Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Bike PE vai ampliar tempo de uso das bicicletas de 30 para 60 minutos

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O tempo de uso das bicicletas do sistema de compartilhamento Bike PE será de uma hora a partir das 6h desta quinta-feira (6). A ampliação do tempo, que era de 30 minutos, se deu graças ao sucesso do programa. Desde maio de 2013 até esta quarta-feira (5), mais de 127 mil viagens foram realizadas com as bicicletas públicas. Também a partir desta quinta, os usuários do VEM poderão usar as bikes gratuitamente.

Para adquirir o passe mensal do Bike PE, os usuários do vale eletrônico tinham que pagar R$ 10. "Das cerca de 120 mil viagens, aproximadamente 70 mil foram realizadas pelos usuários do VEM", explicou o secretário das Cidades, Danilo Cabral, comentando o lançamento do Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (RMR), que aconteceu nesta quarta. 

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Greve de ônibus completa 11 dias em Porto Alegre

Apesar de terem os dias não trabalhados descontados e estarem sem plano de saúde, os motoristas e cobradores de Porto Alegre mantêm hoje a greve. A paralisação completa 11 dias hoje e afeta mais de 1 milhão de passageiros, segundo a prefeitura. 

O plano de saúde dos trabalhadores venceu na semana passada e não foi renovado por decisão das empresas. As negociações com os consórcios estão paradas. 

Hoje, parte dos motoristas e cobradores receberá o salário do mês com um desconto relativo ao período da paralisação, de acordo com a associação das empresas. 
Os consórcios também cogitam demitir os grevistas, mas afirmam que antes estão tomando "precauções jurídicas". 

As empresas dizem que só voltam a negociar com os grevistas se eles cumprirem uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho que determina a circulação de uma frota mínima nas ruas. 

Os motoristas e cobradores pedem reajuste salarial de 14% e redução da jornada. O sindicato patronal ofereceu 7,5%. 

As empresas tentaram colocar parte da frota nas ruas na manhã de ontem, mas acabaram desistindo. Um ônibus foi apedrejado, de acordo com a prefeitura. Ao todo, 46 veículos já foram danificados desde o início da paralisação. 

O secretário-geral do sindicato dos trabalhadores, Jarbas Franco, vê a não renovação do plano de saúde como "represália" e diz que 32 mil pessoas são afetadas pela medida. 
Ele diz que a instituição vai tentar reaver o pagamento dos dias parados durante a negociação. Uma nova audiência na Justiça do Trabalho sobre a greve está marcada para amanhã. 

Transporte alternativo 
Para amenizar os transtornos de uma greve de ônibus que já dura nove dias, Porto Alegre resolveu apelar para o transporte hidroviário de maneira emergencial. 

Três barcos de turismo, usados em passeios pelo rio que banha a capital gaúcha, foram transformados em embarcações de transporte de passageiros desde a última terça-feira. 

Uma rota provisória foi criada ligando o centro a um bairro que fica do outro lado do estuário. Em linha reta, a distância é de apenas 2.000 metros. Por terra, o percurso aumenta para cerca de 20 km. 

Atualmente, a capital gaúcha é atendida por apenas uma linha hidroviária fixa, que faz a ligação com a cidade de Guaíba, na região metropolitana. A ampliação das rotas por rio é uma demanda antiga da população. O preço da passagem é de R$ 4. 

O transporte de emergência por água se soma a outras iniciativas já tomadas pelo município durante a crise, como a autorização para que proprietários de vans escolares atuem nos trajetos dos ônibus que não estão circulando. 

Cerca de 400 desses veículos estão sendo usados no transporte público nesta semana. É pouco para atender a demanda da população durante a greve: nesta época do ano, 1.400 ônibus deveriam estar circulando na cidade diariamente. 

O fluxo de vans e ônibus clandestinos também é intenso pela cidade. Ontem, fiscais flagraram dois veículos piratas em que os motoristas não tinham nem sequer a habilitação adequada. 

A Empresa Pública de Transporte da capital gaúcha diz que, diante do volume de veículos clandestinos circulando durante a greve, não há como fiscalizar tudo. 

Informações: Folha Press


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Governo lança Plano Diretor Cicloviário na Região Metropolitana do Recife

A Região Metropolitana do Recife já tem o seu Plano Diretor Cicloviário. Segundo as diretrizes apontadas no documento, a RMR deve ganhar até 2024 uma rede com 590 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas. O documento, encomendado pelo Governo do Estado e pela Prefeitura do Recife, foi construído por gestores e técnicos dos 14 municípios da RMR e fundamentado por especialistas da área de transporte, com apoio de ciclistas e de grupos de pedal da RMR.

