo troquem o transporte individual em seus carros pelas barcas que ligam o município ao Rio. Segundo o secretário, essa é a única alternativa para amenizar o caos provocado pela saturação da Ponte Rio-Niterói, que tem capacidade para 50 mil veículos por dia e hoje recebe 145 mil carros diariamente. um engavetamento com sete veículos na ponte, na manhã desta segunda-feira, engarrafou todas as vias de acesso e teve reflexos até são gonçalo.
- Não existe sistema de transporte que funcione baseado no uso do automóvel. A maior parte dos carros que passa pela Ponte Rio-Niterói tem apenas um passageiro. Nenhuma cidade suporta o uso intensivo dos automóveis. As soluções são complicadas porque não há alternativas viárias para fugir da Ponte, a não ser por Magé, mas ninguém passa por lá. A melhor opção é deixar o carro em casa e atravessar a Baía de Guanabara de barca - sugeriu o secretário.
Marcolini admitiu que o plano de contingência contra acidentes de Niterói está defasado:
- Qualquer acidente na Ponte causa impacto muito grande em Niterói, porque engarrafa também as vias de acesso - diz Marcolini. Barcas tiveram aumento de até 31% no número de usuários
Durante toda a manhã desta segunda-feira, as linhas das barcas Niterói-Praça XV e Charitas-Praça XV tiveram um aumento no fluxo de usuários de 18% e 31%, respectivamente, com três viagens extras realizadas em cada trajeto. A informação foi divulgada no início da noite pela concessionárias Barcas S/A. Entre 17h e 19h30m, o número de passageiros no trajeto Praça XV-Niterói chegou a 42.506, e a 3.600 no trajeto Praça XV-Charitas.
Por contrato, Barcas S/A tem que disponibilizar 10 mil lugares por hora nos horários de rush. Contua, a concessionária informa que proporciona viagens extras, em logística especial, aumentando a capacidade em até 30%, ou seja, chegando a 13 mil passageiros por hora.
A empresa também informou que está realizando melhorias como a instalação de climatizadores modelo turbo nos salões de embarque e de um sistema de som mais potente para a informação ao usuário. Especialista sugere plano de contingência
O especialista em transporte público Márcio Barbosa, professor da área de logística e transporte da Fundação Getulio Vargas (FGV) defendeu a criação urgente do plano de contigência para o sistema de transportes do Grande Rio. Barbosa disse que é preocupante a escalada progressiva com que os acidentes e interrupções no sistema viário interferem no tempo de viagem e de deslocamento das pessoas.
- O poder público, mais do que nunca, precisa estar a postos para agir não apenas em um plano de contingência, mas em uma verdadeira e efetiva "brigada", treinada e com todos os instrumentos necessários para atuar de maneira coordenada, no sentido metropolitano - sugeriu.
Ainda segundo o professor, as concessionárias Ponte S.A., responsável pela ponte Rio-Niterói, e Autopista Fluminense, que ganhou a concessão da BR-101 Norte, não conseguem individualmente administrar e ter eficácia nas suas medidas se não houver uma absoluta sintonia com as autoridades municipais em Niterói.
- Cada dia mais se agravam os problemas de congestionamento e a solução está inevitavelmente na criação de sistemas de transporte coletivo que possam ter prioridade na circulação viária. A solução metropolitana é a chave para se reduzir esses impactos e amenizar a deficiência da infraestrutura viária. O exemplo do corredor da Alameda São Boaventura, longe de ser o modelo ideal, em função de alguns princípios que não foram adotados já demonstra a redução do tempo de viagem para os usuários do transporte coletivo - exemplificou Barbosa. Secretário de Trânsito sugere que moradores de Niterói troquem os carros pelas barcas.

Fonte: O Globo"
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Tarifa de ônibus em Niterói é reajustada para R$ 4,45

domingo, 31 de julho de 2022

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade de Niterói autorizou a revisão nas tarifas de todas as linhas de ônibus da cidade, a partir da zero hora de sábado (30). O índice concedido é inferior à inflação acumulada desde 2019, de 23,82%, período em que não houve reajuste de tarifa em Niterói. Mesmo previsto no contrato de concessão de serviços de transporte público de 2012, o reajuste estava suspenso nos últimos três anos e, agora, a correção de 9,88% visa minorar o impacto da inflação acumulada, agravada pelos reajustes do diesel.

A nova tarifa municipal, a partir da 0h de 30 de julho, será de R$ 4,45. A Secretaria manterá a fiscalização da frota de ônibus no município, com a possibilidade de rastrear os coletivos por aplicativo de celular. Também haverá a ampliação dos pontos de venda do Bilhete Único de Niterói, que permite que o usuário pague menos pela tarifa.

A Prefeitura de Niterói vai criar também o Cartão Arariboia Transporte, para garantir o transporte gratuito a passageiros em situação de extrema pobreza inscritos no CadÚnico e que não recebam o benefício do vale transporte. O projeto está em fase final de elaboração e será enviado à Câmara de Vereadores. O secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, destacou que o momento de crise é pauta inclusive na Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que discute atualmente um modelo nacional de subsídios para o setor. E que Niterói pretende focar na concessão do subsídio da tarifa para as pessoas que mais precisam.

"Niterói congelou os preços das tarifas de ônibus nos últimos três anos, mas o descontrole do Governo Federal sobre a política de combustíveis e a disparada do preço do diesel, que teve aumento de 95% no último ano, tornou impossível manter as tarifas congeladas. Com a criação do Cartão Arariboia Transporte, será possível proteger as famílias mais pobres da cidade, que terão direito a tarifa zero no transporte", explicou o secretário.

A Secretaria de Urbanismo e Mobilidade determinou que as empresas retomem imediatamente a frequência normal da frota nas linhas da cidade. Além disso, deverão ser ampliados os investimentos em tecnologia, que preveem a instalação de QR Codes nos pontos com integração em aplicativo, para que os usuários possam fazer o rastreamento dos ônibus em tempo real. A Secretaria também está contratando um estudo de reequilíbrio financeiro do sistema, que definirá, de forma transparente, os custos operacionais e a tarifa técnica das linhas operantes.

Descontos para o usuário - Utilizando o Bilhete Único de Niterói, os passageiros de linhas municipais pagam apenas uma tarifa para usar dois ônibus municipais em sequência, dentro do intervalo de uma hora entre o primeiro e o segundo embarque.

Uma pesquisa feita com mais de 3 mil passageiros de ônibus e análise das informações geradas pelo sistema de bilhetagem digital dos ônibus municipais de Niterói mostraram que pelo menos um terço dos passageiros desconhece os benefícios tarifários do Bilhete Único Niterói, que permite economizar no preço da passagem.
A Prefeitura de Niterói mantém ainda um modelo de integração entre os ônibus municipais e as barcas, que garante um desconto de R$ 4 para o passageiro que pegar um ônibus municipal e depois a barca. O subsídio faz parte do Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável e tem o objetivo de incentivar o uso do transporte público. O município subsidia ainda as passagens para os alunos da rede pública de ensino e para os beneficiários do Vale Social.

Por determinação da Prefeitura, os consórcios deverão aprimorar a comunicação direta com o passageiro e a oferta de produtos que facilitem a experiência no transporte público. Entre as ações previstas ou já implementadas, estão: o acesso 24 horas aos equipamentos de recarga instalados na loja que funciona no Terminal Roberto Silveira; a instalação de novas máquinas de recarga em estações e pontos movimentados; e a divulgação contínua de todos os serviços on-line já disponibilizados pelo site e pelos aplicativos gratuitos Riocard Mais e Cartão Digital, que permite o uso do celular para o pagamento da passagem de ônibus. 
  
Informações: O Dia
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Ônibus elétrico da Higer circula em Niterói

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

O modelo Azure A12BR da Higer realiza desde o fim de novembro uma série de testes com transporte de passageiros em Niterói. A iniciativa é uma ação da TEVX Higer a convite da Prefeitura da cidade.

O veículo opera na linha  49.2 Fonseca x Icaraí x Centro. O Prefeito Axel Grael fez uma viagem no veículo e observou detalhes do lay out interno, a rampa de acesso e recebeu explicações técnicas da equipe da Higer.

Elétrico, com zero emissões de gases e ruídos e autonomia de 270 km, o Azure chama atenção pelo conjunto de acessibilidade, sendo o único projetado com piso baixo total e um exclusivo sistema de “ajoelhamento” de suspensão,  que proporciona maior segurança, conforto e facilidade no embarque e desembarque de passageiros. Na parte interna, o veículo conta com corredores largos e rampa de acesso na porta central, fundamentais para os passageiros com mobilidade reduzida.