Trata-se de um estudo mais aprofundado do sistema de bicicletas, um diagnóstico de quem são os usuários deste modal na RMR, a estrutura que eles dispõem hoje, para onde eles se deslocam e como a cidade de se movimenta. Através desse estudo, o documento traça metas para os gestores públicos do Estado e dos Municípios para que os mesmos executem suas ações baseados em estatísticas e em um planejamento estratégico.

Na solenidade de lançamento do Plano, nesta quarta-feira (5), às 16h, no Centro de Convenções de Pernambuco – sede provisória do Palácio do Governo, o governador Eduardo Campos e o secretário das Cidades, Danilo Cabral, anunciarão também uma série de outras ações referentes ao tema, como a criação do Escritório da Bicicleta (vinculado à Secretaria das Cidades), que tem objetivo de gerenciar e por em prática as ações propostas no documento. Também assinam o edital de licitação para as obras de requalificação da PE-15, que além de tratamento urbanístico, vai receber uma ciclovia ao longo de toda a sua extensão. A iniciativa, inclusive, está inserida entre as principais ações apontadas pelo Plano no que se refere à Rede Cicloviária Metropolitana.

O Plano Diretor Cicloviário foi elaborado pelo Consórcio TECTRAN (Empresa com sede em Belo Horizonte)/IDOM (Empresa com sede em São Paulo), ao longo de oito meses. Para elaboração do Plano Diretor diversas oficinas foram realizadas com a participação de técnicos da área de trânsito e transporte de secretarias Estaduais e Municipais, além de ciclistas e cicloativistas. O investimento na elaboração do Plano foi de R$ 630 mil.

Dados - Segundo pesquisa realizada para elaboração do Plano, 58% dos ciclistas da RMR utilizam a bicicleta como principal meio de transporte para ir ao trabalho. A pesquisa de mobilidade foi aplicada em 74 pontos da Região Metropolitana e a escolha dos pontos definida a partir de locais com grande circulação, como as estações da rede de metrô da RMR e terminais de ônibus, além de interseções identificadas como importantes trechos de demanda por ciclista. Foram aplicados 2.804 formulários.

Segundo o secretário Danilo Cabral, este documento é fundamental para orientar e apontar as diretrizes que vão nortear a política de mobilidade do Estado. “O plano foi criado para ajudar os governantes a vencer os desafios da mobilidade nas suas cidades, ampliando a eficácia das ações realizadas no sistema de transporte, sobretudo no que se refere ao modal bicicleta e sua integração com o transporte público”, disse.

O PDC/RMR foi dividido em cinco linhas estratégicas. A primeira trata da Infraestrutura onde uma rede de itinerários de rotas cicloviárias foi planejada e distribuída de acordo com a demanda de ciclistas. A Educação também ganhou um papel de destaque no plano por meio da elaboração de diversos projetos educativos incentivando um novo paradigma de mobilidade, fazendo com que a bicicleta seja vista como um meio de transporte cotidiano. O Plano trata ainda da Gestão, das Campanhas envolvendo o tema e da Legislação vigente, garantindo que o conhecimento das leis não só facilite o deslocamento dos ciclistas pelas vias como também proponha uma política de segurança.

Infraestrutura - De acordo com o Plano, a rede cicloviária deve ser dividida em duas frentes, sendo a primeira denominada como Rede Metropolitana com 244 km de ciclovias distribuídas pelos municípios da RMR. Esta, sobre a responsabilidade do Estado. A segunda, denomina-se Rede Complementar, com 346 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas – uma responsabilidade dos municípios.

O Governo do Estado, além de implantar a Rede Cicloviária Metropolitana, também é responsável por promover a articulação intermunicipal, ligando principalmente os corredores de transporte público às ciclovias. Já a Rede Cicloviária Complementar conecta principalmente os terminais de transporte coletivo à Rede Cicloviária Metropolitana. Sendo composta, em sua maioria, por ciclofaixas e ciclorrotas distribuídas em ruas paralelas às principais vias.

Estacionamentos - A implantação de estacionamentos para as bicicletas também é uma orientação do documento. O Governo já vem trabalhando para tornar essa premissa uma realidade com a instalação de bicicletários nos Terminais Integrados.  O plano aponta para a instalação de 60 bicicletários nos principais Terminais e estações de transporte público, totalizando 19 mil vagas.