“O nosso ônibus foi desenvolvido para proporcionar a melhor experiência em viagem urbana  aos usuários e a população de Niterói está experimentado na prática a qualidade e conforto que conseguimos imprimir, custo operacional otimizado para o Operador”, ressalta Adriana Taqueti, gerente de vendas e marketing da TEVX Higer.


Dentro do veículo o usuário encontra toda a tecnologia que faz desse modelo uma referência em 138 países, com mais de 9000 unidades  vendidas. Luzes coloridas de LED trazem o benefício da cromoterapia aos passageiros, que ainda podem aproveitar do wi-fi e dos carregadores USB posicionados nas laterais para quem viaja sentado e nos balaústres para quem circula em pé.

Há ainda um sistema de ar condicionado ecológico sem dutos e com saídas de ar individuais nas laterais. A solução oferece um ambiente melhor climatizado em qualquer estação do ano, o que é complementado por vidros com tratamento UV. 

O veículo elétrico operará na cidade durante 15 dias, nesta primeira fase, oferecendo viagens normais em dias úteis, sábados e domingos. Todos os motoristas e operadores envolvidos receberam um treinamento ministrado pelos instrutores da Higer.

Informações: TEVX HIGER

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Prefeito anuncia implantação do VLT em Niterói

domingo, 28 de julho de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um investimento de R$450 milhões destinados à cidade de Niterói, voltados para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Este projeto de mobilidade urbana sustentável foi desenvolvido em colaboração entre a Prefeitura de Niterói, a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

O VLT é um sistema de transporte que visa modernizar e melhorar a mobilidade urbana em Niterói, oferecendo uma alternativa sustentável e eficiente. Este investimento reforça a parceria estratégica entre a cidade e organizações internacionais, como a AFD e a CAF, que têm sido fundamentais na viabilização do projeto.

Em maio, durante uma cerimônia em Brasília, o prefeito de Niterói, Axel Grael, esteve presente para celebrar a destinação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Essas verbas são destinadas à regularização fundiária e à aquisição de ônibus elétricos, complementando os esforços da cidade em direção a um futuro mais sustentável.

“É Niterói avançando com base no diálogo, na cooperação entre os Poderes. Vamos seguir em frente, superando desafios, no caminho de fazer nossa da nossa cidade o melhor lugar do País pra viver e ser feliz.”, comemorou o prefeito Axel Grael, que fez o anúncio nas redes sociais.

Benefícios Esperados
Com a implementação do VLT, espera-se uma redução significativa no trânsito e na emissão de poluentes, além de proporcionar um transporte mais eficiente e acessível para os moradores de Niterói.

O projeto faz parte de uma série de iniciativas que visam transformar a infraestrutura urbana e melhorar a qualidade de vida na cidade.

Este novo investimento reforça o compromisso de Niterói em se tornar uma cidade modelo em sustentabilidade e inovação no transporte público. Com o apoio do Governo Federal e de instituições internacionais, a cidade dá mais um passo importante rumo a um futuro mais verde e eficiente.

Informações: Cidade de Niterói

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Ponte Rio-Niterói completa 50 anos; confira curiosidades da estrutura

quarta-feira, 6 de março de 2024

A Ponte Rio-Niterói completa 50 anos de inauguração nesta segunda-feira, 4. O trecho da BR-101 que atravessa a Baía de Guanabara começou a ser construído em 1968, a partir da autorização do então presidente militar Arthur Costa e Silva, que atualmente dá nome à estrutura apesar de uma série de tentativas de alteração.

A estrutura possui 300 metros de comprimento e 72 de altura, com 1152 vigas de sustentação espalhadas ao longo do trecho da BR-101. Antes da construção, é estimado que um carro tivesse de esperar duas horas para atravessar a Baía do Guanabara em uma balsa. Cerca de 400 mil pessoas em 150 mil veículos trafegam pela Ponte Rio-Niterói diariamente.

Com a grande relevância para o transporte no estado do Rio de Janeiro, a Ponte Rio-Niterói já registrou inúmeros incidentes, como um navio que colidiu com a estrutura, ventanias que causaram estragos no local e acidentes de carro. Confira os casos mais populares que ocorreram no trecho da BR-101.

Apenas na construção da ponte, foram registradas 33 mortes, com relatos de trabalhadores que teriam sido concretados dentro de pilares da estrutura. Estimativas não oficiais da época das obras registram um número de 400 óbitos, que incluem profissionais como operários e engenheiros.

Navio fantasma
Em novembro de 2022, um navio fantasma abandonado e ancorado desde 2016 se soltou e colidiu com parte da estrutura após ventos fortes empurrarem a embarcação. O trecho da BR-101 teve de ser interditado por volta das 18h e na primeira hora de fechamento foi gerado um congestionamento de 19 quilômetros. Parte da via foi liberada três horas depois.

Na Baía de Guanabara, estão 61 embarcações de diferentes tamanhos abandonadas em locais próximos à Ponte Rio-Niterói, de acordo com levantamento da Marinha do Brasil.

Sequestro de ônibus
Em 20 de agosto de 2019, um indivíduo sequestrou um ônibus em meio à Ponte Rio-Niterói por volta das 5h30, durando cerca de quatro horas e se encerrando após ação de atiradores de elite da polícia que dispararam contra o suspeito e o mataram. Na ocasião, o tráfego pela via também foi interditado.

De acordo com as forças de segurança, o indivíduo teria se identificado como um policial militar para entrar no ônibus e não fez nenhuma demanda para que os reféns fossem liberados. As autoridades teriam sido acionadas e cercaram o veículo de transporte coletivo por volta das 7h10.

A linha de ônibus 2520D pertence à concessionária Via Galo Branco e tinha como partida o bairro Jardim Alcântara, em São Gonçalo, com destino ao Estácio, no centro da capital fluminense.

Resgate de gato
Em agosto de 2021, pescadores resgataram um gato que caiu da Ponte Rio-Niterói. Os homens teriam avistado o animal atingir a água e avistado o felino desorientado no mar da Baía do Guanabara.

Mesmo após ser colocado em um caiaque, o animal, agitado, teria caído da embarcação ao menos uma vez, fazendo com que o transporte até a costa demorasse três horas.

Morte de Policial Militar
Um policial militar morreu após ser atropelado na Ponte Rio-Niterói durante a madrugada do dia 5 de março de 2023. Na ocasião, o veículo em que a vítima estava teria sofrido uma pane e o homem desceu para tentar sinalizar a via, sendo atingido por um outro carro cujo motorista fugiu.

Segundo as autoridades, Artur Virgílio Ellena Guarana Guia tinha 42 anos e servia como agente das forças de segurança desde 2013. O sujeito estava a caminho do trabalho e outros dois policiais que tentaram ajudar também precisaram de atendimento médico. O indivíduo deixou uma mulher e quatro filhos.

Ventania
Fortes ventos que chegaram a 77,8 quilômetros por hora fizeram com que a Ponte Rio-Niterói fosse interditada durante 20 minutos em setembro de 2021. Na ocasião, foi constatado que 51 árvores caíram na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, a circulação de trens também foi interrompida durante duas horas.

*Com informações do Estadão e da Agência Brasil

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Niterói prevê substituir 10% da frota de ônibus movidos a óleo diesel por veículos elétricos com zero emissões

domingo, 3 de outubro de 2021


A Prefeitura de Niterói iniciou nesta segunda-feira (20) uma fase de testes operacionais com um ônibus elétrico modelo Caio Millenium, cedido pelo fabricante. O veículo será usado nos próximos 60 dias pelos dois consórcios rodoviários da cidade para uma avaliação mais profunda do uso da tecnologia no dia a dia. A partir desta terça-feira (21), o ônibus já estará em circulação na linha 49. Niterói pretende lançar no primeiro semestre do ano que vem uma licitação para uma compra inicial de 40 ônibus elétricos, o que corresponde a 5% da frota atual de ônibus da cidade, ampliando depois para 10% o uso dos elétricos.

O prefeito Axel Grael, acompanhado dos secretários municipais de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier e de do Clima, Luciano Paez, e do presidente da NitTrans, Gilson Souza, participou de uma primeira viagem do ônibus pelo trajeto do corredor da TransOceânica, partindo da estação de Charitas.

O prefeito disse que a adoção dos ônibus elétricos no transporte de passageiros vai reduzir a emissão de gases do efeito estufa e que a prefeitura pretende testar veículos semelhantes de outros fabricantes para ver qual deles se adapta melhor ao uso nos itinerários da cidade. “Estamos testando as diferentes tecnologias para termos certeza de que a autonomia e os parâmetros técnicos, que são anunciados pelos fabricantes, são os adequados para Niterói. O ônibus elétrico é uma solução muito mais sustentável que os ônibus a diesel, com zero emissão de gases na atmosfera, e uma solução que tem a ver com o nosso compromisso climático para Niterói”, disse Axel Grael.