Orçamento - O plano aponta um orçamento total de R$ 354 milhões, recursos a serem aplicados a curto, médio e longo prazo. De responsabilidade do Governo do Estado, serão R$ 187 milhões (53%) e das prefeituras da RMR R$ 166 milhões (46%). Os investimentos estão baseados no horizonte até o ano de 2024.

Informações: Sec. Cidades PE

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Em BH, Expansão do BRT atingirá mais bairros e estações do metrô

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O novo sistema de transporte por ônibus de Belo Horizonte, previsto para ser inaugurado no dia 15, segundo anúncio da BHTrans, será expandido pelas principais vias da capital mineira até 2020, fazendo conexões com estações do metrô e conectando bairros esquecidos pela primeira fase do projeto, como os da Região do Barreiro. A reportagem do Estado de Minas teve acesso ao plano de expansão do Move, o BRT de BH, no qual constam pelo menos mais 81,5 quilômetros de linhas do sistema. Um planejamento amplo que contempla uma expansão duas vezes e meia maior se comparada ao conceito original da primeira fase, já que os corredores inaugurais, das avenidas Santos Dumont/Paraná (1,3 km), Presidente Antônio Carlos (14,6 km) e Cristiano Machado (7,1 km) se estendem por um total de 23,1 quilômetros. O investimento para o metrô de BH será de R$ 3,1 bilhões. As obras da linha 3 (Savassi-Lagoinha) têm previsão de começar em setembro e durar quatro anos. A licitação deve ser lançada em maio. A revitalização da linha um e construção da linha 2 devem durar dois anos cada uma.

 Até a entrada em operação do BRT serão feitas mais 13 alterações em ruas e avenidas de BH
Nesse novo planejamento, o Move se ramifica por outras 10 grandes vias, mas ainda não há definição sobre se serão implantadas faixas de tráfego exclusivo, as vias demarcadas onde só ônibus trafegam, como ocorre hoje na Avenida Amazonas, ou se corredores onde apenas BRTs circulam, como ocorrerá na Cristiano Machado, Antônio Carlos e Dom Pedro I. A BHTrans adiantou que as próximas vias a receber linhas do Move serão a Avenida Amazonas e o Anel Rodoviário. Pelo plano de expansão ainda serão contempladas as avenidas Dom Pedro II, Nossa Senhora do Carmo, Raja Gabaglia, Carlos Luz, Américo Vespúcio, dos Andradas, Tereza Cristina, Waldir Soleiro Emrich, Mem de Sá e a Rua Patagônia.

A conexão com as linhas de metrô futuramente implantadas se dará por vias importantes e complexos de transferência de passageiros que comportarão maior fluxo, como a Estação Lagoinha, que receberá ônibus das avenidas Dom Pedro II e Antônio Carlos, e as estações Vista Alegre, Salgado Filho, Silva Lobo, Rio Negro, do Contorno, Barbacena, Raul Soares e Praça 7, que seguem contíguas à Avenida Amazonas. A maior extensão circulada pelo BRT será no Anel Rodoviário, onde os ônibus terão de rodar até 22,5 quilômetros, do acesso à BR-356, no Bairro Olhos D’Água, à Estação São Gabriel, na Região Noroeste de BH. O Anel Rodoviário comportará principalmente os ônibus vindos do Barreiro, que nesta primeira fase terá duas linhas do Move, a 6350 e a 8350, que são baseadas na Estação Barreiro. 

Trajeto
Os quatro corredores mais extensos a serem abertos na última fase do Move serão o da Avenida Presidente Carlos Luz, que se estende por 16 quilômetros da Estação Calafate da linha 2 do metrô até a Estação de Integração Pampulha do BRT; o da Avenida Nossa Senhora do Carmo/BR-356, que terá 12 quilômetros e vai do Olhos D'Água, no Barreiro, até a Estação Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, e Avenida Afonso Pena, no Centro; o da Avenida dos Andradas até a Avenida Silviano Brandão; e da Avenida Tereza Cristina até a Avenida Amazonas, ambos com 10 quilômetros.

O projeto prevê que, além das estações de Integração Venda Nova, Vilarinho, Pampulha, São Gabriel e Santos Dumont/Paraná, serão ampliadas as estações José Cândido da Silveira (Cidade Nova), Barreiro (Átila de Paiva) e Diamante, e construída a do São José (Jardim Inconfidência), entre as avenidas João XXIII e Dom Pedro II.


Para o mestre em engenharia de transportes e professor da Universidade Fumec Márcio Aguiar, o grande desafio do plano da BHTrans é a implantação das vias para a circulação do Move. “Para criar as canaletas de tráfego exclusivo seria preciso desapropriar grandes extensões. No caso de faixas exclusivas, o problema é a interferência com comércios e residências, além do conflito com o tráfego no momento de ultrapassagens”, disse. Ele cita o monotrilho como uma alternativa mais barata e reforça a necessidade de expandir o metrô. 