O secretário de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, que coordena o processo de aquisição dos ônibus elétricos, disse que o período de testes será fundamental para uma decisão da prefeitura e dos consórcios sobre os investimentos na tecnologia. “Esse primeiro ônibus elétrico a circular em Niterói vai nos oferecer por 60 dias a oportunidade de testar todos os indicadores operacionais de manutenção desse tipo de veículo que é inovador aqui no estado do Rio de Janeiro. Vamos ter a oportunidade de verificar a autonomia, a manutenção, como funciona todo o sistema eletrônico do veículo, dentro das características das linhas de ônibus que Niterói possui, que são linhas curtas em trajetos mais carregados e linhas com percursos mais distantes, que sobem por ladeiras”, disse o secretário.

MENOS EMISSÕES

O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, disse que adotar ônibus elétricos no transporte de passageiros vai ajudar Niterói a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Segundo ele, cada veículo deixará de emitir 115 toneladas de gases por ano. “O setor de mobilidade gera muitas emissões de gases do efeito estufa. Por isso, consideramos esse projeto de uso de ônibus elétricos fundamental para a gente reduzir as emissões de gases na cidade. Cada ônibus elétrico deixa de emitir 115 toneladas de carbono por ano. Isso equivale ao plantio de 800 árvores para retirar esse carbono da atmosfera”, comparou o secretário.

Renato Barandier disse que, com esse período de testes, os consórcios vão poder conhecer a tecnologia empregada neste tipo de veículo, fazer avaliações operacionais de custo, de manutenção e entender a sua eficiência. Segundo ele, os empresários vão poder comparar o ônibus elétrico com o ônibus tradicional, movido a óleo diesel. Ele espera que, ao final desta avaliação, já se tenha uma percepção mais clara sobre os benefícios econômicos e de sustentabilidade ambiental que os ônibus elétricos têm a oferecer para Niterói.

Renato Barandier disse ainda que a meta da prefeitura é ter 10% da frota de ônibus da cidade com ônibus elétricos. Segundo ele, no primeiro momento serão comprados 40 ônibus (5% da frota) e depois, em uma nova licitação, outros 5%. “O nosso objetivo é lançar um edital já no primeiro semestre do ano que vem para aquisição de pelo menos 5% da frota de Niterói, ou seja, 40 ônibus. E analisar em quanto tempo a gente consegue alcançar a meta de 10%, com 80 ônibus elétricos em circulação. Todo esse período de testes vai nos trazer por meio do sistema de telemetria informações que vão ser cruciais para a nossa decisão em relação a isso”, completou o secretário de Urbanismo.

ESPECIFICAÇÕES

O veículo em teste possui autonomia para 250 quilômetros, com até 4 horas para recarga das baterias, possui ar-condicionado, carregadores de celular e tem o piso baixo, com acesso mais fácil para os passageiros. A capacidade é de 80 passageiros, sendo 26 sentados e 54 em pé. Veículos do tipo do modelo testado têm vida útil de 16 anos, com uma troca de baterias prevista para quando chegar aos 8 anos de uso.

O ônibus chegou a Niterói na madrugada da última quinta-feira (16), vindo da fábrica São Paulo. Na sexta e no sábado, 20 motoristas foram treinados por técnicos do fabricante. Foram selecionados 12 deles. Seis vão se revezar na condução dos ônibus nos próximos 30 dias e seis poderão entrar na escala para substituir os colegas. O coletivo vai circular nas linhas 49, 61 e 62 nos primeiros 30 dias. Daqui a um mês, o ônibus passará a ser testado nas linhas Oceânica 1, 46, 48 e 33.

A subsecretária de Mobilidade, Ivanice Schutz, explicou que um pesquisador acompanhará as viagens de teste para ouvir a opinião dos usuários sobre o veículo, como facilidade de acesso e conforto. Também será realizada uma pesquisa de satisfação pela plataforma Colab. Ela disse ainda que o fabricante também está cedendo veículos para testes em Volta Redonda, Salvador e Ribeirão Preto e que São Paulo já tem uma frota de 18 ônibus elétricos a bateria em circulação. Para o usuário, o preço da passagem terá o mesmo valor modal cobrado pela passagem, R$ 4,05.

“Como estudioso do transporte há mais 25 anos, presenciar o teste do ônibus elétrico em Niterói, minha cidade, me dá muito orgulho. Priorizamos o transporte público de qualidade em Niterói”, destacou o presidente da Nittrans, Gilson Souza.

Informações: Cidade de Niterói

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