A BHTrans informou que trabalha inicialmente com os recursos já previstos pelo governo federal no valor de R$ 377 milhões. Entre as obras acertadas está o programa Pró-ônibus, de R$ 166 milhões, o Expresso Amazonas, de R$ 149 milhões, e o Complexo do Vilarinho, de R$ 50 milhões. Além dessas, os recursos serão utilizados para a elaboração do projeto do BRT do Anel Viário, que tem custo de R$ 12 milhões. Do total, R$ 194,5 milhões são do Orçamento Geral da União e R$ 182,5 milhões de financiamentos. No dia 17, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Caixa Econômica Federal assinaram um contrato de financiamento público do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Grandes Cidades no valor de R$ 140,4 milhões para obras de mobilidade urbana, encostas, pavimentação e drenagem. Esses recursos também poderão financiar parte da expansão do Move até 2020.


Informações: Estado de Minas
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Presidente da EMTU SP garante primeira viagem de teste do VLT para junho

Apesar dos 22 dias de embargo no trecho santista do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) ,  Joaquim Lopes, garantiu que não houve “grandes atrasos” ao volume total de obras e que a primeira viagem de testes do novo sistema está mantida para o final de junho. Lopes esteve em São Vicente nesta terça-feira para apresentar a arte que estampará as primeiras composições desse modelo de transporte.

A composição de teste do VLT vai circular por seis meses adesivada com a arte desenvolvida pelo paulistano João Eduardo Watanabe Pinhata, 26 anos. O educador e estudante de design foi o vencedor do concurso VLT na sua Onda, promovido pela EMTU à escolha da melhor arte para estampar o trem do novo modal. Dos 1.126 trabalhos inscritos, 169 passaram por votação dos internautas de todo o Brasil. Para escolher o vencedor, a comissão levou em conta a criatividade, aderência ao tema, harmonia e originalidade.

A pedido do Ministério Público, uma liminar da Justiça paralisou as obras do VLT no final de janeiro por conta das discussões sobre o traçado do projeto na Avenida Francisco Glicério, em Santos, onde a Prefeitura quer implantar o transporte no canteiro central.

“O nosso cronograma está mantido: para final de junho (2014) faremos a primeira viagem de teste. (Até lá) boa parte da estrutura estará finalizada”, assegura Lopes.  Ainda neste semestre, segundo ele, dois grandes entraves ao sistema devem ser concluídos: o túnel do José Menino e viaduto da Avenida Antônio Emmerick. Depois, as ações se concentrarão em 11 pontes sobre canais santistas.

Lopes acrescenta que as composições do sistema sobre trilhos devem começar a desembarcar no País a partir de maio. Os três primeiros veículos serão produzidos na Espanha e os demais no Brasil. Os equipamentos são os pioneiros com tração elétrica e custarão cerca de R$ 209 milhões. Cada composição terá sete carros em aço inoxidável, bidirecionais, com de 43,7 metros de comprimento e capacidade para 400 passageiros.

Ainda em maio, se dará a conclusão de sete das 13 estações de embarque e desembarque do sistema a reorganizar o transporte público regional. Seis em São Vicente e uma em Santos. “Em fevereiro vamos inaugurar a primeira estação, na Vila Valença. Apesar dos transtornos no trânsito, São Vicente vive um momento importante por conta do VLT”, anuncia o prefeito vicentino, Luis Claudio Bili (PP).

Com a entrega do espaço, a estação modelo e o protótipo do VLT, na praia do Itararé, serão desativados. Em pouco mais de 80 dias de exibição, a atração foi visitada por mais de 20 mil pessoas.

Lopes declarou ainda que a EMTU levará 30 dias para calcular o prejuízo provocado com a paralisação das obras.

Informações: A Tribuna

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Greve de ônibus em Manaus é confirmada para próxima segunda

A reunião entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário em Manaus (STTRM) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) na manhã desta quarta-feira (5) não surtiu o efeito desejado e a greve geral da categoria, sinalizada para a próxima segunda-feira (10), está mantida.
Foto: Luiz Vasconcelos
A informação foi confirmada à reportagem de A Crítica pelo presidente do sindicato, Givancir Oliveira. De acordo com ele, problemas relacionados ao plano de saúde oferecido para os funcionários é um dos pontos principais na pauta de reivindicações.

No documento, o Sindicato dos Rodoviários alega que tentou negociar, sem sucesso, com o patronal para a “assinatura do comum acordo para ajuizar ação anulatória cumulada com o dissídio coletivo 2012/2013, assim como a retirada da Financeira Caruana da mediação do contrato com os bancos associados da mesma, junto aos empregados da empresa Líder e terminar com qualquer compensação de horas ou utilização de banco horas”.

O assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, ao sair da reunião, disse estranhar os motivos apontados pelos rodoviários.  “Todas as questões entre funcionários e patrões devem ser debatidas somente a partir de 1º de maio, que é quando vencer a convenção da categoria”, declarou.

A greve deve acontecer com 70% dos coletivos parados nas garagens das empresas a partir das 4h de segunda. A paralisação afetará todas as zonas da capital amazonense.

Informações: A Critíca

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Edital para licitação do transporte coletivo de Salvador será publicado até dia 26

O edital de licitação para a concessão do serviço público de transporte coletivo de Salvador será publicado até o dia 26 e a estimativa é que o novo consórcio comece a atuar ainda em junho. A informação foi confirmada, ontem, pelo subsecretário de Urbanismo e Transporte (Semut), Orlando Silva, durante a última audiência pública para discussão do edital de licitação do Sistema de Transporte Coletivo. 

O evento ocorreu no auditório do Ministério Público da Bahia (MP-BA), em Nazaré. Atualmente não há contrato formal que regulariza o serviço entre o município e as 18 empresas que atuam no sistema. O debate durou cerca de cinco horas e teve a participação de representantes dos movimentos sindical, popular, estudantil, além do MP–BA, Tribunal de Contas dos Municípios  e vereadores. Silva divulgou o cronograma para implementação do sistema.

Depois do edital publicado no Diário Oficial do Município, os envelopes com as propostas serão abertos até o dia 15 de abril. Então, entre os dias 15 e 31 do mesmo mês deverá ser assinado o contrato com o consórcio vencedor.

Durante a audiência, Silva apresentou ainda alguns itens referentes às modificações do edital após a audiência pública de 4 de dezembro de 2013 e da consulta pública feita na internet, como a ampliação dos dispositivos legais sobre acessibilidade, a exigência de aproveitamento de percentual mínimo de 80% da mão de obra, podendo chegar a 100% — anteriormente era de 70% — e previsão de adequação dos serviços com base no novo PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) – este último item exigido pelo MP–BA.

Outra mudança feita no edital foi a redução do prazo para a concessão — de 35 para 25 anos. “Esperamos uma redução ainda maior”, disse a promotora de Habitação e Urbanismo, Hortência Pinho. O subsecretário informou que vai submeter os pedidos do MP-BA à Procuradoria do município.

Por Bruno Wendel
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Greve em Porto Alegre chega ao 10º dia com ônibus apedrejado

A greve dos rodoviários em Porto Alegre (RS) chega nesta quarta-feira ao 10º dia com um saldo de 46 ônibus vandalizados. Pela manhã, um veículo da empresa VTC - responsável pelo transporte na Zona Sul da capital gaúcha - foi apedrejado por passageiros que estavam em uma moto. Oito ônibus voltaram às garagens para proteção de funcionários e passageiros, segundo informou a prefeitura de Porto Alegre.

A prefeitura disponibilizou esta semana vans escolares e transporte hidroviário entre a Ilha Pintada e o Cais Mauá enquanto a circulação de ônibus não é totalmente reestabelecida. No entanto, a passagem sai mais cara para a população: 4 reais pelo transporte hidroviário e 4,20 reais pelas vans.

Devido à rejeição pelos rodoviários da proposta de acordo feita em assembleia nesta terça-feira, voltaram a valer nesta quart duas liminares deferidas anteriormente, segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). Uma das liminares declara a ilegalidade da greve, consequentemente autorizando empresas a descontarem os dias parados da folha de pagamento dos funcionários. A outra liminar determina a manutenção de 70% da circulação de ônibus nos horários de pico e 30% no restante do dia. Se essa determinação não for cumprida, a empresa deverá pagar multa, que passou de 50.000 reais para 100.000 reais.

Duas multas já foram aplicadas aos rodoviários: uma de 100.000 reais, referente aos dias 28 e 29 de janeiro, e outra de 150.000 reais, correspondentes a 30 e 31 de janeiro.

Outra tentativa de agendar uma nova mediação ocorrerá nesta quarta-feira. A vice-presidente o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), desembargadora Ana Luiza Kruse, fará contato com o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) para marcar a mediação. 

Informações: Veja Abril


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